Férias escolares: como estimular atividade física e afastar crianças das telas
Recesso escolar pode ser desafio para aproximar crianças de atividades ao ar livre e evitar uso excessivo de equipamentos eletrônicos Com o fim do primeiro semestre de aulas, boa parte das crianças volta a passar longos períodos do dia dentro de casa. Durante o período de férias escolares, muitos pais podem achar desafiador manter os pequenos longe das atrativas telas de celulares, notebooks, tablets e da televisão. Mas, por mais que a batalha com os equipamentos eletrônicos seja árdua, é necessário estimular atividades físicas, principalmente ao ar livre, para que crianças e adolescentes se mantenham saudáveis mesmo no período de recesso escolar. Quando estão na escola, crianças têm à disposição um espaço importante de desenvolvimento da base motriz. E é fundamental fazer com que elas permaneçam em movimento, de acordo com a assessora de Educação Física do Sistema Positivo de Ensino e doutoranda em Fisiologia do exercício, Juliana Landolfi Maia. “O sedentarismo não é só a falta de movimento, mas também está relacionado ao estímulo excessivo causado por atividades como jogos eletrônicos, filmes e outros conteúdos acessados em smartphones, videogame, televisão e tablets”, destaca. Ela explica que estudos recentes mostram que esse tempo passado em frente às telas é um fator de preocupação quando o assunto é saúde. Outros aspectos que precisam de atenção, mesmo durante as férias, são a alimentação e a qualidade do sono. "É preciso diminuir o consumo de alimentos processados, além de cuidar para que o sono seja o melhor possível, retirando telas principalmente no período noturno, antes de ir dormir. Isso ajuda no desenvolvimento das crianças e nos mecanismos fisiológicos e de desenvolvimento dessa fase", acrescenta Juliana. A especialista organizou dicas de atividades para cada faixa etária desenvolver durante as férias e se manter em movimento. Dos 2 aos 3 anos de idade Simples caixas de papelão em tamanhos variados podem se tornar circuitos interessantes para os pequenos. Esse tipo de atividade faz com que eles se desloquem pelo “caminho”. Além disso, o papelão também pode ser usado para construir cenários e incentivar encenações teatrais. Como a ideia é afastar as crianças das telas, uma boa estratégia é oferecer diferentes materiais para que elas montem seus próprios brinquedos. Para essa faixa etária, outra ideia é disponibilizar blocos de encaixe e brinquedos que simulam movimentos de pinças. Ao ar livre ou dentro de casa, brincadeiras como “Morto-Vivo” podem ser interessantes. Essa atividade, especificamente, exige que a criança se abaixe (morto) e fique em pé (vivo), o que promove o fortalecimento dos músculos e articulações das pernas. Também contribui para o equilíbrio e a coordenação motora. Dos 4 aos 5 anos de idade Nessa faixa etária, as crianças costumam gostar muito de atividades que envolvem dançar e se movimentar. Também é uma boa ideia criar brincadeiras que envolvam personagens e ter preparado um ambiente com brinquedos e materiais variados encontrados em casa, como papéis coloridos, bolas e tinta, por exemplo. Além disso, nessa idade é importante incentivar os pequenos a inventar novos jogos e brincadeiras, envolvendo toda a família. Se houver a oportunidade de brincar ao ar livre, os tradicionais jogos de pega-pega, esconde-esconde e outros nesse estilo são boas sugestões porque ajudam na movimentação dinâmica - os participantes precisam pular, correr em várias direções, abaixar e outros movimentos. Isso melhora o condicionamento cardiorrespiratório e fortalece a musculatura de braços e pernas, trabalhando também as articulações. Dos 6 aos 8 anos de idade Aqui, a imaginação passa a ser um componente muito importante do cotidiano das crianças. Por isso, sugira jogos com desafios para promover o desenvolvimento de senso de competição e habilidades específicas. Outra ideia é estimular que os pequenos conversem com tios, avós e outras pessoas sobre brincadeiras de diferentes épocas. Assim, além de descobrir atividades novas e divertidas, eles ganharão tempo de convivência e troca de qualidade com a família. Dos 9 aos 12 anos de idade Quanto mais velhas, mais complexas precisam ser as brincadeiras, para que chamem a atenção das crianças. Que tal, por exemplo, estimular atividades com bolas ao ar livre ou explorar a movimentação corporal, escolhendo músicas para criar sequências coreográficas? Atividades tradicionais, como pular corda ou elástico, brincar de queimada e carrinho de mão, também podem ser atrativas para essa faixa etária. “Enquanto o carrinho de mão estimula músculos dos braços e abdome e trabalha a coordenação motora, a queimada ajuda a ter mais força e agilidade”, ressalta Juliana. A partir dos 12 anos de idade O uso excessivo de telas entre os adolescentes pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade, por exemplo, que podem desencadear inclusive distúrbios do sono. Durante as férias, é natural que a ausência do convívio social proporcionado pela escola leve a um aumento no tempo passado com jogos on-line e redes sociais. “Por isso, é importante que os pais observem e orientem seus filhos. Isso pode evitar a privação do sono, o que é comum quando adolescentes passam a madrugada jogando on-line, por exemplo”, destaca Juliana. Toda essa combinação interfere no desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.” O ideal, para os adolescentes, é incentivar a prática de esportes individuais. Boas opções são a patinação, as corridas de longa e curta distância, as caminhadas, os passeios de bike, entre outros”, sugere. ________________________ Sobre o Sistema Positivo de Ensino É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação. |
O que é a perda da reserva ovariana que acontece nas mulheres e diminui as chances de fertilidade?
Com o tempo, as mulheres começam a perder a reserva ovariana antes de se tornarem inférteis e antes de deixarem de menstruar regularmente - e isso dificulta as chances de gravidez. | ||
A fertilidade muda com a idade, mas os problemas são mais precoces para as mulheres. “À medida que as mulheres envelhecem, a fertilidade diminui devido a alterações normais relacionadas à idade que ocorrem nos ovários. Ao contrário dos homens, que continuam a produzir espermatozoides ao longo da vida, uma mulher nasce com todos os folículos contendo óvulos em seus ovários. Ao nascer, há cerca de um milhão de folículos. Na puberdade, esse número terá caído para cerca de 300.000. Dos folículos remanescentes na puberdade, apenas cerca de 300 serão ovulados durante os anos reprodutivos. A maioria dos folículos não é usada pela ovulação, mas passa por um processo natural de envelhecimento e degeneração chamado atresia. A atresia é um processo degenerativo que ocorre independentemente da mulher estar grávida, ter ciclos menstruais normais, usar anticoncepcionais ou estar em tratamento de infertilidade”, explica o Dr. Rodrigo Rosa, especialista em reprodução humana e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, e sócio-fundador do Mater Lab, laboratório de Reprodução Humana. “E nas mulheres, a idade é responsável por duas alterações importantes: uma com relação à qualidade e outra relacionada à quantidade de óvulos. A quantidade decrescente de folículos contendo óvulos nos ovários é o que chamamos de ‘perda de reserva ovariana’”, completa o médico. O médico explica que, durante seus anos reprodutivos, as mulheres têm períodos menstruais mensais regulares porque ovulam regularmente a cada mês. “Os óvulos amadurecem dentro de esferas cheias de fluido chamadas ‘folículos’. No início de cada ciclo menstrual, quando uma mulher está menstruada, um hormônio produzido na glândula pituitária, localizada no cérebro, estimula um grupo de folículos a crescer mais rapidamente em ambos os ovários. O hormônio hipofisário que estimula os ovários é chamado de hormônio folículo-estimulante (FSH). Normalmente, apenas um desses folículos atingirá a maturidade e liberará um óvulo (ovulação); o restante gradualmente irá parar de crescer e degenerar”, diz o médico. “A gravidez ocorre se o óvulo for fertilizado e se implantar no revestimento do útero (endométrio). Se a gravidez não ocorrer, o endométrio é eliminado com o fluxo menstrual e o ciclo recomeça. Os ciclos de uma mulher permanecerão regulares, de 26 a 35 dias, até os 30 e os 40 anos, quando ela perceberá que seus ciclos ficam mais curtos. Com o passar do tempo, ela começará a pular a ovulação, resultando em períodos perdidos”, completa. Em última análise, os períodos tornam-se cada vez menos frequentes até cessarem completamente - e quando uma mulher não menstrua há 1 ano inteiro, diz-se que ela está na menopausa. Quantidade do óvulo – A perda de reserva ovariana acontece nas mulheres antes que elas se tornem inférteis e antes de deixarem de menstruar regularmente. “Como as mulheres nascem com todos os folículos que terão, o conjunto de folículos em espera é gradualmente usado. À medida que a reserva ovariana diminui, os folículos tornam-se cada vez menos sensíveis à estimulação do FSH, de modo que requerem mais estimulação para que um óvulo amadureça e ovule. No início, os períodos podem se aproximar, resultando em ciclos curtos, com 21 a 25 dias de intervalo. Eventualmente, os folículos se tornam incapazes de responder bem o suficiente para ovular consistentemente, resultando em ciclos longos e irregulares”, explica o Dr. Rodrigo. “A diminuição da reserva ovariana geralmente está relacionada à idade e ocorre devido à perda natural de óvulos e diminuição da qualidade média dos óvulos que permanecem. No entanto, mulheres jovens podem ter redução da reserva ovariana devido ao tabagismo, história familiar de menopausa prematura e cirurgia ovariana prévia. As mulheres jovens podem ter a reserva ovariana diminuída, mesmo que não tenham fatores de risco conhecidos”, explica. Existem testes médicos para a reserva ovariana, mas nenhum foi comprovado para prever com segurança a possibilidade de engravidar. “Esses testes não determinam se uma mulher pode ou não engravidar, mas podem determinar que as alterações dos ovários relacionadas à idade começaram. Mulheres com baixa reserva ovariana têm menor chance de engravidar do que mulheres com reserva ovariana normal na mesma faixa etária. Nenhum teste único nem qualquer combinação de testes é 100% preciso”, diz o especialista. Qualidade do óvulo – As mulheres se tornam menos propensas a engravidar e com maior risco de abortos espontâneos porque a qualidade dos óvulos diminui à medida que o número de óvulos restantes diminui. “Essas mudanças são mais notadas quando ela atinge seus 30 e poucos anos. Portanto, a idade da mulher é o teste mais preciso da qualidade do óvulo. Uma mudança importante na qualidade do óvulo é a frequência de anormalidades genéticas chamadas aneuploidia (muitos ou poucos cromossomos no óvulo). Na fertilização, um óvulo normal deve ter 23 cromossomos, de modo que, quando fertilizado por um espermatozoide também com 23 cromossomos, o embrião resultante terá o total normal de 46 cromossomos. À medida que uma mulher envelhece, mais de seus óvulos têm poucos ou muitos cromossomos. Isso significa que, se ocorrer a fertilização, o embrião também terá muitos ou poucos cromossomos. A maioria das pessoas está familiarizada com a Síndrome de Down, uma condição que ocorre quando o embrião tem um cromossomo extra, o 21. A maioria dos embriões com muitos ou poucos cromossomos não resulta em gravidez ou resulta em aborto espontâneo. Isso ajuda a explicar a menor chance de gravidez e maior chance de aborto em mulheres com mais idade”, conta o especialista. Fertilidade tardia: existe chance? Os melhores anos reprodutivos de uma mulher são aos 20 anos, segundo o Dr. Rodrigo. A fertilidade diminui gradualmente aos 30 anos, principalmente depois dos 35 anos. “A cada mês que ela tenta, uma mulher de 30 anos saudável e fértil tem 20% de chance de engravidar. Isso significa que para cada 100 mulheres férteis de 30 anos tentando engravidar em 1 ciclo, 20 terão sucesso e as outras 80 terão que tentar novamente. Aos 40 anos, a chance de uma mulher é inferior a 5% por ciclo, portanto, espera-se que menos de 5 em cada 100 mulheres sejam bem-sucedidas a cada mês”, diz o médico. As mulheres não permanecem férteis até a menopausa. A idade média para a menopausa é de 51 anos, mas a maioria das mulheres se torna incapaz de ter uma gravidez bem-sucedida em meados dos 40 anos. “Essas porcentagens são verdadeiras para a concepção natural, bem como para a concepção usando tratamento de fertilidade, incluindo fertilização in vitro (FIV). Apesar disso, os tratamentos de reprodução assistida, orientados por um médico especialista, que terá o histórico do casal e poderá indicar medicamentos para estímulo da ovulação, são os mais indicados para mulheres com mais idade. Em última análise, a ovodoação pode ser uma estratégia para mulheres que não tiveram sucesso com as técnicas ou apresentam insuficiência ovariana prematura, também conhecida como menopausa precoce. A doação de óvulos, que envolve o uso de óvulos doados por outra mulher que normalmente tem 20 ou 30 anos, é muito bem-sucedida. A alta taxa de sucesso com a doação de óvulos confirma que a qualidade dos óvulos associada à idade é a principal barreira à gravidez em mulheres mais velhas. Portanto, para qualquer casal que busca ter um filho e não conseguiu após um ano de tentativa, o melhor a fazer é sempre buscar ajuda médica”, finaliza o Dr. Rodrigo. FONTE: *DR. RODRIGO ROSA: Ginecologista obstetra especialista em Reprodução Humana e sócio-fundador e diretor clínico da clínica Mater Prime, em São Paulo, e do Mater Lab, laboratório de Reprodução Humana. Membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), o médico é graduado pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Especialista em reprodução humana, o médico é colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Instagram: @dr.rodrigorosa |
Mais do que as responsabilidades, pais que se separam também querem dividir o tempo que passam com os filhos
Cada vez mais, os casais fazem questão de ter equidade de tempo ao compartilhar a guarda
Quando um casal se separa e tem filhos ou mesmo quando os filhos nascem depois que os pais estão separados, é necessário estabelecer sob qual tipo de guarda eles serão criados. Atualmente, a guarda compartilhada tem sido a mais adotada pelos juízes. O que significa dizer que, nessas famílias, pai e mãe separados terão responsabilidades e poder de decisão iguais sobre a vida da criança ou adolescente.
Vale dizer que a guarda compartilhada é o contrário da unilateral, em que um dos pais se responsabiliza pelas decisões em relação ao filho, enquanto o outro somente supervisiona.
Diferentemente do que muitos imaginam, a guarda compartilhada não significa que a criança ficará alternando entre morar com o pai e a mãe. Essa opção existe, mas é bem menos comum. No geral, o juiz determina uma residência fixa e um tempo de convivência com o outro genitor.
No entanto, cada vez mais, têm sido recorrentes os pedidos na justiça para que, além das responsabilidades e decisões, mães e pais tenham também equidade no tempo em que passam com os filhos. Os motivos são diversos, desde os mais práticos, como o fato de ambos trabalharem e possuírem compromissos pessoais e, vislumbrarem na guarda compartilhada com equidade de tempo a possibilidade de poder se dedicar igualmente às crianças e aos afazeres da vida moderna, até os de caráter mais emocional, como o amor incondicional pelos filhos e o sentimento de que seria injusto se um deles precisasse abrir mão da convivência com as crianças só porque o casamento chegou ao final.
“De fato, hoje os pedidos de guarda compartilhada com duas residências são os mais recorrentes, onde o compartilhamento efetivo da autoridade parental incute na criança o sentimento de pertencimento a dois lares, o que, na minha opinião, afasta o paradigma do filho “mochileiro”, que passa a vida a transitar entre a “casa do pai” e a “casa da mãe”, avalia a advogada Karina Bellintani Gutierrez.
Sócia do escritório Bosquê Advocacia, especializado em direito de família, Karina afirma que a guarda compartilhada é, desde 2014, a primeira opção no Brasil e só deve ser descartada se um dos pais não estiver apto a se responsabilizar pelo(s) filho(s). Porém, para muitos juízes, ela nem sempre significa equidade de tempo.
“Muitos juízes entendem que se trata de compartilhar decisões importantes sobre a ou as crianças, como em qual escola estudarão ou como conduzirão o cuidado com a saúde, mas a equidade de tempo não é uma regra. Por isso, podemos ver filhos que moram com a mãe ou com o pai, apesar da guarda compartilhada.”
“Estar saudável é muito mais que não estar doente”
No mês de celebração à saúde, especialistas destacam que ser saudável está associado a diversos fatores do dia a dia que proporcionam bem-estar físico, mental e social
“O conceito de saúde é muito amplo e está ligado a uma série de fatores que conferem bem-estar físico, mental e social. Há muito tempo ser saudável deixou de ser não estar doente. Hoje o conceito de saúde está diretamente relacionado a outra definição que ganhou força nos dias atuais: o autocuidado”, explica o médico e head do Rita Saúde, plataforma do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, Dr. Fernando Uzuelli. Às vésperas do Dia Mundial da Saúde, celebrado do dia 07 de abril, especialistas explicam o conceito de ser saudável e como o autocuidado se tornou importante aliado da atenção à saúde.

O médico destaca como o ato de observação do corpo assegura vantagens na qualidade de vida das pessoas. “Durante muito tempo, as pessoas deixaram os cuidados de lado e focaram em outras coisas consideradas urgentes do cotidiano, mas vejo que a pandemia virou essa chave e mudou de vez o comportamento dos indivíduos. Vemos hoje uma grande parcela da população dedicando atenção especial aos sinais que o corpo emite quando algo está fora do que consideramos ‘normal’ e buscando formas efetivas de promoção do bem-estar e é isso que chamamos de autocuidado”.
Essa mudança de hábitos -- que acontece quando o indivíduo vira a chave, deixa de lado a procrastinação e passa a adotar uma rotina mais saudável -- é o que a medicina atual configura como autocuidado. “O autocuidado está em tudo o que fazemos para o nosso bem-estar. Inclui atividades físicas regulares, alimentação rica em nutrientes, sem deixar de lado pequenos momentos de prazer, estar em contato com pessoas que promovem momentos de alegria. É abraçar iniciativas que impactam positivamente no cotidiano e reduzem significativamente o estresse, o cansaço físico e mental, e ainda contribuem para uma noite bem dormida e controle dos níveis da pressão arterial”, explica.
Tecnologia é aliada do autocuidado: saúde de dentro para fora

“O autocuidado encontra na medicina 5P um importante aliado”, reitera Uzuelli. Preditiva, preventiva, personalizada, proativa e participativa, a medicina 5P é uma realidade global e mostra como a evolução dos cuidados e do autocuidado encontra nos esforços tecnológicos as soluções inovadoras para entregar saúde com mais qualidade, agilidade e precisão.
Sinônimo de prevenção, a medicina diagnóstica segue evoluindo e oferecendo uma diversidade de exames, que entregam a precisão necessária e proporcionam a melhor experiência do paciente. “Os recursos avançados nos permitem antecipar casos de uma pessoa com predisposição genética para alguma doença, por exemplo, ou ainda detectar algo que está fora de um quadro clínico saudável. É fundamental ainda salientar que os cuidados preventivos tornam as pessoas mais participativas em suas jornadas de atenção e permitem também que profissionais da saúde tomem as melhores decisões clínicas”.
“A evolução das ferramentas que envolvem processos de análises de amostras pode ser determinante na atuação clínica e impactar diretamente a condução de casos, de forma planejada e individualizada. Promovendo cuidado integral de dentro para fora”, ratifica.
Autocuidado e Atenção Primária à Saúde: uma relação de impactos sociais positivos

A busca pelo conceito de saúde encontra na sigla APS (Atenção Primária à Saúde) relevância singular. Definida como primeiro nível de atenção em saúde, a APS tem como característica principal o conjunto de ações em favor da saúde, tanto no contexto individual, quanto no coletivo. “Atenção Primária à Saúde está refletida na série de medidas de promoção, proteção e prevenção adotadas no nosso cotidiano. Está também na busca pela precisão diagnóstica, nas formas de tratar doença, na gestão da reabilitação. Enfim, em tudo o que impacta positivamente a manutenção da nossa saúde. Quando falamos em APS, estamos diretamente falando de desenvolver atenção integral nos cuidados”, afirma Silvia Vilas Boas, head da Amparo Saúde, nova frente de negócios do Grupo Sabin e que também oferece APS por meio do Rita Saúde, além de canais próprios de atendimento.
Silvia detalha também que a APS ganhou dimensão ainda maior no contexto da pandemia. “A crise sanitária nos revelou inúmeros gargalos nos cuidados com um bem tão precioso que é a nossa saúde. Diante das medidas de distanciamento físico, as pessoas puderam avaliar com mais rigor a importância do autocuidado e deram mais valor à saúde não apenas no âmbito individual, mas também no coletivo. Vimos que quando cuidamos de nós, também cuidamos do todo. Adotando medidas simples de atenção, é possível reduzir consideravelmente a pressão nos sistemas de saúde, que podem destinar mais tempo à organização dos fluxos de serviços, dos mais simples aos mais complexos”.
Outro fator destacado pela gestora é a telemedicina, que despontou como um importante aliado na jornada de cuidados primários na era digital. “A teleconsulta deixou de ser tendência e se tornou realidade em meio à crise sanitária. Aqui na Amparo Saúde, observamos indicadores que nos mostram com clareza como este modelo de atendimento foi salutar para as pessoas que precisavam de assistência médica, mas não podiam ir à uma clínica ou hospital, por exemplo”, destaca a gestora da healthtech pioneira em atenção primária à saúde (APS).
“Os investimentos destinados para acelerar projetos e soluções nos fizeram proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos milhares de usuários conectados à nossa plataforma e fortaleceram a confiança neste modelo de gestão de saúde”, explica Silvia pontuando também que o cuidado personalizado presencial ou à distância, oferecido por uma equipe multidisciplinar, pode resolver, em média, 90% dos casos relatados, evitando possível encaminhamento para outro especialista.

5 Dicas dos especialistas:
- Invista uma alimentação rica em nutriente e busque estar no seu peso ideal. Se estiver acima do peso, uma reeducação alimentar pode ser a saída, evitando dietas da moda ou aquelas muito restritivas;
- Pratique atividades físicas regularmente e mantenha o corpo em movimento. Isso faz bem não apenas para o corpo, mas também para a saúde mental;
- Dedique mais tempo aos momentos de lazer e felicidade com pessoas que te façam se sentir bem e que podem fazer muita diferença no seu cotidiano;
- Bem-estar passa ainda por um bom planejamento das finanças. Por isso, tenha uma boa organização financeira e cuide bem dos seus recursos pessoais;
- Cultive hábitos próximos à natureza. Temos estudos que mostram que esse contato com o verde promove relaxamento, reduz o estresse e melhora a qualidade do sono;
- Dê atenção aos sinais que o seu corpo emite e faça exames regularmente para diagnósticos precoces, se for o caso;
- E, principalmente, busque apoio! O autocuidado muitas vezes é um desafio e para isso a equipe de saúde pode ajudar muito com técnicas para que você alcance suas metas de saúde, dentro do que chamamos de autocuidado
apoiado.
Para acompanhar as novidades do Grupo Sabin, acesse as redes sociais:
Linkedin | Instagram | Facebook | Youtube
MÉDICA PEDIATRA FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DE CRIAR UMA CULTURA DE SEGURANÇA PARA A EXISTÊNCIA DE CASAS MAIS APROPRIADAS PARA O DESENVOLVIMENO DAS CRIANÇAS
Segundo o Ministério da Saúde, os acidentes domésticos com crianças e adolescentes cresceram 112% na pandemia. Este tipo de ocorrência sempre foi um problema segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que mostra que os acidentes domésticos estão entre as principais causas de morte de crianças no país. Diante desse cenário, a pergunta “será que minha casa é segura?” deve ser feita pelos pais de forma rotineira, especialmente porque pequenos ajustes na rotina, como a adoção de travas e protetores, são importantes estratégias de prevenção. Confira as dicas da pediatra Aline Motta, convidada da Ordene, para criar um ambiente seguro em casa!
Bastam poucos segundos para uma criança cair, se cortar, se queimar ou colocar na boca algo que coloque em risco sua vida. O assunto é urgente, especialmente porque a maioria das situações poderiam ser evitadas. Segundo a Aline Motta de Menezes, médica pediatra especialista em terapia intensiva pediátrica, mais de 90% dos acidentes são preveníveis. Por este motivo, de acordo com a profissional, o termo “acidente” não é utilizado na pediatria, mas sim “lesões não intencionais”, sendo que muitas delas são consideras graves ou pode ocasionar a morte. Confira abaixo os principais tópicos a serem seguidos por famílias que querem garantir uma casa mais segura para suas crianças.
1 -- PREPARE QUESTÕES DE SEGURANÇA ANTES DA CHEGADA DE UM BEBÊ
Não apenas itens como fraldas, mamadeiras e móveis do quartinho devem estar na lista dos preparativos para a chegada do bebê. De acordo com Aline é essencial pensar em questões de segurança desde o momento em que foi decidido pela família ter um bebê. “Gosto de reforçar isso porque não existe uma idade certa para os acidentes começarem. A questão é que eles vão se modificando conforme a faixa etária e o desenvolvimento da criança, conforme ela vai ganhando habilidade motora e intelectual”, comenta. Portanto, já nos primeiros meses de vida, o bebê correra riscos se não contar com espaços pensados para ele.
2 -- CONFIRA CADA AMBIENTE DE FORMA INDIVIDUALIZADA
Segundo a profissional, considerando incidência nos domicílios, os locais mais perigosos podem ser classificados na seguinte ordem: cozinha, banheiro, corredor, escada, quarto, sala.
A checagem dos cômodos deve ser feita separadamente, pois cada um possui sua particularidade (fogo na cozinha, fios no escritório, vaso sanitário no banheiro etc). Além disso, a pediatra chama a atenção para a cultura de checagem. “Além de deixar a casa preparada, é importante criar o hábito de verificar se tudo se mantem em ordem. Mais importante do que saber prestar primeiros socorros para a criança é prevenir que acidentes aconteçam”.
3 -- PASSE NOÇÕES DE SEGURANÇA PARA A PRÓPRIA CRIANÇA
Não apenas os adultos devem adquirir conhecimento sobre prevenção, como também as crianças. Acidentes podem acontecer em questão de segundos, por isso repassar conhecimento desde cedo para as crianças é fundamental. “A noção de segurança é algo cultural. Sabemos que em países mais desenvolvidos essa cultura se inicia dentro da escola e de forma natural nas casas. Trabalhos recentes mostram que a postura dos pais reflete em atitudes mais seguras em relação aos filhos, impactando automaticamente nesses acidentes ou lesões não intencionais (que é o termo mais adequado). Um exemplo disso são os pais que usam o cinto de segurança e tendem a lembrar com maior facilidade como se faz o uso correto de cadeirinhas ou cinto nos seus próprios filhos. Então, é interessante correlacionar essa cultura que vem dos pais e que deve ser explorada desde muito cedo”, comenta Aline.
4 - TENHA A CASA ORGANIZADA COMO UM TODO
De acordo com a pediatra, um ambiente organizado e previsível favorece a criação de ciclos diários e de uma rotina com mais segurança. A consequência é que aos poucos uma rotina torna-se mais tranquila para o crescimento da criança. “Para se desenvolver a criança precisa se sentir segura, e isso vem através de locais organizados e que oferecem previsibilidade. Dessa forma, ela consegue identificar aos poucos onde ficam seus brinquedos e sabe que no dia seguinte suas coisas estarão lá. De forma natural, ela se sente tranquila para iniciar um novo ciclo de sono, entre outros hábitos que vão sendo estabelecidos”, comenta.
Aline reforça que isso também está relacionado ao afeto que a criança atribui às pessoas e as coisas que fazem parte do entorno dela. Essa noção de que tudo está seguro e minimamente organizado, sempre vai ser interessante para que ela possa se desenvolver plenamente.
5 - INVISTA EM ACESSÓRIOS QUE SÃO SINÔNIMOS DE TRANQUILIDADE E PROTEÇÃO
Para tornar a casa um local mais seguro, além de criar uma cultura de segurança, apostar em acessórios como travas e protetores são estratégias bastante práticas e eficientes. Especialmente quando os pequenos começam a andar, explorar a casa, abrindo portas e puxando objetos.
DICAS DE ACESSÓRIOS!
Confira uma lista básica de acessórios para se ter em casa e garantir mais proteção às crianças. Os produtos fazem parte da linha Joy, da Ordene, marca reconhecida pelo desenvolvimento de soluções inteligentes e criativas para a casa. Nessa linha, pensada especialmente para trazer praticidade e tranquilidade, é possível encontrar protetores para todas as fases do desenvolvimento infantil.


Trava Multiuso Flexível. Disponível nos tamanhos de 12cm e 18cm. Ideal para portas e gavetas.


Protetor de Porta EVA. Evita que as crianças fiquem presas e que as portas batam, prevenindo que os pequenos prendam os dedos.


Protetor de Quina G. Protege contra acidentes e pode ser encontrado também no tamanho P, e na versão que protege contra quinas e prateleiras.


Protetores de Tomada Padrão e Flat. Acompanha chave para remoção no modelo Padrão e protegem contra acidentes relacionados à eletricidade.


Trava Coração para Armários. Super resistente, evita que as crianças abram as portas de armários.


Trava para Tampo Sanitário. Evita que as crianças tenham contato com a água.
Sobre a Ordene
A Ordene desponta como a empresa que entrega os mais inteligentes e criativos sistemas de organização de ambientes desde 2001, quando foi criada. Sempre de olho no futuro, a especialista no setor introduziu novidades ao mercado brasileiro e conta com 11 linhas focadas em atender diferentes necessidades, são elas: Hana, Utti, Bel, Radical Color, Vac Bag, Log, Aplik, My Closet, Vig, Joy, e Office Line. Juntas, as linhas contemplam 500 produtos com diferentes propostas, mas que englobam 6 principais categorias: organizar, otimizar, proteger, lavar, cuidar e facilitar.
Reconhecida no mercado, busca constantemente por novas soluções que tornem os lares mais funcionais, atendendo as necessidades e prioridades de cada família.
A empresa faz parte das Empresas InBetta, que reúne importantes marcas, como Bettanin, Atlas, Sanremo, Superpro, Lanossi Beauty & Care e Bettech. Com uma essência criativa, inquieta, que está de olho no futuro e sempre pronta para fazer o novo, a holding carrega grande significado em seu nome: O “In” significa o constante; “Betta”, a transformação.
Virose em crianças: como identificar e prevenir?
Com a volta às aulas, sintomas respiratórios reaparecem e cuidados preventivos são necessários durante socialização dos pequenos

Embora muito utilizado, o termo “virose”, na prática, é muito abrangente. Em um conceito geral, quaisquer doenças causadas por um vírus poderiam ser classificadas por essa palavra. Bebês e crianças possuem um sistema imunológico ainda em formação e, diferentemente dos adultos, as respostas a um eventual ataque infeccioso também são diversas. Pensando nisso, o que podemos fazer para evitar que as crianças contraiam doenças?
“Esse termo “virose” ficou muito popular na pediatria, pois é a principal causa dos atendimentos pediátricos. Essas doenças, como vômitos, diarreias e resfriados são extremamente comuns, principalmente na faixa etária das crianças de até 2 anos”, destaca o Dr. Eduardo Cavalheiro Simões, Coordenador da Pediatria e Cardiologista Pediátrico pelo São Cristóvão Saúde. De acordo com o especialista, dentre os sintomas mais frequentes, estão:
- Febre por até 3 dias;
- Coriza;
- Tosse;
- Secreção nos olhos;
- Vômitos;
- Diarreias.
Nesses casos, “devemos tomar cuidado com a hidratação das crianças, pois elas desidratam facilmente”, enfatiza o médico. “Além disso, algumas medidas de conforto para os pequenos são essenciais, como repouso, comidas leves, remédios para conter os sintomas de vômitos e controlar a febre”, explica Dr. Eduardo Simões.
Para evitar infecções por vírus, desde cedo ensine a criança a lavar bem as mãos, principalmente antes das refeições, com água e sabão. Ao preparar um alimento, certifique-se de higienizar cada ingrediente e de seu estado de conservação. Sempre que houver contato com superfícies tocadas por muitas pessoas, como no transporte público, esse hábito também é recomendado, além do uso de álcool em gel.
Somadas a uma boa higiene, outras formas simples de prevenir doenças respiratórias são recomendadas pelo Dr. Eduardo Simões: “Manter ambientes bem arejados, evitar contato com pessoas que possam estar doentes e não compartilhar objetos são as principais medidas para evitarem as viroses típicas”, comenta.
Por fim, lembre-se de procurar o atendimento com pediatra sempre que julgar necessário e fique atento a todas os sinais e quaisquer evolução dos quadros. “Os sintomas deixam os pais bem preocupados, mas, na maioria das vezes, com as medidas adequadas, eles são autolimitados e cessam nos primeiros dias”, finaliza o Coordenador da Pediatria do São Cristóvão Saúde.
Sobre o Grupo São Cristóvão Saúde
Administrado pela Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão, o Grupo São Cristóvão Saúde possui 10 Unidades de Negócio, que englobam: Hospital e Maternidade, Plano de Saúde, Centros Ambulatoriais, Centro Cardiológico, Centro Laboratorial (CLAV), Centro Endogástrico (CEGAV), Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS), Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP Dona Cica) e Filantropia. Referência em saúde, na cidade de São Paulo, a Instituição completou 110 anos em dezembro de 2021. O Grupo promove uma grande modernização e expansão em sua estrutura física e tecnológica, investindo em equipamentos, certificações e profissionais qualificados. Atualmente, o complexo hospitalar conta com 285 leitos, além de oito Centros Ambulatoriais, que realizam milhares de consultas, proporcionando qualidade assistencial às mais de 155 mil vidas do Plano de Saúde e 16 mil vidas do Plano Odontológico.
O Grupo São Cristóvão Saúde tem como Presidente/ CEO o Engº Valdir Pereira Ventura, responsável pelas Unidades de Negócio e, desde 2007, atuando à frente das decisões Institucionais.
Como responsáveis podem lidar com a reprovação escolar?
Ana Regina Caminha Braga, Mestre em Educação, psicopedagoga especialista em educação Inclusiva, fala sobre como abordar a situação com crianças e adolescentes

O final de um ano letivo representa também o final de uma etapa acadêmica, a conclusão de um período de estudos e dedicação, marcando a passagem para uma nova fase. Na vida escolar, o “passar de ano” é tratado como o principal objetivo na trajetória do estudante, é o passaporte para novos conhecimentos. Mas e quando a aprovação para um novo ano não vem e o aluno precisa repetir o ano? Qual é a melhor forma para pais e responsáveis agirem nessa situação?
De acordo com Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga, Mestre em educação e especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva, o mais importante é dar uma nova perspectiva a reprovação. “Quando um aluno é reprovado, nós sempre vemos como algo negativo. Porém, é importante avaliar do ponto de vista de que pode ser o melhor caminho para ele e o que ele precisa no momento, no sentido de retomar conteúdos que ficaram em aberto. É uma forma para que ele repasse e aprenda conteúdos que teve mais dificuldades”, afirma a especialista. Além disso, é fundamental encarar a reprovação como um sinal de alerta, que pode estar relacionado a possíveis déficits na aprendizagem. “Se o aluno reprovou porque não está conseguindo absorver o conteúdo da maneira que foi proposta, talvez precise do apoio de uma equipe multidisciplinar. O ideal é estar em contato com psicopedagogos, psicólogos e profissionais que irão prestar o serviço necessário para o momento”, explica a especialista.
Outro posicionamento importante é analisar a questão do formato de avaliação da instituição em que o aluno está matriculado. “Muitas vezes o sistema educacional usa exclusivamente a classificação por notas para avaliação, e nós acabamos limitando os méritos dos alunos nesse padrão. Se uma criança tira nota vermelha, ela pode ser considerada muito ruim, se tira nota azul está ótimo, não precisamos fazer mais nada por ela, quando na verdade precisamos entender que cada ser humano tem o seu tempo e ritmo. Não podemos colocar todos no mesmo patamar. É possível que alguns precisem de um tempo a mais. É sempre preciso avaliar a situação”, declara a profissional.
Ana Regina destaca, também, que é determinante questionar e entender o motivo que levou o aluno a reprovação. “Será que houve algum momento de ruptura? Emocional ou afetiva? Houve algum tipo de desconforto com o professor dentro de sala? Algum problema familiar? Tudo isso pode ser também motivo para a criança ou adolescente chegar a reprovação”, detalha. A especialista ainda evidencia a importância da presença dos pais e responsáveis na escola. “Acompanhar o dia a dia do aluno junto aos professores e pedagogos pode fazer toda a diferença, já que esses profissionais podem identificar as dificuldades e traçar um caminho de estratégias alternativas, podendo evitar a necessidade de reprovação”, diz.
Acima de tudo, o mais importante é que a abordagem não se concentre unicamente na criança. “Não devemos imprimir toda a culpa diretamente no aluno reprovado. Hoje, estamos mais avançados em estudos sobre a reprovação e sobre as dificuldades de aprendizagem. Sabemos que vários fatores unidos causam a queda de desempenho de um aluno. A reprovação é um momento delicado na vida dos alunos, pais e responsáveis, mas é na unidade entre família e escola, com o apoio de profissionais adequados, que será encontrada a melhor forma de lidar com a situação”, completa Ana Regina Caminha Braga.
Medicações e cosméticos: modo correto de usar e guardar
Por mais simples que pareça armazenar maquiagens, cremes e remédios em casa, é preciso ter cuidado e atenção ao realizar essa prática. Alguns locais da casa podem não só comprometer a eficácia dos medicamentos, como gerar uma contaminação dos cosméticos e ainda colocar a saúde em risco. Por isso, o farmacêutico homeopata Jamar Tejada deixa dicas de como fazer isso de modo correto.
1- Mantenha a embalagem original
O farmacêutico explica que guardar os medicamentos em sua embalagem original mantém a integridade e ajuda a conservá-los. "A embalagem foi projetada para evitar grandes variações de temperatura, umidade, exposição à luz, poeira e microrganismos que contaminam os mesmos. Além disso, nelas, você pode identificar o nome correto, o lote, a validade do produto e ler a bula", explica o especialista.
2- Escolha locais frescos e arejados
Guardar um medicamento na cozinha ou no banheiro pode não ser uma boa ideia. Por serem locais com grande mudança de temperatura e umidade, a conservação dos remédios pode ser prejudicada, aumentando as chances de proliferação de bactérias e de desintegração de suas propriedades.
Por isso, é indicado que os medicamentos sejam guardados em locais frescos, arejados, secos e que não sofram mudanças térmicas, longe da exposição à luz solar. Os especialistas também recomendam que os remédios sejam mantidos separados dos produtos de limpeza.
3- Evite estojos de armazenamento
Muitas pessoas guardam os medicamentos em estojos ou caixinhas que separam os comprimidos que devem ser tomados durante a semana. Apesar de parecer uma forma de organizar a rotina, essa prática pode ser muito perigosa.
Jamar explica que, além de prejudicar a identificação dos medicamentos, isso pode levar a confusão e erros no momento do uso, trazendo consequências como a superdosagem, por exemplo.
"A estabilidade do medicamento pode sofrer alterações, uma vez que essas caixinhas não possuem vedação como a da embalagem original, além de sofrer ações diretas da luz, já que a maioria das caixinhas ou estojos são transparentes", conta o farmacêutico.
4- Cuidado com as crianças
Além dos cuidados para a preservação dos medicamentos, também é preciso se atentar com a segurança das crianças na hora de guardar os remédios. Dê preferência a ambientes que estejam fora de alcance dos pequenos, garantindo que apenas adultos possam ter acesso ao local.
5- Descarte os vencidos de modo correto
Caso seja necessário o descarte desses produtos, nunca os jogue em lixos ou privadas, pois essas práticas podem causar a contaminação do solo e da água. A maneira correta de descartar um medicamento é procurar por farmácias, drogarias e postos de saúde que façam esse serviço de forma segura.
COSMÉTICOS
• Cremes sem enxague
Como usar: esse tipo de creme além de hidratar vai ajudar a selar as cutículas e desembaraçar os fios tanto após o banho quanto ao sair de banhos de mar ou de piscina. Para ajudar a evitar o ressecamento das pontas - problema bem comum entre quase todas as mulheres - os produtos mais emolientes com proteínas da seda, gérmen de trigo, óleo de amêndoas, argan e macadâmia na formulação são os mais indicados. Já o cabelo mais oleoso se dá melhor com ativos naturais como aloe vera e alecrim. Além disso, esses cremes não devem ser aplicados no couro cabeludo e nem misturado com outros produtos na hora de passar nos fios.
Conservação: Apesar de serem uma ótima saída para levar na bolsa de praia e de piscina, esses cremes não podem ficar expostos ao calor excessivo e nem em alta exposição ao sol.
• Máscara capilar
Como usar: Ao contrário do que muita gente pensa, depois do xampú é hora de usar a máscara, já que a cutícula dos fios estará aberta e assim absorve mais facilmente as propriedades da máscara. Há um número sem fim de opções no mercado: as que hidratam, nutrem, reparam, amaciam, repõem as proteínas necessárias para manter a saúde capilar.
Conservação: Para que elas mantenham suas propriedades hidratantes, nutritivas ou reconstrutoras , o ideal não é deixá-las ao lado do xampú e condicionador, mas longe da umidade do chuveiro e da luz solar. Procure guardá-las no armário do banheiro ou até mesmo no quarto. Quanto mais orgânico, natural e maior a quantidade de ativos maior devem ser os cuidados.
• Creme hidratante
Como usar:
Eles hidratam e ajudam ainda a manter seu bronzeado por mais tempo, já que "resfriam" o corpo aquecido quando utilizado ativos que agem sobre as queimaduras como a babosa ou camomila e trarão um alívio agradável após o dia todo de exposição ao sol.
A dica importante nesse uso é o manuseio do creme na embalagem que pode ser determinante para sua duração. Pegá-lo diretamente com as mãos, por exemplo, permite que os dedos levem bactérias e fungos, para os produtos. Para evitar que isso aconteça, uma boa ideia é investir em uma espátula de plástico. E essa, não pode ser de madeira já que acumula bactérias e nem de metal, que oxida o creme e, consequentemente, prejudica a conservação. Sempre que utilizar a espátula o correto é lava-la com água e sabão antes de novo manuseio do creme ou loção.
Conservação:
Cremes mal conservados causam um terrível mal cheiro e isso pode acontecer se ele não for fechado corretamente. Ao deixá-lo exposto à umidade, além de perder a fragrância, o produto pode ser contaminado por microorganismos que existem no ar, tornando-o impróprio para o uso. Por isso, depois da aplicação, certifique-se que a embalagem está devidamente fechada.
Muitos cosméticos também podem ser conservados no frio (dentro da geladeira) - e para alguns, isso até estimula os seus ativos. Gel ou creme para os olhos, por exemplo, são ainda mais eficazes quando aplicados gelados. Além disso, deixar o batom no refrigerador por alguns minutos também pode salvar aquele que está amolecendo.
Por outro lado, produtos à base de óleo não podem ser resfriados, já que tendem a ter sua consistência alterada quando expostos a baixas temperaturas. Em todos os casos, é importante ficar atento às condições de armazenamento que constam na embalagem. São essas indicações que garantem a preservação correta, converse com seu farmacêutico.
• Protetor solar e Bronzeador
Como usar:
É essencial escolher bem os cosméticos com alto fator de proteção para que a pele fique preparada para uma exposição repentina e longa ao sol. Loções corporais com SPF 30 é o mínimo recomendado. Se a pele for escura e sem tendência a queimaduras até dá para diminuir o fator de proteção, mas com cuidado. Os bronzeadores também estão no topo do verão. Eles permitem um bronzeado mais visível e dão a ele um efeito iluminador, mas devem sempre conter proteção contra os raios UV.
Conservação: Esses tipos de produtos possuem compostos mais sensíveis, que são muito afetados pela umidade, calor e raios UV . Deixe os frascos sempre em gavetas ou no armário, locais bem arejados, secos e protegidos! Quando leva-los para a praia e piscina sempre o deixe protegido do sol e calor.
MAQUIAGEM
• Armazenamento em locais secos
A maquiagem precisa ser guardada em lugares secos, frescos e arejados, por isso é importante encontrar lugares dentro da casa onde não tenha muita umidade nem radiação solar direta. O banheiro não é uma boa opção.
• Use caixas de plástico
Guardar os produtos em caixas de plástico ou maletas específicas que possam ser depositadas em armários ou gavetas é uma boa pedida. Prateleiras e penteadeiras presentes no quarto também são uma ótima opção para deixar a maquiagem segura e com fácil acesso na hora da produção.
• Transporte
Quando for sair, leve apenas o necessário em um nécessaire fechadinha e com os produtos bem organizados em pé sem deixar em locais quentes, como dentro do carro, por exemplo, por muito tempo.
• Higienização
Pincel precisa ser lavado sempre após o uso e isso é uma regra tanto para evitar contaminação quanto para espalhar melhor os produtos. Vale ainda se tentar à higiene quando for manuseá-las lavando bem as mãos antes de começar a usar os produtos de make para não transferir conteúdo de um produto para o outro e, assim, começar um ciclo de desorganização e sujeira.
Quando manusear uma sombra, por exemplo, certifique-se que sua higienização esteja adequada para seguir ao próximo cosmético. Evite também reutilizar maquiagens que possam ter sido contaminadas. Caso tenha ocorrido um episódio de conjuntivite, por exemplo, procure jogá-las fora e substituí-las.
No mais, nunca compartilhe batons, máscaras de cílios e lápis de olho, por exemplo, são itens que cada um deve ter o seu, sempre!
Sobre Jamar Tejada
Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. @tejard
Mindfulness ajuda a tratar depressão e ansiedade
Estudos sobre a técnica mostram os efeitos positivos da prática da atenção plena em pessoas com diagnóstico de depressão, em especial naquelas com quadros recorrentes, como prevenção de recaídas.
A pandemia afetou diretamente a saúde mental de muitas pessoas e os estudos recentes comprovam o aumento da angústia, ansiedade e depressão. "O Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 2020", fala a especialista.
Luiza comprova na prática diária que, pessoas diagnosticadas com depressão, tanto com sintomas recentes e agudos, como em quadros crônicos de longo prazo, respondem bem ao treinamento de mindfulness, obtendo um efeito significativo na melhoria dos sintomas.
A prática de atenção plena (Mindfulness) surgiu no Ocidente como uma ferramenta laica, um estilo de vida que te ajuda a reduzir estresse e ansiedade. Além do alívio de dores crônicas, melhora do foco, produtividade e criatividade; melhora da qualidade do sono; autorregulação e inteligência emocional; fortalecimento do sistema imunológico e aumento da sensação de bem-estar e felicidade. Em tempos de pandemia e de Setembro Amarelo que traz a conscientização sobre o suicídio, as atenção estão ainda mais voltadas para a depressão. "Por tudo isso, é preciso falar, com urgência, sobre saúde mental. Se já era um tema importantíssimo antes, no último ano isso se tornou essencial", lembra Luiza.
Outro dado preocupa a especialista: Uma em cada quatro crianças e adolescentes ouvidos em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apresentou ansiedade e depressão durante a pandemia com níveis clínicos - ou seja, com necessidade de intervenção de especialistas.
A prática de Mindfulness é simples, para todos e pode melhorar muito sua saúde (física e mental). Basta começar, prestar atenção na respiração e tentar se sentir mais leve em dias que são mais pesados.
Sobre Luiza Bittencourt
Instrutora Sênior pela Mindfulness Trainings International (São Paulo, Brasil). Certificada pela Mindful Schools (Califórnia), Instrutora de Mindful Eating pelo Protocolo Eat For Life, Membro da AbraMind - Rede Aberta de Mindfulness. Já participou de Workshops de Mindfulness na Liderança (Janice Marturano); Introducción a Mindfulness, Compasión y Florecimiento Humano (Instituto Cultivo- México) e retiros. Atua com Mindfulness corporativo, em colégios, na área da saúde, para grupos e individualmente - Crianças, adolescentes e adultos.
Os hormônios e o emagrecimento

A Relação Entre O Sistema Hormonal E O Emagrecimento. A Dra. Bruna Marisa, Especialista Em Emagrecimento, Nos Explica Essa Relação E Os Hormônios Envolvidos.
Todos os dias surgem novas dietas, desde aquelas que prometem milagres, aos métodos que são até mesmo curiosos. Mas é preciso entender que para emagrecer, todo o sistema hormonal precisa estar funcionando corretamente. Só assim o emagrecimento acontecerá de maneira satisfatória. Por isso, vamos falar sobre alguns hormônios que precisam estar ok para que contribuam para o seu emagrecimento, mas antes, vamos esclarecer:
O que são Hormônios?
Os hormônios são substâncias químicas responsáveis por controlar várias funções do organismo. Essas substâncias são produzidas e lançadas no sangue pelo sistema endócrino ou por neurônios especializados, funcionando como um sinalizador celular.
Os principais hormônios do corpo humano são o GH (hormônio do crescimento), a tiroxina (T4), o ADH (antidiurético), a adrenalina, a insulina, o estrogênio, a progesterona, a prolactina, a testosterona, entre outros. Existem alguns hormônios que são mais importantes nesse processo de emagrecimento. Vamos ver quais são:
TIREOIDE
Os hormônios da tireoide têm total influência sobre o metabolismo do corpo inteiro e eles fazem muita diferença.
Tem muita gente que fala que engorda por causa “da tireoide”, mas não é bem assim. O hipotireoidismo é quando a tireoide produz os hormônios em uma quantidade diminuída. Com certeza isso diminui o metabolismo do corpo e quando isso acontece, a pessoa vai ter uma dificuldade em emagrecer, mas dizer que ganhou 10, 15, ou 20 quilos por problemas na tireoide é falso. Pode até haver uma junção do hipotiroidismo mal controlado com a má alimentação, os gastos energéticos e a falta de atividade física. A tireoide tem sim a sua influência, mas o que a gente precisa, é de um adequado controle hormonal - diz a Dra Bruna Marisa, médica, especialista em emagrecimento, membro da SBEM e pós graduada em medicina ortomolecular e endocrinologia.
TESTOSTERONA
A Testosterona é outro hormônio que faz parte de todo esse processo, ela é relacionada diretamente com ganho de massa magra e com a redução do percentual de gordura.
A maioria das mulheres usam anticoncepcional, que tem hormônios femininos, e o uso desses hormônios interferem totalmente na testosterona. É necessário o acompanhamento médico para dosar esses hormônios, interpreta-los, a ponto de ajudar no controle ideal desses hormônios para o auxílio desse processo de emagrecimento – Alerta a Dra. Bruna Marisa.
GH
O GH é o hormônio responsável pelo crescimento e estimula a reprodução celular em humanos e outros animais vertebrados.
Este hormônio faz toda a diferença no processo de emagrecimento e por isso, é importante saber como está o seu sono, se você acorda descansado, se dorme pelo
menos de 6 a 8 horas por noite, porque a produção do GH é a noite e acontece em picos, de acordo com o ritmo circadiano. A pessoa que dorme mal, ou que acorda várias vezes ou sente que está sempre cansado, pode estar passando por uma deficiência de produção deste hormônio e isso atrapalha o emagrecimento, pois o GH é um hormônio lipolítico e precisamos dele funcionando adequadamente para que tenhamos um melhor funcionamento desse metabolismo e da ação de quebra de gordura, que facilita no processo de emagrecimento – explica a Especialista em emagrecimento, Dra. Bruna Marisa.
CORTISOL
O Cortisol é um hormônio que aumenta a glicose. É um corticosteroide da família dos esteroides, produzido pela parte superior da glândula suprarrenal diretamente envolvido na resposta ao estresse. O cortisol é um dos hormônios contrarreguladores que aumenta a glicose. O estresse aumenta o cortisol e o cortisol aumenta a glicose.
Sabemos que o estresse é inimigo do emagrecimento. Mas como fazer para não se estressar com as situações do dia-a-dia?
Não vamos deixar de nos estressar, mas precisamos aprender a não deixar que o estresse continue nos atingindo ao longo do dia. O segredo está em saber gerenciar esses conflitos, saber lidar com os problemas ao invés de ficar remoendo esses problemas. A diferença está em como você vai encarar e reagir aos acontecimentos naturais, para que isso não interfira negativamente na sua saúde - Aconselha a Dra Bruna Marisa
E Devemos Fazer Reposição Hormonal?
Segundo a Dra Bruna Marisa. Sim. Depois de uma minuciosa avaliação médica, se for preciso, a reposição hormonal, tanto feminina quanto masculina, deve ser feita, quando repercute no corpo e na mente, porque a mente está totalmente ligada aos hormônios; e aí tudo começa a depender dos nossos pensamentos, de como encaramos e respondemos a cada situação.
Concluindo, estes são os hormônios mais importantes no processo de emagrecimento e de hipertrofia muscular. Por isso é importante um checkup para verificar se todos eles estão controlados, e assim, obter sucesso em todo o processo.
Créditos:
Dra. Bruna Marisa é médica, pós graduada em Endocrinologia, membro da SBEM, pós graduada em Medicina Ortomolecular, especialista em Emagrecimento e Low Carb, com vários cursos na área de Medicina Esportiva, onde também atua. Autora do E-Book: Guia de Emagrecimento Definitivo e Duradouro.
Instagram: @drabrunamarisa
O Que a Rinoplastia Pode Fazer Por você?
Rinoplastia - Entre a Saúde e a Beleza- Tudo O Que Você Precisa Saber!

Não é de hoje que o Brasil é um dos líderes no mundo em Cirurgias Plásticas. Anualmente nós alcançamos o número de um milhão de procedimentos e a Rinoplastia está entre as mais procuradas, principalmente por uma questão estética, já que além de problemas nasais, a maior parte da procura vem devido aos traumas de infância e adolescência, da baixa autoestima, entre outros.
A Rinoplastia é responsável pela alteração da estrutura nasal, que busca tanto uma melhoria estética quanto uma correção na estrutura óssea ou na cartilagem para um funcionamento respiratório mais adequado.
Ou seja, através de um procedimento cirúrgico, a Rinoplastia pode oferecer uma harmonização estética do rosto e uma remodelagem no nariz, como vimos virar febre entre as blogueiras e atrizes nos últimos anos.
Mas também deve ser feita para resolver algum problema de saúde, corrigindo disfunções respiratórias, por exemplo.
O Dr. Mário Dossi, médico otorrinolaringologista, especialista em Rinoplastia, membro do corpo docente da Universidade Federal da Grande Dourados ( UFGD), diz que as principais causas para a Rinoplastia são: diminuição da giba nasal ( proeminência no dorso do nariz), definição e rotação da ponta nasal ( arrebitar o nariz) e diminuir a largura do nariz (diminuindo a asa nasal ou projetando a ponta do nariz).
Sendo um procedimento cirúrgico, deve ser realizado em um hospital com todo o equipamento necessário em um ambiente adequado. – Completa o especialista.
A Rinoplastia se utiliza de duas técnicas; a exorrinoplastia, em que uma pequena incisão é feita na base do nariz, na região da columela, e também na parte interna das narinas, também é chamada de técnica aberta. A endonasal, ou técnica fechada, é quando as incisões são feitas apenas dentro das narinas.
A área médica chamada Otorrinolaringologia é responsável pelo ouvido (oto), nariz (rino) e garganta (laringo). Dependendo das suas especializações, ele poderá ter outras atribuições.
O otorrino, com formação em Rinoplastia, tem a vantagem de oferecer o tratamento completo para o paciente. Explica o Dr. Mario Dossi, que hoje se dedica basicamente a esta área.
É importante que haja uma sintonia entre o profissional, o médico otorrino com especialização em rinologia e o paciente. Assim ele evitará falsas expectativas.
Cuidados No Pós Operatório:
Segundo o Dr. Mario Dossi, depois de feita a cirurgia, os cuidados que o paciente deve ter são: evitar esforço físico, usar filtro solar, não deitar sobre o nariz, não se expor ao sol e lavar o nariz com soro fisiológico.
Mas ele diz, que no geral, entre 7 a 15 dias, o paciente já pode voltar as suas atividades no trabalho, desde que os procedimentos para a recuperação sejam respeitados.
As restrições para a Rinoplastia são:
- Hipertensão arterial não controlada
- Doenças infecciosas em atividade
- Diabetes descompensada
- Problema cardíaco grave
- Problemas de coagulação de sangue não corrigidos
É comum, por exemplo, o paciente que necessita corrigir alguma disfunção nasal, também acabe fazendo alguma correção estética se achar necessário. E também há casos em que o paciente, em busca de um tratamento estético, acaba sendo diagnosticado com algum problema funcional.

Dr Mário Dossi é Médico otorrinolaringologista formado pela UFMS, Especialista em Rinoplastia e Otoplastia, Título de Mestre pela UFGD e Professor de Otorrinolaringologia na UFGD.
Membro da ABORLCCF.
Insta: @drmariodossi_rino
CRM: 5097
RQE: 3508
Como deixar de procrastinar? 4 mudanças para implantar no seu cotidiano agora mesmo

A especialista em fisiologia Debora Garcia explica mais sobre mal que nos assola e dá quatro dicas de como deixar a preguiça de lado
Procrastinar é universal, e não pense que é só você, seus parentes, familiares, amigos ou vizinhos que evitam fazer certas atividades do dia-a-dia, "empurrando com a barriga" aquela tarefa que, no momento, não estamos com tesão em fazer.
Entretanto, procrastinar pode nos trazer consequências, como acúmulo de trabalho e não podemos fugir dela, pois uma hora ou outra vamos ter que trabalhar nossas emoções e enfrentar os problemas.
Mas por que procrastinamos? Por que deixamos para fazer depois coisas que podem ser realizadas de maneira simples no momento? Para responder essas e outras dúvidas relacionadas à procrastinação, convidamos a especialista em fisiologia e meditadora Debora Garcia para falar como nosso cérebro atua diante de um trabalho que consideramos enfadonho e como podemos evitar ter preguiças para realizar tarefas.
"Procrastinar é uma resposta automática e inconsciente a emoções desconfortáveis. Procrastinamos até para fazer coisas bobas, como lavar louça e arrumar a cama, isso porque nosso cérebro entende que é uma coisa chata. Então temos tendência para evitarmos fazer tarefas que não gostamos de fazer no dia-a-dia.", assim a especialista começou explicando.
Mas, indo além de adiarmos fazer tarefas de coisas do nosso cotidiano, também procrastinamos em fazer coisas maiores e mais complexas, que nos exige mais atenção, como por exemplo, marcar uma consulta, pagar uma conta e até mesmo elaborar a nossa aposentadoria. Nesses casos, a especialista pondera que mesmo adiando, não vamos conseguir fugir das responsabilidades.
"O nosso cérebro gosta de sentir prazer, então procrastinamos porque é prazeroso. Quando temos que resolver coisas burocráticas, como por exemplo documentos, isso pode ser monótono ou até complicado para algumas pessoas, principalmente nesse momento que temos que resolver pela internet e lidar com os erros de páginas. É desgastante, trabalhoso, mas não conseguimos fugir, sobretudo se tratando da nossa saúde, vamos ter que enfrentar", ponderou.
A consequência de se procrastinar nos estudos e no trabalho é maior
Quando temos a mania de "deixar para amanhã o que precisamos fazer hoje", obrigações que podem ser simples de serem resolvidas, acabamos acumulando serviço e, geralmente, nos damos conta quando temos alguns tipos de prejuízo. No trabalho e nos estudos isso é mais comum.
Nesses dois ambientes, Debora Garcia frisa que, além dos profissionais e estudantes procrastinarem para fazer tarefas enfadonhas, também existe o medo de não saberem superar os desafios e os medos de quais resultados aquilo pode gerar. "O medo de fracassar, de não se sair bem, está ligado à procrastinação. Se o profissional ou o estudante não se sentir seguro naquilo que for realizar, então protela, deixando para enfrentar a tarefa em outro momento. Ao voltar para o mesmo ponto, de resolver o assunto, ele pode fugir de novo e assim sucessivamente", frisou a especialista.
Entretanto, diferenciando ambos, a meditadora aponta que no campo profissional ter essa atitude pode ser mais prejudicial. "Cabe para o profissional que, por exemplo, já não aguenta mais o trabalho, mas a segurança que o serviço lhe oferece, lhe faz procrastinar sua saída, assim trabalhando de maneira infeliz. Também vale para o empregado inseguro, mesmo que seja convidado para montar uma apresentação que lhe custe uma ascensão de cargo, ele vai dar um jeito de evitar, o que pode prendê-lo em uma situação de insatisfação por muito tempo", finalizou.
Como evitar a preguiça e ser mais produtivo no dia-a-dia
É possível vencer esse mal que nos assola tendo uma boa organização e bom trabalho emocional. Abaixo, Debora compartilha quatro pilares cruciais para driblar a procrastinação.
- Organize seu tempo: crie uma agenda ou faça uma lista com todas as suas tarefas do dia e cada uma feita, dê um "ok" na frente da atividade. Ao final do dia, com tudo feito, você se sentirá melhor.
- Tenha habilidade emocional: entenda que as coisas precisam ser feitas mesmo que lhe gere um desconforto. Além de identificar as tarefas do dia, é preciso conseguir lidar com as emoções.
- Auto-observação: tente identificar em quais setores da vida você procrastina. Sabendo delas, fica fácil reverter o problema
- Evite ser perfeccionista: seja mais estimulante consigo mesmo. Encontre formas para fazer as coisas acontecerem e deixe de se auto julgar, cobrar.
Sobre Debora Garcia
Palestrante, professora de meditação, escritora e mentora, atua no mercado corporativo e para autogestão pessoal. Formada em Educação Física pela UMESP, especializada em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP, atua também na área de educação corporal por mais de 14 anos, identificando que as habilidades ou inabilidades internas são pontos limitantes tanto no desempenho esportivo como na vida.
AS MULHERES E A TECNOLOGIA: UMA RELAÇÃO CADA VEZ MAIS PRÓXIMA As mulheres e a tecnologia: uma relação cada vez mais próxima
Estudo aponta que hoje elas já representam cerca de 20% dos profissionais que atuam no setor e a tendência de crescimento se torna realidade. Empresas do ramo que apostam no conhecimento e na perspicácia feminina ganham destaque no mercado
Algoritmos, Inteligência Artificial, Data Science. Um universo de palavras complexas, que até outro dia fazia parte de um setor dominado pelos homens e que hoje começa a ser conquistado por elas também, o da tecnologia. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, que aponta que as mulheres representam cerca de 20% dos profissionais atuando no mercado de TI no Brasil.
São milhares de mulheres que dedicam suas horas entre bytes, gigas, teras, como a desenvolvedora de TI da Plataforma A+, Carolina Cervela Freire. Aos 31 anos, a profissional foi descoberta pela equipe de gestão da edtech no mundo virtual. "Os líderes da área de tecnologia da Plataforma A+, encontraram meu perfil no Linkedin e me convidaram para uma entrevista, feita, aliás, por quatro homens. Claro que fiquei nervosa, porque sei que ainda existe um certo preconceito na área, mas ainda na entrevista, eles me deixaram super à vontade e conseguimos fazer uma conexão super bacana", relata a jovem.
Carol, conquistou assim seu primeiro emprego na área. "Eu era da área da saúde (fisioterapia), mas com a pandemia, me vi sem muitas oportunidades e como a área de tecnologia me atraia de alguma forma, resolvi me arriscar e embarquei em um bootcamp. Um mês e meio depois, eu estava sendo empregada pela Plataforma A+", comemora e conclui "Tive a sorte de entrar em uma empresa que soube valorizar minha trajetória e enxergar em mim um potencial, fez muita diferença pra mim e para o meu processo".
À frente da Plataforma A+, que hoje conta com quase 30 de colaboradores, Bruno Mota, CEO da edtech acredita que promover o aumento da participação feminina no setor não é apenas sobre pessoas. "É sobre negócios também! Aqui na Plataforma A+, engajamos práticas que favoreçam realmente o encontro de ideias dos mais diversos colaboradores. Acreditamos na troca de conhecimento promovida dentro de um cenário cada vez mais igualitário para expandirmos nosso potencial e contribuirmos com a nossa missão de construir gerações apaixonadas pelo saber. Temos uma equipe multidisciplinar atuante para entregar soluções que otimizem o dia a dia de escolas, aproximem o relacionamento com as famílias e aumentem o engajamento e o aprendizado dos alunos", declara.
A equipe do hub atende no total 56 instituições de ensino que apostaram no modelo de negócios oferecido pela plataforma para conectar estudantes por meio da tecnologia inovadora, seguindo as diretrizes e metodologias disponíveis, como ensino híbrido, sala de aula invertida e aprendizagem adaptativa. "Somos uma startup. Nascemos com o propósito de derrubar as barreiras e para isso apostamos numa cultura mais inclusiva e diversa. Por isso, trazer à tona esse debate é uma forma contribuir positivamente para o protagonismo feminino na construção de um mundo mais sustentável na era digital", finaliza.
Superar os desafios do mercado também está entre as missões delas
"Acho que o principal desafio para muitas mulheres que querem embarcar nesta jornada digital é o medo da discriminação de gênero. É uma área que exige um pouco mais de esforço delas para conseguir ser notada como alguém realmente preparada para o trabalho. Existem estatísticas que apontam que mulheres ganham menos do que homens, mesmo quando apresentam maior entendimento sobre o assunto em questão. Acredito que já avançamos muito nessa pauta, mas ainda há muito a ser feito. É preciso dar mais oportunidades e promover igualdade no setor. É uma transformação que não acontece de uma hora para outra, já que existem conceitos adquiridos de forma cultural e estrutural que precisam ser vencidos", declara.
A afirmativa de Carol se reflete em números. O estudo divulgado pelo IBGE mostrou também que a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro aumentou nos últimos 5 anos, mas elas continuam ganhando menos que os homens e ocupando poucos cargos de liderança. "Precisamos mudar esta realidade e reduzir o gap de gênero no setor de tecnologia, por isso, aqui na Plataforma A+ abraçamos esta causa de impacto positivo para mudar este cenário", declara Mota.
Sobre a Plataforma A+:
Desenvolvida a partir das transformações da educação, a Plataforma A+ é a edtech que aplica tecnologia para oferecer soluções de gestão escolar e de ensino e aprendizagem. A eliminação de etapas burocráticas no processo de matrícula e rematrícula é um dos benefícios da plataforma. Por meio da Plataforma A+, em apenas 7 minutos é possível inserir os dados dos alunos, assinar contrato, gerar o boleto ou definir outra forma de pagamento. Além disso, o sistema permite que cada gestor personalize relatórios e indicativos, além da navegação, integrando com a identidade visual da escola. "Pensamos em todas as alternativas de diversificação do nosso portfólio de produtos, para que ele atenda aos diversos envolvidos na rede. Foram meses dedicados a elaborar um modelo de negócio que seja seguro e resolutivo, que garanta entregar valor à educação privada no País", assegura Bruno.
Diante de um mercado de startups cada vez mais aquecido, outro diferencial do hub é a diversidade dos serviços ofertados e a possibilidade de expansão para atender os diferentes públicos e suprir as principais necessidades das lideranças educacionais. Segundo o CEO, a estratégia da Plataforma A+ é se manter atenta às transformações e exigências que o mercado exige para fornecer às instituições processos de gestão cada vez mais eficientes, garantindo a perenidade de suas marcas e sua sustentabilidade econômica.
"Dentro da plataforma, as vantagens são inúmeras. Os alunos têm acesso a conteúdos elaborados por especialistas e podem criar e organizar os materiais escolares. Na biblioteca online, oferecemos um acervo de milhares de títulos, crônicas, jornais e tirinhas. Além disso, no ambiente virtual, aplicamos simulados e provas a partir de um banco de dados com milhares de questões, todas com correção automática. Outro diferencial é o espaço de relatórios de uso e desempenho com distinção por série, turma, aluno, professor ou disciplina e, como espaço multiplataforma, a leitura dos alunos pode ser feita independente do dispositivo de acesso, com a opção de download para leitura offline. E, para engajar a interação dos nossos alunos, nossa plataforma é gamificada. Por meio de inteligência artificial podem dar sugestões de leitura personalizadas", detalha o CEO
|
|
|
|
Embora muito utilizado, o termo “virose”, na prática, é muito abrangente. Em um conceito geral, quaisquer doenças causadas por um vírus poderiam ser classificadas por essa palavra. Bebês e crianças possuem um sistema imunológico ainda em formação e, diferentemente dos adultos, as respostas a um eventual ataque infeccioso também são diversas. Pensando nisso, o que podemos fazer para evitar que as crianças contraiam doenças?
Sobre o Grupo São Cristóvão Saúde

Luiza comprova na prática diária que, pessoas diagnosticadas com depressão, tanto com sintomas recentes e agudos, como em quadros crônicos de longo prazo, respondem bem ao treinamento de mindfulness, obtendo um efeito significativo na melhoria dos sintomas.
Outro dado preocupa a especialista: Uma em cada quatro crianças e adolescentes ouvidos em estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apresentou ansiedade e depressão durante a pandemia com níveis clínicos - ou seja, com necessidade de intervenção de especialistas.
A prática de Mindfulness é simples, para todos e pode melhorar muito sua saúde (física e mental). Basta começar, prestar atenção na respiração e tentar se sentir mais leve em dias que são mais pesados.
Instrutora Sênior pela Mindfulness Trainings International (São Paulo, Brasil). Certificada pela Mindful Schools (Califórnia), Instrutora de Mindful Eating pelo Protocolo Eat For Life, Membro da AbraMind - Rede Aberta de Mindfulness. Já participou de Workshops de Mindfulness na Liderança (Janice Marturano); Introducción a Mindfulness, Compasión y Florecimiento Humano (Instituto Cultivo- México) e retiros. Atua com Mindfulness corporativo, em colégios, na área da saúde, para grupos e individualmente - Crianças, adolescentes e adultos.

A Relação Entre O Sistema Hormonal E O Emagrecimento. A Dra. Bruna Marisa, Especialista Em Emagrecimento, Nos Explica Essa Relação E Os Hormônios Envolvidos.
Todos os dias surgem novas dietas, desde aquelas que prometem milagres, aos métodos que são até mesmo curiosos. Mas é preciso entender que para emagrecer, todo o sistema hormonal precisa estar funcionando corretamente. Só assim o emagrecimento acontecerá de maneira satisfatória. Por isso, vamos falar sobre alguns hormônios que precisam estar ok para que contribuam para o seu emagrecimento, mas antes, vamos esclarecer:
O que são Hormônios?
Os hormônios são substâncias químicas responsáveis por controlar várias funções do organismo. Essas substâncias são produzidas e lançadas no sangue pelo sistema endócrino ou por neurônios especializados, funcionando como um sinalizador celular.
Os principais hormônios do corpo humano são o GH (hormônio do crescimento), a tiroxina (T4), o ADH (antidiurético), a adrenalina, a insulina, o estrogênio, a progesterona, a prolactina, a testosterona, entre outros. Existem alguns hormônios que são mais importantes nesse processo de emagrecimento. Vamos ver quais são:
TIREOIDE
Os hormônios da tireoide têm total influência sobre o metabolismo do corpo inteiro e eles fazem muita diferença.
Tem muita gente que fala que engorda por causa “da tireoide”, mas não é bem assim. O hipotireoidismo é quando a tireoide produz os hormônios em uma quantidade diminuída. Com certeza isso diminui o metabolismo do corpo e quando isso acontece, a pessoa vai ter uma dificuldade em emagrecer, mas dizer que ganhou 10, 15, ou 20 quilos por problemas na tireoide é falso. Pode até haver uma junção do hipotiroidismo mal controlado com a má alimentação, os gastos energéticos e a falta de atividade física. A tireoide tem sim a sua influência, mas o que a gente precisa, é de um adequado controle hormonal - diz a Dra Bruna Marisa, médica, especialista em emagrecimento, membro da SBEM e pós graduada em medicina ortomolecular e endocrinologia.
TESTOSTERONA
A Testosterona é outro hormônio que faz parte de todo esse processo, ela é relacionada diretamente com ganho de massa magra e com a redução do percentual de gordura.
A maioria das mulheres usam anticoncepcional, que tem hormônios femininos, e o uso desses hormônios interferem totalmente na testosterona. É necessário o acompanhamento médico para dosar esses hormônios, interpreta-los, a ponto de ajudar no controle ideal desses hormônios para o auxílio desse processo de emagrecimento – Alerta a Dra. Bruna Marisa.
GH
O GH é o hormônio responsável pelo crescimento e estimula a reprodução celular em humanos e outros animais vertebrados.
Este hormônio faz toda a diferença no processo de emagrecimento e por isso, é importante saber como está o seu sono, se você acorda descansado, se dorme pelo menos de 6 a 8 horas por noite, porque a produção do GH é a noite e acontece em picos, de acordo com o ritmo circadiano. A pessoa que dorme mal, ou que acorda várias vezes ou sente que está sempre cansado, pode estar passando por uma deficiência de produção deste hormônio e isso atrapalha o emagrecimento, pois o GH é um hormônio lipolítico e precisamos dele funcionando adequadamente para que tenhamos um melhor funcionamento desse metabolismo e da ação de quebra de gordura, que facilita no processo de emagrecimento – explica a Especialista em emagrecimento, Dra. Bruna Marisa.
CORTISOL
O Cortisol é um hormônio que aumenta a glicose. É um corticosteroide da família dos esteroides, produzido pela parte superior da glândula suprarrenal diretamente envolvido na resposta ao estresse. O cortisol é um dos hormônios contrarreguladores que aumenta a glicose. O estresse aumenta o cortisol e o cortisol aumenta a glicose.
Sabemos que o estresse é inimigo do emagrecimento. Mas como fazer para não se estressar com as situações do dia-a-dia?
Não vamos deixar de nos estressar, mas precisamos aprender a não deixar que o estresse continue nos atingindo ao longo do dia. O segredo está em saber gerenciar esses conflitos, saber lidar com os problemas ao invés de ficar remoendo esses problemas. A diferença está em como você vai encarar e reagir aos acontecimentos naturais, para que isso não interfira negativamente na sua saúde - Aconselha a Dra Bruna Marisa
E Devemos Fazer Reposição Hormonal?
Segundo a Dra Bruna Marisa. Sim. Depois de uma minuciosa avaliação médica, se for preciso, a reposição hormonal, tanto feminina quanto masculina, deve ser feita, quando repercute no corpo e na mente, porque a mente está totalmente ligada aos hormônios; e aí tudo começa a depender dos nossos pensamentos, de como encaramos e respondemos a cada situação.
Concluindo, estes são os hormônios mais importantes no processo de emagrecimento e de hipertrofia muscular. Por isso é importante um checkup para verificar se todos eles estão controlados, e assim, obter sucesso em todo o processo.
Créditos:
Dra. Bruna Marisa é médica, pós graduada em Endocrinologia, membro da SBEM, pós graduada em Medicina Ortomolecular, especialista em Emagrecimento e Low Carb, com vários cursos na área de Medicina Esportiva, onde também atua. Autora do E-Book: Guia de Emagrecimento Definitivo e Duradouro.
Instagram: @drabrunamarisa
Rinoplastia - Entre a Saúde e a Beleza- Tudo O Que Você Precisa Saber!
Não é de hoje que o Brasil é um dos líderes no mundo em Cirurgias Plásticas. Anualmente nós alcançamos o número de um milhão de procedimentos e a Rinoplastia está entre as mais procuradas, principalmente por uma questão estética, já que além de problemas nasais, a maior parte da procura vem devido aos traumas de infância e adolescência, da baixa autoestima, entre outros.
A Rinoplastia é responsável pela alteração da estrutura nasal, que busca tanto uma melhoria estética quanto uma correção na estrutura óssea ou na cartilagem para um funcionamento respiratório mais adequado.
Ou seja, através de um procedimento cirúrgico, a Rinoplastia pode oferecer uma harmonização estética do rosto e uma remodelagem no nariz, como vimos virar febre entre as blogueiras e atrizes nos últimos anos.
Mas também deve ser feita para resolver algum problema de saúde, corrigindo disfunções respiratórias, por exemplo.
O Dr. Mário Dossi, médico otorrinolaringologista, especialista em Rinoplastia, membro do corpo docente da Universidade Federal da Grande Dourados ( UFGD), diz que as principais causas para a Rinoplastia são: diminuição da giba nasal ( proeminência no dorso do nariz), definição e rotação da ponta nasal ( arrebitar o nariz) e diminuir a largura do nariz (diminuindo a asa nasal ou projetando a ponta do nariz).
Sendo um procedimento cirúrgico, deve ser realizado em um hospital com todo o equipamento necessário em um ambiente adequado. – Completa o especialista.
A Rinoplastia se utiliza de duas técnicas; a exorrinoplastia, em que uma pequena incisão é feita na base do nariz, na região da columela, e também na parte interna das narinas, também é chamada de técnica aberta. A endonasal, ou técnica fechada, é quando as incisões são feitas apenas dentro das narinas.
A área médica chamada Otorrinolaringologia é responsável pelo ouvido (oto), nariz (rino) e garganta (laringo). Dependendo das suas especializações, ele poderá ter outras atribuições.
O otorrino, com formação em Rinoplastia, tem a vantagem de oferecer o tratamento completo para o paciente. Explica o Dr. Mario Dossi, que hoje se dedica basicamente a esta área.
É importante que haja uma sintonia entre o profissional, o médico otorrino com especialização em rinologia e o paciente. Assim ele evitará falsas expectativas.
Cuidados No Pós Operatório:
Segundo o Dr. Mario Dossi, depois de feita a cirurgia, os cuidados que o paciente deve ter são: evitar esforço físico, usar filtro solar, não deitar sobre o nariz, não se expor ao sol e lavar o nariz com soro fisiológico.
Mas ele diz, que no geral, entre 7 a 15 dias, o paciente já pode voltar as suas atividades no trabalho, desde que os procedimentos para a recuperação sejam respeitados.
As restrições para a Rinoplastia são:
- Hipertensão arterial não controlada
- Doenças infecciosas em atividade
- Diabetes descompensada
- Problema cardíaco grave
- Problemas de coagulação de sangue não corrigidos
É comum, por exemplo, o paciente que necessita corrigir alguma disfunção nasal, também acabe fazendo alguma correção estética se achar necessário. E também há casos em que o paciente, em busca de um tratamento estético, acaba sendo diagnosticado com algum problema funcional.
Dr Mário Dossi é Médico otorrinolaringologista formado pela UFMS, Especialista em Rinoplastia e Otoplastia, Título de Mestre pela UFGD e Professor de Otorrinolaringologia na UFGD.
Membro da ABORLCCF.
Insta: @drmariodossi_rino
CRM: 5097
RQE: 3508
Como deixar de procrastinar? 4 mudanças para implantar no seu cotidiano agora mesmo
|
|
GESTAÇÃO APÓS OS 40 ANOS: O QUE AS GESTANTES PRECISAM SABER QUANDO ENGRAVIDAM NESTA FAIXA ETÁRIA?
A Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, comenta quais são os cuidados que as futuras mamães precisam ter para uma gestação saudável, tanto para elas quanto para seus bebês
Dra. Mariana Rosario, ginecologista
Não importa qual seja o motivo, há mulheres que desejam ser mães depois dos 40 anos. E, atualmente, a Obstetrícia as ampara integralmente, desde o preparo para a concepção até o puerpério. “Meu aconselhamento para essas mulheres é: estejam com uma excelente saúde antes de engravidarem”, diz a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista.
É isso mesmo: com o acompanhamento do ginecologista-obstetra, será possível verificar se a futura mamãe precisa de adequar seu peso antes de engravidar (sendo encaminhada a um nutricionista e preparador físico); tem problemas de tireoide ou uterinos; Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP); endometriose; diabetes; hipertensão arterial; trombofilia anterior (ou alguma tendência a apresentar a situação) ou outras situações que possam dificultar ou até impedir a gestação.
Após verificar e adequar as condições de saúde da mulher, é necessário entender que é mais difícil engravidar depois dos 40 anos. “Isso porque nascemos com um número limitado de óvulos, que vão se esgotando no decorrer da vida. Pode ser que a mulher precise de ajuda para engravidar – e isso pode variar de um simples estimulador hormonal à inseminação artificial, porque cada caso é diferente do outro. E, se essa for a primeira gestação, pode ser um pouco mais difícil de conceber”, alerta a médica.
A mãe e o bebê correm risco na gravidez depois dos 40 anos?
A obstetrícia considera gestação de risco aumentado aquela que ocorre após os 35 anos. E, quando mais tarde a mulher engravida, maiores são os riscos associados à sua saúde e à do bebê. “Por isso, é preciso preparar-se desde antes da concepção – inclusive com a adoção de vitaminas e minerais específicos para a gravidez, porque a suplementação adequada fazem com que a mãe e o bebê serem mais saudáveis”, aconselha Dra. Mariana.
Segundo ela, a gestação tardia está relacionada a mais casos de hipertensão e diabetes gestacionais. Também podem ocorrer mais abortamentos e prematuridade. Nos bebês, há riscos de alterações cromossômicas, como as síndromes de Down, Edwards e Patau. “Problemas como hipertensão e diabetes são mais bem controlados com um estilo de vida saudável da mãe, enquanto os abortos e a prematuridade podem ser minimizados com o acompanhamento de um bom pré-natal”.
Já as alterações cromossômicas não podem ser evitadas porque são parte do DNA do ser humano, mas podem ser detectadas no início da gestação. “Realizamos um exame de amniocentese, entre a 14ª e a 18ª semanas, que analisa uma amostra do líquido amniótico e identifica precisamente alterações cromossômicas”, esclarece. Além dele, os ultrassons, são fundamentais para que se avalie a saúde do bebê.
Sobre a Dra. Mariana Rosario
Formada pela Faculdade de Medicina do ABC, em Santo André (SP), em 2006, a Dra. Mariana Rosario possui os títulos de especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela AMB – Associação Médica Brasileira, e estágio em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, um dos mais renomados do mundo. É membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) e especialista em Longevidade pela ABMAE – Associação Brasileira de Medicina Antienvelhecimento. É médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto. É membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein.
Possui vasta experiência em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, tanto em Clínica Médica como em Cirurgia Oncoplástica. Realiza cursos e workshops de Saúde da Mulher, bem como trabalhos voluntários de preparação de gestantes, orientação de adolescentes e prevenção de DST´s. Participou de inúmeros trabalhos ligados à saúde feminina nas mais variadas fases da vida e atua ativamente em programas que visam ao aprimoramento científico. Atualiza-se por meio da participação em cursos, seminários e congressos nacionais e internacionais e produz conteúdo científico para produções acadêmicas.
Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.
DICAS PARA FAMÍLIAS COMEMORAREM O NATAL SEM CONSUMISMO
Programa Criança e Consumo traz sugestões para ajudar a driblar os apelos da publicidade direcionada a crianças neste final de ano O Natal deste ano será um pouco diferente para as famílias, devido à restrição de opções de comemoração ainda imposta pela pandemia covid-19. Mesmo assim, o assédio da publicidade infantil ainda se faz presente, e até aumenta, com a proximidade de datas comemorativas. Apesar de ser uma prática ilegal, muitas empresas anunciantes ainda insistem em atingir crianças diretamente com publicidade em todos os seus espaços de convivência, inclusive na internet. Por isso, é importante que as famílias estejam atentas tanto às alternativas para evitar o consumo excessivo quanto ao que podem fazer para combater a exploração comercial infantil nesta data. Pensando nisso, o programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, separou uma lista de sugestões de como promover um Natal seguro dentro de casa, com brincadeiras e criatividade, sem consumismo. Confira algumas dicas aqui! 1. Neste Natal, fortaleça tradições especiais ou crie novas! Que tal estimular atividades que não envolvam consumo? Uma ideia é convidar as crianças para ajudar na decoração e na montagem da árvore de Natal, estimulando a reutilização de materiais para inventar novos enfeites. Criar e manter tradições familiares ajuda a construir memórias que marcam essa data pelo afeto, e não apenas pelo consumo. E, em um ano no qual os pequenos passaram mais tempo dentro de casa, redecorar esse espaço para as festas pode virar uma brincadeira ainda mais especial! Abuse da criatividade para isso! 2. Privilegie as brincadeiras e a ressignificação dos brinquedos Converse com as crianças e explique que Natal não precisa ser associado a compras nem a brincadeira depende de brinquedos novos. Também é interessante incentivar os pequenos a refletir sobre os brinquedos que já têm, explicando a eles como é o processo de produção e o que acontece quando são descartados. Uma ideia divertida é que as crianças escolham um brinquedo que não usam mais para trocar com seu irmão/sua irmã, primo (a) ou outra criança próxima. Um gesto simples que ensina a ressignificar o que é, de fato, um brinquedo novo! 3. Pratique o consumo consciente Segundo a pesquisa Infância Plastificada , o excesso de brinquedos plásticos pode trazer consequências graves para a saúde e para o meio ambiente. Por outro lado, materiais naturais favorecem o desenvolvimento das crianças, conforme explica este informativo. Se nesse Natal você optar por presentear crianças com brinquedos novos, busque opções mais sustentáveis e lembre de evitar embalagens descartáveis. Além disso, nesse ano, a compra online se tornou uma alternativa para manter o distanciamento social, o que acaba facilitando a pesquisa de preços e evitando pedidos insistentes que podem acontecer quando as crianças estão presentes nas lojas. Aproveite para consumir de forma consciente, evitando compras por impulso e lembrando de dar o exemplo! 4. Redobre a atenção com publicidade infantil na internet Ao longo deste ano, observamos um aumento no uso de telas por crianças. Afinal, atividades como estudos e comunicação com colegas e familiares têm sido facilitadas pelas tecnologias e por plataformas digitais. Mas algumas empresas anunciantes também têm se aproveitado disso para praticar publicidade infantil - e, muitas vezes, de forma velada, a exemplo dos já famosos vídeos de unboxing . Para ajudar as famílias a preferir conteúdos mais seguros para crianças, confira essa lista de canais infantis livres de publicidade direcionada a crianças . É importante lembrar que tanto empresas anunciantes devem parar com a prática ilegal de direcionar publicidade a crianças quanto as plataformas digitais também precisam assumir sua responsabilidade em coibi-las, não cabe apenas a mães, pais e responsáveis proteger as crianças! Por isso, sempre que encontrar publicidade infantil, saiba que você pode denunciar . 5. O melhor presente é a presença! Não há nada de errado em presentear as crianças, desde que essa seja uma escolha consciente dos adultos - e não consequência de uma pressão comercial exercida pelas empresas diretamente nas crianças. Mas lembre que presença ainda é melhor do que presente! Conte histórias, promova brincadeiras, passe tempo de qualidade com os pequenos! O Natal é uma data que propicia muitas reflexões e pode também ser uma oportunidade de conversar com eles sobre valores fundamentais como afeto, sustentabilidade e, também, sobre como as empresas atrelam apelos consumistas a esta data. 6. Defenda o fim da exploração comercial de crianças Apesar de muitas empresas aumentarem o assédio comercial direcionado a crianças em datas comemorativas como o Natal, é importante saber que as leis brasileiras já estabelecem que a publicidade infantil é ilegal. E, para garantir o cumprimento da legislação, qualquer cidadão pode fazer uma denúncia de publicidade infantil, saiba como no site do Criança e Consumo. Faça sua parte e exija que as empresas anunciantes parem de explorar comercialmente as crianças! Sobre o Criança e Consumo Criado em 2006, o programa Criança e Consumo , do Alana, atua para divulgar e debater ideias sobre as questões relacionadas à publicidade dirigida às crianças, bem como apontar caminhos para minimizar e prevenir os malefícios decorrentes da comunicação mercadológica. Sobre o Instituto Alana O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão "honrar a criança" |
QUAL É O LIMITE DO SONHO?
EMPODERAMENTO FEMININO NO MUNDO DA MODA: SAIURY CARVALHO DIZ QUE AINDA É PRECISO SUPERAR BARREIRAS
Na semana em que acontece o maior evento de moda do Brasil, o São Paulo Fashion Week, é importante recordar que modelos e outras profissionais do setor precisam, ainda hoje, lidar com situações constrangedoras, como o machismo e o preconceito, em seus ambientes de trabalho. A modelo e influenciadora digital Saiury Carvalho alerta que situações como essas prejudicam bastante o desenvolvimento na área.
“Nós mulheres da geração atual já conquistamos mais espaço, se levarmos em consideração as que vieram antes. Hoje, temos nossa liberdade de pensar, agir e tomar decisões. Porém, eu ainda observo certas circunstâncias que deveriam ter uma atenção maior”, avalia Saiury.
Apesar dos julgamentos que acontecem frequentemente em relação ao universo da moda, Saiury ressalta que as profissionais mulheres continuam buscando seus espaços. “Temos mulheres em posição de destaque, como donas de grandes marcas, estilistas renomadas, excelentes fotógrafas, maquiadoras e modelos pelo mundo todo. Não devemos deixar que nos subjulguem ou que nos submetam por sermos mulheres ou pela nossa profissão”, sustenta.
A modelo ainda analisa que a moda, em sua origem, traz consigo o potencial de empoderar as mulheres, já que foi por meio das roupas que muitas delas mostraram sua personalidade e acabaram inspirando outras. “A Coco Chanel, por exemplo, empoderou diversas mulheres introduzindo peças conhecidas como de uso masculino na alta moda feminina; a estilista Mary Quant, que criou a famosa minissaia, a Elsa Schiaparelli que publicou um livro de poesia erótica; e a nossa Carmen Miranda, conhecida pelos seus figurinos extravagantes que ganharam importância para a valorização da moda. Todas essas são exemplos importantes de empoderamento no mundo fashion.”
A busca pelo reconhecimento, infelizmente, leva muitas mulheres a criarem uma competição entre si. Por isso, Saiury enfatiza a importância da sororidade: “a competitividade é grande, mas temos que nos unir e deixar as diferenças de lado. Acredito que quanto mais nos ajudarmos, mais cresceremos como mulheres e como profissionais.” A modelo também destaca que passar por cima de alguém para crescer na profissão não tem consequências positivas. “Eu carrego comigo uma frase: o que for para ser seu dará um jeito de ir até você”, pontua.
Na semana em que acontece o maior evento de moda do Brasil, o São Paulo Fashion Week, é importante recordar que modelos e outras profissionais do setor precisam, ainda hoje, lidar com situações constrangedoras, como o machismo e o preconceito, em seus ambientes de trabalho. A modelo e influenciadora digital Saiury Carvalho alerta que situações como essas prejudicam bastante o desenvolvimento na área.
“Nós mulheres da geração atual já conquistamos mais espaço, se levarmos em consideração as que vieram antes. Hoje, temos nossa liberdade de pensar, agir e tomar decisões. Porém, eu ainda observo certas circunstâncias que deveriam ter uma atenção maior”, avalia Saiury.
Apesar dos julgamentos que acontecem frequentemente em relação ao universo da moda, Saiury ressalta que as profissionais mulheres continuam buscando seus espaços. “Temos mulheres em posição de destaque, como donas de grandes marcas, estilistas renomadas, excelentes fotógrafas, maquiadoras e modelos pelo mundo todo. Não devemos deixar que nos subjulguem ou que nos submetam por sermos mulheres ou pela nossa profissão”, sustenta.
A modelo ainda analisa que a moda, em sua origem, traz consigo o potencial de empoderar as mulheres, já que foi por meio das roupas que muitas delas mostraram sua personalidade e acabaram inspirando outras. “A Coco Chanel, por exemplo, empoderou diversas mulheres introduzindo peças conhecidas como de uso masculino na alta moda feminina; a estilista Mary Quant, que criou a famosa minissaia, a Elsa Schiaparelli que publicou um livro de poesia erótica; e a nossa Carmen Miranda, conhecida pelos seus figurinos extravagantes que ganharam importância para a valorização da moda. Todas essas são exemplos importantes de empoderamento no mundo fashion.”
A busca pelo reconhecimento, infelizmente, leva muitas mulheres a criarem uma competição entre si. Por isso, Saiury enfatiza a importância da sororidade: “a competitividade é grande, mas temos que nos unir e deixar as diferenças de lado. Acredito que quanto mais nos ajudarmos, mais cresceremos como mulheres e como profissionais.” A modelo também destaca que passar por cima de alguém para crescer na profissão não tem consequências positivas. “Eu carrego comigo uma frase: o que for para ser seu dará um jeito de ir até você”, pontua.
TEMPO DE READEQUAR INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS, POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIGITAIS
Tempo de readequar intervenções pedagógicas e administrativas, por meio da utilização de recursos digitaisGrupo SM oferece ecossistema para aulas remotas nas escolas
A pandemia tem provocado um grande movimento entre as instituições escolares, no sentido de ampliarem ou - como na maior parte dos casos - readequarem suas intervenções pedagógicas e administrativas, com a utilização de recursos digitais. É o que garante a pedagoga Verena Leal, especialista em gestão educacional e gerente de Desenvolvimento de Negócios da SM Educação. Com a suspensão das atividades presenciais, o impacto reverberou, inclusive, na relação entre gestores, colaboradores, estudantes e seus familiares.
Pensando nisso, a SM Educação criou o ecossistema Educamos, plataforma de aprendizagem digital disponível para todo o Brasil, que permite que educadores, familiares de alunos da Educação Infantil e estudantes do Ensino Fundamental acessem o material didático e outros recursos a distância. O ambiente virtual de aprendizagem também permite que o professor acompanhe as atividades dos alunos de forma remota e administre a sala de aula virtualmente, com lista de presença, avaliações, notas e relatórios de desempenho individuais. O aluno recebe as atividades, realiza suas tarefas e as envia ao professor, tudo no ambiente digital.
"Observamos que ferramentas de gestão da aprendizagem foram alteradas ou postas em prática como nunca antes na história da escola brasileira. E, à gestão desta mesma escola, coube adaptar o uso desses recursos diante de tantas incertezas e necessidade de tomada de decisões de forma assertiva e colaborativa", avalia Verena.
Por meio do ecossistema criado pela SM Educação, a gestão escolar flui com operações diárias mais eficientes, como: gerir matrículas e carga horária, organizar documentos, acompanhar a cobrança de mensalidades, emitir relatórios de avaliação de alunos, e manter a comunicação entre professores, estudantes e famílias por meio de aplicativos e ferramentas online. A SM possui também parceria com a Microsoft para oferecer à escola uma comunicação unificada entre a comunidade escolar, combinando envio de mensagens, bate-papo e reuniões por videoconferência.
Assim, o uso das plataformas digitais vem colaborando para uma maior assertividade no ensino durante o isolamento social e ganhou fôlego desde o início da pandemia no país. Em agosto, o Educamos teve um crescimento expressivo de 432%, comparado ao mesmo período no ano passado.
De um lado, muitos profissionais necessitam de amplo apoio da escola e de seus parceiros, no sentido de arregimentar possibilidades de formação e acompanhamento remoto das ações que planejam e conduzem. De outro, familiares e alunos também precisam adequar suas rotinas domésticas em detrimento da continuidade dos estudos, agora em contexto e intensidade diferentes.
Considerando o papel social da escola e a importância de sua atuação nas comunidades, professores e equipes gestoras educacionais vêm promovendo amplo processo de readequação curricular. O foco está no atendimento das demandas prioritárias como desenvolvimento da competência leitora e raciocínio lógico-matemático, conforme recomendação do Conselho Nacional de Educação.
"Consideramos absolutamente relevante, no que diz respeito ao desenvolvimento de uma cultura digital, que as escolas considerem as habilidades de seus alunos nas dimensões cognitiva, social e cultural. A SM Educação vem atuando com a intenção de fortalecer a parceria com as escolas, visto que possuímos equipe e ferramentas necessárias à implementação de ações desse porte, visando garantir mais qualidade e equidade na educação brasileira", finaliza a pedagoga Verena Leal.
Sobre o Educamos
Ao colocar a tecnologia a serviço do aprendizado, buscamos transformar a educação. Esta é a aposta principal do Educamos, ecossistema desenvolvido pelo Grupo SM, como uma nova forma de dinamizar a sala de aula por meio do conteúdo digital. O Educamos trabalha ao lado das escolas para dar solução a todas as necessidades do dia a dia no ensino.
COMO PAIS PODEM ENSINAR NOÇÕES DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA ÀS CRIANÇAS
ESTRESSE E ANSIEDADE PREJUDICAM SONO E IMUNIDADE, ALÉM DE FAVORECER APARECIMENTO DE RUGAS
Com a pandemia de Covid-19, quadros cada vez mais frequentes de estresse e ansiedade podem refletir negativamente na pele de várias formas, além de prejudicar o sono e desfavorecer o sistema imunológico.
| |
Definitivamente, não está fácil lidar com o estresse e a ansiedade. E por ser um órgão externo, é na pele que são denunciadas a maioria das alterações do organismo, como, por exemplo, as rugas. “O estresse e a ansiedade prejudicam as células da pele e seu processo de renovação, já que encurtam os telômeros – capas protetoras dos cromossomos que têm como função preservar o DNA. A consequência disso é a aceleração do envelhecimento, causando rugas e manchas na pele”, explica a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. “Um dos efeitos do estresse psicológico é alteração da flora intestinal que acaba aumentando a absorção de substâncias prejudiciais à saúde que aumentam a quantidade de radicais livres. Os radicais livres alteram a estrutura do colágeno causando envelhecimento da pele”, diz a médica. Porém, esses não são os únicos efeitos do estresse e da ansiedade sobre a pele; eles trazem vulnerabilidade a agentes causadores de infecção, alergias e acnes. “O estresse age também no tecido conjuntivo associado às reações alérgicas, chamadas mastócitos. Isso gera aumento das coceiras e prurido. A queda capilar também pode ser potencializada pelo estresse excessivo. Como os quadros também acometem o sistema imunológico, faz com que a cura desses problemas seja mais demorada”, afirma a cirurgiã plástica. No caso de tratamentos estéticos, a pele pode ter uma dificuldade de ser estimulada por conta da liberação de mensageiros inflamatórios, que também dificultam a cicatrização. No que diz respeito ao estresse psicológico, as principais queixas são as neurodermatites (alteração da pele que ocorre devido ao fato de coçar/esfregar), dermatite seborreica (inflamação crônica em áreas com alto número de glândulas sebáceas, disidrose palmar e plantar (pequenas bolhas nas mãos e/ou nos pés), psoríase, vitiligo, além do envelhecimento precoce. Segundo a Dra. Beatriz, é importante minimizar seus efeitos no organismo com alguns hábitos. “É importante ter uma alimentação saudável e balanceada, utilizar fotroprotetor diariamente, aumentar a ingestão de líquidos, praticar exercícios físicos regularmente mesmo dentro de casa, tudo isso com o intuito de trazer relaxamento e bem-estar. Isso também melhorará seu sono, o que é benéfico para minimizar as olheiras e linhas de expressão. Faça atividades prazerosas. A meditação é muito importante para auxiliar no controle do estresse. Suplementos também podem contribuir, principalmente aqueles com antioxidantes – agentes que induzem a renovação celular e estimulam o colágeno. O acompanhamento com um profissional é indispensável para que o tratamento correto seja indicado”, finaliza a Dra. Beatriz Lassance. FONTE: DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. |
SEGREDOS PARA UMA EFETIVA PERDA DE PESO DURANTE A QUARENTENA
Período de isolamento social é o momento ideal para repensar hábitos alimentares e estilo de vida, o que auxilia, consequentemente, no processo de emagrecimento.
| ||
Consulte um especialista: O primeiro passo para emagrecer saudavelmente é consultar um médico nutrólogo, mesmo que por atendimento online, que poderá realizar uma avaliação e levar em consideração suas necessidades específicas antes de orientar você sobre o melhor modo de perder peso. “Qualquer mudança drástica nos hábitos alimentares sem acompanhamento médico pode oferecer riscos à saúde, principalmente em pessoas que já apresentam algum tipo de carência nutricional prévia”, alerta a médica. “O processo de perda de peso ainda tem outras implicações, como na face, afinal perdemos gordura no corpo inteiro, e isso nem sempre agrada. Essa fato ressalta ainda mais a importância do acompanhamento médico, já que o profissional especializado poderá ajudar a minimizar o aspecto indesejável da perda de peso”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Consuma carboidratos adequadamente: Ao contrário do que muitos pensam, não há realmente necessidade de retirar completamente os carboidratos de sua dieta para perder peso. Os carboidratos são, na verdade, os nutrientes mais importantes para o fornecimento de energia para o organismo e funções do cérebro. “Logo, sem os carboidratos, as funções vitais ficam prejudicadas e o corpo tende a armazenar um estoque extra de gordura. Então, se o seu objetivo é perder peso, consuma carboidratos na porção certa optando sempre por aqueles de boa qualidade, como, raízes, cereais integrais, frutas, legumes e verduras, que não engordam e geram benefícios ao organismo”, recomenda a Dra. Marcella. “Além disso, é interessante consumir os carboidratos junto com proteínas magras e gorduras boas. Dessa forma, você ficará satisfeito mais rápido e demorará mais para sentir fome.” Aumente o consumo de proteínas e gorduras boas: De acordo com a nutróloga, as proteínas e gorduras de boa qualidade são necessárias para manutenção da massa magra, promover saciedade, aumentar a absorção de nutrientes necessários no processo de digestão e garantir a formação de hormônios importantes na fisiologia do emagrecimento. “Por isso, o ideal é apostar no consumo de proteínas vegetais, como feijões e ervilhas, ou carnes magras, como peru, frango e peixes. Já o consumo de carne vermelha deve ser reduzido para diminuir a ingestão de gorduras saturadas”, completa. Coma devagar: A Dra. Marcella explica que comer rápido e não mastigar o suficiente faz com que o estômago não tenha tempo de enviar sinais ao cérebro de que está cheio e que é momento de parar, o que pode resultar em uma série de consequências, incluindo o aumento de peso. Atente-se aos horários das refeições: Como estamos em casa, é comum que grande parte das pessoas passe o dia fazendo pequenos lanches. Porém, de acordo com a médica, o ideal é estabelecer um cronograma para as refeições e evitar idas à geladeira entre elas. “O recomendado é que você se alimente apenas nos horários das refeições e preferencialmente à mesa. Caso contrário, os níveis de açúcar no sangue permanecem elevados, sobrecarregando o organismo, o que faz com que haja aumento no armazenamento de gordura.”, aconselha. “Além disso, evite ingerir refeições próximo a hora de dormir, pois o hábito pode atrapalhar a degradação da gordura pelo organismo, que ocorre naturalmente durante a noite, dificultando a perda de peso.” Reduza o consumo de açúcar: O açúcar é um dos grandes vilões da perda de peso, pois é formado basicamente de calorias, não possuindo quase nenhum nutriente. O ingrediente eleva os níveis de glicose no sangue, podendo provocar o aumento da gordura corporal e o risco de doenças metabólicas. “Além de ser um inimigo do emagrecimento, o açúcar também pode favorecer o aumento do colesterol e o aparecimento de problemas cardiovasculares, causando, por exemplo, o espessamento e o acúmulo de placas de gordura dentro da parede das artérias, com consequente obstrução desses vasos. Dependendo da artéria afetada, tal quadro pode levar ainda a incidência de infarto e derrame”, alerta a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e do American College of LifeStyle Medicine. Por isso, seu consumo deve ser reduzido. Mas não vale substituí-lo por outros adoçantes artificiais inadvertidamente. “Alguns adoçantes artificiais geram efeitos neurológicos e metabólicos no organismo parecidos com o açúcar convencional. Logo, apesar de possuírem menos calorias, vários produtos diet, light e zero ainda são prejudiciais, principalmente para quem está tentando emagrecer, já que diversos podem diminuir a sensação de saciedade e consequentemente fazer você comer mais”, destaca a Dra. Marcella Garcez. Pratique exercícios: É fato que a alimentação é fundamental para a perda de peso. Mas apenas a mudança nos hábitos alimentares não é suficiente. É preciso também investir na prática regular de atividades físicas moderadas e frequentes, durante esse período de isolamento social. “Mesmo que não seja o elemento primordial para o emagrecimento, o exercício físico é necessário para quem quer perder peso pois ajuda a elevar o gasto energético, queimar gordura e aumentar e manter a massa magra”, explica a nutróloga. Mantenha-se hidratado: “Beber água, por si só, não emagrece. Porém, nosso corpo é composto por dois terços de água, que é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo, ajudando-o a executar reações metabólicas que promovem a perda de peso.” Modifique seu comportamento: De nada adianta investir em cuidados para perder peso durante a quarentena e esquecê-los após tudo voltar ao normal. “Mudar o pensamento é um passo fundamental para emagrecer. Se você não estiver disposto a incorporar essas mudanças em seu novo estilo de vida, as melhorias em sua aparência e saúde não vão permanecer e logo você se verá de volta no ponto de partida. Na verdade, uma das principais razões pelas quais as pessoas não obtêm sucesso no processo de perda de peso é por não aceitarem a necessidade de mudar seus hábitos permanentemente”, afirma a médica. Por fim, é importante lembrar que emagrecer é um processo extremamente individual. “Principalmente nesse momento em que estamos passando mais tempo nas redes sociais, é muito comum que as pessoas fiquem frustradas com a própria aparência ao se compararem com os outros, o que pode ser extremamente prejudicial. Por isso, é importante manter em mente que perder peso leva tempo e exige paciência. O ideal então é que você siga uma rotina regrada e atente-se as orientações de seu médico nutrólogo, que poderá te auxiliar nessa jornada”, finaliza a Dra. Marcella Garcez. FONTES: DRA. MARCELLA GARCEZ - Médica Nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo. CRM-PR 12559 e RQE 16019. MÁRIO FARINAZZO - Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o médico é especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor de Trauma da Face e Rinoplastia da UNIFESP e Cirurgião Instrutor do Dallas Rinoplasthy™ e Dallas Cosmetic Surgery and Medicine™ Annual Meetings. Opera nos Hospitais Sírio, Einstein, São Luiz, Oswaldo Cruz, entre outros. www.mariofarinazzo.com.br DRA. ALINE LAMAITA: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, do American College of Phlebology, e do American College of Lifestyle Medicine. Formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a médica participa, na Universidade de Harvard, de cursos de pós-graduação que ensinam ferramentas para estimular mudanças no estilo de vida nos pacientes em prol da melhora da longevidade e qualidade de vida. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. http://www.alinelamaita.com. |
10 ALIMENTOS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE SUA PELE
Apesar dos cuidados tópicos com a pele serem importantes, uma alimentação balanceada é fundamental para manter o tecido cutâneo bonito e saudável.
| ||
Couve: Rica em fibras e de baixa caloria, a couve é extremamente nutritiva, contendo as vitaminas A, B6, C e K, minerais como magnésio, cálcio e potássio e ainda compostos bioativos sulfurados e nitrogenados. “Dessa forma, a couve possui alta propriedade antioxidante e detoxificante, ajudando a reduzir a hiperpigmentação da pele e a estimular a produção de colágeno e a renovação celular. Como resultado, a pele torna-se mais uniforme, sendo também um importante coadjuvante no tratamento de cicatrizes de acne”, destaca a Dra. Marcella. Batata doce: No mercado, existem diversos produtos formulados com retinol, um ativo derivado da vitamina A conhecido por combater a acne e reduzir rugas e linhas de expressão. O problema é que o ingrediente pode irritar a pele, causando vermelhidão e descamação, principalmente em pessoas que possuem a pele sensível. “A alternativa então é consumir alimentos ricos em betacaroteno, como a batata doce, já que a substância é convertida em vitamina A pelo organismo. A vitamina A proveniente da batata doce é capaz de proteger a pele contra despigmentação, obstrução dos poros e inflamação causada pelos radicais livres”, afirma a nutróloga. Limão: O limão possui uma série de benefícios, agindo como um adstringente natural capaz de conferir firmeza e clarear a pele. Porém, seu uso tópico não é recomendado, pois, devido a sua acidez, pode causar manchas e queimaduras na pele quando exposto ao sol. Mas, segundo a especialista, o limão também pode fazer milagres para a pele quando ingerido, já que é capaz de aumentar a produção de colágeno, combater os radicais livres e reduzir cicatrizes de acne. “Até mesmo a casca do limão possui propriedades benéficas. Estudos mostram que os flavonoides presentes na casca do limão são anticarcinogênicos, ou seja, previnem a formação de tumores”, explica. Abóbora: “Rica em enzimas e alfa-hidroxiácidos, a abobora é capaz de suavizar a pele e restaurar seu pH. Além disso, por conter grande quantidade de fibras e zinco, o alimento ainda ajuda a regular a quantidade de oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas presentes na pele.” Frutas vermelhas: Apesar de pequenas, frutas como morango, cereja, mirtilo, framboesa e amora são extremamente benéficas para a pele, pois são ricas em polifenóis e outros antioxidantes como a Vitamina C. “Logo, além de ajudarem na uniformização do tom de pele e no combate aos radicais livres, as frutas vermelhas ainda melhoram a saúde cerebral, diminuem o colesterol, regulam os níveis de açúcar no sangue e a atividade intestinal e reduzem o risco de doenças cardiovasculares e diabetes”, ressalta a médica. Leguminosas: Alimentos de alto índice glicêmico, como chocolates, arroz e farinha, causam um pico nos índices de açúcar no sangue por serem absorvidos rapidamente pelo organismo, o que pode levar ao surgimento de cravos e espinhas, além de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e derrame. Então, se você quer ver sua pele limpa, o ideal é apostar em alimentos de baixo índice glicêmico, como grão de bico, feijão, lentilha e amendoim. “Além de evitar o aparecimento de acne e outras doenças, os alimentos de baixo índice glicêmico ainda promovem maior saciedade após as refeições, retardando o aparecimento da fome e prevenindo a obesidade”, observa a Dra. Marcella Garcez. Mamão: De acordo com a nutróloga, o mamão possui uma enzima chamada papaína, que é capaz de promover a renovação celular, desobstruir poros, hidratar a pele, amenizar cicatrizes de acne e ainda prevenir o aparecimento de cravos e espinhas. “A fruta também é rica em nutrientes como potássio, magnésio e vitamina A e C, que ajudam a melhorar a elasticidade e a firmeza da pele e reduzem a aparência de rugas e linhas de expressão”, esclarece. Quinoa: Uma xícara de quinoa cozida tem de 17 a 27 gramas de fibra, o que favorece a atividade intestinal e diminui a constipação. Com isso, as toxinas serão eliminadas de seu organismo regularmente, resultando em uma pele limpa e uniforme. Peixes de água fria: Peixes são ricos em ômega-3, um tipo de gordura capaz de proteger a pele dos danos solares, prevenindo assim o envelhecimento precoce e o aparecimento de câncer de pele e manchas. “Você pode conseguir ômega-3 consumindo peixes como anchova, sardinha, corvina e cavala. Porém, a melhor fonte de ômega-3 é o salmão selvagem com pele, que também é rico em antioxidantes, proteína, vitamina B, potássio e selênio”, recomenda a especialista. Couve-flor: “Fonte de fibras, fósforo, magnésio, folato e vitamina B6, C e K, a couve-flor é rica em um poderoso aminoácido chamado histidina, que, assim como o ômega-3, impede que os raios ultravioletas causem danos na pele.” Porém, é importante lembrar que não adianta sair comendo loucamente os alimentos listados acima para ver sua pele radiante. “O ideal é que você mantenha uma dieta balanceada e consuma uma grande quantidade de frutas e vegetais para manter sua pele sempre bonita e saudável e seu organismo funcionando corretamente”, finaliza a Dra. Marcela Garcez. FONTE: DRA. MARCELLA GARCEZ, Médica Nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo. |
CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO: UMA OPORTUNIDADE PARA ACEITAÇÃO
De acordo com a professora da pós-graduação em Psicopedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Fernanda Orsati, tão relevante quanto a conscientização é a aceitação das pessoas com TEA." É muito importante pensar que ainda temos muito o que trabalhar para que as pessoas com transtorno do espectro autista sejam realmente aceitas em todos nossos ambientes", diz a especialista.
"É preciso que a gente aceite, inclua e dê oportunidades para pessoas que tenham as mais diferentes características dentro do TEA. Quando dermos esses suportes, vamos conseguir ver o calor e a contribuição das pessoas com autismo", explica a professora.
No atual momento em que o mundo sofre com a pandemia do coronavírus, pessoas com TEA também sofre bastante com as imensas mudanças provocadas pela quarentena. Por isso, é necessário compreender a importância de se comunicar e manter abertura para o diálogo. Fernanda Orsati pontua que as famílias devem conversar com crianças e jovens que possuem o transtorno, e encontrar formas didáticas para mantê-las informadas. Ela menciona algumas ações, como uso de histórias e notícias, para explicar aos poucos a real situação da pandemia.
As famílias também devem manter um canal de comunicação, pois pessoas com TEA podem ter dificuldades para nomear sentimentos e sensações. "Se para a gente é muito fácil falar que está com medo ou está entediado em casa, muitas pessoas com autismo têm dificuldade de nomear sentimentos", diz a especialista, apontando que os mecanismos para tal situação também devem ser diferenciados.
Todavia, por serem pessoas que podem desenvolver um hiperfoco em determinados assuntos é necessário ter um equilíbrio no manuseio das informações sobre o coronavírus.
Outro aspecto importante é o cuidado com a rotina, já que é uma das necessidades comuns das pessoas com o transtorno. "Se a gente conseguir criar rotinas novas e consistentes, resgatar coisas da rotina anterior e ter uma ordem para o dia, haverá uma segurança melhor e ajudará a pessoa com espectro do autismo a se organizar", declara Orsati.
A especialista ainda menciona que existem diversos aplicativos para desenvolver habilidades cognitivas e acadêmicas. A leitura de livros e a prática de atividades físicas, mesmo dentro de casa, também são importantes para superar o momento com saúde e tranquilidade.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie está na 103º posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras. Em 2020, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.
STARTUP OFERECE LINHA DE CRÉDITO COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR O EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL


TECNOLOGIA INOVADORA TORNA MAIS FÁCIL A VIDA DE ESTUDANTES COM PERDA AUDITIVA
COMO ESTÁ A QUALIDADE DO SONO DA FAMÍLIA MODERNA?
Consultora da Duoflex explica como hábitos e rotinas em casa interferem na hora de dormir e no bem-estar das pessoas
O sol mal nasceu e em algum lugar da cidade há uma mãe acordando o filho para a escola; não é nem metade do dia e alguém está correndo para não atrasar para uma reunião; a noite cai e o cansaço surge, os jovens, porém, irão virar a madrugada em um pub do centro. A vida moderna é marcada por muitos afazeres e 24 horas não parecem suficientes para tudo. E no meio dessa correria, como fica o nosso sono?
A Associação Brasileira de Neurologia (ABN) realizou pesquisas recentes que mostram que mais da metade dos brasileiros dormem de 4 a 6 horas por dia, menos que o recomendado. Entre os inúmeros fatores que influenciam esse comportamento, o estilo de vida é a principal causa. A Consultora do Sono da Duoflex , Renata Federighi, explica a relação entre contemporaneidade e queda na qualidade do descanso.
"Hábitos típicos dos dias atuais impactam diretamente na hora de ir para cama. Usar o celular na cama antes de dormir, por exemplo, é um deles" comenta a especialista. E de fato, segundo o levantamento realizado pela National Sleep Foundation, 65% das crianças cujos pais têm eletrônicos no quarto seguem o mesmo comportamento.
E no que isso influencia? A luz artificial emitida por esses aparelhos reduz a produção de hormônios, como a melatonina, que estimula a sonolência. Além disso, o descanso reduzido nessa idade pode levar à obesidade, quadros de depressão, problemas relacionados ao crescimento e com a aprendizagem.
A falta de rotina na casa também interefe na qualidade do sono, uma vez que hoje é bastante comum cada membro da família ter horários diferentes para trabalho, escola e outros compromissos. "A vida profissional demanda muito tempo, em decorrência disso, os pais acabam tendo alguns descuidos com a disciplina dos filhos, principalmente na hora do descanso", frisa a consultora do sono.
O mesmo levantamento comprovou que, quando as crianças possuem regras sobre o horário limite para assistir TV ou usar o celular, elas aumentam as horas de sono semanal. "Os pequenos tendem a se espelharem nos mais velhos. Por isso, alinhar os horários e condutas do lar traz benefícios a todos".
Até mesmo a alimentação moderna interfere na qualidade do sono da família. O consumo de fast-food e outros industrializados também prejudicam o descanso noturno mesmo de quem não sofre com algum distúrbio do sono, como a insônia. "Para o jantar o ideal é tirar do cardápio refeições gordurosas, carboidratos, doces e produtos estimulantes. Escolha fazer uma refeição mais leve e comer até três horas antes de dormir", comenta.
"Criar uma rotina para casa, hábitos saudáveis e horários para se deitar é essencial para elevar a qualidade das horas dormidas. Do mesmo modo que ter um ambiente confortável, escuro e silencioso, com cama e travesseiros que mantem a disciplina postural, é indispensável para uma noite de sono agradável", finaliza a consultora.
Sobre a Duoflex
Empresa 100% nacional e referência mundial em tecnologia do sono, a Duoflex está presente há mais 25 anos no mercado, totalmente focada na produção de travesseiros de espumas especiais de alta qualidade e performance, voltados para a saúde e o bem-estar de seus usuários. Lançou, com exclusividade no Brasil, a espuma especial viscoelástica NASA, além de ter sido a primeira empresa da América do Sul a fabricar travesseiros de látex natural, extraído da seringueira. Dentre os diversos modelos, desenvolveu e patenteou o mais avançado sistema de molas em travesseiros, o Spring Case, que garante conforto e sustentação ideais para o sono. Criou também o inovador travesseiro ALTURA REGULÁVEL o original e refrescante GELFLEX NASA e o modelo BEAUTY FACE, que ameniza a formação de rugas durante o sono, reforçando assim sua imagem como empresa inovadora. Recentemente, lançou o DUOHYBRID, colchão premium embalado à vácuo. Ao reunir espumas especiais de altíssima qualidade ao mais eficiente e moderno sistema de molas, o DuoHybrid oferece o equilíbrio perfeito entre conforto, suporte, controle de temperatura e durabilidade, atendendo aos mais variados perfis, posições e preferências para o sono. Site: http://www.duoflex.com.br
SORRISO PERFEITO? CONHEÇA OS RISCOS DO CLAREAMENTO DENTAL

POR QUE O DEBATE SOBRE RÓTULOS DE ALIMENTOS?
Diante desse cenário, é importante ressaltar que uma alimentação saudável é fundamental, mas avaliar as questões multifatoriais da obesidade é tão importante quanto. O equívoco mais comum é considerar que uma alimentação saudável se resume em excluir totalmente alimentos que contenham açúcar, sódio e gordura de sua dieta. Não se deve ignorar o papel que cada uma dessas classes de alimentos exerce em nosso organismo.
O açúcar, por exemplo, é fundamental para gerar a energia que o corpo precisa para as atividades do dia-a-dia, assim como o carboidrato e a glicose possuem a mesma função dentro do nosso corpo - o organismo não pode ficar sem, é um combustível. Pode ser encontrado, também, na forma de sacarose, frutose e lactose. As cadeias de açúcar, denominadas de oligossacarídeos (menores) ou polissacarídeos (maiores), têm uma importante função em praticamente todos os aspectos das funções celulares. O mesmo serve para o sódio e a gordura. O primeiro, ajuda a manter os líquidos do corpo em homeostase (equilíbrio), além de contribuir para a função normal de nervos e músculos. Quando o consumo e a perda de sódio não estão completamente equilibrados, a quantidade total de sódio presente no corpo é afetada. As gorduras por fim, são fontes de energia para o corpo e cumprem também outras funções, como participar da construção das células, manter a temperatura do corpo, proteger os órgãos vitais, transportar vitaminas e compor enzimas, hormônios e substâncias que auxiliam o sistema imunológico. Portanto, é necessário entender que o problema não é consumir determinado nutriente e, sim, consumir em excesso qualquer alimento. O segredo está na moderação, ou seja, tudo pode ser consumido desde que em quantidades adequadas.
E como saber qual é a quantidade adequada e comer com equilíbrio? Uma das mais importantes fontes de informação é o rótulo dos alimentos e, por isso, a importância de renová-lo com informações mais claras e completas. A função dos rótulos para a promoção da alimentação saudável é destacada em grande parte dos estudos e pesquisas que envolvem a área da nutrição e sua relação com estratégias para a redução das DCNT.
Atualmente, o surgimento dos rótulos frontais tem gerado um importante debate entre os consumidores. A ideia desses novos rótulos é orientar os consumidores e instruí-los na melhor escolha dos alimentos, tornando as informações nutricionais mais claras ao consumidor e influenciando diretamente na prevenção/tratamento do excesso de peso, um dos maiores problemas de saúde pública. Cada país tem optado por um modelo de rotulagem, na Europa e Estados Unidos, por exemplo, os rótulos indicam a quantidade dos ingredientes na parte frontal do produto, de acordo com as recomendações do uso diário. Os rótulos são mais informativos, indicando a quantidade de açúcar, sal e gordura utilizando cores, conhecido como modelo de semáforo nutricional.
No Chile, há três anos, o governo mudou o modelo de rótulo para o símbolo de alerta, que em vez de informar a quantidade certa de nutrientes, apenas aplica rótulos pretos com frases alertando para a alta concentração de gorduras saturadas, sódio e açúcar, em 100gr do produto. Segundo o próprio Ministro da Saúde, Jaime Mañalich, a aplicação desse modelo de rótulo não trouxe os resultados esperados, pelo contrário, os índices de obesidade continuam crescendo no país.
O Brasil não pode perder essa oportunidade, em que podemos debater possibilidades de mudanças e melhorias dos rótulos de alimentos, para trazer mais informação, conhecimento e, consequentemente, educação alimentar para a população brasileira.
5 DICAS PARA CUIDAR DA SEGURANÇA DAS CRIANÇAS NO MUNDO ONLINE
ESET dá dicas sobre a melhor maneira de orientar as crianças no uso da tecnologia
De acordo com a pesquisa Tic Kids 2018 , realizada pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil, 75% das crianças e adolescentes acessam a internet pelo menos uma vez ao dia, enquanto 93% utilizam o celular para isso. Pensando nos perigos que estar online pode trazer caso não seja uma atividade responsável e bem orientada, a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, elaborou algumas dicas para proteger as crianças enquanto elas se divertem e aprender na internet.
Fale com seus filhos
O diálogo é a base de tudo. Conversar sobre o porquê é preciso proteger as informações pessoais é fundamental. Além disso, também é importante ensinar sobre quais ameaças os cercam, ajudando-os a identificar situações perigosas.
Mantenha controle sobre softwares instalados nos dispositivos
Uma breve pesquisa sobre qualquer aplicativo traz informações esclarecedoras sobre qual público deve utilizá-lo. Manter um controle periódico sobre quais softwares estão instalados no computador ou smartphone permite saber a qual nível de exposição de informações as crianças estão sujeitas.
Ensine-os a proteger suas senhas
Redes sociais, aplicativos de serviços online e desbloqueio de smartphone devem ter uma senha. Esta senha precisa atender a requisitos aceitáveis de segurança, como ser única, complexa e extensa. Evite sequências numéricas simples, como 123456 ou nomes de times de futebol, animais de estimação e datas de aniversário. Esta dica vale para crianças, adolescentes e adultos.
Configure política de privacidade em todas as redes sociais e softwares
As configurações de privacidade variam bastante de uma rede social para outra, ou de um software para outro, mas em geral visam inibir o acesso livre as informações do usuário. Um exemplo simples de política de privacidade é poder colocar as publicações no modo privado. Ao fazer isso, apenas seus amigos terão acesso. É válido revisar periodicamente toda e qualquer configuração dos principais apps de redes sociais ou mensagens instantâneas.
Jogos on-line
A abordagem de pessoas mal-intencionadas a crianças e adolescentes normalmente acontece no meio em que crianças e adolescentes estão, sejam os jogos, as redes sociais mais populares do momento ou aplicativos.
Instruí-los para tomar cuidado com as informações compartilhadas nesses meios e sobre quão sútil pode ser a abordagem dos criminosos fará com que eles tenham cada vez mais consciência de que as ameaças podem vir de qualquer lugar.
Para saber mais sobre o tema, a ESET possui um Guia de segurança informática para pais e um site totalmente voltado aos que querem se aprofundar em relação aos riscos na internet, o Digipais.
Para outras informações, acesse o WeLiveSecurity, portal de notícias de segurança informática da ESET: www.welivesecurity.com/br/ 2019/10/11/como-cuidar-da- seguranca-das-criancas-no- mundo-on-line/
Sobre a ESET
Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a usar tecnologia com segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e aos consumidores em todo o mundo um equilíbrio perfeito de desempenho e proteção proativa. A empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e tem escritórios em Bratislava, São Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo. Para mais informações, visite www.eset.com.br/.
Desde 2004, a ESET opera na América Latina, onde conta com uma equipe de profissionais capacitados a responder às demandas do mercado local de forma rápida e eficiente, a partir de um Laboratório de Pesquisa focado na investigação e descoberta proativa de várias ameaças virtuais.
Copyright © 1992--2019 ESET. Todos os direitos reservados. ESET e NOD32 são marcas registradas da ESET. Outros nomes são marca registrada de suas respectivas empresas.
OITO DICAS PARA BLINDAR O CÉREBRO DE PENSAMENTOS NEGATIVOS
PSICOPEDAGOGA ORIENTA COMO TORNAR CRIANÇAS SOCIÁVEIS
APOIO PATERNO É ESSENCIAL PARA O TRATAMENTO DE XIXI NA CAMA
INVERNO REQUER CUIDADOS ESPECIAIS COM A PELE, DA CABEÇA AOS PÉS
Estação mais seca, com ventos e concentração maior de poluentes, favorece o ressecamento da pele, que deve ser hidratada e protegida diariamente. Dermatologista explica rotina de cuidados com a pele no inverno para evitar desidratação, dermatites e descamações
| ||
Rotina de cuidados é o ponto chave — Por esse motivo, a dermatologista argumenta que, durante esta estação, é indispensável aumentar a hidratação da pele, evitar banhos muitos demorados com água quente e usar bucha. A ordem de limpar, tonificar, hidratar e proteger continua nessa estação. “Optar por sabonetes infantis ou ricos em substâncias calmantes e com extratos vegetais como calêndula, hamamélis e óleos como o de amêndoas, karitê e maracujá, dentre outros”, explica. Para o rosto, mesmo pessoas com pele oleosa devem, de acordo com a médica, evitar produtos muito agressivos na higienização (e hidratar após com séruns imediatamente), para não apresentarem o rebote da oleosidade e até a formação da dermatite seborreica (descamação com coceira e vermelhidão). “As peles mais secas e sensíveis devem utilizar loções de limpeza sem sabão e é obrigatório que haja sempre, logo pela manhã antes de sair de casa, a hidratação acompanhada de fotoproteção”. A pele seca merece uma atenção especial: “E é um tipo de pele que sempre se deve tomar muito cuidado porque ela envelhece precocemente, é uma pele que deve ser cuidada diariamente. Durante a época do inverno, esses produtos devem ser enriquecidos, ou seja, suas formulações devem ter uma textura mais voluptuosa, mais rica, que realmente forme um filme sobre a pele, uma parede de defesa que consiga repor e segurar para evitar a perda transepidérmica de água”, completa. Foco na hidratação — Independente do tipo de pele, a dermatologista orienta: “é importante apostar em ativos que reponham os fatores naturais de hidratação, como o ácido hialurônico vetorizado ao silício orgânico Hyaxel, o próprio silício, ácido hialurônico estimulador da renovação celular Progenitrix, peptídeos e também podemos usar a Vitamina B3 aliada a bioenergizantes mitocondriais como Arct Alg, que estimula a síntese de ATP na mitocôndria, protege a pele durante condições extremas e estimula as suas defesas naturais”, recomenda. Todos estes cuidados, de acordo com a especialista, evitam as asperezas, as alergias e a coceira na pele por ressecamento e a desidratação constante que leva à perda da elasticidade e turgescência (turgor com sustentação do tecido por hidratação). Em caso de ressecamento ou irritabilidade, a indicação é a de utilizar água termal rica em oligoelementos como magnésio, zinco, silício, selênio, enxofre, pois ajudam a regularizar o pH e promover rápida hidratação associada ao efeito calmante. “Pode ser utilizada pela manhã e à noite após a higiene da pele, antes da aplicação dos nutritivos e do hidratante matinal.” Tratamentos da época — “Os tratamentos adequados à época podem ser feitos com derivados de vitamina A ácida (padrão ouro no rejuvenescimento domiciliar), à noite, de três a quatro vezes por semana, combinados com vitamina C e alfahidroxiácidos para uso domiciliar. No dia seguinte, utilizar cremes nutritivos.” Nos consultórios, a Dra. Claudia Marçal recomenda a aplicação de laser fracionado de CO2 com radiofrequência, associado a Drug Delivery com Skin Booster (entregar a medicação pelos canais abertos feitos com o laser, fazendo chegar às camadas mais profundas estes complexos de ativos de regeneração, estímulo de colágeno, revitalização e reparação em altas concentrações). “Estes tratamentos devem ser realizados no inverno para evitar manchas e inflamações causadas pelo sol e calor. Além de rejuvenescer, conseguimos tratar com laser especifico os vasinhos da face, cicatrizes de acne e melasma. Essa estação é apropriada aos tratamentos mais específicos com uso de peelings seriados e lasers para também tratar estrias antigas e recentes”, garante. Proteção — Não se engane, apesar da menor incidência do calor, a fotoproteção ainda é regra: "o filtro solar deve ser usado diariamente independentemente da estação do ano e se mesmo se o dia está nublado, chuvoso ou encoberto; a radiação UV até em um dia 100% encoberto só é barrada em 30% e 70%. O fotoprotetor deve ser reaplicado a cada duas horas em exposição direta ao sol e a cada quatro horas em ambientes fechados”. Seu uso deve ser associado a: antioxidantes que barram a produção de radicais livres (como a Vitamina C e E, OTZ 10, Alistin), importantes antipoluentes (como Exo-P) e estimuladores da defesa antioxidante natural da pele contra os malefícios da poluição, (como U.SK Biocomplex™, uma combinação que associa extratos das folhas de oliveira com biopeptídeos, micronutrientes e ácido hialurônico vetorizado). De dentro para fora — “O conselho que sempre dou às minhas pacientes jovens é plantar aos vinte e aos trinta anos para receber o benefício da pele saudável e bonita a partir dos quarenta. De modo geral, associo a medicação via oral de antioxidantes com vitaminas, minerais e oligoelementos, além de Exsynutriment e Bio-Arct, a partir dos vinte e cinco e trinta anos. Oriento também dieta equilibrada, atividade física regular evitando longos percursos de corrida em exposição ambiental”. Corpo — Nesta época, é recomendável também não esquecer a hidratação corporal. “De preferência logo após o banho (5 a10 minutos), aplicar em camada generosa hidratantes ricos em óleos emulsionantes (óleo de oliva, óleo de girassol e óleo de canola), sequestradores da molécula de água (ureia, ácido hialurônico e lático) extratos vegetais (lavanda, camomila, frutos vermelhos aloe vera), nutriomega 3, 6, 7 e 9 e vitaminas como a E, B5, C e F.” Já nos pés, os cremes devem ter formulação rica em vitamina A, D e B5 associados a ureia para utilizar com meia de algodão à noite. “Lembrar também das mãos e unhas, retirando o esmalte pelo menos um ou dois dias por semana antes de esmaltar novamente”, finaliza. Fonte: Dra. Claudia MarçalDermatologista da Clínica de Dermatologia Espaço Cariz, com especialização pela Associação Médica Brasileira (AMB), membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da American Academy of Dermatology (AAD), CME (Continuing Medical Education) na Harvard Medical School. |
BILINGUISMO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS: QUAIS AS PRINCIPAIS DÚVIDAS ENTRE OS PAIS?
Escrito por Rone Costa
Proporcionar uma educação de qualidade, e consequentemente, escolher uma boa escola, é uma das prioridades dos pais quando pensam sobre o futuro de seus filhos. Neste contexto, a educação bilíngue assume importância no processo de decisão já que o inglês, inquestionavelmente, tornou-se essencial pelas perspectivas culturais que proporciona e requisito para o sucesso no mercado de trabalho. Este cenário contribuiu para a ascensão do bilinguismo e as escolas bilíngues têm ganhado cada vez mais espaço no mercado educacional, já que muitos pais optam por matricular seus filhos para começar o processo de aquisição da segunda língua desde cedo.
De acordo com dados de 2018 da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi), nos últimos cinco anos, este mercado expandiu-se a índices entre 6% e 10%. Embora a educação bilíngue cresça, ainda existem diversas dúvidas relacionadas às diferenças entre educação bilíngue e ensino da língua, quem são os professores e as disciplinas aplicadas neste sistema.
Programa Bilíngue X Escola de Inglês
Quando os pais tomam a decisão de matricular seu filho em uma escola bilíngue, umas das primeiras perguntas que surgem é com relação à escola de inglês. Muitos optam em pagar cursos de idiomas em paralelo à escola tradicional. Deste modo, ao matricular a criança em uma instituição bilíngue surge a questão “devo tirar meu filho da escola de inglês?”
Primeiramente, é importante enfatizar que a decisão de manter o filho na instituição bilíngue e na escola de inglês cabe somente aos pais. Mas, para tomar a decisão é necessário entender as diferentes abordagens.
O conteúdo ensinado nos cursos de inglês também será trabalhado na escola bilíngue, onde o aluno não apenas aprenderá a língua, mas desenvolverá outras habilidades e competências. Ou seja, o objetivo do curso de idiomas é desenvolver a competência linguística do aluno dentro de uma hierarquia linguística e gramatical, que enxerga a língua inglesa como uma disciplina a ser estudada e praticada com os alunos. Já em um programa de educação bilíngue, a língua é vista como um meio de instrução dentro de uma educação global para o aluno, que passa por um processo subconsciente de aquisição linguística. É por meio da língua inglesa que o aluno terá contato com conteúdos multidisciplinares, nas áreas de matemática, história, geografia, ciências, artes, entre outros.
Professores bilíngues
Outra questão frequente dos pais está relacionada aos professores que serão responsáveis pela educação bilíngue nas escolas. Esses profissionais não são necessariamente os mesmos do curso regular de inglês, mas devem passar por um processo seletivo realizado pela escola juntamente com o programa bilíngue, que avaliarão o conhecimento linguístico e pedagógico desses profissionais. Sendo assim, os docentes da instituição podem participar do processo, mas não têm nenhuma vantagem sobre os demais profissionais.
Preferencialmente, os professores devem ser graduados em pedagogia ou com licenciatura em letras, além da obrigatória proficiência na língua inglesa. Os docentes graduados em outras áreas serão considerados desde que sejam fluentes no idioma, no entanto, essa questão depende muito da legislação de cada estado.
Após o processo de seleção, os professores devem passar por uma formação teórica e prática, em que estudam os conceitos nos quais o programa está embasado. Após a formação inicial, esses profissionais precisam ser acompanhados semanalmente pela equipe pedagógica do programa bilíngue escolhido pela instituição, para que a metodologia do programa permaneça alinhada a da escola.
Disciplinas regulares
A adoção de um programa de educação bilíngue não altera o trabalho realizado pela escola na língua materna, ou seja, as aulas de todas as disciplinas continuam sendo lecionadas em português pelo professor regente ou especialista e são adicionadas aulas em inglês para prática de conceitos, reforçando o conteúdo aprendido em português. Os alunos de escolas que utilizam um programa bilíngue desenvolvem naturalmente a segunda língua, independente da aptidão linguística, pois as aulas são ministradas por meio de conteúdo interdisciplinar. Além disso, as crianças podem desenvolver outras habilidades como o trabalho em equipe, respeito e colaboração.
Rone Costa é Gerente de Desenvolvimento e Relacionamento do Systemic Bilingual, programa pioneiro de educação bilíngue no Brasil.
CONSUMO DE CHOCOLATE FAZ BEM PARA A PELE
Em quantidades adequadas, alimento contém uma série de benefícios aliados da beleza
Com a páscoa se aproximando, surgem diversas opções de chocolates para comemorar a data. Além de promover a sensação de bem-estar, o cacau é considerado funcional devido aos benefícios que traz para a saúde.
De acordo com Thaís Carvalho, fisioterapeuta dermato-funcional da ONODERA Estética, por conter propriedades antioxidantes, a iguaria protege a pele da ação danosa dos radicais livres, estimulando a renovação celular. “O cacau retarda o envelhecimento precoce e estimula os processos de rejuvenescimento. Outros elementos presentes no alimento, como vitaminas, minerais e ácidos graxos, também são importantes para manter a derme saudável”.
A especialista ainda explica que o chocolate possui um ótimo teor de gordura boa, que tem alto potencial hidratante e calmante. “A massa gordurosa presente no cacau forma uma camada protetora, impedindo a perda da umidade natural da epiderme, proporcionando viço, maciez e luminosidade para a cútis. Além disso, também desempenha ação vasodilatadora na microcirculação sanguínea, aumentando o grau de nutrição das células”.
ESPINHA X CHOCOLATE - Há quem acredite que o consumo de chocolate causa espinha, mas segundo Thaís, não há nenhum estudo que comprove a relação do alimento com o surgimento de acne. “Vale lembrar que chocolates brancos e ao leite são ricos em gordura e açúcar e apresentam alto índice glicêmico, podendo agravar os quadros de acne. O indicado é o consumo de versões com maior teor de cacau, especialmente acima de 60%, como o amargo e o meio amargo”, finaliza a profissional.
Sobre a ONODERA Estética
Com 38 anos de tradição em sua área de atuação e uma completa equipe multidisciplinar, a ONODERA Estética oferece serviços e tratamentos estéticos exclusivos voltados para a beleza, entre eles, serviços de tratamento corporal, facial e medicina estética. Atualmente, são mais de 1200 colaboradores dedicados ao bom atendimento de seus clientes, além das cerca de 50 unidades localizadas em todas as regiões do país.
TRÊS PASSOS PARA COMBATER A PROCRASTINAÇÃO
De acordo com Fernanda Tochetto, psicóloga especialista em Prosperidade, a falta de motivação é um dos primeiros gatilhos para começar a procrastinar
Diz o dito popular: “Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje”. O ato de procrastinar pode ser definido como antítese dessa sentença. Quem procrastina indaga: “Por que fazer hoje o que eu posso deixar para amanhã?”. A psicóloga especialista em Prosperidade, Fernanda Tochetto, define procrastinação da seguinte forma: “quando deixamos algo para fazer depois, adiamos uma situação, uma atividade ou uma obrigação”.
Segundo ela, trata-se de algo normal, ainda mais em um dia-a-dia corrido como é o da maioria das pessoas. “O problema é quando a procrastinação se torna recorrente e começa a atrapalhar o desempenho na vida pessoal e na vida profissional. Muitas vezes acabamos por negligenciar tarefas que não poderíamos deixar para outro momento”, explica Tochetto.
Na maioria das vezes, as pessoas não percebem que estão adiando recorrentemente uma tarefa; a procrastinação virou um hábito e as evitações são feitas em piloto automático. Mas o que leva a procrastinar? “Um dos primeiros gatilhos para começar a procrastinar é a falta de motivação”, diz Tochetto. Conforme a psicóloga, quando a atividade que nos é delegada não nos parece interessante ou recompensadora, a tendência é “empurrar com a “barriga”, deixar para depois.
Ainda de acordo com a especialista em Prosperidade, a procrastinação pode parecer, em um primeiro momento, algo positivo, pois fornece a falsa sensação de que há mais tempo para viver o que se deseja realmente. “O problema é que, aos poucos, perdemos a noção do próprio tempo que temos, e aí as tarefas mais urgentes também entram no ciclo”, afirma. Fernanda Tochetto explica que a procrastinação afeta todas as áreas da vida de uma pessoa, não apenas o trabalho, mas também a esfera social.
Por exemplo: se uma pessoa trabalha em uma empresa e tem um determinado prazo para entregar um relatório. São vários dias para a elaboração do documento, mas ela vai adiando e só o faz no último dia. Certamente, ela escreverá tudo com pressa e a tendência é que o resultado seja ruim. De acordo com Tochetto, diante dessa frustração, a percepção em relação ao tempo também mudará. “Ela terá uma sensação de que o dia tem menos horas e, assim, não conseguirá se relacionar bem com os colegas de empresa e até mesmo com a família, além do risco de perder o emprego.”, relata
Ante este cenário, a psicóloga indica três passos fundamentais, que funcionam como atitudes iniciais para as pessoas que desejam combater a procrastinação e todo ciclo vicioso que dela advém.
O primeiro deles é controlar o tempo. O que significa, grosso modo, não deixar suas tarefas para a última hora. “Se você quer parar de protelar para fazer suas atividades, a primeira etapa é entender que o tempo é precioso e por mais que exista uma boa margem para realizar determinada tarefa, a melhor opção é sempre estar adiantado. Quanto mais cedo você começar, mais cedo termina e mais cedo fica livre”, afirma Tochetto. Antes de tudo, é preciso tomar a decisão. Posteriormente, deve-se criar uma rotina que possibilite à produção tornar-se menos forçosa, mais orgânica.
O segundo passo para lutar contra o adiamento “infinito” dos compromissos é o estabelecimento de metas, já que a falta de motivação é um forte aliado da procrastinação. Nesse sentido, tudo que puder funcionar como incentivo é bem-vindo. Ponha-se diversas metas durante o dia e depois de alcança-las, dê-se um prêmio. “Tire alguns minutos de descanso, olhe o céu e as nuvens, qualquer coisa que lhe dê prazer, lhe dê um sentimento de renovação. Além de servir como incentivo, as metas podem ser o que você precisa para restabelecer energias e conseguir ser mais produtivo”, destaca Tochetto.
O terceiro passo é, de fato, aquele que condiciona os dois anteriores. Mudar hábitos é o que te propicia a controlar melhor o tempo e estabelecer metas, “pois mesmas atitudes resultarão em mesmos resultados”. Fazer tudo na última hora, apressadamente, e perder-se em uma grande tarefa sem dividi-las em menores, estabelecendo pequenos objetivos, tudo isso faz parte de um hábito adquirido, que precisa ser modificado. “Trabalhe seu corpo e sua mente para produzir com mais qualidade e menos quantidade”, diz a especialista.
A primeira dica para mudar seus hábitos, segundo Tochetto, é afastar-se de distrações. “Busque evitar coisas que atrapalham a sua concentração, aquilo que te incomoda, seja no trabalho, em casa ou em qualquer outro ambiente.”, diz. Feito isso, a pessoa deve pensar em como fazer para produzir mais e com maior tranquilidade. “Somente criando hábitos novos será possível deixar os antigos, inclusive a procrastinação.”, destaca.
Para que uma nova rotina se instaure, a especialista em Prosperidade explica que três pilares que compõem o hábito precisam ser conhecidos. São eles: a teoria (a pessoa precisa saber o que está fazendo); a habilidade (a pessoa precisa saber como fazer); e a motivação (a pessoa precisa estar ciente da razão de fazer). Ou seja, a pessoa que deseja inserir um novo hábito em sua vida, precisa se conhecer, encontrar um motivo e fazer o que se propõe a fazer com determinação.
“Na maioria das vezes, sabemos qual é o nosso problema, e o que é necessário fazer para saná-lo, mas a dinâmica do dia-a-dia é muito mais forte, e entramos no piloto automático” diz Tochetto. Por isso, segundo ela, a necessidade que muitos têm de um apoio inicial, suporte que ela mesmo se propõe a dar. A especialista destaca por fim de que nada disso adianta sem a tomada de decisão, pois é ela que inicia o poder transformador do hábito.
VEJA 6 DICAS PRÁTICAS PARA ECONOMIZAR ESPAÇOS NA SUA RESIDÊNCIA
|
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARAS AS GESTANTES

A fisioterapia pode ajudar na prevenção de dores como a lombalgia, muito comum na gestação.
COMO PROMOVER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ÀS CRIANÇAS DIANTE DA FARTURA DAS FESTAS DE NATAL E ANO NOVO
- Relaxe a pressão: o período festivo é bastante estressante. Não se concentre na rejeição dos vegetais por parte do seu filho e não o pressione a comer algo que ele não quer. Não é o momento para incentivá-lo a gostar disso a longo prazo.
- Aproveite as muitas refeições e encontros familiares como uma oportunidade para modelar um comportamento alimentar saudável: as crianças aprendem com os outros e, muitas vezes, tentam um novo alimento se virem outras pessoas comendo e desfrutando. Existe um vegetal que você está lutando para convencer seu filho a comer? Sirva-se em uma refeição em família e faça com que os outros se envolvam em mostrar ao seu filho que o gosto é bom.
- Observe o tamanho das porções, pois o Natal é frequentemente associado ao excesso. Certifique-se de não fornecer quantidades pouco realistas às crianças e, tampouco, pressione-as para que comam tudo. Continuamente, isso leva a criança a não reconhecer quando está satisfeita, além de não promover refeições alegres e saudáveis.
- Elogie seu filho por comer (qualquer quantidade) de sua refeição e por experimentar novos alimentos. Todos gostamos de elogios e isso motiva os pequenos a novos hábitos alimentares.
- Evite ter muita comida à mostra, se você não quer que seu filho coma. A restrição ostensiva a um tipo de alimento torna-o altamente valorizado e, consequentemente, este alimento passará a ser consumido em excesso quando o acesso for livre. Tente manter a comida fora da vista até que a criança esteja na cama ou, ainda, você pode fracioná-la em porções do tamanho apropriado. Isso facilita que a criança aprenda a comer com moderação.
- Lembre-se: é Natal e alguma indulgência é permitida como parte de um estilo de vida saudável.
Quando confrontados com uma criança que tem uma dieta limitada, recusando alimentos, incluindo alimentos que já haviam gostado anteriormente e mostrando preferências apenas por alimentos pouco saudáveis, muitos pais sentem-se inseguros sobre como administrar cada refeição. E, em alguns casos, as táticas usadas podem exacerbar inadvertidamente o problema. Mas acredite: seguindo estes simples indicadores você estará contribuindo para uma educação alimentar e pode encorajar os pequenos a melhorar a dieta, despertando hábitos alimentares saudáveis.
BLACK FRIDAY: 8 ORIENTAÇÕES PARA NÃO SE ENDIVIDAR
|
PARA AS MÃES DO SÉCULO XXI

Valéria Ribeiro, coach familiar, dá sete dicas fundamentais para conciliar vida profissional e maternal
AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS: VEJA COMO MINIMIZAR OS IMPACTOS
OS CAMINHOS DA ADOÇÃO PODEM SER ENCURTADOS PELA TECNOLOGIA?!
por Joana Salaverry, advogada e curadora do JusVirtua
A RELAÇÃO DA MENTE COM AS DOENÇAS CRÔNICAS
- Crie uma rotina saudável – começar o dia com práticas tranquilas, praticar exercícios, fazer afirmações positivas, ler algumas páginas do seu livro preferido, ouvir músicas que te fazem feliz. Vale tudo para que a rotina comece de uma forma mais saudável e que o dia seja menos estressante.
- Determine um tempo por dia para as redes sociais – embora seja nossa grande porta de conexão com o mundo nos dias de hoje, as redes sociais podem ser bem tóxicas. A dica é: tenha momentos para ver Facebook, Instagram e até mesmo notícias.
- Esteja mais presente nas suas atividades – estar presente significa efetivamente viver o momento. Quando vivemos no passado, geramos saudosismo e depressão, quando estamos pensando no futuro, alimentamos a ansiedade e as doenças conectadas a ela. Foque no que está fazendo agora.
- Tenha consciência da respiração – a respiração é uma das chaves para a boa saúde e ajuda inclusive no próximo passo, porque permite que a gente pare, silencie e olhe para dentro. Melhorar o ritmo e a capacidade respiratório é pura saúde.
- Investigue sua mente: que pensamentos são recorrentes? Agora sim, esse trabalho é um processo mais longo, mas que pode ajudar muito, inclusive em tratamentos que você esteja fazendo: anote o que vem sempre à mente. Faça isso por alguns dias e compare: quais são os pensamentos que você mais tem, eles são referentes ao que, são positivos ou negativos?
- Leia mais e bons títulos – ler ajuda a ter mais capacidade de lidar inclusive com o que nos acontece, porque gera repertório de vida junto com as nossas experiências. Leia, nos deixa mais inteligente e mentalmente saudáveis.
- Inicie um processo de cura – se você sofre de algum mal, dor crônica, doença que não consegue curar, insônia, depressão, estresse, ansiedade e sente que precisa de ajuda, procure! Não espere ficar pior. Ninguém precisa viver com dor e todo mundo merece uma vida plena e saudável.
CERTO E ERRADO: QUEM NUNCA FOI CASTRADO POR REGRAS DA MODA?
*Por Márcia Jorge
Quem não se lembra lá nos anos 80 e 90 de uma revista jovem que tinha a seção "certo e errado", com fotos de pessoas na rua, dizendo o motivo pelo qual elas acertaram ou erraram na roupa e porque…?
Quem nunca viu um livro desses de moda e estilo que ensina a "parecer"mais magra, disfarçar seus "terríveis" defeitos físicos (nessas palavras mesmo) por meio das roupas?
Quem nunca ouviu algo do tipo: "se você está acima do seu peso ideal deve evitar listras horizontais", "se você usa óculos jamais deve ter franja", "guarde sua roupa brilhante para uma ocasião noturna", "quem tem quadril largo deve usar sempre partes de baixo escuras…? E blablabla….
Todos nós, em algum momento da vida, uns mais outros menos, já estivemos expostos a essas regras aprisionantes.
Eu mesma sempre fui bombardeada porque adorava ler revistas femininas, porque amo moda, e quando finalmente me formei consultora de imagem e personal stylist, levei mais alguns tiros: "tenta evitar calças justas, você tem muito quadril…" - disse uma delas. A outra: "de acordo com sua coloração pessoal, JAMAIS use amarelo, verde, laranja ou dourado, senão parecerá pálida e doente." Neste dia eu estava feliz da vida com um casaco verde limão e continuei com ele. Gostar da peça e me sentir linda com ela era muito mais do que aquele bando de frustradas me julgando através de regras generalistas.
O tempo passou, conclui uma bateria de cursos e me tornei uma maravilhosa replicadora dessas regras: atendi mulheres, homens e empresas, mas aquilo doía meu coração , eu não gostava de proibir as pessoas das coisas, me proibir, então por anos atendi apenas clientes de fotos e filmes porque desenvolvi verdadeira repulsa por falar disso.
Era uma brincadeira em que a regra principal era não brincar. Um jogo que para mostrar, deveria esconder.
O ato de se vestir, de escolher suas roupas, de se expressar através da moda é algo que deve ser prazeroso e não uma forma de castração ou algo que mine o seu amor-próprio. Se te faz feliz, se gostou, então pode! O espelho é seu amigo. Sentiu-se bem? Leva! Há problemas demais por aí e por isso você não precisa entrar em conflito com o seu corpo ou com aquela peça que tanto amou.
A primeira pessoa que precisa ser agradada na hora de se vestir é VOCÊ, e a oferta de opções que temos hoje nos dá uma liberdade infinita! Existe coisa melhor que encontrar seu estilo e ficar loucamente apaixonado por si próprio?
Reforço que um profissional pode sim dar boas alternativas, aprimorar e promover autoconhecimento, o que é totalmente diferente de entupir a cabeça dos clientes com essas regras limitantes. Incutir o gosto pessoal nele, é pura violência .
Está provado que esses programas de televisão, daqueles que jogam toda a roupa fora e não respeitam se quer o valor emocional das peças, não funcionam: em menos de um mês, a pessoa volta para o seu estilo base e pior, se arrepende por ter participado e chora a saudade da peça perdida. Não se brinca com isso. Nota-se que ali, o que menos importa é a essência, a vontade e as demandas dos participantes.
Sinta-se livre para se amar e experimentar as suas várias versões. Regras funcionaram lá atrás para vender livros, revistas e cursos, eram outros tempos e absolutamente ninguém tem o direito de te impor sob a farsa de "eu sei o que é melhor para você".
Você é único demais para caber em caixas de gente que nasceu com pernas curtas, muito busto, sem bumbum, idade avançada, blablabla.
Hoje, quando alguém vem me perguntar se pode ou não pode algo na moda, respondo o seguinte: "o que não pode é ser infeliz"!
Sobre Marcia Jorge
Nascida em São Paulo, Marcia Jorge atua no segmento da moda há 20 anos. Iniciou a carreira aos 19 como agente de modelo, depois migrou para produção e edição de moda. Assinou figurino de grandes campanhas de atacado e varejo e também editoriais de moda Brasil afora. Atendeu clientes como Eudora, Coca-Cola, Embelleze, Boticário, Ibramed, Amanco e Porto Seguro. Fez parte do time da International Management Group, empresa que administra a carreira de Gisele Bundchen. Escreveu por dois anos uma coluna de moda no Portal Terra, muitos artigos e diversas participações em programas de Tv, em especial, no Mais Você com Ana Maria Braga.
Ela defende o consumo consciente e, principalmente o uso da moda e da imagem para melhorar a qualidade de vida e a auto-estima. Acredita que todo tipo de regra que envolve o ato de se vestir deve ser cuidadosamente analisada, pois geralmente exclui e aprisiona , por isso, seu maior objetivo é levar o conhecimento de moda de uma maneira leve e feliz para a mulher do mundo real. A idéia é descomplicar e brincar com a moda , acabar com todos os dilemas, dramas e dúvidas.
Suas formações em Marketing e Psicologia, ambas pela Universidade Mackenzie foram passos essenciais para enriquecer ainda mais sua expertise em comportamento.
Atualmente, Marcia atua como Consultora de Moda, Palestrante e Stylist e sua maior realização é ver as milhares de pessoas que já atendeu de bem com a própria imagem.
Para saber mais, acesse o perfil no instagram - @marcita973
|
LIVRE-SE DAS ALERGIAS E LAVE OS COBERTORES, EDREDONS E CASACOS ANTES DO INVERNO CHEGAR
NEUROCIÊNCIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Como driblar o cansaço, manter-se motivado e garantir sua concentração com táticas para aprender mais rápido? Especialista do Colégio Salesiano dá dicas para turbinar os estudos
Por Fábio Moraes*
Nos últimos anos, inúmeros estudos foram realizados para compreender de maneira mais objetiva atividades cerebrais e como elas influenciam no comportamento humano. E é justamente nesse contexto que se encaixa a Neurociência, que corresponde à área que estuda o sistema nervoso central, bem como suas funcionalidades, estrutura, fisiologia e patologias. Esse conjunto é responsável por construir as atividades do corpo humano, sejam elas voluntárias ou não. Assim, a neurociência diz respeito à inteligência, aos sentimentos, à capacidade de tomar decisões que um indivíduo possui. O foco da neurociência cognitiva são as capacidades mentais do ser humano: seu pensamento, aprendizado, inteligência, memória, linguagem e percepção. Isso se dá por meio da atenção, da associação, da memória, da imaginação, do pensamento, da linguagem ou dos cinco sentidos.
Com base nisso, as sensações e a percepção do indivíduo norteiam os estudos da Neurociência Cognitiva, ou seja, como uma pessoa adquire conhecimento a partir das experiências sensoriais a que é submetida. Uma música, um aroma, o gosto de uma comida, uma imagem ou uma sensação corporal: tudo isso está englobado, sendo responsável por captar os dados do ambiente e levá-los ao cérebro. A capacidade de manter e trabalhar com informações, focar pensamentos, filtrar distrações e mudar as engrenagens é chamada de função executiva e de autorregulação – um conjunto de habilidades que depende de três tipos de atividades cerebrais: memória de trabalho, flexibilidade mental e autocontrole. As crianças não nascem com essas capacidades – elas devem ser estimuladas para desenvolvê-las. As funções executivas, como outras evolvendo o Sistema Nervoso, apresentam um processo de maturação, que segundo pesquisadores, atingirão seu cume no início da idade adulta – influenciando nesse processo a regulação emocional, as funções cognitivas e o aprendizado. Elas estão atreladas ao processo de captação de conhecimento, desenvolvimento de comportamento social e regulação das emoções. Portanto, a neurociência e a educação precisam andar juntas e nós, profissionais da educação, devemos nos informar para planejar as ações para o desenvolvimento integral dos alunos.
Avaliações neuropsicológicas são um método de investigação das relações entre cérebro e comportamento, especialmente, das disfunções cognitivas associadas aos distúrbios e diferentes lesões associados ao Sistema Nervoso Central. O processo visa identificar pessoas em níveis de risco para o desenvolvimento de doenças neurais ou padrões de desempenho anormal. A avaliação é composta por entrevistas, observações e testes psicológicos, que auxiliam no diagnóstico clínico do paciente assim como na estimativa da evolução, prognóstico, delineamento de programas de reabilitação e acompanhamento de tratamento farmacológico e psicossocial. Não existe ainda, no entanto, uma metodologia ou instrumento para avaliação neuropsicológica das funções executivas. Esse ainda é um grande desafio para a neurociência e para os profissionais de educação. Os sintomas de comprometimento de tais funções são dificuldades de planejamento, falta de insight, apatia, perseverança, agitação, dificuldade de concentração, capacidade de tomar decisões limitadas e despreocupação com as normas sociais. Percebe-se uma relação entre estrutura e função, algo está fora da normalidade. Essas disfunções se dão por alterações na região cortical ou subcortical, mas também podem se desencadear a partir de lesões no tálamo e região pré-frontal.
* Coordenador Pedagógico do Ensino Fundamental e Médio do colégio Liceu Coração de Jesus, o professor Fábio Aurélio de Moraes é especialista em Neurociência aplicada à educação pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Sobre o Colégio Salesiano Liceu Coração de Jesus:
Fundado em 1885, o Liceu Coração de Jesus (Alameda Dino Bueno, 285 – Campos Elíseos) destaca-se como um tradicional colégio de Ensino Infantil, Fundamental, Médio e do sistema EJA (Educação de jovens e adultos). A instituição possui um histórico rico e diversos ex-alunos famosos, como o ator Grande Otelo, o ex-presidente Jânio Quadros, o músico Toquinho e o maestro Roberto Tibiriçá, entre outros. Seu projeto pedagógico tem ênfase no respeito a individualidade e no desenvolvimento intelectual, psicossocial, afetivo-emocional e físico-motor dos estudantes. Construção tombada pelo patrimônio histórico, o complexo arquitetônico do Liceu é inspirado na primeira casa salesiana de Turim (Itália). Para mais informações, acesse: www.liceucoracaodejesus.com.br
HPV PODE CAUSAR CÂNCER, MAS FREQUENTEMENTE A PREVENÇÃO E O TRATAMENTO NOS JOVENS SÃO NEGLIGENCIADOS
A vacinação, que previne o desenvolvimento de câncer, é indicada no Brasil para meninas de 9 a 15 anos e meninos de 11 a 15 anos.
|
O alerta é de Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e do Hospital Sírio Libanês, sobre o desinteresse de adolescentes pela vacinação contra o papilomavírus humano, o HPV e a falta de estímulo por parte de pais e responsáveis. "Medo e desconhecimento da gravidade da doença são os principais fatores para a falta de diálogo com os jovens. O temor de que a conversa possa levar ao início de uma vida sexual exclui a possibilidade de prevenção da doença, que pode levar ao câncer".
O especialista explica que a vacina contra o HPV é uma das três mais importantes para essa faixa etária, assim como o Tdap (tétano, difteria, coqueluche) e MCV4 (meningite). "A vacinação é segura para meninos e meninas e ajuda a prevenir infecções que causam câncer, como o cervical, de garganta, vulvar, vaginal, peniano e anal."
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o planeta há cerca de 600 milhões de pessoas infectadas pelo HPV e, entre 75% a 80% da população em algum momento da vida vai adquirir algum tipo de HPV. "Nos Estados Unidos, por exemplo, em torno de 31.500 homens e mulheres são diagnosticados com câncer de HPV, por ano", informa Daher.
Apesar do HPV ser transmitido por contato direto com a pele infectada, durante a relação sexual, Chade alerta para a importância de adolescentes receberem as duas doses da vacinação antes da exposição ao vírus. A proteção do câncer, segundo o urologista, diminui à medida que aumenta a idade na vacinação.
Um dos problemas para o diagnóstico e a preocupação com o vírus é que em curto prazo a infecção não apresenta qualquer tipo de sintoma. Em longo prazo, o diagnóstico geralmente aparece quando a infecção já provocou o surgimento do câncer.
|
"HPV pode causar câncer, mas frequentemente a prevenção e o tratamento nos jovens são negligenciados"
4 orientações para quem precisa devolver imóvel
Desempenho escolar das crianças pode melhorar em 2018
Pesquisa recente mostra que 60% das crianças tiveram melhor desempenho escolar por estarem aprendendo um novo idioma
|
O cérebro de uma criança, antes de 6 anos, está em um momento ideal para o bilinguismo orgânico. Todavia, isso não quer dizer que indivíduos com mais idade não possam desenvolver a capacidade de assimilar um novo idioma. Na realidade, o ser humano está apto a aprender qualquer coisa que desejar, desde com disciplina e periodicidade, já que a nossa massa cerebral é maleável. O que acontece no cenário escolar é que muitos estudantes recebem uma carga elevada de informações e a responsabilidade de processar uma quantidade robusta de disciplinas que vão além da matemática e português.
Então, como resolver essa dificuldade de atenção dos alunos (a) que são expostos a tanta informação atualmente e ajudá-los a irem bem às matérias escolares?
Uma das formas é despertar as habilidades cognitivas dos pequenos e jovens! Augusto Jimenez, psicólogo e gestor educacional da Minds Idiomas, realizou uma pesquisa nas 70 unidades da rede com mais de 1.000 alunos, por um período de seis meses, e o resultado foi palpável. Mais de 60% dos estudantes melhoraram o desempenho escolar no último semestre de 2017. Além disso, foi feito um trabalho de aconselhamento aos alunos, os ouvindo toda semana. Constatou-se que além da melhora escolar, nas notas, houve uma elevação na autoestima, autoconfiança e na habilidade de escutar a família e amigos. Isso acontece porque ao aprender um novo idioma a mente é exercitada intensamente, o que faz com que as conexões neurais entre o conteúdo de outras disciplinas se unam com os conhecimentos que este aluno teve com um segundo dialeto. Os estudantes conseguem resolver testes analíticos e visuais em menos tempo e com redução de erros "Conforme as crianças de 9 a 13 anos foram passando de nível nos testes de inglês percebemos que estavam mais desenvoltas na capacidade lógica argumentativa. Essa rapidez na solução de problemas é o que interferiu nas demais matérias escolares", comemora Augusto Jimenez.
Crianças melhoram desempenho em matemática e português ao aprenderem inglês
Há técnicas para fazer os estudantes captarem com leveza um segundo idioma e muito usadas nas turmas de Kids, da Minds Idiomas, é o uso de games, jogos de tabuleiro e passar atividades que possam ser feitas com os pais e os irmãos em casa. O diálogo estimula regiões cerebrais diferentes de quando estudamos sozinhos. Outro ponto positivo é que quando a criança aprende a língua inglesa fica mais fácil desenvolver aptidão por outros idiomas. Isso acontece porque o cérebro adquire a capacidade de reconhecimento de sons e controle sobre o reconhecimento de uma língua em relação à outra.
Além de ser bom para o desempenho escolar dos pequenos, aprender inglês na opinião do neurologista Raphael Bertele é preparar as crianças para enfrentar os desafios que o mundo multilíngue exige. Esses desafios vão além da disputa no mercado de trabalho. Envolve treinar a criança para ter disciplina, foco, e contato com as pessoas de todo o mundo.
"Nossos alunos do Kids mudam à forma como enxergam o mundo. Isso acontece devido as novas conexões que o cérebro faz ao aprender inglês", comemora Augusto Jimenez, CEO da Minds.
|
Cinco resoluções alimentares para 2018
Câncer de próstata: cuidados preventivos de rotina devem começar por volta dos 45 anos
90% dos casos diagnosticados no início têm alta chance de cura
Quais cuidados ter com as roupas de bebês e crianças na hora de lavar?
É necessário cuidado, pois eles possuem a pele mais delicada e mais propensa a desenvolver alergias, dermatites e assaduras
| |
|
Microfisioterapia - um caminho suave para quem sofre com a Fibromialgia
| |
A Fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta principalmente com dores difusas pelo corpo. É muito difícil definir esses incômodos que ocorrem no sistema muscular ou no articular, podendo ter sintomas nos dois sistemas ao mesmo tempo.
O paciente geralmente relata que a há dor em todo o corpo. Geralmente, podem vir acompanhadas de um cansaço muito grande e sem precedente e também um sono que não é nada reparador e, em boa parte dos casos, há relatos de pessoas que acordam ainda mais cansados.
A Fibromialgia pode vir acompanhada de outros sintomas psicológicos como perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração e tontura além de sintomas físicos mais raros que podem ser dormência e formigamento acompanhado de alterações intestinais.
A doença não tem uma causa definida, mas estudos recentes apontam que é como se a pessoa se tornasse mais sensível aos estímulos dolorosos, como se o próprio sistema nervoso da pessoa a fizesse sentir mais dor.
Em grande parte dos casos, para não se dizer em todos, a Fibromialgia aparece após grandes traumas, seja emocional ou psicológico, físicos ou até mesmo uma grande infecção ou agente tóxico.
No entanto, pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.
Desde a década de 80, pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados.
A causa e os mecanismos que provocam fibromialgia não estão perfeitamente esclarecidos pela medicina. Acredita-se que alguns fatores possam agravar a doença, tais como estresse. Diminuição de serotonina e outros neurotransmissores provocam maior sensibilidade aos estímulos dolorosos e podem estar implicados na diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados na fibromialgia. A partir deste ponto, o paciente pode começar a desenvolver um quadro depressivo motivado pelas disfunções bioquímicas.
A boa notícia é que existe uma técnica chamada Microfisioterapia, que foi desenvolvida por franceses como base na embriologia, a filogênese e a anatomia humana. O método permite avaliar o ritmo vital dos órgãos e tecidos através de micro toques, procurando perdas de vitalidade e a causa desses desequilíbrios. Além disto, estimula o corpo para que se auto regule e assim possa reencontrar a saúde.
Essas agressões primárias deixam cicatrizes que ficam armazenadas nos tecidos, atrapalhando o funcionamento e desregulando o ritmo vital. O fisioterapeuta, através de micro palpações, procura pelo corpo onde essa "cicatriz" ficou armazenada e reconhece qual tecido (musculoesquelético, tecido do sistema nervo, pele ou até visceral) teve perda de vitalidade, afetando o funcionamento. O papel do profissional é, então, apresentar para o corpo onde estão localizadas essas feridas para que o próprio organismo as elimine.
A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo, que até tenta reparar o problema, mas não consegue eliminar por uma deficiência do sistema imunológico ou porque a agressão foi muito forte. O resultado é um desequilibro de células e tecidos, atrapalhando suas funções e provavelmente gerando sintomas.
A microfisioterapia tem um papel fundamental no tratamento da Fibromialgia, podendo eliminar a causa primária e assim gradativamente eliminando os sintomas e diminuindo os focos de dor.
|
O que é a convulsão febril?
O que é a convulsão febril benigna?
A convulsão febril benigna é uma condição relativamente comum nos prontos-socorros de pediatria. Pode ocorrer dos seis meses aos seis anos, em crianças com predisposição genética em função da variação súbita da temperatura (em geral elevação rápida), mesmo com temperaturas mais baixas ou na melhora da febre. Esse tipo de convulsão ocorre, normalmente, nas primeiras 24 horas de febre e tanto as infecções virais (como gripes, resfriado, diarreias, etc.) como infecções bacterianas (otites, sinusites e pneumonias, etc.) podem ser a causa da febre.
A criança apresenta perda dos sentidos, fortes abalos dos braços e pernas, salivação excessiva, podendo ficar com os olhos vertidos para cima e com a boca roxa. Geralmente a crise dura menos de 10 a 15 minutos, cessando espontaneamente. Após a crise a criança ficará sonolenta, recuperando a normalidade após algum tempo.
Tente manter a calma. É muito importante lembrar-se que apesar de assustadora, a convulsão febril é uma condição benigna. O fundamental é proteger a criança para que não se machuque, colocando-a em uma superfície macia. Vire-a de lado para que a saliva ou alguma secreção saia naturalmente pela boca, evitando que obstrua a sua respiração. Não coloque o dedo ou qualquer objeto na boca da criança. Não há necessidade de puxar a língua da criança, podendo inclusive a pessoa ter seus dedos mordidos durante essa tentativa. Tente medir a febre, saber se a crise ocorreu em vigência de febre é muito importante para o pediatra.
Se for a primeira crise, leve a criança para o pronto-socorro para ser examinada e se necessário, realizar exames para identificar o que motivou a febre. Na maior parte das vezes exames simples são suficientes. Em casos específicos pode ser necessária a realização do exame do líquor. A tomografia ou ressonância do crânio de maneira geral não são necessárias.
Em até 70% dos casos, só ocorrerá uma vez. Quando ocorre de forma mais prolongada e em crianças menores de 1 ano, terá maior chance de se repetir. Nas crianças que já apresentaram convulsão febril, será importante identificar precocemente os episódios febris e medicá-los rapidamente.
A convulsão febril benigna, como o próprio nome diz, tem boa evolução. Não causa qualquer atraso do desenvolvimento, prejuízo na inteligência ou sequela neurológica. Menos de 1% das crianças poderão evoluir com epilepsia no futuro, principalmente naqueles casos que apresentem histórico de convulsões na família.
Como educar crianças mimadas?
Crianças também precisam administrar o tempo?
Christian Barbosa é o maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.
Você, pai ou mãe, com certeza espera que seu filho seja bem-sucedido em tudo o que fizer e deseja um futuro próspero nos diversos campos da vida. Os melhores resultados são alcançados quando aprendemos a nos organizar e ser mais produtivos - e esse aprendizado deve começar logo cedo.
Muitos pais me perguntam maneiras de ajudar as crianças a administrar o tempo para otimizar resultados, especialmente nos estudos. É claro que isso não acontece do dia para a noite, mas você pode ensinar produtividade de forma lúdica, divertida, sem cobrança nem chatices. Afinal, as práticas aprendidas na infância de forma leve tendem a perdurar pelo resto da vida.
Geralmente somos improdutivos porque, na infância, vimos os nossos pais utilizando mal o tempo, postergando tarefas e deixando tudo para a última hora. Nosso padrão de produtividade é influenciado pelo meio sociocultural em que vivemos.
O intuito de organizar a rotina das crianças, definir prioridades e prazos para cada atividade não é torná-la maçante. Muito pelo contrário: se o pequeno organiza suas tarefas, sobra mais tempo para brincar e se divertir com o que gosta. E como os pais podem ajudar nisso? Um bom método é fazer concessões. Seu filho entregou um trabalho importante dentro do prazo? Ofereça uma “recompensa”. Pode ser um tempinho a mais jogando videogame ou até um “bônus” na mesada.
A primeira coisa importante é fazer com que a criança arrume o quarto. A organização do espaço físico também ajuda a ordenar as ideias; além disso, quando cada coisa está em seu devido lugar, a criança não perde tempo procurando. Nesse ambiente, vocês também podem montar um quadro de atividades, que pode ser semanal - escolham um dia da semana para se reunir e registrar as atividades do dia seguinte lá. Dessa forma, fica mais fácil visualizar o volume de tarefas e os prazos.
Outro ponto fundamental é estimular a criança a se antecipar. Se ela tem uma prova na quinta-feira, por exemplo, faça com que estude na terça e não deixe para o último momento. As crianças, ainda mais que os adultos, não precisam viver correndo. E, acima de qualquer coisa, lembre-se: o melhor ensino é o exemplo, e isso também vale para hábitos produtivos.
7 razões para colocar seu filho em um programa bilíngue
Histerectomia: entenda como funciona e quando é indicada a retirada do útero
Sobre o especialista
Doutor Elvio Floresti Junior é ginecologista e obstetra formado pela Escola Paulista de Medicina desde 1984. Possui título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e título de especialista em colposcopia. Além disso é especializado em histerectomia vaginal sem prolapso uterino (sem necessidade de corte abdominal) e está atualizado com as últimas técnicas cirúrgicas como sling vaginal. Realiza pré-natal especializado e atua em gestações de alto risco.
O útero é fundamental para a vida reprodutiva da mulher, porém este órgão frequentemente é alvo de patologias que trazem muitos problemas para a saúde.
Dependendo do caso, a única solução é o procedimento de histerectomia, ou seja, a retirada do órgão que pode ou não incluir também a remoção das trompas e ovários. Ainda um assunto que desperta certo desespero entre as mulheres, o procedimento é utilizado tanto para tratar determinadas doenças como miomatose, hemorragias, prolapso uterino, endometriose como também pode ser uma medida preventiva para amenizar os avanços de um câncer no colo do útero.
Segundo o ginecologista e obstetra Élvio Floresti Junior, especialista neste tipo de procedimento, existem três tipos de cirurgias de histerectomia possíveis de serem realizadas:
- Histerectomia abdominal: Considerada a mais tradicional, pode ser feita com o mesmo tipo de corte utilizado na cesárea ou com uma incisão longitudinal, para úteros mais volumosos. Este procedimento, apesar de mais utilizado, é mais doloroso, causa mais desconforto e exige mais tempo e cuidados na recuperação da paciente.
- Histerectomia por videolaparoscopia: Neste caso é necessário o uso de anestesia geral. São feitas pequenas incisões no abdômen da mulher para a passagem de algumas pinças longas que serão utilizadas durante a cirurgia para soltar o útero e o médico consegue acompanhar através do vídeo todo o movimento necessário. Após a liberação do útero a paciente é colocada em posição ginecológica para que o órgão seja retirado pela vagina. É obrigatório anestesia geral e o colo uterino é normalmente deixado, pois há uma dificuldade técnica para sua remoção por videolaparoscopia.
- Histerectomia vaginal sem prolapso uterino: Menos invasiva, este método é utilizado para todos os casos de mulheres, mesmo as que nunca tiveram filhos. O tamanho do útero também não é mais problema, pois mesmo úteros volumosos, de até 1 quilo, são passíveis de serem retirados por via vaginal. Sem cicatrizes, com menos desconforto e com recuperação mais rápida.
“Na histerectomia vaginal o colo uterino sempre é retirado, mas os ovários são preservados para que a função hormonal da mulher seja mantida. Porém, em casos de cistos ovarianos e tubários também podem ser retirados sem problema algum”, esclarece o especialista.
O ginecologista explica que mesmo com a retirada do útero, a produção hormonal feminina permanece inalterada. Além disso, não há também interferência no ganho ou perda de peso do corpo da mulher como muitos acreditam.
Sobre a diminuição da libido, o ginecologista alerta. “O prazer sexual não é alterado. O útero não tem função sexual. Se algo alterar será para melhor, pois a mulher terá a possibilidade de ter relações tranquilamente, sem sangramentos ou desconfortos do útero miomatoso, antes existente”.
Indisposição e cansalo? Isso pode ser consequência da má alimentação
Tel. (11) 5080-4000
Site: www.hpev.com.br
Facebook: www.facebook.com/
Twitter: www.twitter.com/
YouTube: www.youtube.com/user/
De cada dez diabéticos, seis deixam de examinar os olhos
Mães que amamentam: conheça os tratamentos de beleza liberados durante essa fase
Zika vírus: prevenção e cuidados durante a gestação
O obstetra Antonio Moron, do Hospital e Maternidade Santa Joana, dá dicas e explica que é preciso redobrar a atenção mesmo no inverno, em que a incidência do mosquito é menor
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou não haver mais dúvidas de que o zika vírus tem relação direta com a microcefalia, a Síndrome de Guillain-Barré e outras desordens neurológicas. Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, os estados brasileiros reportaram cerca de 7.534 casos de bebês com suspeita de microcefalia, condição em que a cabeça e o cérebro da criança são menores do que os de outras da mesma idade e sexo.
De acordo com o obstetra Antonio Fernandes Moron, coordenador do Departamento de Medicina Fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana, as gestantes precisam redobrar a atenção em relação ao vírus e ter acompanhamento médico durante todo o período, principalmente no começo da gestação. “Avaliar mais cedo é fundamental para identificar a doença e fazer um pré-natal mais minucioso, pois existe um maior risco de abortamento”, explica o médico.
O vírus da zika afeta células cerebrais do feto, principalmente nos quatro primeiros meses de gestação, o que causa a microcefalia. Como o vírus tem uma tendência a atacar células nervosas, uma vez que ele atinge o cérebro ainda em formação há o risco das células não se desenvolverem, fazendo com que o órgão e cérebro permaneçam pequenos.
De acordo com o dr. Moron, quando é detectado por meio do ultrassom que a medida da cabeça do bebê não corresponde ao tamanho normal para aquele período, é preciso fazer um acompanhamento minucioso por meio de exames como tomografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Assim, é possível ver se há alterações inflamatórias ou hemorragias.
Um importante estudo do dr. Moron publicado no “BJOG: An International Journal of Obstetrics and Gynaecology”, fala sobre a relação da microcefalia com o zika vírus e retrata o caso de uma paciente que foi notificada com a doença na região do nordeste e que descobriu a microcefalia após uma série de exames no Hospital e Maternidade Santa Joana. “É importante as pessoas saberem que o vírus pode atingir pessoas de todas as classes sociais, tanto quem frequenta hospitais públicos como privados e que o vírus promove uma grave síndrome da infecção congênita no feto. Por isso, é preciso redobrar a atenção, mesmo no inverno, em que a incidência do mosquito é menor”, conta o especialista.
Ele ressalta que é importante ficar atento aos sintomas da doença durante a gestação como febre baixa, coceira, dor de cabeça, dores nas articulações, vermelhidão na pele e conjuntivite, que costumam durar de 2 a 7 dias. Assim sendo, sobretudo as grávidas devem ficar alertas ao sentirem esses indícios e logo procurarem serviço médico. Outro ponto importante é que é possível contrair o vírus e não apresentar nenhum sintoma e, caso a grávida seja identificada com a doença, o tratamento envolve medicamentos para dor e febre, descanso e hidratação.
Para se prevenir, as gestantes devem usar repelentes apropriados, procurar não ficar em áreas com incidência maior de mosquitos, como jardins e locais com mato; usar roupas de mangas compridas e calças, dormir em lugares protegidos por mosquiteiros, além de utilizar telas protetoras em janelas e portas. Outra dica é usar roupas claras, que ofuscam a presença do mosquito por brilharem muito. “Além disso, o uso de preservativos é altamente recomendado durante a gestação, pois o vírus pode ser transmitido por meio da relação sexual”, conclui o doutor Moron.
Sobre os repelentes, segundo o Ministério da Saúde, as três substâncias capazes de afastar o mosquito Aedes aegypti são icaridina, IR3535 (etil butilacetilaminopropionato) e DEET (dietiltoluamida). Repelentes que contêm DEET (dietiltoluamida), com concentração entre 10% e 50%, podem ser utilizados por grávidas. Aqueles que contêm icaridina também estão liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos. Também há opções de repelentes naturais, como a citronela e a andiroba, que não têm contraindicações, mas não possuem eficácia comprovada.
Sobre o Grupo Santa Joana:
O Grupo Santa Joana administra as Maternidades Santa Joana e Pro Matre Paulista, em São Paulo, e as unidades de Laranjeiras e Barra da Tijuca da Maternidade Perinatal, no Rio de Janeiro. Considerado o maior grupo privado de maternidades da América Latina, o Santa Joana ainda contempla dois grandes Centros de Imunização e é a instituição líder no ranking nacional de maternidades, além de ser a única com parceria em estudos científicos com renomadas universidades como Stanford e Harvard. A união das maternidades do Grupo Santa Joana proporciona a troca de experiência, conhecimento e tecnologia, originando uma instituição de referência internacional em obstetrícia, ginecologia e neonatologia.
Na hora do desfralde, a parceria entre pais e escola é essencial
Jogos educativos que vão estimular o cérebro do seu filho
Adolescência do bebê: Psicóloga explica como agir durante esta fase
Psicóloga do Colégio Humboldt explica como reconhecer e agir diante do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
- A partir da confirmação do diagnóstico, deve-se estabelecer uma parceria com os pais, apresentando uma proposta de atendimento diferenciado e de inclusão possível oferecida pela escola, e, em contraponto, a família precisa garantir um acompanhamento externo com um especialista em TDAH.
- O professor deve, sempre que possível, elogiar o que o aluno consegue fazer – um aluno com autoestima elevada procura manter-se atento por mais tempo para receber os elogios.
- Para facilitar o trabalho é importante incentivar a cumprir tarefas, anotar as aulas, datas de provas e trabalho, mas é preciso estabelecer alguns modelos de organização. O aluno que tem dificuldade para se conter e não consegue “entender” o espaço que ocupa precisa desses modelos: mostrar como arrumar os cadernos, como iniciar uma anotação; listar tarefas priorizando a ordem das datas; apontar as linhas no caderno para ajudar a escrever no lugar certo, etc.
- Planejar junto com o aluno horários de estudo e organizar revisões orais e/ou escritas. Dessa forma, família e escola podem estabelecer os critérios a respeito do estudo mais produtivo.
Ninar o bebê: conheça mais sobre este ato
Empresa: Primetime Child Development
Você sabe por que o filho busca pela mãe no momento de adormecer ou relaxar? Christine Bruder, psicóloga, psicanalista e fundadora do Primetime Childs Development afirma que é natural a criança buscar por sua mãe nos momentos de relaxamento, para se sentirem seguras e acompanhadas. “Os bebês menores estiveram dentro da barriga da mãe, ouvindo uma sinfonia de ruídos dentre eles a voz dela, portanto, é natural que busquem pelo movimento, colo e companhia da mamãe para adormecer ou relaxar ou simplesmente para se sentirem acompanhados”, conta.
Os bebês maiores também não ficam de fora, pois pela experiência já sabem que o colo representa proximidade emocional, proteção e acolhimento. “O colo é uma busca saudável, que deve ser atendida sempre que possível”, complementa a psicóloga.
É costume relacionar o ato de dar colo ao bebê com o fato dele se tornar mal acostumado e mimado, mas esta é uma ideia equivocada, pois o colo faz bem, não vicia e em alguns hospitais do mundo já é considerado um tratamento. Ao dar o colo para a criança significa que você é disponível física e emocionalmente a ela. “Colo faz bem ao bebê, significa intimidade, confiança e alimentação emocional para o bebê. Dar colo quando a criança pede significa que o adulto é disponível física e emocionalmente. Colo não faz mal nem vicia, essa é uma ideia ultrapassada e equivocada”, conta Christine.
Na hora de dormir, o ato de ninar a criança é uma forma de ensiná-la a se acalmar e relaxar para então pegar no sono. “É interessante ninar o bebê e colocá-lo no berço calmo, relaxado, mas ainda acordado, assim ele tem condições de adormecer sozinho. Deixar um bebê calmo e sereno no berço para aprender a adormecer sozinho é saudável e funciona bem com muitas crianças. Outras crianças precisam aprender a se regular com o adulto, no colo do adulto, até poderem fazer isso por si mesmo”, afirma Christine. Para as mamães, o gesto estreita ainda mais a relação com seus pequenos.
Sobre o Primetime Child Development
É um Centro de Desenvolvimento para bebês de 0 a 3 anos, estruturado a partir de um conceito inovador, onde a individualidade de cada criança é respeitada e potencializada pela equipe, trazendo segurança e confiança e valorizando o vínculo com sua família, justamente no período mais importante de sua formação estrutural. Desenvolvido por Christine Bruder, psicóloga, psicanalista e especialista em desenvolvimento infantil, o Primetime foi fundado em 2007, com base na psicanálise de Winnicott, que privilegia a relação mãe-bebê e as necessidades emocionais de ambos; e no conceito de Teaching for Understanding, da Faculdade de Educação de Harvard, que permite oferecer atividades específicas que desenvolvem o raciocínio, a resolução de problemas e o relacionamento interpessoal. O Primetime Child Development recebeu prêmios internacionais pela ergonomia, segurança e conforto de suas instalações. Seu currículo bilíngue (inglês/português) permite ainda que as crianças ingressem em escolas internacionais ou brasileiras.
Viagens para crianças - Assistência da origem ao destino
Berços da Tulipababy para a vida inteira
Autor: Equipe TulipaBaby
Empresa: TulipaBaby
Tel: (11) 2626-3796
Website: www.tulipababy.com.br
Todos os berços da TulipaBaby são fabricados em madeira maciça de reflorestamento, possuem selo do Inmetro e grades fixas que ajudam a evitar acidentes.
Fique atento se o berço possui o selo do Inmetro, pois este local tem que ser o mais seguro de toda a casa, pois será o local em que seu bebê passará a maior parte do tempo.
Quando recém nascidos os bebês dormem até 16 horas por dia. Uma boa opção são os berços que viram mini cama, pois assim você utilizará o produto por pelo menos 5 anos e seu filho terá mais espaço para brincar no quarto durante os primeiros 5 anos.
Utilize um colchão firme, que tenha o selo do Inmetro e muito importante: que seja compatível com as dimensões do berço. Todos os manuais de montagem dos berços da
Tulipa Baby informam quais as medidas do colchão a ser utilizado, pois caso houver espaços vazios o bebê pode ficar preso entre o colchão e as grades laterais, correndo risco de sufocamento.
O berço deve estar livre de objetos macios, pois podem causar sufocamento. Kits de berços com muito enchimento devem ser evitados. Quaisquer botões ou enfeites acessíveis ao bebê podem ser arrancados e levados à boca, podendo fazê-lo engasgar.
Olhos dos bebês: Por que eles mudam de cor?
(81) 3302-2020
5 coisas que você deve saber sobre crianças usando piscina ou praia no verão
Alerta de verão - saiba quais cuidados extras você deve ter com as crianças
Como acertar na escolha de jóias para as crianças?
Empresa: Cis
Website: http://www.cisjoias.com/principal
Engana-se quem pensa que as crianças de hoje em dia só querem ganhar roupas, calçados ou brinquedos como presente. Os pequenos agora estão mais exigentes e querem mostrar todo seu estilo e atitude também através dos acessórios e, por isso, as joias também se tornaram o novo item de desejo. Mas, neste momento surge a dúvida: Como escolher a peça certa?
Segundo Cristiana Lemos, designer da CiS, o primeiro passo é selecionar a peça adequada de acordo com a idade da criança para que não fique em desarmonia. De 0 a 2 anos vale presentear com pequenos brincos e pulseiras. De 2 a 5 anos, a escolha pode variar entre brincos, pulseiras, tornozeleiras e pingentes.
Acima de 5 anos a criança já ganha novas preferências e interesses. Além dos brincos, pulseiras e pingentes, as meninas podem ser presenteadas com anéis, e os meninos com pulseiras e correntes de tamanhos variados. “Uma dica é selecionar produtos com elementos que remetem à infância, como brinquedos, bambolê, apito, lego”, aconselha Cris, que criou uma coleção especial para contemplar o público infantil.
Outra sugestão é dar preferência sempre pelas peças em ouro 18 quilates. Além de ter maior durabilidade, elas são hipoalergênicas, com menos chances de causar alergia na criança.
Saiba como falar sobre luto com o seu filho
Empresa: Núcleo Corujas
Website: www.nucleocorujas.com.br
Sobre o Núcleo Corujas
O Núcleo Corujas (oferece diversos serviços especializados, grupos terapêuticos, palestras como: a chegada do irmão; retorno ao trabalho pós licença-maternidade; cuidados básicos com o bebê; cursos para avós e babás; gestação de alto risco; Shantala; banho de ofurô; entre outros.
Sobre os grupos Terapêuticos
O Núcleo Maternagem é espaço de aprendizagem e apoio para que futuras mamães possam expor ansiedades e angústias desta fase. O grupo realiza oito encontros com temas direcionados para cada fase da gestação. E para a Terceira Idade, a quebra de tabus e resistências impostos pela sociedade são os principais temas conduzidos pela equipe especializada. Os encontros são divididos em oito fases com teoria e atividades práticas.
A morte é um assunto muito difícil até mesmo para os adultos. Falar sobre o tema é ainda mais delicado, quando a necessidade é explicar aos filhos o que isso significa. As crianças precisam de apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar esse tipo de perda.
As psicólogas do Grupo Terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, selecionaram algumas dicas para facilitar o diálogo a respeito do tema. As especialistas afirmam que é necessário aprender a lidar com esse sentimento de perda e frustração desde a infância para o melhor entendimento do tema ao longo da vida.
Qual é o melhor momento para falar sobre morte com as crianças?
O ideal é que seja por um questionamento ou, de fato, um acontecimento. Porém, é de extrema importância que ela entre, aos poucos, em contato com esta temática, algumas atividades podem ajudar, por exemplo: plantar sementinhas e ver que elas nascem se desenvolvem e morrem e assim, deixá-la perceber o que acontece com a planta após ela morrer. Comumente surgem perguntas como: “Ela vai voltar? Posso replantar? Ela ainda vai beber água?”. Para a criança que ainda está ligado ao mundo da fantasia, essas situações a ajudam a entender que a morte é algo irreversível, assim, com certeza vão criar instrumentos internos para lidar com isso ao longo da vida.
Em casos de morte de parentes, ou animais de estimação, muitos pais optam por inventar histórias e contar algumas mentiras para aliviar a dor dos filhos. Como os pais devem agir nesses casos?
Contar mentiras nunca é o mais apropriado, pois faz com que a morte seja algo que deva ser ocultado e revela a própria dificuldade do adulto em falar do assunto com naturalidade. Não tenha medo de usar a palavra “morte” com a criança, essa angústia é do adulto não dela. A morte é um processo natural da vida, e deve ser tratada como tal. Quando ocorrer uma morte, a pior conduta a se tomar é criar histórias ou mentiras para aliviar a dor. A dor é inevitável e é preciso que a criança saiba disso, pois com certeza a vida mostrará isso a ela com o tempo.
Por isso, primeiramente os pais devem responder a eles mesmos “O que é morte” e lembrar que a criança é mais concreta, portanto, para ela é difícil fazer uso de metáforas, como: “vovô está no céu”, “dormiu para sempre” ela pode criar muitas fantasias e começar a sentir medo de dormir, ou de ver os pais dormindo. Outro ponto muitíssimo importante é atentar-se para responder exatamente àquilo que a criança perguntou, não antecipe questões que ela não se interessou. Por exemplo: se ela perguntar: “o que aconteceu com o vovô?”, responda a verdade, de forma honesta e carinhosa, mas não fale sobre demais questionamentos que podem ser do próprio adulto neste momento.
Você pode dizer que entende a morte de determinada maneira, mas que não existe resposta certa, cada um encontra àquela que acredita. Caso não saiba responder, seja franco e diga “isso a mamãe não sabe responder, o que será que podemos pensar filho?”. Afinal, a morte sempre foi e ainda é um mistério para todos.
Hoje existem muitos livros que ajudam a falar da morte, contam sobre perdas de animas, avós. Se desde o início a morte for tratada como natural, a criança poderá compreender esse momento como uma fase da vida e aprender a lidar com isso com menos sofrimento.
Como os pais devem abordar o tema? Há algum método que possam indicar?
Muitas vezes a própria criança perguntará sobre. Caso não ocorra, deve ser abordado quando ocorrer na família ou quando estiver na iminência de acontecer, como doenças e internações. Abra espaço para as dúvidas e expressão!
Qual é a melhor idade para iniciar essa discussão?
Se isso nunca ocorreu na sua família, já deve ter ocorrido na família de algum amigo de seu filho e ele irá trazer o assunto à tona em casa e terá que ser discutido. Alguns desenhos falam sobre a morte como o Bambi e O Rei leão, eles fazem com que a criança entre em contato com a temática. Se quiser trazer essa discussão para a família, a idade mais apropriada é a partir dos sete anos de idade, na fase escolar, quando a criança está com o desenvolvimento psíquico mais amadurecido para absorver suas informações e compreender o caráter irreversível e universal. Porém, essa questão deve partir da criança ou de uma situação real que ela está vivendo.
É indicado levar os filhos em rituais como velórios, enterros?
Os rituais da morte ajudam no processo de luto, dão conforto, sinalizam a finalização da vida e trazem maior entendimento psíquico para todos, inclusive as crianças. Quando os pequenos vão a algum ritual, deve-se primeiro perguntar se ela deseja ir e explicar como será a cerimônia, para ela decidir se quer ou não ir.
Depois acompanhe a criança o tempo todo e veja como ela se comporta se precisa de apoio e explicações. Fique atento e sempre tente tratar o assunto com naturalidade. Não minta e não esconda o seu sofrimento, eles fazem parte do ritual. Se decidir levar seu filho em um velório, esteja disponível para ir embora no momento em que ele quiser, pois ele assim mostrará seus limites.
O Núcleo Corujas (oferece diversos serviços especializados, grupos terapêuticos, palestras como: a chegada do irmão; retorno ao trabalho pós licença-maternidade; cuidados básicos com o bebê; cursos para avós e babás; gestação de alto risco; Shantala; banho de ofurô; entre outros.
O Núcleo Maternagem é espaço de aprendizagem e apoio para que futuras mamães possam expor ansiedades e angústias desta fase. O grupo realiza oito encontros com temas direcionados para cada fase da gestação. E para a Terceira Idade, a quebra de tabus e resistências impostos pela sociedade são os principais temas conduzidos pela equipe especializada. Os encontros são divididos em oito fases com teoria e atividades práticas.
A morte é um assunto muito difícil até mesmo para os adultos. Falar sobre o tema é ainda mais delicado, quando a necessidade é explicar aos filhos o que isso significa. As crianças precisam de apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar esse tipo de perda.
O ideal é que seja por um questionamento ou, de fato, um acontecimento. Porém, é de extrema importância que ela entre, aos poucos, em contato com esta temática, algumas atividades podem ajudar, por exemplo: plantar sementinhas e ver que elas nascem se desenvolvem e morrem e assim, deixá-la perceber o que acontece com a planta após ela morrer. Comumente surgem perguntas como: “Ela vai voltar? Posso replantar? Ela ainda vai beber água?”. Para a criança que ainda está ligado ao mundo da fantasia, essas situações a ajudam a entender que a morte é algo irreversível, assim, com certeza vão criar instrumentos internos para lidar com isso ao longo da vida.
Contar mentiras nunca é o mais apropriado, pois faz com que a morte seja algo que deva ser ocultado e revela a própria dificuldade do adulto em falar do assunto com naturalidade. Não tenha medo de usar a palavra “morte” com a criança, essa angústia é do adulto não dela. A morte é um processo natural da vida, e deve ser tratada como tal. Quando ocorrer uma morte, a pior conduta a se tomar é criar histórias ou mentiras para aliviar a dor. A dor é inevitável e é preciso que a criança saiba disso, pois com certeza a vida mostrará isso a ela com o tempo.
Muitas vezes a própria criança perguntará sobre. Caso não ocorra, deve ser abordado quando ocorrer na família ou quando estiver na iminência de acontecer, como doenças e internações. Abra espaço para as dúvidas e expressão!
Se isso nunca ocorreu na sua família, já deve ter ocorrido na família de algum amigo de seu filho e ele irá trazer o assunto à tona em casa e terá que ser discutido. Alguns desenhos falam sobre a morte como o Bambi e O Rei leão, eles fazem com que a criança entre em contato com a temática. Se quiser trazer essa discussão para a família, a idade mais apropriada é a partir dos sete anos de idade, na fase escolar, quando a criança está com o desenvolvimento psíquico mais amadurecido para absorver suas informações e compreender o caráter irreversível e universal. Porém, essa questão deve partir da criança ou de uma situação real que ela está vivendo.
Depois acompanhe a criança o tempo todo e veja como ela se comporta se precisa de apoio e explicações. Fique atento e sempre tente tratar o assunto com naturalidade. Não minta e não esconda o seu sofrimento, eles fazem parte do ritual. Se decidir levar seu filho em um velório, esteja disponível para ir embora no momento em que ele quiser, pois ele assim mostrará seus limites.
Festinha infantil em casa
Empresa: Westwing
Festinha Infantil em Casa
Por mais prazeroso que seja, fazer uma festa infantil requer um ótimo planejamento. Preparar os comes e bebes, organizar as brincadeiras, decorar o espaço... são muitas as tarefas que envolvem comemorar mais um ano de vida dos pequenos.
Para que o aniversário do seu filho não passe em branco, separamos algumas dicas para fazer desta data um momento inesquecível. Se você quer pensar em cada detalhe da festa pessoalmente, confira o guia abaixo.
Comes e Bebes
Preparar um cardápio é o que mais toma tempo nos preparativos. Para facilitar, a dica é optar por sucos e lanchinhos saudáveis e docinhos clássicos reinventados, como o brigadeiro de colher.
Descobrir a quantidade de comida que você precisa preparar é simples. Basta calcular seis unidades de docinhos, 12 de salgadinhos e 600 ml de bebidas por pessoa. Para crianças, a conta fica em 5 salgados e 2 doces. Em relação ao bolo, o ideal são 100 gramas por pedaço.
Os detalhes podem fazer a diferença, que tal acrescentar confeitos ou embalagens nos docinhos e renovar? Inspire-se:
Receitas
Sanduiches e sucos são formas saudáveis e gostosas de alimentar as crianças. Confira uma receita fácil que promete divertir a meninada.
Sanduíche de Sapinho
Pão integral
Queijo
Presunto
Pepino japonês
Azeitonas sem caroço
Modo de Preparo
Corte os pães em formato redondo para a cabeça. Disponha o queijo e o presunto no sanduíche. Corte o pepino em fatias finas para fazer a língua e coloque dentro do pão. Use as azeitonas para criar os olhos do sapinho.
Decoração
Quando os pequenos possuem um personagem preferido fica mais fácil criar a decoração. Use o tema para estampar toalhas de mesa, pratinhos, plaquinhas, painéis, etc.
Se você optar por uma festa neutra, use a imaginação para embelezá-la. A mesa acima foi feita com guirlandas de papel cartão. A ideia é simples e fica linda!
Lembrancinhas
As lembrancinhas podem ou não seguir o tema da festa. As mais populares atualmente oferecem alguns docinhos para os convidados, o que costuma agradar tanto crianças quanto adultos. Você pode dispor jujubas, confeitos, bombons e outras guloseimas em potes de vidro, saquinhos personalizados e até envelopes de papel. Basta abusar da criatividade!
Descobrir a quantidade de comida que você precisa preparar é simples. Basta calcular seis unidades de docinhos, 12 de salgadinhos e 600 ml de bebidas por pessoa. Para crianças, a conta fica em 5 salgados e 2 doces. Em relação ao bolo, o ideal são 100 gramas por pedaço.
O que é o Baby Organizer
Telefone: (31) 9205-3445
Todos sabemos que o nascimento de um bebê é muito exaustivo para a mamãe que se doa em tempo integral, quando, você deixa tudo preparado, você reduz o tempo e o desgaste em organizar o dia a dia e ganha mais tempo com a sua família.
Obesidade infantil X Família X Mídia
Autora: Flávia Montanari CRN-3: 25.792 Nutricionista Materno Infantil Responsável Técnica e Diretora Administrativa da Pueri Nutri - Consultoria e Assessoria em Nutrição
As crianças e adolescentes dos dias atuais apresentam maior quantidade de gordura corporal do que as gerações passadas, devido aos erros nos hábitos alimentares, além da falta de atividade física.
As possibilidades de que as crianças obesas de hoje se tornem adolescentes obesos amanhã e adultos obesos no futuro são grandes. A obesidade é compreendida como prejudicial à saúde, pois possibilita espaço para outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiológicas, câncer, entre outras doenças, além do sofrimento no convívio social.
Atualmente as crianças trocam, facilmente, refeições completas por lanches rápidos, oferecidos por fast foods, sendo alimentos de grande densidade energética, com altos teores de açúcar e gorduras, ou excessivamente ricos em sódio.
Família
O conhecimento dos alimentos pela criança é influenciado inicialmente pelos pais e suas escolhas e, na sequência, pelo meio de convivência em que está inserida, podendo tal influência ser positiva ou negativa.
Os pais se preocupam com os hábitos alimentares dos filhos, apesar de comprarem e trazerem para casa os itens que eles mesmos não querem que os filhos consumam. Os pais devem ter consciência de que, como as preferências alimentares das crianças são aprendidas, também são passíveis de modificação, portanto crianças podem aprender a gostar de alimentos saudáveis, desde que sejam educadas para isto desde cedo.
Em vez de adicionar mais pressão para a perda de peso, vocês devem ser mais animadores. Pais encorajam seus filhos através do incentivo para a prática de esportes e o consumo de uma alimentação variada, equilibrada e balanceada.
Mídia
A comunicação é uma arma poderosa se considerarmos seu poder de manipulação de informações. A propaganda de alimentos voltada para o público infantil tem sido considerada como contribuinte para a criação de hábitos alimentares não saudáveis por valorizar alimentos altamente calóricos, dificultando as escolhas mais saudáveis.
A ocorrência de sobrepeso e obesidade está associada a exposição à televisão, pois além deste promover o sedentarismo, transforma as crianças e adolescentes em consumidores mal informados sobre alimentos. As crianças são expostas a mensagens sobre comida nos anúncios da televisão, influenciando os pedidos de compra, sua compreensão sobre princípios de nutrição, bem como os tipos e quantidades de alimentos que escolhem ingerir. A televisão pode ser a fonte mais importante de informação nutricional, na qual as crianças aprendem sobre os “mais novos e melhores” produtos alimentícios.
Dicas comportamentais:
- Estabeleça horários fixos para as refeições. Realize entre cinco a seis refeições diárias, com intervalo de duas a três horas cada;
- Coma sempre devagar, mastigando bem os alimentos;
- Não realize refeições em frente a televisão, computadores, entre outros que distraem a atenção da criança;
- Não substitua as refeições principais por lanches ou doces;
- Não tome líquidos durante as principais refeições (almoço e jantar);
- Priorize a ingestão de alimentos mais leves. Evite alimentos gordurosos e frituras, e dê preferência aos assados, grelhados ou cozidos, e às carnes magras;
- Ofereça frutas, verduras e legumes frescos;
- Evite o consumo de alimentos com altos teores de açúcar e gorduras, ou ricos em sódio;
- Substitua o refrigerante e suco industrializado por água;
- Estimule o consumo de água;
- Não proíba a ingestão de nenhum alimento, apenas controle as quantidades.
A alimentação adequada promove hábitos e práticas saudáveis e consolida-se em uma boa qualidade de vida no decorrer dos anos. Apesar das dicas, o Pediatra e o Nutricionista, são os profissionais mais capacitados em diagnosticar o excesso de peso e elaborar o plano de dieta adequada.
As crianças e adolescentes dos dias atuais apresentam maior quantidade de gordura corporal do que as gerações passadas, devido aos erros nos hábitos alimentares, além da falta de atividade física.
A alimentação adequada como forma de prevenção da constipação intestinal
Autora: Flávia Montanari CRN-3: 25.792 Nutricionista Materno Infantil Responsável Técnica e Diretora Administrativa da Pueri Nutri - Consultoria e Assessoria em Nutrição
Instagram: @puerinutri
Durante o inverno, as crianças tendem a ficar mais dentro de casa por ser um período com queda nas temperaturas, aproveitando de boa parte deste descanso em frente à televisão e ao computador, favorecendo, assim, o sedentarismo. A alimentação também “foge” da rotina quando os pais e as crianças acabam optando por refeições mais “rápidas”, dando preferência aos alimentos industrializados, altamente refinados, consequentemente pobres em fibras, além da baixa ingestão de líquidos.
O sedentarismo e a alimentação inadequada favorecem a constipação intestinal, conhecida como intestino preso ou prisão de ventre e é caracterizada pelo esforço excessivo em evacuar, dificuldade e/ou dor em evacuar fezes endurecidas, podendo ocorrer distensão abdominal e/ou flatulências. Este episódio acontece, geralmente, a cada três dias ou mais. O planejamento dietético não deve ser utilizado apenas como “cura”, mas também como prevenção à constipação intestinal. Portanto, é necessário, adotar hábitos de vida saudáveis, como:
- Incentivar a prática de brincadeiras que proporcionem o gasto energético;
- Adotar uma alimentação variada e equilibrada, estipulando horários para as refeições e adequando a quantidade dos alimentos;
- Estimular a ingestão de água, no mínimo, 1,5 litros por dia. A água auxilia no funcionamento do intestino, pois hidrata as fezes e facilita a evacuação;
- Para as crianças a partir de 2 anos, a quantidade ideal de consumo de fibras, é a soma de 5 gramas à idade de seu filho, por exemplo, se seu filho tem 7 anos de idade, deverá consumir 12 gramas de fibras por dia;
- Oferecer frutas, verduras e legumes frescos. Dê preferência aos vegetais crus, pois eles preservam maior quantidade de nutrientes;
- Entre as frutas, escolher as “laxativas”, como o abacaxi, ameixa preta, kiwi, laranja (com bagaço), mamão, manga, entre outras;
- Optar por cereais integrais, por conter alto teor de fibras, como por exemplo, arroz e macarrão integral, farinha de trigo integral (para a preparação de bolos, tortas e pães), aveia, semente de linhaça, quinua, chia, etc.;
Uma alimentação equilibrada em quantidades adequadas, variada em qualidade, e a prática de atividade física, é o início de um estilo de vida saudável e a promoção da saúde.
Durante o inverno, as crianças tendem a ficar mais dentro de casa por ser um período com queda nas temperaturas, aproveitando de boa parte deste descanso em frente à televisão e ao computador, favorecendo, assim, o sedentarismo. A alimentação também “foge” da rotina quando os pais e as crianças acabam optando por refeições mais “rápidas”, dando preferência aos alimentos industrializados, altamente refinados, consequentemente pobres em fibras, além da baixa ingestão de líquidos.
Entenda os exames que devem ser realizados antes da gravidez
6 exames que a mulher deve realizar antes de engravidar
- Exames ginecológicos: o exame de papanicolau só será feito seis meses depois de ter o bebê, por isso é muito importante realizá-lo antes e se certificar que está tudo de acordo. Converse bastante com seu ginecologista nesse período.
- . Exame de urina: com o exame de urina é possível detectar infecção urinária, podendo estar associada a problemas, como o aborto espontâneo, baixo peso do bebê ou parto prematuro.
- . Pressão arterial: para as mulheres com pressão alta – hipertensão – é importante controlar a pressão arterial antes de engravidar evitando risco de sofrer de pré-eclampsia - disfunção dos vasos sanguíneos – durante a gravidez ou de apresentar problemas com a placenta.
- Exame de sangue: o ginecologista deve pedir um hemograma completa para verificar se a futura gestante está com anemia ou algum outro problema. Ou ainda verificar se tem imunidade para doença como hepatite B, rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose.
- Vacinas: se durante o exame de sangue constatar que a mulher não tem imunidade para a doença da rubéola o médico pedirá uma vacina contra a doença, tendo que aguardar após a vacinação um mês para tentar engravidar. Em alguns casos a vacina ajuda a prevenir malformação e até o aborto espontâneo.
- Suplemento de ácido fólico: a mulher que deseja engravidar o ginecologista indica o uso do ácido fólico, o qual ajuda na má formação do bebê. A dosagem deverá ser orientada pelo ginecologista responsável, pois cada caso é um caso.
Casal: os especialistas recomendam um hemograma, sorologia para hepatites, sífilis e HIV e a tipagem sanguínea.
Autonomia não é abandono
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Autonomia é um aspecto importante que todo ser humano precisa desenvolver para alcançar sucesso na vida, seja o sucesso pessoal ou profissional. Muito se diz sobre autonomia, principalmente quando falamos sobre crianças e educação. Contudo, pouco é evidenciado para a sociedade sobre o que seja de fato a autonomia e como podemos desenvolver essa "habilidade" nas crianças.
Muitos pais se sentem culpados por trabalharem muitas horas, passando pouco tempo com os filhos. Diante dessa angústia os pais acabam tentando compensar sua ausência de diversas formas. É comum encontrarmos pais e mães fazendo trabalhos escolares pelos filhos, ou então comprando diversos brinquedos ou jogos de videogame para demonstrarem aos filhos que eles se preocupam. Demonstração esta que não necessariamente é positiva para a criança.
Nesse contexto os adultos acabam retirando das mãos das crianças a oportunidade de encarar um desafio que não necessariamente elas sabem superar, mas que se esforçando elas podem alcançar o sucesso. Os pais podem e precisam estar ao lado dos filhos como suporte emocional, incentivando diante dos obstáculos, mas sem resolver o desafio pela criança.
Os pais ensinam a criança a ser autônoma quando confiam em seu senso de responsabilidade, quando lhe dão liberdade com responsabilidade, quando deixam a criança sofrer diante da dificuldade ao mesmo tempo que a ensinam a pensar formas de superar o problema. Acolher não necessariamente é fazer pelo outro. Ao contrário, pois quando amamos uma pessoa queremos que ela seja forte, seja feliz, tenha sucesso e esses objetivos só serão alcançados quando a pessoa sai da zona de conforto. Somente o desafio, o esforço produzem o desenvolvimento.
Não é ruim ter problemas, mas ser passivo diante dos mesmos é extremamente negativo para as nossas vidas. É necessário ensinar essa postura aos filhos, seja por palavras seja por modelo próprio. Agir e sofrer as consequências das nossas ações, sejam as consequências positivas ou negativas, são aspectos importantes para fortalecer a autoimagem, autoestima e autonomia em crianças e nos adultos. Autonomia é a forma mais madura de amor que podemos encontrar, pois quando amamos alguém o deixamos livre para viver sua própria vida.
Vacina para gestantes protege o bebê até o 6° mês de vida
Mãe depois dos 40: cuidados, desafios e realizações
Empresa: Mater Prime
Website: www.materprime.com.br
Nunca é tarde para colocar em prática o sonho de ser mãe. Muitas mulheres acabam postergando a maternidade para poder se dedicar por mais tempo a outros objetivos, como a vida profissional, os estudos, realizar viagens, entre outras vontades. Isso não quer dizer que ser mãe não esteja nos planos, apenas foi adiado.
Com mais agitação na vida profissional e nos demais afazeres, muitas mulheres tem deixado a maternidade para mais tarde. Isso também foi influenciado pela capacidade da tecnologia, que nos últimos anos tem dado mais chance para mulheres que desejam ter filhos com uma idade mais avançada. Com isso, nos últimos 10 anos houve um crescimento de 18% no número de mulheres que engravidam entre os 40 e 44 anos.
Ser mãe depois dos 40
O primeiro problema para mulheres que deixaram a maternidade para depois dos 40 está na dificuldade para engravidar. Após essa idade, a mulher tem apenas 5% de chances de engravidar, número que triplica e vai para aproximadamente 20% com o tratamento de fertilização in vitro.
Para engravidar nesta idade, é muito provável que a mulher precise fazer um tratamento de fertilidade e mesmo receba o auxílio de uma clínica de inseminação artificial. Profissionais indicam que o casal faça tentativas por seis meses nessa faixa de idade e caso não tenha sucesso, ai sim é indicado procurar um especialista em reprodução assistida.
Desafios da maternidade
Muitas pessoas relacionam a gravidez mais tardiamente na vida da mulher como algo negativo, como a disposição para cuidar dos filhos pequenos ou mesmo o desgaste de um tratamento de fertilidade.
No entanto, com os avanços da medicina, os casais conseguem mais rapidamente saber se será possível engravidar e também como será conduzida essa gestação, fazendo que a busca pela gravidez possa ser um momento de satisfação e alegria para o casal, quando assistidos por um profissional capacitado e que seja honesto quanto as reais possibilidades de sucesso nos procedimentos, tanto de fertilização in vitro, quanto outros.
Mesmo com os desafios, muitas mães listam uma série de fatores positivos com a maternidade depois dos 40:
·
Segurança financeira
· Estabilidade profissional
· Objetivos definidos
· Tempo flexível
É importante, no entanto, que o profissional da clínica de reprodução humana não iluda o casal. Procure referências confiáveis na hora de escolher o local para realizar a reprodução assistida e também os médicos que irão acompanhar os procedimentos.
A relação entre culpa e consumo
Muitas vezes quando um grupo de mães se reúne para conversar, a palavra culpa aparece. Culpa por passar muito tempo fora de casa por causa do trabalho, culpa por perder a paciência, culpa por ir a um fast-food quando acha que deveria estar em casa saboreando uma refeição saudável... Claro, nem todas as mães sentem culpa, mas sem dúvida este é um sentimento que surge com muita frequência, tanto que há um ditado popular que diz “nasce a mãe, e com ela a culpa”. Mas porque isso acontece?
Mistérios, perigos e curiosidades sobre a Síndrome da Morte Súbita dos Recém Nascidos
Empresa: Odória
Contato: comercial@odoria.com.br
Há já alguns bons anos, talvez cinco ou seis, não me lembro bem comecei a me interessar inexplicavelmente pela síndrome da morte súbita infantil, sem ter a menor relação com o assunto.
Meu marido tem ciúmes do nosso filho
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Não é difícil encontrar no consultório relatos de mulheres que após a gravidez, além de terem de assumir o papel de mãe, também precisaram lidar com uma súbita e estranha reação de seus maridos. Eles passam a agir de forma fria, ou mesmo agressivamente. Discutem por tudo ou começam a chegar cada vez mais tarde em casa. Mas o que isso quer dizer?
Obviamente que a mulher durante a gravidez e nos primeiros meses após o parto tem alterações em seu comportamento, tanto em função da variação hormonal como pela necessidade de desempenhar um novo e desafiador papel em sua vida, ser mãe. Contudo, diante dessa mudança no comportamento de sua esposa o homem muitas vezes se sente inseguro, ou mesmo abandonado, e isso o leva a atitudes diferentes do usual que acabam por magoar muito a mulher.
O marido precisa saber lidar com essa divisão do tempo de sua esposa com o filho, que acaba demandando muito de todos os membros da família. Quando o casal planeja ter filhos o homem precisa saber que não terá mais a mulher todo o tempo ao lado dele, pois ela precisará dar atenção à criança, estimulando seu desenvolvimento e a educando. Sem esquecer que a recíproca deve existir, com o pai atuando nos cuidados e na educação da criança e a mulher compreendendo a ausência do homem em alguns momentos para ter o pai de seu filho presente. Escolher ter filhos é abdicar de parte do tempo do casal para os papéis mãe e pai.
Quando enfrentamos um problema dentro de nossos casamentos precisamos avaliar o problema e encontrar suas origens. Não podemos simplesmente responsabilizar os outros, muito menos nos culpar por tudo o que se passa de negativo. Saber encontrar a minha parcela de responsabilidade e o que compete ao outro é muito importante para o casamento superar um problema e poder ser cada vez mais saudável.
Quando a mulher identificar que o marido está se comportando de forma não usual, seja por ciúmes do filho ou por outros motivos relacionados à gravidez e aos papéis mãe e pai, é importante que o casal sente e discuta os reais problemas, cada um assumindo sua parcela de culpa na situação vivida, encontrando juntos soluções para que a harmonia volte ao dia a dia da casa.
Não é difícil encontrar no consultório relatos de mulheres que após a gravidez, além de terem de assumir o papel de mãe, também precisaram lidar com uma súbita e estranha reação de seus maridos. Eles passam a agir de forma fria, ou mesmo agressivamente. Discutem por tudo ou começam a chegar cada vez mais tarde em casa. Mas o que isso quer dizer?
Obviamente que a mulher durante a gravidez e nos primeiros meses após o parto tem alterações em seu comportamento, tanto em função da variação hormonal como pela necessidade de desempenhar um novo e desafiador papel em sua vida, ser mãe. Contudo, diante dessa mudança no comportamento de sua esposa o homem muitas vezes se sente inseguro, ou mesmo abandonado, e isso o leva a atitudes diferentes do usual que acabam por magoar muito a mulher.
O marido precisa saber lidar com essa divisão do tempo de sua esposa com o filho, que acaba demandando muito de todos os membros da família. Quando o casal planeja ter filhos o homem precisa saber que não terá mais a mulher todo o tempo ao lado dele, pois ela precisará dar atenção à criança, estimulando seu desenvolvimento e a educando. Sem esquecer que a recíproca deve existir, com o pai atuando nos cuidados e na educação da criança e a mulher compreendendo a ausência do homem em alguns momentos para ter o pai de seu filho presente. Escolher ter filhos é abdicar de parte do tempo do casal para os papéis mãe e pai.
Quando enfrentamos um problema dentro de nossos casamentos precisamos avaliar o problema e encontrar suas origens. Não podemos simplesmente responsabilizar os outros, muito menos nos culpar por tudo o que se passa de negativo. Saber encontrar a minha parcela de responsabilidade e o que compete ao outro é muito importante para o casamento superar um problema e poder ser cada vez mais saudável.
Não basta ser pai, tem que se informar
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Felizmente para uns e infelizmente para outros o gênero masculino desfruta de "crédito" dentro de nossa sociedade no que se refere aos erros que ele comete. Se o namorado ou marido cometer algum tipo de traição, muitos dirão para a mulher que homem é assim mesmo, que ela precisa se acostumar. Se o homem é grosso, mal educado, alguns dirão que homem é assim mesmo, que ele é macho de verdade. Ou seja, o homem desfruta do direito de errar e mesmo assim ser compreendido, sem sofrer consequências pelos seus erros.
Esse direito que existe dentro da cultura brasileira se estende também ao papel de pai. Muitos acreditam que a única colaboração do pai dentro do processo de criar e educar o filho é prover financeiramente a família, ou então ser a fonte de lazer. Esse é um grande erro, uma omissão que muitos pais cometem com seus próprios filhos, com as suas famílias.
Se o homem escolhe ou acaba se tornando pai ele precisa assumir um papel diferente dentro da sociedade. Ele precisa perceber que agora ele tem novas responsabilidades, sendo estas não somente financeiras. O pai precisa, ao longo da gravidez, buscar informações de como ser pai, como é educar uma criança, quais são as etapas do desenvolvimento infantil e qual deve ser a estimulação adequada ao desenvolvimento dentro de cada fase. O pai precisa saber ser o modelo para seu filho, tanto de valores morais e éticos, além de ser exemplo de cidadania.
O filho será aquilo que os pais ensinarem para ele, direta e indiretamente. Na educação formal e nos exemplos do dia a dia. Assim sendo, o pai precisa sujar as mãos e participar ativamente da vida familiar e da educação de seu filho. Não há desculpas para a omissão, pois mesmo trabalhando muito e tendo diversas responsabilidades dentro do cotidiano a maior responsabilidade de um pai é com o seu próprio filho.
Ser pai é uma escolha, e toda escolha envolve responsabilidades e prazeres. Para tudo que fazemos na vida precisamos nos informar, entender como funciona para então exercer o novo papel de maneira adequada. Cabe ao homem se preparar para ser pai, tendo uma participação ativa dentro do processo de criação e educação da criança.
A importância do segundo professor em sala de aula
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Muitas vezes os pais acabam confundindo, ou mesmo menosprezando o papel da segunda professora ou da professora assistente em sala de aula. Acredito que a escola e os próprios responsáveis pela educação no Brasil muitas vezes não conseguem transmitir ao público o real papel desses profissionais dentro da dinâmica de ensino. O objetivo do presente texto é refletir sobre o papel do segundo professor na escola.
Dentro de uma sala de aula há uma série de atividades a serem desempenhadas pelo professor, que nem sempre se referem a educar as crianças e os adolescentes. Há uma burocracia gigantesca dentro da educação em nosso país, uma vez que o professor precisa redigir diversos relatórios, documentos, participar de reuniões e de atividades que nem sempre agregam ao produto final, a saber - educação de qualidade.
A educação precisa renovar-se, tanto burocraticamente como metodologicamente. Por isso dou importância ao segundo professor em sala de aula. Por não ter que cumprir as obrigações burocráticas do titular da sala, o segundo professor poderá observar com mais atenção as individualidades de cada criança. Em outras palavras, enquanto o professor titular executa uma aula que foi exaustivamente planejada, o segundo professor estará atento à forma como cada criança está aprendendo o conteúdo ensinado.
A mais importante função do segundo professor é poder, em casos de necessidade, dedicar atenção especial aos alunos que apresentam dificuldades. Essa atenção pode ser uma explicação do conteúdo ensinado pelo professor de forma diferente, que facilite a compreensão do aluno; elaborar e aplicar um exercício extra; tirar dúvidas dos alunos tendo a mesma capacitação técnica de um professor titular; além de observar a sala de aula durante as atividades pedagógicas e transmitir ao professor titular informações que podem ser utilizadas para melhorar a eficácia das aulas.
Dois professores em sala de aula, com a mesma capacitação técnica, tornam o dia a dia mais dinâmico, com os alunos podendo participar mais das aulas, sendo mais ouvidos e melhor atendidos, Com dois professores se questionando constantemente sobre como tornar a aula mais eficaz quem ganha é o aluno e a educação como um todo.
Mamães: cuidados com os pequenos no uso de escadas rolantes e elevadores
Autor: Carlos Roberto Bonadio, Diretor de Serviços da ThyssenKrupp Elevadores.
Website: www.thyssenkruppelevadores.com.br
Com o crescimento e a verticalização das cidades, elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes passaram a fazer parte do dia a dia das crianças muito cedo. Mães com carrinhos de bebê passeando pelos shoppings é uma cena muito comum, entre tantas outras situações nas quais os equipamentos de transporte vertical estão inseridos na vida da garotada.
Para as crianças, porém, tudo é motivo de brincadeira e a escada rolante vira uma montanha-russa, onde o sobe e desce não tem fim, e os elevadores são foguetes espaciais onde podem se esconder dos amigos, apertar vários botões e depois sair correndo para mais uma diversão. A fantasia, porém, cria situações que podem colocar a segurança dos pequenos em risco, principalmente quando o adulto não está por perto para zelar por eles.
Para orientar as crianças e conscientizar os pais sobre como usar de forma correta e segura os elevadores, as escadas rolantes e as esteiras rolantes, promovemos há sete anos, sempre no mês de outubro, a Ação Faça a Coisa Certa – Dia das Crianças. Este ano, 44 shopping centers localizados em 29 cidades de 13 estados brasileiros apoiam nossa iniciativa, que vem crescendo a cada ano.
O público-alvo são as crianças de 5 a 12 anos, os pais e os familiares responsáveis pela educação dos pequenos e que têm papel fundamental no processo de educação dos pequenos.
Nosso objetivo é informar, por isso criamos materiais educativos para ser consultado em casa ou na escola, como o gibi “As aventuras do SUPER ZERO & ZUG”; vídeos que ensinam a usar corretamente o elevador e a escada rolante e que estão disponíveis no YouTube e um game que testa os conhecimentos da garotada de forma interativa, por meio de um quiz.
No Brasil, em algumas cidades, como São Paulo, as crianças menores de 10 anos só devem usar o elevador se estiverem acompanhadas de um adulto, por determinação de leis municipais. No caso das escadas e esteiras rolantes, a Norma Brasileira (NBR NM 195/1999), determina o uso de avisos de alerta sobre situações de perigo nos locais onde os equipamentos estão instalados para chamar a atenção da população.
Segundo dados do Ministério da Saúde mais de 122 mil crianças até 14 anos são hospitalizadas anualmente em decorrência de acidentes no Brasil (dados de 2012). As quedas representam 50% das causas das internações.
Estudos da ONG Safe Kids Worldwide mostram que 90% dos acidentes podem ser evitados com medidas simples, como mudar o comportamento dos adultos, adequar os espaços para as crianças, criar e fiscalizar leis para inibir práticas inseguras, desenvolver e promover o uso de equipamentos de segurança e de políticas públicas que tenha a prevenção como objetivo.
Dicas de uso correto e segurança:
√ Crianças devem usar os elevadores e as escadas rolantes acompanhadas de um adulto;
√ Brincadeiras dentro do elevador devem ser evitadas e a informação é a melhor forma de orientação;
√ Ao chamar o elevador, aperte o botão somente uma vez;
√ Havendo dois ou mais elevadores, chame somente um;
√ Respeite a lotação máxima dos elevadores;
√ Qualquer que seja o motivo, não segure a porta do elevador;
√ O corrimão da escada rolante é um item de segurança para o funcionamento do equipamento e não deve ser confundido com um escorregador;
√ A criança nunca deve sentar nos degraus da escada rolante;
√ Não apoie os pés sobre o rodapé;
√ Subir ou descer no sentido contrário ao fluxo da escada rolante é perigoso e deve ser coibido;
√ Carrinhos de bebê, cadeiras de rodas ou similares não devem ser transportados em escadas rolantes. Nestes casos, use o elevador;
√ Segure a mão da criança na escada rolante para evitar que ela se debruce sobre o corrimão.
Fonte: ThyssenKrupp Elevadores
Para acessar os materiais da ação, basta clicar nos links abaixo:
Para as crianças, porém, tudo é motivo de brincadeira e a escada rolante vira uma montanha-russa, onde o sobe e desce não tem fim, e os elevadores são foguetes espaciais onde podem se esconder dos amigos, apertar vários botões e depois sair correndo para mais uma diversão. A fantasia, porém, cria situações que podem colocar a segurança dos pequenos em risco, principalmente quando o adulto não está por perto para zelar por eles.
Nosso objetivo é informar, por isso criamos materiais educativos para ser consultado em casa ou na escola, como o gibi “As aventuras do SUPER ZERO & ZUG”; vídeos que ensinam a usar corretamente o elevador e a escada rolante e que estão disponíveis no YouTube e um game que testa os conhecimentos da garotada de forma interativa, por meio de um quiz.
Crianças de até 10 anos aprendem filosofia na escola
Autor: Colégio Internacional Anhembi Morumbi
Site:http://colegioanhembimorumbi.com.br/
O que fazer quando o mundo não satisfaz seu ego? Quando a resposta a seus pedidos e desejos é um desagradável “não”? Se para adultos tal situação é complexa e delicada, o que dizer de crianças que ainda estão formando as bases de suas personalidades e valores? Para auxiliar nessa tarefa, algumas escolas estão recorrendo a uma tradição milenar, a filosofia.
“A Filosofia pode levar desde cedo ao caminho da crítica fundamentada, pré-requisito para que as crianças desenvolvam o sentido ético e de cidadania”, explica Andréa Ziehlsdorff,
Coordenadora Pedagógica do Colégio Internacional Anhembi Morumbi, de São Paulo. “No Ensino Infantil, a Filosofia entra para proporcionar momentos de reflexão sobre assuntos que envolvam a convivência, o respeito, a educação e a cidadania, além de estimular o posicionamento de cada criança em relação a diferentes assuntos”, completa.
O trabalho de Filosofia com crianças é feito por meio de questionamentos: são feitas perguntas que provocam discussão, põem em questão valores, críticas e incitam opiniões. “As perguntas não são colocadas para serem respondidas corretamente, mas para serem pensadas e discutidas. Ou seja, o que nos importa não é o produto, mas sim o processo”, ressalta Andréa. Dentro desse enfoque, o papel do professor é despertar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, ou seja, transformar os obstáculos, em dados para reflexão. Assim o docente deve investigar a necessidade do aluno e a partir da realidade, problematizar, criar situações de diálogo.
O ponto de partida das aulas são temas diversos que abrangem conceitos abstratos, como autoconhecimento e o respeito ao próximo. Para que os alunos utilizem, na prática, os conteúdos tratados, são desenvolvidas estratégias lúdicas e dinâmicas, transmitidas em momentos significativos na sala de aula. “Optamos por trabalhar a Filosofia da forma mais mágica e fascinante possível para que nossos “pequenos” entendam seu papel enquanto seres sociais: partindo do respeito ao próximo e chegando, ao longo da vida, no autoconhecimento como resultado duradouro e significativo”, acrescenta. A cada ano, são trabalhados assuntos específicos, respeitando o estágio cognitivo e o desenvolvimento individual de cada aluno:
· Educação Infantil: respeito às diferenças e tolerância.
· 1º ano: amizade, respeito, polidez, entre outros assuntos.
· 2º ano: ética, preconceito, respeito ao próximo, solidão, entre outros assuntos.
· 3º ano: ética, diferenças, preconceito, virtudes, perseverança, morte, entre outros assuntos.
· 4º ano: respeito, limites, aceitação, entre outros assuntos.
· 5º ano: sonhos, realizações, mito, ciência, ética, entre outros assuntos.
Ao chegar ao 5o ano, quando as crianças tem aproximadamente 10 anos, as aulas já estão trabalhando as capacidades de raciocínio, de verbalização do pensamento, o confronto de ideias e a reflexão em grupo.
O Colégio Internacional Anhembi Morumbi tem um expertise de mais de 25 anos de mercado no setor de educação e integra o grupo Eduinvest, cujas escolas atendem atualmente 4 mil alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio. O grupo desenvolveu um projeto educacional próprio, que favorece as habilidades socioemocionais. Mais representativas para o empreendedorismo: responsabilidade, capacidade de planejamento, resiliência, iniciativa e criatividade, entre outras. O objetivo é formar pessoas aptas a lidar com as constantes mudanças no conhecimento, na carreira e mesmo na sociedade, tornando-se gestoras de suas próprias vidas.
Conheça os benefícios da acupuntura para a gestação
Autora: Valentina Nogueira Sanches - Graduada em Comunicação Social, com Pós graduação em Redação Jornalística
Diminuição das variações hormonais, combate à depressão pós parto e ao desconforto causado pelos inchaços. Estes são alguns dos benefícios da acupuntura, que pode ser usada na gravidez como tratamento complementar para problemas físicos e emocionais.
A acupuntura é uma prática terapêutica inspirada na medicina chinesa tradicional. O objetivo é harmonizar o fluxo de energia do corpo através do estímulo de pontos específicos com penetração de finas agulhas na pele. Essa técnica busca tratar o indivíduo como um todo, equilibrando a mente, o corpo e o espírito.
O tratamento na gravidez é recomendado durante os nove meses, porém deve ser utilizado como medicina complementar e só pode ser feito por profissionais qualificados, já que estimular determinados pontos pode provocar contrações uterinas. Vale lembrar que a acupuntura é uma especialidade reconhecida pela farmácia, enfermagem, fisioterapia e medicina, e pode ser feita por estes profissionais após preparação específica.
A indicação do tratamento é em todas as fases da gravidez. Para quem pretende engravidar, ela pode ajudar no aumento da fertilidade. Aliada a técnicas de reprodução assistida, a acupuntura aumenta de 23% a 26% para cerca de 50% as chances de uma gravidez. Nos homens que fazem acupuntura, as chances de engravidar a parceira também aumentam.
Durante a gestação, entre os benefícios estão o tratamento de enjoos, insônia, diminuição do risco de aborto espontâneo, alívio de dores, melhora na retenção urinária e redução da ansiedade.
No último mês de gestação ela também é indicada. Estudos apontam que, se o bebê estiver sentado, a acupuntura pode ajudar na mudança para a posição correta do parto normal.
Após o parto ela ajuda no aumento da produção de leite e no endurecimento das mamas, além de auxiliar na redução dos sintomas da depressão pós parto. De acordo com pesquisa do departamento de Psicologia da Universidade do Arizona (EUA), de 150 gestantes diagnosticadas com depressão, 63% das que foram tratadas com acupuntura por dois meses reduziram os sintomas depressivos em pelo menos 50%.
Até o emagrecimento no pós parto é influenciado pelas agulhas, com média de perda de 3 kg a menos para quem faz acupuntura.
Converse com seu médico, procure um profissional de confiança e experimente! Mas lembre-se: para conseguir resultados é preciso um tratamento contínuo.
No que você está focando?
Autora: Renata Nery Burgo - Psicóloga, Coach, Escritora e Diretora da Potens Desenvolvimento - CRP 06/72.581
Bebês chiadores
Autor: Dr. Fábio Muchao - Pediatra e Pneumologista infantil formado pela Universidade de São Paulo - USP. Além de atuar como médico pneumo pediatra, é pesquisador com Mestrado concluído na USP, doutorando pela mesma Universidade, sendo autor de publicações científicas em pneumologia e pediatria. CRM 100688.
Website: www.fabiomuchao.com.br
Tel: (11) 3205-2461/ (11) 3231-0051
Bebês chiadores ou lactentes sibilantes, como o próprio nome diz, apresentam crises frequentes de chiado no peito (sibilância) com graus variáveis de cansaço. É uma situação muito comum em crianças menores de um ano, e na maioria dos casos, algo que costuma melhorar até os dois anos de idade.
As principais causas destas crises são infecções virais que atingem o território pulmonar (bronquiolites) e por isso elas ocorrem mais frequentemente no outono e inverno, época de maior circulação destes vírus.
O curso inicial das bronquiolites é brando e caracterizado por sintomas como coriza, tosse intermitente e eventualmente febre. Porém, após cerca de três ou quatro dias a sintomatologia torna-se mais intensa, a tosse passa a ser importante e nota-se o chiado no peito. Neste momento, o bebê pode sentir dificuldade para brincar, mamar, dormir, etc. Em alguns casos, é necessária internação hospitalar.
Um bebê pode sofrer várias bronquiolites nos primeiros meses de vida e desenvolver uma espécie de hiper-reatividade brônquica, que seria uma predisposição a sofrer novas crises desencadeadas por diversos estímulos infecciosos ou ambientais.
Além disso, outros fatores podem tornar um bebê mais propenso a se tornar um sibilante recorrente ou piorar um quadro já instalado, entre eles podemos citar: antecedentes pessoais ou familiares (pais e irmãos) de alergia, prematuridade, exposição ao tabaco, refluxo gastro esofágico, poluentes ambientais, poeira doméstica, entre outros.
O tratamento das crises é baseado na hidratação, medicações broncodilatadoras e eventualmente outras drogas, mas qualquer medicação só deve ser administrada sob orientação médica. Porém existem medidas que podem ser adotadas tranquilamente no dia a dia pelos pais como inalações e lavagem nasal com soro fisiológico. Exercícios de fisioterapia respiratória também são úteis e em ambiente hospitalar a oxigenoterapia é fundamental.
Quando um bebê passa a ter crises com muita frequência, necessita internações ou visitas a pronto-socorros e tem sua rotina diária afetada, é interessante procurar um pneumologista infantil e iniciar uma investigação diagnóstica e um tratamento preventivo. Diversas estratégias de tratamento podem amenizar as recorrências e melhorar a qualidade devida da criança e da família.
Manter a higiene da casa, evitar o tabaco, o excesso de tapetes, cortinas e bichos de pelúcia e manter animais domésticos (cães, gatos) sempre limpos e tosados pode contribuir para o sucesso do tratamento de um bebê chiador.
Aceite-se como você é
Autora: Renata Nery Burgo - Psicóloga, Coach, Escritora e Diretora da Potens Desenvolvimento - CRP 06/72.581
Obesidade infantil - Parte 2
Autora: Dra. Elisabeth Fernandes - Pediatra Geral e Reumatologista Pediátrica
Mestre em Pediatria pela FMUSP e médica preceptora da pediatria da FUABC no Pronto Socorro Central de SBC
Atendimento em consultório particular em São Caetano do Sul
Website: : www.draelisabethfernandes.com.br
10 dicas para o seu filho querer comer de forma saudável:
1. Não restrinja a comida. Restringir a comida aumenta o risco de sua criança desenvolver distúrbios alimentares no futuro como anorexia e bulimia. A restrição pode ter um efeito negativo no crescimento e desenvolvimento infantil.
2. Crie um ambiente saudável em casa. Este é um dos principais passos para tornar a criança saudável. Tenha sempre disponível em casa opções de alimentos saudáveis e não esqueça que as escolhas dos pais são exemplos para os filhos.
3. Mantenha alimentos saudáveis a disposição das crianças. As crianças vão escolher o que estiver nos lugares baixos e de fácil acesso, sendo assim deixe frutas sempre visíveis ao invés de bolachas e doces. Lembre-se que as crianças só comerão o que tivermos disponível em casa.
4. Não rotule comidas “boas” ou “ruins”. Ensine para as crianças que a proteína é importante para o bom crescimento, assim como o cálcio do leite e derivados são importantes para os ossos.
5. Elogie sempre as escolhas saudáveis. Dê um grande sorriso e mostre que a escolha feita pela criança foi a mais saudável e inteligente.
6. Não brigue quando as crianças optarem por escolhas menos saudáveis. Se a criança escolher uma opção menos saudável, ignore, não dê atenção, não critique. Se a criança optar sempre pelas opções mais gordurosas como frituras e doces, redirecione a sua escolha. Mostre em casa outras opções do mesmo alimento como batata assada ao invés de frita. Se a criança pedir por um doce, ofereça frutas com uma pequena calda de chocolate e não uma barra inteira de chocolate.
7. Nunca use comida como recompensa. Recompense as crianças com brincadeiras, atividade física ou um passeio num parque.
8. Sente-se à mesa para jantar em família todos juntos. Se isso não é um hábito em casa, deveria ser. Pesquisas mostram que crianças que jantam à mesa com os seus pais tem hábitos mais saudáveis e menos propensão à obesidade. Esforce-se para jantar com as crianças à mesa ao menos 1 vez por semana, e gradativamente aumente para 3 a 4 vezes até que o hábito seja criado.
9. Prepare pratos na cozinha junto com as crianças. Faça receitas saudáveis e coloridas próprias para as crianças. Isso incentiva as crianças a comerem de forma mais saudável e de maneira mais divertida.
10. Dê alguns direitos de escolha para as crianças. Coloque no prato 3 a 4 tipos de legumes ou saladas e peça para eles darem uma nota para cada item. Os que eles menos gostarem, pode ser oferecido menos vezes na semana.
Diante do aumento na frequência do excesso de peso e obesidade entre crianças e adolescentes, o diagnóstico do estado nutricional em crianças e adolescentes deve fazer parte da avaliação de rotina de todos os pediatras em todas as consultas.
Prevenção da obesidade requer uma alteração no estilo de vida social/cultural desde a infância.
Fontes:
2. Obesidade na infância e adolescência – manual de orientação – Departamento cientifico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria 2008.
3. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO – fevreiro 2011
Fontes:
Obesidade infantil - Parte 1
Autora: Dra. Elisabeth Fernandes - Pediatra Geral e Reumatologista Pediátrica
Mestre em Pediatria pela FMUSP e médica preceptora da pediatria da FUABC no Pronto Socorro Central de SBC
Atendimento em consultório particular em São Caetano do Sul
Website: : www.draelisabethfernandes.com.br
Sobrepeso e obesidade são definidos pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura que prejudicam a saúde.
A prevalência do sobrepeso e obesidade tem aumentado nas últimas 3 décadas de forma alarmante e devido a sua correlacão com problemas de saúde, a obesidade é considerada como um dos problemas de saúde mais sérios e desafiadores do século 21. As muitas dobrinhas que tanto faziam sucesso entre os bebês, hoje virou preocupação mundial.
Globalmente, o número de crianças acima do peso, menores de 5 anos de idade, em 2011 foi estimado em mais de 42 milhões, sendo 35 milhões nos países em desenvolvimento.
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) estima que o número de crianças obesas do Brasil cresceu 240% nas últimas duas décadas.
Principais consequências da obesidade nas crianças:
·
- Risco aumentado de apresentar diabetes tipo II, hipertensão arterial, hipercolesterolemia e outras doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio
- Distúrbios osteoarticulares especificamente osteoartrite, maior risco de fraturas, tumores malignos e dificuldade respiratória
- Bullying e isolamento social.
Diagnóstico de obesidade:
·
O Índice de Massa Corpórea (IMC) é classicamente utilizado para classificação da obesidade no adulto, mas o seu uso em crianças e adolescentes é inadequado.
· Em 2009 a Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde do Brasil passou a adotar as curvas desenvolvidas pela OMS em 2007, que incluem curvas de IMC desde o lactente até os 19 anos de idade.
· Considera-se como peso excessivo os valores acima do percentil 85 e como obesidade grave os valores acima do percentil 97.
· Por meio dos escores z (desvios-padrão), considera-se como obesidade os valores situados acima do +2 escore z e como obesidade grave valores acima do +3 escore z do IMC.
· Tais curvas são fundamentais tanto para o diagnóstico quanto para a avaliação da evolução do paciente durante o tratamento.
· Somente visualizando o gráfico da criança é que podemos verificar o quanto pequenas variações no peso e, consequentemente, no IMC podem ser significantes.
Valores de referência para diagnóstico do estado nutricional utilizando as curvas de
IMC para idade, da Organização Mundial de Saúde.
Mestre em Pediatria pela FMUSP e médica preceptora da pediatria da FUABC no Pronto Socorro Central de SBC
Atendimento em consultório particular em São Caetano do Sul
Website: : www.draelisabethfernandes.com.br
Percentil
|
Z score
|
Diagnóstico nutricional
|
< Percentil 0,1
|
<Z score z -3
|
Magreza acentuada
|
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3
|
≥ Z score z -3 e < Escore -2
|
Magreza
|
≥ Percentil 3 e < Percentil 85
|
≥ Z score z -2 e < Escore +1
|
Eutrofia
|
≥ Percentil 85 e < Percentil 97
|
≥ Z score z +1 e < Escore +2
|
Sobrepeso
|
≥ Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9
|
≥ Z score z +2 e ≤ Escore +3
|
Obesidade
|
> Percentil 99,9
|
>Z score z +3
|
Obesidade grave
|
- Uma criança acima do peso provavelmente será um adulto obeso.
- A maioria dos casos de obesidade está relacionado com aumento da ingestão diária de calorias em relação ao gasto calórico total. Causas secundárias de obesidade como doenças e medicamentos são muito raras.
- A perda de peso requer restrição calórica e prática adequada e constante de exercício físico.
Fontes:
|
Combinando os combinados: regras e limites
Autora: Camila Zorzan Horta e Silva - CRP 06/104667 - Psicóloga e Especialista pela USP, trabalha com educação escolar, familiar e atende em consultório
E-mail para contato: camilazhorta@gmail.com
Todos que convivem em uma sociedade aprendem logo cedo a importância e a necessidade das regras. Elas pontuam o limite entre o certo e o errado, nos mostrando o que podemos ou não fazer em determinados lugares; delimitam valores a serem seguidos e tem um papel fundamental em nos deixar seguros, sabendo como nós devemos nos comportar em diversas situações. Sem regras, tendemos a ficar ansiosos sem saber como nos comportar e o que é esperado de nós.
Este é um fator essencial quando pensamos na educação de nossos filhos. As crianças precisam e pedem limites. Isso vai delineando o que eles podem fazer e como devem fazer. Cada família deve pensar em regras para serem colocadas em casa. Essas regras vão mudar de família para família, pois cada família tem valores diferentes e isso vai dar o direcionamento para algumas regras. Por exemplo: algumas famílias acham importante que as crianças peçam permissão para sair da mesa de jantar, outras acham importante que as crianças chamem os avós de senhor e senhora. Essas pequenas regras, assim como as grandes devem, principalmente, serem pensadas com o foco em quais habilidades e valores acreditamos serem muito importantes para o futuro de nossos filhos.
Dicas para facilitar a construção das regras:
As regras devem ser lógicas: seu filho precisa saber por que essa regra é importante para você. Por exemplo: “É preciso atravessar a rua na faixa de pedestre de mãos dadas com um adulto”. Essa regra é importante para evitar acidentes e atravessar a rua em segurança (e isso deve ser explicado para o seu filho). Regras lógicas aumentam a compreensão das crianças sobre o papel da regra e evita que em momentos de irritação nossos, mudemos de regras. Às vezes quando estamos estressados ou com pressa, queremos resolver logo os problemas e passamos por cima das regras que colocamos para apressar as coisas. Por exemplo: existe o combinado “a criança deve guardar todo seu material escolar na mochila para sair pra escola” Quando estamos atrasados, tendemos a fazer pela criança, porque estamos atrasados e irritados. Isso pode ser negativo, pois os filhos vão percebendo que 1. Podem dar um jeitinho para nunca terem que fazer coisas que não gostam (deixando sempre a mala desarrumada) 2. as regras não dão tanta segurança, pois não funcionam bem 3. As regras dependem do humor dos adultos.
As regras tem que ser claras e objetivas: seu filho precisa saber o que você espera quando se pede algo a ele. Ex: “arrume seu quarto”. Essa regra não é clara, pois arrumar o quarto pode ser muitas coisas. O que você quer com essa regra? Que ele guarde os brinquedos? Que arrume a cama? Que varra o chão? Por isso, as instruções devem ser mais claras: “Guarde todos os brinquedos e coloque as roupas sujas no cesto”. Assim, seu filho saberá o que fazer. Para isso, é sempre importante pensar que as regras devem estar de acordo com a idade: não adianta pedir para o seu filho de dois anos arrumar a cama, pois ele não irá conseguir, mas ajudar a guardar os brinquedos, ele consegue. Você só deve pedir coisas que sabe que o seu filho vai poder realizar, se não isso vai gerar uma frustração tanto no seu filho, quanto em você e a regra não funcionará.
As regras devem ser repetidas e supervisionadas: para a compreensão e fixação da regra, você deve repeti-la sempre que necessário, principalmente quando a regra for nova. Quando estamos aprendendo uma coisa nova precisamos de muita repetição para compreendermos e usarmos a regra cotidianamente. Para isso, pode ser de grande ajuda um cartaz na casa com as regras mais importantes. Outra coisa essencial é a supervisão da regra. Quando pedimos para nosso filho arrumar o quarto, ou fazer a lição, precisamos nos certificar que a tarefa foi comprida, pois caso nossos filhos não façam a tarefa, estaremos ensinando-o a mentir, dizendo que concluiu o que foi pedido, sendo que não o fez conforme o combinado. Para não dar lugar a mentira, cheque o que é pedido para seu filho.
Flexibilidade nas regras: se você perceber que uma regra não esta funcionando, ou porque ela nunca consegue ser cumprida, ou porque esta deixando seu filho muito atarefado, as regras podem ser mudadas e isso deve ser explicado a seu filho. Nunca mantenha regras que não funcionam, pois vão dizendo indiretamente que regras não são usadas e não funcionam. É importante garantir que as regras estão dentro da possibilidade do seu filho cumprir. Não exija demais. Outro fator de flexibilidade é que as regras, por um motivo importante podem ser quebradas, mas como exceções. Por exemplo: “tomar refrigerante no meio da semana não é permitido”. Porém, se for aniversário do seu filho ou de alguém e for servido refrigerante pode se pensar em flexibilizar essa regra. Desde que fique claro para o seu filho o motivo da quebra da regra.
Consequências para os combinados: sempre que seu filho executar bem um combinado ou regra é importante elogiar bastante tudo que ele fez de correto. Ele precisa se sentir bem por fazer os combinados. Além disso, você pode planejar atividades gostosas como jogos em família ou um passeio para comemorar atividades mais difíceis que seu filho conseguiu realizar. Tente sempre ser positiva com seus filhos, isso gera um clima mais gostoso e divertido. Caso seu filho não cumpra os combinados, consequências podem ser pensadas. O mais importante nesse momento é propor consequências, que você mãe ou responsável, possa cumprir. Evite ameaças! As consequências devem fazer parte da regra. Se seu filho não fizer, saberá o que vai deixar de ganhar. Por exemplo: combine com ele coisas que ele vai ganhar se conseguir concluir a tarefa de casa. “Se fizer toda lição, poderá ficar 30 minutos no computador ( as premiações devem ser pensadas de acordo com o que a criança gosta de fazer, e muda de criança para criança)” se ele não cumprir, deixará de ganhar o que foi combinado. Assim, fica na mão dele a possibilidade de ganhar ou não uma coisa que ele gosta, depois de uma tarefa difícil.
Os pais também devem seguir os combinados: os combinados podem ser diferentes para os adultos, mas precisamos lembrar que as crianças aprendem mais observando os pais fazerem as coisas, do que seguindo regras faladas. Exemplo: se você diz para o seu filho que é muito importante atravessar a rua na faixa de pedestre, você terá que sempre atravessar com ele na faixa de pedestre. Porque, se quando estiver com pressa, atravessar fora da faixa, abrirá um questionamento sobre a validade das regras. Isso será um problema, pois se você fala uma coisa e faz outra, as crianças aprenderão que as regras não são tão importantes assim e que sempre podem ser quebradas. Você é o principal exemplo para seu filho, todas as suas atitudes são bem mais importantes do que o que você diz. Tome cuidado com isso.
De maneira geral, sempre que ensinamos algo novo para alguém precisamos de paciência e persistência, com muitas repetições e supervisionamentos. A ideia não é que sua casa vire um quartel general, mas sim, um lugar onde todos sabem quais são suas obrigações e como cumpri-las de maneira tranquila e previsível. Adapte sempre as regras que não estão funcionando, mude as exigências conforme a idade e curta bastante as conquista de seus filhos.
Todos que convivem em uma sociedade aprendem logo cedo a importância e a necessidade das regras. Elas pontuam o limite entre o certo e o errado, nos mostrando o que podemos ou não fazer em determinados lugares; delimitam valores a serem seguidos e tem um papel fundamental em nos deixar seguros, sabendo como nós devemos nos comportar em diversas situações. Sem regras, tendemos a ficar ansiosos sem saber como nos comportar e o que é esperado de nós.
Este é um fator essencial quando pensamos na educação de nossos filhos. As crianças precisam e pedem limites. Isso vai delineando o que eles podem fazer e como devem fazer. Cada família deve pensar em regras para serem colocadas em casa. Essas regras vão mudar de família para família, pois cada família tem valores diferentes e isso vai dar o direcionamento para algumas regras. Por exemplo: algumas famílias acham importante que as crianças peçam permissão para sair da mesa de jantar, outras acham importante que as crianças chamem os avós de senhor e senhora. Essas pequenas regras, assim como as grandes devem, principalmente, serem pensadas com o foco em quais habilidades e valores acreditamos serem muito importantes para o futuro de nossos filhos.
Dicas para facilitar a construção das regras:
As regras devem ser lógicas: seu filho precisa saber por que essa regra é importante para você. Por exemplo: “É preciso atravessar a rua na faixa de pedestre de mãos dadas com um adulto”. Essa regra é importante para evitar acidentes e atravessar a rua em segurança (e isso deve ser explicado para o seu filho). Regras lógicas aumentam a compreensão das crianças sobre o papel da regra e evita que em momentos de irritação nossos, mudemos de regras. Às vezes quando estamos estressados ou com pressa, queremos resolver logo os problemas e passamos por cima das regras que colocamos para apressar as coisas. Por exemplo: existe o combinado “a criança deve guardar todo seu material escolar na mochila para sair pra escola” Quando estamos atrasados, tendemos a fazer pela criança, porque estamos atrasados e irritados. Isso pode ser negativo, pois os filhos vão percebendo que 1. Podem dar um jeitinho para nunca terem que fazer coisas que não gostam (deixando sempre a mala desarrumada) 2. as regras não dão tanta segurança, pois não funcionam bem 3. As regras dependem do humor dos adultos.
As regras tem que ser claras e objetivas: seu filho precisa saber o que você espera quando se pede algo a ele. Ex: “arrume seu quarto”. Essa regra não é clara, pois arrumar o quarto pode ser muitas coisas. O que você quer com essa regra? Que ele guarde os brinquedos? Que arrume a cama? Que varra o chão? Por isso, as instruções devem ser mais claras: “Guarde todos os brinquedos e coloque as roupas sujas no cesto”. Assim, seu filho saberá o que fazer. Para isso, é sempre importante pensar que as regras devem estar de acordo com a idade: não adianta pedir para o seu filho de dois anos arrumar a cama, pois ele não irá conseguir, mas ajudar a guardar os brinquedos, ele consegue. Você só deve pedir coisas que sabe que o seu filho vai poder realizar, se não isso vai gerar uma frustração tanto no seu filho, quanto em você e a regra não funcionará.
As regras devem ser repetidas e supervisionadas: para a compreensão e fixação da regra, você deve repeti-la sempre que necessário, principalmente quando a regra for nova. Quando estamos aprendendo uma coisa nova precisamos de muita repetição para compreendermos e usarmos a regra cotidianamente. Para isso, pode ser de grande ajuda um cartaz na casa com as regras mais importantes. Outra coisa essencial é a supervisão da regra. Quando pedimos para nosso filho arrumar o quarto, ou fazer a lição, precisamos nos certificar que a tarefa foi comprida, pois caso nossos filhos não façam a tarefa, estaremos ensinando-o a mentir, dizendo que concluiu o que foi pedido, sendo que não o fez conforme o combinado. Para não dar lugar a mentira, cheque o que é pedido para seu filho.
Flexibilidade nas regras: se você perceber que uma regra não esta funcionando, ou porque ela nunca consegue ser cumprida, ou porque esta deixando seu filho muito atarefado, as regras podem ser mudadas e isso deve ser explicado a seu filho. Nunca mantenha regras que não funcionam, pois vão dizendo indiretamente que regras não são usadas e não funcionam. É importante garantir que as regras estão dentro da possibilidade do seu filho cumprir. Não exija demais. Outro fator de flexibilidade é que as regras, por um motivo importante podem ser quebradas, mas como exceções. Por exemplo: “tomar refrigerante no meio da semana não é permitido”. Porém, se for aniversário do seu filho ou de alguém e for servido refrigerante pode se pensar em flexibilizar essa regra. Desde que fique claro para o seu filho o motivo da quebra da regra.
Consequências para os combinados: sempre que seu filho executar bem um combinado ou regra é importante elogiar bastante tudo que ele fez de correto. Ele precisa se sentir bem por fazer os combinados. Além disso, você pode planejar atividades gostosas como jogos em família ou um passeio para comemorar atividades mais difíceis que seu filho conseguiu realizar. Tente sempre ser positiva com seus filhos, isso gera um clima mais gostoso e divertido. Caso seu filho não cumpra os combinados, consequências podem ser pensadas. O mais importante nesse momento é propor consequências, que você mãe ou responsável, possa cumprir. Evite ameaças! As consequências devem fazer parte da regra. Se seu filho não fizer, saberá o que vai deixar de ganhar. Por exemplo: combine com ele coisas que ele vai ganhar se conseguir concluir a tarefa de casa. “Se fizer toda lição, poderá ficar 30 minutos no computador ( as premiações devem ser pensadas de acordo com o que a criança gosta de fazer, e muda de criança para criança)” se ele não cumprir, deixará de ganhar o que foi combinado. Assim, fica na mão dele a possibilidade de ganhar ou não uma coisa que ele gosta, depois de uma tarefa difícil.
Os pais também devem seguir os combinados: os combinados podem ser diferentes para os adultos, mas precisamos lembrar que as crianças aprendem mais observando os pais fazerem as coisas, do que seguindo regras faladas. Exemplo: se você diz para o seu filho que é muito importante atravessar a rua na faixa de pedestre, você terá que sempre atravessar com ele na faixa de pedestre. Porque, se quando estiver com pressa, atravessar fora da faixa, abrirá um questionamento sobre a validade das regras. Isso será um problema, pois se você fala uma coisa e faz outra, as crianças aprenderão que as regras não são tão importantes assim e que sempre podem ser quebradas. Você é o principal exemplo para seu filho, todas as suas atitudes são bem mais importantes do que o que você diz. Tome cuidado com isso.
De maneira geral, sempre que ensinamos algo novo para alguém precisamos de paciência e persistência, com muitas repetições e supervisionamentos. A ideia não é que sua casa vire um quartel general, mas sim, um lugar onde todos sabem quais são suas obrigações e como cumpri-las de maneira tranquila e previsível. Adapte sempre as regras que não estão funcionando, mude as exigências conforme a idade e curta bastante as conquista de seus filhos.
Atividades educativas para o mês de janeiro
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Quando os filhos entram no período de férias há uma grande lacuna no dia a dia das crianças, porque eles acabam tendo um grande tempo livre sem nenhuma obrigação ou atividade programada. Com essa lacuna, associada ao excesso de energia que as crianças apresentam, alguns atritos dentro de casa podem ser vividos, atritos estes que podem estragar as férias dos pequenos e dos próprios pais.
Não só para as crianças, mas também para os adultos ficar em casa vários dias seguidos não é uma experiência agradável. Os filhos podem ficar entediados, irritados ou mesmo revoltados pelo fato dos pais não lhes proporcionar um período de férias diferente, estimulante, desafiador.
As férias existem dentro do calendário escolar como um período do ano onde a criança possa viver experiências diferentes, que fujam da rotina escolar e que possam estimular o desenvolvimento de habilidades e de interesses novos. É um momento de relaxar, de extravasar a energia e ser feliz.
Nesse contexto não é interessante manter as crianças dentro de casa durante tantos dias, deixando-as simplesmente no computador ou jogando videogame. Sem menosprezar essas duas atividades, pois há dados científicos comprovando o fato de videogames e computadores agregarem no processo educacional e de desenvolvimento sensório-motor da criança. Os pais podem organizar uma agenda de atividades dentro e fora de casa para que o filho possa se divertir, e aprender.
Na internet os adultos podem ter acesso ao calendário de atividades de centros de lazer públicos e privados, atividades lúdicas em bibliotecas e livrarias, exposições gratuitas e pagas, idas a lanchonetes e a praças,além é claro de situações que envolvam tecnologia de ponta e conexão com outras pessoas via internet. Um cronograma eclético vai abarcar desde as brincadeiras mais modernas, voltadas à tecnologia, até atividades mais tradicionais como queimada, pega-pega e usar o balanço da pracinha.
Proporcionando essa diversidade de situações as férias serão um período estimulante para os jovens, envolvendo o lazer e o aprendizado/desenvolvimento de habilidades importantes para o crescimento saudável dos filhos.
Antes de acabar o ano... Planejar o ano seguinte!!!
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Em todas as escolas alunos e professores já estão vivendo o clima de final de ano. Ensaios para as apresentações e colações de grau, entrega de trabalhos e devolução das provas, cálculo das médias e recuperação. Daqui a poucos dias o ano letivo terá terminado e muitos se esquecerão completamente da educação das crianças, afinal de contas "o ano já acabou" e agora "vamos viver as festas de fim de ano". Contudo, quando se trata da educação de um jovem não podemos pensar dessa forma.
Nesse momento do ano precisamos celebrar as metas alcançadas, observando quais conteúdos a criança conseguiu aprender ao longo do ano. Os conteúdos aprendidos não podem ser mensurados apenas através das avaliações mensais e bimestrais, mas ao longo do dia a dia escolar. Em trabalhos, tarefas de casa e de sala de aula podemos ter a percepção do que a criança aprendeu e quais foram as dificuldades encontradas.
Ao analisar essas dificuldades, tanto os pais como os professores precisam identificar quais foram superadas e quais foram esquecidas ao longo do caminho. A partir destas constatações, pais e professores podem traçar um plano de ação para o ano seguinte tendo em vista que as dificuldades vividas no presente ano não interfiram negativamente nos novos conteúdos a serem aprendidos no próximo ano.
Precisamos entender a educação como a construção de uma casa, onde cada pequeno tijolo é uma peça chave para que a construção fique sólida. Quando uma criança não aprende bem os conceitos de adição e subtração, por exemplo, haverá uma grande dificuldade ao longo da vida acadêmica dessa criança em Matemática, Física, Química e Geometria. Por essa razão precisamos estar atentos tanto ao conteúdo como a forma que ensinamos esse conteúdo, para que o aprendizado de fato ocorra. Sem decorebas ou colas....
Educar significa pensar e planejar a todo o tempo o que estamos ensinando para os nossos filhos, a forma como fazemos e se de fato ele está crescendo na direção que consideramos correta de acordo com os nossos valores.
Falar mal da escola na frente das crianças é um erro!
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Não é nada fácil para os pais receberem críticas em relação aos seus filhos, principalmente críticas que dizem respeito ao comportamento da criança em ambientes sociais. Ouvir de outra pessoa que nosso filho não sabe se comportar, que agrediu um colega ou mesmo que disse um palavrão são notícias que abalam emocionalmente pais zelosos, que amam muito seus filhos.
Nessa situação a primeira reação dos pais é assumir uma atitude de negação, não acreditando que seu filho tenha se comportado da forma descrita pela outra pessoa. A negação pode se desdobrar em falas ou linhas de raciocínio que menosprezem o adulto que observou os comportamentos disruptivos da criança, sendo essa atitude muito perigosa do ponto de vista de educação.
Em escolas é comum os professores mandarem recados para os pais via agenda, relatando situações ocorridas em sala de aula que precisam ser trabalhadas pelos pais em casa, através de diálogo e orientação. Contudo, quando os adultos leem o recado, se negam a aceitar tais críticas e passam a menosprezar o professor ou a instituição de ensino como um todo, é gerado um problema na relação pais, criança e escola.
Quando uma criança faz algo considerado inadequado em um ambiente, é necessário mostrar a ela através de diálogo e orientação que determinado comportamento não pode ser emitido naquela situação, estimulando a criança a emitir outros comportamentos que são positivos para aquele momento. Quando os pais se negam a aceitar que seu filho tenha feito algo errado eles praticamente reforçam os comportamentos disruptivos da criança, pois passam para ela a mensagem de que "o professor está errado", "eu pago esse colégio", "eles não sabem ensinar", "estão perseguindo o meu filho". Em outras palavras, dizem à criança explícita e implicitamente que o errado é o outro, e não a criança.
Assim, o diálogo e a orientação dos pais não ocorrem, não sendo transmitido para a criança o que ela pode e não pode fazer (seus limites). Com essa postura dos pais a tendência é que a frequência de comportamentos disruptivos da criança aumente, não seja compreendido de forma adequada pelo menor quais são seus limites para com o outro e suas responsabilidades, sem mencionar os problemas emocionais gerados por todo esse contexto na vida da criança.
Os pais precisam ter cuidado com suas reações diante das crianças, pois um desabafo, falta de controle emocional ou negação podem gerar pequenos problemas na vida da criança que, com o tempo, podem afetar seriamente seu desenvolvimento.
Não é nada fácil para os pais receberem críticas em relação aos seus filhos, principalmente críticas que dizem respeito ao comportamento da criança em ambientes sociais. Ouvir de outra pessoa que nosso filho não sabe se comportar, que agrediu um colega ou mesmo que disse um palavrão são notícias que abalam emocionalmente pais zelosos, que amam muito seus filhos.
Nessa situação a primeira reação dos pais é assumir uma atitude de negação, não acreditando que seu filho tenha se comportado da forma descrita pela outra pessoa. A negação pode se desdobrar em falas ou linhas de raciocínio que menosprezem o adulto que observou os comportamentos disruptivos da criança, sendo essa atitude muito perigosa do ponto de vista de educação.
Em escolas é comum os professores mandarem recados para os pais via agenda, relatando situações ocorridas em sala de aula que precisam ser trabalhadas pelos pais em casa, através de diálogo e orientação. Contudo, quando os adultos leem o recado, se negam a aceitar tais críticas e passam a menosprezar o professor ou a instituição de ensino como um todo, é gerado um problema na relação pais, criança e escola.
Quando uma criança faz algo considerado inadequado em um ambiente, é necessário mostrar a ela através de diálogo e orientação que determinado comportamento não pode ser emitido naquela situação, estimulando a criança a emitir outros comportamentos que são positivos para aquele momento. Quando os pais se negam a aceitar que seu filho tenha feito algo errado eles praticamente reforçam os comportamentos disruptivos da criança, pois passam para ela a mensagem de que "o professor está errado", "eu pago esse colégio", "eles não sabem ensinar", "estão perseguindo o meu filho". Em outras palavras, dizem à criança explícita e implicitamente que o errado é o outro, e não a criança.
Assim, o diálogo e a orientação dos pais não ocorrem, não sendo transmitido para a criança o que ela pode e não pode fazer (seus limites). Com essa postura dos pais a tendência é que a frequência de comportamentos disruptivos da criança aumente, não seja compreendido de forma adequada pelo menor quais são seus limites para com o outro e suas responsabilidades, sem mencionar os problemas emocionais gerados por todo esse contexto na vida da criança.
Os pais precisam ter cuidado com suas reações diante das crianças, pois um desabafo, falta de controle emocional ou negação podem gerar pequenos problemas na vida da criança que, com o tempo, podem afetar seriamente seu desenvolvimento.
Reunião de pais e mestres: eu preciso ir?
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Pela rotina de trabalho intensa de muitos pais, acaba sendo uma tarefa difícil participar ativamente do dia a dia escolar de seus filhos. Fazer a lição de casa ao lado dos pequenos, que deveria ser um hábito dentro de casa, pode ser uma tarefa extremamente difícil para pais que trabalham desde cedo até tarde da noite. Apesar dessa realidade, não há como negar que o sucesso escolar de uma criança é diretamente proporcional ao investimento dos pais na educação da criança, investimento este que não se resume apenas a pagar as mensalidades dos cursos.
Investir na educação de uma criança, além de pagar o custo financeiro inerente a educação, é participar dos progressos, dos hábitos de estudo e dos conteúdos ensinados pela escola. Um pai que não sabe a que horas seu filho entra e sai da escola, qual o nome da professora, ou no pior cenário o endereço da instituição acaba sendo um pai que passa para seu filho duas mensagens, a saber: você não é importante para mim e sua educação não me interessa.
As consequências dessas mensagens para a criança podem ser uma auto estima baixa, carência, revolta e desinteresse pelos estudos. Diante das consequências, cabe a nós adultos adequar nosso dia a dia para participar da vida escolar de nossos filhos, mesmo que seja minimamente. A participação mínima, na minha opinião, é estar presente em todas as reuniões de pais e mestres.
É através dessa reunião que os pais ficam cientes dos conteúdos ensinados, das dinâmicas realizadas em sala de aula, do desempenho de seus filhos tanto no aspecto acadêmico como social, das evoluções motoras e cognitivas, etc. Conhecer a escola, os colegas da criança e suas professoras é mostrar ao filho que mesmo dispondo de pouco tempo livre ele está presente na vida da criança. Ele sabe o que acontece, ele se importa...
Além disso, para o educador conhecer os pais e poder conversar com eles é uma oportunidade única para entrar no mundo da criança, entender porque existem determinados comportamentos em sala de aula, aprendendo a agir de forma mais eficaz com a criança. A reunião de pais e mestres é uma via de mão dupla onde tanto os pais como os professores aprendem mais sobre a criança, e sabendo melhor como ela é a educação acadêmica, moral e cívica podem e serão mais eficazes.
Quando você, pai ou mãe, receberem na agenda um recado avisando sobre a reunião de pais e mestres reserve um espaço na sua agenda para estar presente. O melhor presente a ser dado a uma criança é a atenção para com ela e seu mundo.
Pela rotina de trabalho intensa de muitos pais, acaba sendo uma tarefa difícil participar ativamente do dia a dia escolar de seus filhos. Fazer a lição de casa ao lado dos pequenos, que deveria ser um hábito dentro de casa, pode ser uma tarefa extremamente difícil para pais que trabalham desde cedo até tarde da noite. Apesar dessa realidade, não há como negar que o sucesso escolar de uma criança é diretamente proporcional ao investimento dos pais na educação da criança, investimento este que não se resume apenas a pagar as mensalidades dos cursos.
Investir na educação de uma criança, além de pagar o custo financeiro inerente a educação, é participar dos progressos, dos hábitos de estudo e dos conteúdos ensinados pela escola. Um pai que não sabe a que horas seu filho entra e sai da escola, qual o nome da professora, ou no pior cenário o endereço da instituição acaba sendo um pai que passa para seu filho duas mensagens, a saber: você não é importante para mim e sua educação não me interessa.
As consequências dessas mensagens para a criança podem ser uma auto estima baixa, carência, revolta e desinteresse pelos estudos. Diante das consequências, cabe a nós adultos adequar nosso dia a dia para participar da vida escolar de nossos filhos, mesmo que seja minimamente. A participação mínima, na minha opinião, é estar presente em todas as reuniões de pais e mestres.
É através dessa reunião que os pais ficam cientes dos conteúdos ensinados, das dinâmicas realizadas em sala de aula, do desempenho de seus filhos tanto no aspecto acadêmico como social, das evoluções motoras e cognitivas, etc. Conhecer a escola, os colegas da criança e suas professoras é mostrar ao filho que mesmo dispondo de pouco tempo livre ele está presente na vida da criança. Ele sabe o que acontece, ele se importa...
Além disso, para o educador conhecer os pais e poder conversar com eles é uma oportunidade única para entrar no mundo da criança, entender porque existem determinados comportamentos em sala de aula, aprendendo a agir de forma mais eficaz com a criança. A reunião de pais e mestres é uma via de mão dupla onde tanto os pais como os professores aprendem mais sobre a criança, e sabendo melhor como ela é a educação acadêmica, moral e cívica podem e serão mais eficazes.
Quando você, pai ou mãe, receberem na agenda um recado avisando sobre a reunião de pais e mestres reserve um espaço na sua agenda para estar presente. O melhor presente a ser dado a uma criança é a atenção para com ela e seu mundo.
"Mas... E se der febre?"
Autora: Dra. Cláudia Carneiro - Especialista em Pediatria e Homeopata - CRM 78.981
Website: www.draclaudiacarneiro.com.br
Essa pergunta não falta na primeira consulta de homeopatia. A febre é o que apavora as mães!!! E quando pensam em tratar seus filhos com homeopatia, muitas vezes isto torna-se um empecilho. Muitas mães na consulta logo perguntam o que farão mas outras até deixam de experimentar a homeopatia por medo de não poder usar um antitérmico.
Costumo explicar às mães, independente de uma escolha homeopática, o que é, porque ocorre a febre e o que devemos fazer com ela! Então vamos lá...
No sistema nervoso central, a temperatura corpórea é mantida em torno de 37° C., com variações de 0,6 a 1,1° C. durante o dia. Usualmente, define-se como febre a temperatura retal igual ou superior a 38° C., pois a temperatura nesse local apresenta a melhor correlação com a temperatura central. Medidas de temperatura tomadas em outros locais, como boca, axila, tímpano ou pele, têm maiores variações em relação à temperatura central e são menos confiáveis.
Apesar disso, no Brasil e em muitos outros países a temperatura é tomada na axila e o conceito de febre é firmado para temperatura axilar acima de 37,3° C. A febre pode ser:
Leve: febre até 38, 5° C., com o estado geral da criança satisfatório.
Moderada: febre de 38,5 a 39,4° C., e estado geral pouco abatido, indisposto.
Grave: febre de 39,5° C. ou hipotermia (menos de 36° C.), com estado geral mais comprometido, criança gemente, muito sonolenta.
A febre ocorre por diversos fatores que agridem o organismo. Podem ser agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos ou suas toxinas ou não infecciosos como toxinas, drogas, antígenos e funcionam como substâncias que atuam indiretamente no centro termorregulador no sistema nervoso central, resultando em febre.
Deve ser distinguida da hipertermia, na qual há aumento da produção ou diminuição da perda de calor. Pode ocorrer quando há excesso de calor ambiental, incluindo excesso de agasalho, exercício físico intenso, desidratação.
A necessidade de tratamento da febre é polêmica, pois a resposta febril está associada a aspectos positivos, como o aumento da migração de neutrófilos e a produção de citocinas, que desempenham relevante papel na resposta imune para a eliminação de vírus e bactérias. Portanto, do ponto de vista médico, as indicações para combater a febre são bastante restritas, indicando-se antitérmicos apenas quando a temperatura alta é motivo de desconforto ou risco para a criança.
Outra grande preocupação dos pais é a convulsão. A convulsão febril é uma entidade benigna que atinge crianças na faixa etária de seis meses a três anos e GENETICAMENTE PREDISPOSTA. Está associada a elevação súbita de temperatura. Além disso, hoje se sabe que as convulsões febris, embora indesejáveis, não acarretam o risco de lesão cerebral; ainda mais, as crianças de mais de um ano de idade e que já passaram pelo teste de ter algumas febres acima de 38,7° C. e não tiveram convulsão dificilmente estão expostas a esse desagradável evento.
Bem, esclarecido que a febre não precisa ser um bicho de sete cabeças, como tratar a febre na homeopatia?
Obviamente, se "permitirmos" que o próprio corpo se defenda do agente agressor não medicando a febre, seria ótimo,mas como pediatra e mãe, sei o quanto é difícil deixar a febre acontecer.
Costumo trabalhar com a tolerância dos pais primeiramente. Se aos poucos esses pais perceberem que podem tolerar um pouco a febre, se sentirão mais seguros. Então costumo orientar que assim que perceberem que seu filho está quente, providencie a medicação de temperatura e então OBSERVE.
Alguns dados da febre valem ouro para a Homeopatia,afinal muitos remédios de fundo são escolhidos durante a febre.
1. Quanto atingiu a temperatura (máximo da febre)?
2. Acompanhada de tremores? Sentia frio? Pediu cobertas?
3. A pele estava quente pelo corpo todo?
4. Houve mudança na coloração da pele?
5. Transpirava? Transpiração fria ou quente? Em que parte do corpo? (ATENÇÃO: a transpiração deve ser avaliada antes do antitérmico fazer efeito)
6. Houve mudanças no comportamento? Sonolento? Agitado? Pedia colo? Pediu para ficar sozinho?
7. Houve mudanças drásticas no apetite? Sede?
Oriento que os pais TENTEM não medicar logo as febres leves, ou seja, menores que 38,5° C. e que retirem agasalhos e promovam um ambiente ventilado. Pode-se recorrer a banhos mornos de imersão por 10 a 20 minutos, deixando-se a água esfriar lentamente. Esse processo só deve ser utilizado se trouxer evidente conforto para a criança e não causar mais problemas para os pais. A água fria pode causar calafrios e tremores que,além do desconforto, aumentam a temperatura.
Não colocar a criança febril com convulsão na banheira. O álcool pode ser absorvido pela pele e causar toxicidade sistêmica e, por isso, nunca deve ser utilizado. Convém estimular a criança a tomar líquidos (água, chá, suco, refrigerante) para evitar a hipernatremia, a qual aumenta a febre.
Considero sempre, entretanto, a administração do antitérmico, orientada por profissional, evitando a automedicação.
Bibliografia:
Murayovski J. A Criança com febre no consultório J Pediatr (Rio J) 2003; 79 (Supl.1): S55-S6.
Bricks LF Tratamento da criança com febre Pediatria (São Paulo) 2006;28(3):155-8.
Quando o reforço escolar é necessário
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
O reforço escolar muitas vezes é criticado pois, segundo seus críticos, a criança pode ficar dependente de um professor particular por muito tempo. Porém, existem situações onde o reforço é necessário para que a criança aprenda não somente um conteúdo específico como também o hábito de estudar.
É comum antes das provas ouvir dos filhos que não é preciso estudar, que eles já sabem toda a matéria. Como resultado dessa fala notas vermelhas aparecem nas provas, evidenciando que eles não estavam tão preparados para as avaliações como eles pensavam.
Português e Matemática, por exemplo, são matérias que exigem uma atenção redobrada já que somente a prática e o estudo acabam preparando o aluno para uma avaliação. Se logo no início do ano a criança apresentar dificuldades nessas matérias é preciso fazer um reforço escolar, seja na própria escola ou através de um bom professor particular.
O reforço é necessário para ajudar e orientar o aluno nos estudos, identificando quais aspectos precisam ser reforçados e/ou melhor explicados. O professor particular, além de sanar as dúvidas imediatas, dará a base para a criança desenvolver o aprendizado com responsabilidade e organização para com o horário de estudo e as tarefas escolares.
Como coordenadora pedagógica, muitas vezes recomendei aos pais aulas particulares para seus filhos. Lógico que cada criança apresentava diferentes dificuldades, mas a maior parte delas não ficou dependente do professor particular por muito tempo. Demonstraram rápidos progressos, sentindo-se mais seguras e prontas para organizar elas mesmas um programa de estudos antes das provas e durante o ano. O reforço escolar é muito positivo para o aluno e o ajuda a desenvolver o aprendizado, a auto-estima e a autonomia.
Muitas vezes somente o que falta ao aluno é um estímulo para os estudos. Por isso quando os pais perceberem que os filhos não conseguem aprender Matemática, apresentam dificuldades na Língua Portuguesa ou mesmo em qualquer outra matéria, é a hora de marcar uma conversa com os profissionais da escola. Essa reunião servirá para avaliar o momento atual do aluno, tanto do ponto de vista emocional como acadêmico, além de chegar a conclusão da necessidade ou não do reforço escolar.
O reforço escolar muitas vezes é criticado pois, segundo seus críticos, a criança pode ficar dependente de um professor particular por muito tempo. Porém, existem situações onde o reforço é necessário para que a criança aprenda não somente um conteúdo específico como também o hábito de estudar.
É comum antes das provas ouvir dos filhos que não é preciso estudar, que eles já sabem toda a matéria. Como resultado dessa fala notas vermelhas aparecem nas provas, evidenciando que eles não estavam tão preparados para as avaliações como eles pensavam.
Português e Matemática, por exemplo, são matérias que exigem uma atenção redobrada já que somente a prática e o estudo acabam preparando o aluno para uma avaliação. Se logo no início do ano a criança apresentar dificuldades nessas matérias é preciso fazer um reforço escolar, seja na própria escola ou através de um bom professor particular.
O reforço é necessário para ajudar e orientar o aluno nos estudos, identificando quais aspectos precisam ser reforçados e/ou melhor explicados. O professor particular, além de sanar as dúvidas imediatas, dará a base para a criança desenvolver o aprendizado com responsabilidade e organização para com o horário de estudo e as tarefas escolares.
Como coordenadora pedagógica, muitas vezes recomendei aos pais aulas particulares para seus filhos. Lógico que cada criança apresentava diferentes dificuldades, mas a maior parte delas não ficou dependente do professor particular por muito tempo. Demonstraram rápidos progressos, sentindo-se mais seguras e prontas para organizar elas mesmas um programa de estudos antes das provas e durante o ano. O reforço escolar é muito positivo para o aluno e o ajuda a desenvolver o aprendizado, a auto-estima e a autonomia.
Muitas vezes somente o que falta ao aluno é um estímulo para os estudos. Por isso quando os pais perceberem que os filhos não conseguem aprender Matemática, apresentam dificuldades na Língua Portuguesa ou mesmo em qualquer outra matéria, é a hora de marcar uma conversa com os profissionais da escola. Essa reunião servirá para avaliar o momento atual do aluno, tanto do ponto de vista emocional como acadêmico, além de chegar a conclusão da necessidade ou não do reforço escolar.