DICAS PARA FAMÍLIAS COMEMORAREM O NATAL SEM CONSUMISMO
Programa Criança e Consumo traz sugestões para ajudar a driblar os apelos da publicidade direcionada a crianças neste final de ano O Natal deste ano será um pouco diferente para as famílias, devido à restrição de opções de comemoração ainda imposta pela pandemia covid-19. Mesmo assim, o assédio da publicidade infantil ainda se faz presente, e até aumenta, com a proximidade de datas comemorativas. Apesar de ser uma prática ilegal, muitas empresas anunciantes ainda insistem em atingir crianças diretamente com publicidade em todos os seus espaços de convivência, inclusive na internet. Por isso, é importante que as famílias estejam atentas tanto às alternativas para evitar o consumo excessivo quanto ao que podem fazer para combater a exploração comercial infantil nesta data. Pensando nisso, o programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, separou uma lista de sugestões de como promover um Natal seguro dentro de casa, com brincadeiras e criatividade, sem consumismo. Confira algumas dicas aqui! 1. Neste Natal, fortaleça tradições especiais ou crie novas! Que tal estimular atividades que não envolvam consumo? Uma ideia é convidar as crianças para ajudar na decoração e na montagem da árvore de Natal, estimulando a reutilização de materiais para inventar novos enfeites. Criar e manter tradições familiares ajuda a construir memórias que marcam essa data pelo afeto, e não apenas pelo consumo. E, em um ano no qual os pequenos passaram mais tempo dentro de casa, redecorar esse espaço para as festas pode virar uma brincadeira ainda mais especial! Abuse da criatividade para isso! 2. Privilegie as brincadeiras e a ressignificação dos brinquedos Converse com as crianças e explique que Natal não precisa ser associado a compras nem a brincadeira depende de brinquedos novos. Também é interessante incentivar os pequenos a refletir sobre os brinquedos que já têm, explicando a eles como é o processo de produção e o que acontece quando são descartados. Uma ideia divertida é que as crianças escolham um brinquedo que não usam mais para trocar com seu irmão/sua irmã, primo (a) ou outra criança próxima. Um gesto simples que ensina a ressignificar o que é, de fato, um brinquedo novo! 3. Pratique o consumo consciente Segundo a pesquisa Infância Plastificada , o excesso de brinquedos plásticos pode trazer consequências graves para a saúde e para o meio ambiente. Por outro lado, materiais naturais favorecem o desenvolvimento das crianças, conforme explica este informativo. Se nesse Natal você optar por presentear crianças com brinquedos novos, busque opções mais sustentáveis e lembre de evitar embalagens descartáveis. Além disso, nesse ano, a compra online se tornou uma alternativa para manter o distanciamento social, o que acaba facilitando a pesquisa de preços e evitando pedidos insistentes que podem acontecer quando as crianças estão presentes nas lojas. Aproveite para consumir de forma consciente, evitando compras por impulso e lembrando de dar o exemplo! 4. Redobre a atenção com publicidade infantil na internet Ao longo deste ano, observamos um aumento no uso de telas por crianças. Afinal, atividades como estudos e comunicação com colegas e familiares têm sido facilitadas pelas tecnologias e por plataformas digitais. Mas algumas empresas anunciantes também têm se aproveitado disso para praticar publicidade infantil - e, muitas vezes, de forma velada, a exemplo dos já famosos vídeos de unboxing . Para ajudar as famílias a preferir conteúdos mais seguros para crianças, confira essa lista de canais infantis livres de publicidade direcionada a crianças . É importante lembrar que tanto empresas anunciantes devem parar com a prática ilegal de direcionar publicidade a crianças quanto as plataformas digitais também precisam assumir sua responsabilidade em coibi-las, não cabe apenas a mães, pais e responsáveis proteger as crianças! Por isso, sempre que encontrar publicidade infantil, saiba que você pode denunciar . 5. O melhor presente é a presença! Não há nada de errado em presentear as crianças, desde que essa seja uma escolha consciente dos adultos - e não consequência de uma pressão comercial exercida pelas empresas diretamente nas crianças. Mas lembre que presença ainda é melhor do que presente! Conte histórias, promova brincadeiras, passe tempo de qualidade com os pequenos! O Natal é uma data que propicia muitas reflexões e pode também ser uma oportunidade de conversar com eles sobre valores fundamentais como afeto, sustentabilidade e, também, sobre como as empresas atrelam apelos consumistas a esta data. 6. Defenda o fim da exploração comercial de crianças Apesar de muitas empresas aumentarem o assédio comercial direcionado a crianças em datas comemorativas como o Natal, é importante saber que as leis brasileiras já estabelecem que a publicidade infantil é ilegal. E, para garantir o cumprimento da legislação, qualquer cidadão pode fazer uma denúncia de publicidade infantil, saiba como no site do Criança e Consumo. Faça sua parte e exija que as empresas anunciantes parem de explorar comercialmente as crianças! Sobre o Criança e Consumo Criado em 2006, o programa Criança e Consumo , do Alana, atua para divulgar e debater ideias sobre as questões relacionadas à publicidade dirigida às crianças, bem como apontar caminhos para minimizar e prevenir os malefícios decorrentes da comunicação mercadológica. Sobre o Instituto Alana O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão "honrar a criança" |
QUAL É O LIMITE DO SONHO?
EMPODERAMENTO FEMININO NO MUNDO DA MODA: SAIURY CARVALHO DIZ QUE AINDA É PRECISO SUPERAR BARREIRAS
Na semana em que acontece o maior evento de moda do Brasil, o São Paulo Fashion Week, é importante recordar que modelos e outras profissionais do setor precisam, ainda hoje, lidar com situações constrangedoras, como o machismo e o preconceito, em seus ambientes de trabalho. A modelo e influenciadora digital Saiury Carvalho alerta que situações como essas prejudicam bastante o desenvolvimento na área.
“Nós mulheres da geração atual já conquistamos mais espaço, se levarmos em consideração as que vieram antes. Hoje, temos nossa liberdade de pensar, agir e tomar decisões. Porém, eu ainda observo certas circunstâncias que deveriam ter uma atenção maior”, avalia Saiury.
Apesar dos julgamentos que acontecem frequentemente em relação ao universo da moda, Saiury ressalta que as profissionais mulheres continuam buscando seus espaços. “Temos mulheres em posição de destaque, como donas de grandes marcas, estilistas renomadas, excelentes fotógrafas, maquiadoras e modelos pelo mundo todo. Não devemos deixar que nos subjulguem ou que nos submetam por sermos mulheres ou pela nossa profissão”, sustenta.
A modelo ainda analisa que a moda, em sua origem, traz consigo o potencial de empoderar as mulheres, já que foi por meio das roupas que muitas delas mostraram sua personalidade e acabaram inspirando outras. “A Coco Chanel, por exemplo, empoderou diversas mulheres introduzindo peças conhecidas como de uso masculino na alta moda feminina; a estilista Mary Quant, que criou a famosa minissaia, a Elsa Schiaparelli que publicou um livro de poesia erótica; e a nossa Carmen Miranda, conhecida pelos seus figurinos extravagantes que ganharam importância para a valorização da moda. Todas essas são exemplos importantes de empoderamento no mundo fashion.”
A busca pelo reconhecimento, infelizmente, leva muitas mulheres a criarem uma competição entre si. Por isso, Saiury enfatiza a importância da sororidade: “a competitividade é grande, mas temos que nos unir e deixar as diferenças de lado. Acredito que quanto mais nos ajudarmos, mais cresceremos como mulheres e como profissionais.” A modelo também destaca que passar por cima de alguém para crescer na profissão não tem consequências positivas. “Eu carrego comigo uma frase: o que for para ser seu dará um jeito de ir até você”, pontua.
Na semana em que acontece o maior evento de moda do Brasil, o São Paulo Fashion Week, é importante recordar que modelos e outras profissionais do setor precisam, ainda hoje, lidar com situações constrangedoras, como o machismo e o preconceito, em seus ambientes de trabalho. A modelo e influenciadora digital Saiury Carvalho alerta que situações como essas prejudicam bastante o desenvolvimento na área.
“Nós mulheres da geração atual já conquistamos mais espaço, se levarmos em consideração as que vieram antes. Hoje, temos nossa liberdade de pensar, agir e tomar decisões. Porém, eu ainda observo certas circunstâncias que deveriam ter uma atenção maior”, avalia Saiury.
Apesar dos julgamentos que acontecem frequentemente em relação ao universo da moda, Saiury ressalta que as profissionais mulheres continuam buscando seus espaços. “Temos mulheres em posição de destaque, como donas de grandes marcas, estilistas renomadas, excelentes fotógrafas, maquiadoras e modelos pelo mundo todo. Não devemos deixar que nos subjulguem ou que nos submetam por sermos mulheres ou pela nossa profissão”, sustenta.
A modelo ainda analisa que a moda, em sua origem, traz consigo o potencial de empoderar as mulheres, já que foi por meio das roupas que muitas delas mostraram sua personalidade e acabaram inspirando outras. “A Coco Chanel, por exemplo, empoderou diversas mulheres introduzindo peças conhecidas como de uso masculino na alta moda feminina; a estilista Mary Quant, que criou a famosa minissaia, a Elsa Schiaparelli que publicou um livro de poesia erótica; e a nossa Carmen Miranda, conhecida pelos seus figurinos extravagantes que ganharam importância para a valorização da moda. Todas essas são exemplos importantes de empoderamento no mundo fashion.”
A busca pelo reconhecimento, infelizmente, leva muitas mulheres a criarem uma competição entre si. Por isso, Saiury enfatiza a importância da sororidade: “a competitividade é grande, mas temos que nos unir e deixar as diferenças de lado. Acredito que quanto mais nos ajudarmos, mais cresceremos como mulheres e como profissionais.” A modelo também destaca que passar por cima de alguém para crescer na profissão não tem consequências positivas. “Eu carrego comigo uma frase: o que for para ser seu dará um jeito de ir até você”, pontua.
TEMPO DE READEQUAR INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS E ADMINISTRATIVAS, POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIGITAIS
Tempo de readequar intervenções pedagógicas e administrativas, por meio da utilização de recursos digitaisGrupo SM oferece ecossistema para aulas remotas nas escolas
A pandemia tem provocado um grande movimento entre as instituições escolares, no sentido de ampliarem ou - como na maior parte dos casos - readequarem suas intervenções pedagógicas e administrativas, com a utilização de recursos digitais. É o que garante a pedagoga Verena Leal, especialista em gestão educacional e gerente de Desenvolvimento de Negócios da SM Educação. Com a suspensão das atividades presenciais, o impacto reverberou, inclusive, na relação entre gestores, colaboradores, estudantes e seus familiares.
Pensando nisso, a SM Educação criou o ecossistema Educamos, plataforma de aprendizagem digital disponível para todo o Brasil, que permite que educadores, familiares de alunos da Educação Infantil e estudantes do Ensino Fundamental acessem o material didático e outros recursos a distância. O ambiente virtual de aprendizagem também permite que o professor acompanhe as atividades dos alunos de forma remota e administre a sala de aula virtualmente, com lista de presença, avaliações, notas e relatórios de desempenho individuais. O aluno recebe as atividades, realiza suas tarefas e as envia ao professor, tudo no ambiente digital.
"Observamos que ferramentas de gestão da aprendizagem foram alteradas ou postas em prática como nunca antes na história da escola brasileira. E, à gestão desta mesma escola, coube adaptar o uso desses recursos diante de tantas incertezas e necessidade de tomada de decisões de forma assertiva e colaborativa", avalia Verena.
Por meio do ecossistema criado pela SM Educação, a gestão escolar flui com operações diárias mais eficientes, como: gerir matrículas e carga horária, organizar documentos, acompanhar a cobrança de mensalidades, emitir relatórios de avaliação de alunos, e manter a comunicação entre professores, estudantes e famílias por meio de aplicativos e ferramentas online. A SM possui também parceria com a Microsoft para oferecer à escola uma comunicação unificada entre a comunidade escolar, combinando envio de mensagens, bate-papo e reuniões por videoconferência.
Assim, o uso das plataformas digitais vem colaborando para uma maior assertividade no ensino durante o isolamento social e ganhou fôlego desde o início da pandemia no país. Em agosto, o Educamos teve um crescimento expressivo de 432%, comparado ao mesmo período no ano passado.
De um lado, muitos profissionais necessitam de amplo apoio da escola e de seus parceiros, no sentido de arregimentar possibilidades de formação e acompanhamento remoto das ações que planejam e conduzem. De outro, familiares e alunos também precisam adequar suas rotinas domésticas em detrimento da continuidade dos estudos, agora em contexto e intensidade diferentes.
Considerando o papel social da escola e a importância de sua atuação nas comunidades, professores e equipes gestoras educacionais vêm promovendo amplo processo de readequação curricular. O foco está no atendimento das demandas prioritárias como desenvolvimento da competência leitora e raciocínio lógico-matemático, conforme recomendação do Conselho Nacional de Educação.
"Consideramos absolutamente relevante, no que diz respeito ao desenvolvimento de uma cultura digital, que as escolas considerem as habilidades de seus alunos nas dimensões cognitiva, social e cultural. A SM Educação vem atuando com a intenção de fortalecer a parceria com as escolas, visto que possuímos equipe e ferramentas necessárias à implementação de ações desse porte, visando garantir mais qualidade e equidade na educação brasileira", finaliza a pedagoga Verena Leal.
Sobre o Educamos
Ao colocar a tecnologia a serviço do aprendizado, buscamos transformar a educação. Esta é a aposta principal do Educamos, ecossistema desenvolvido pelo Grupo SM, como uma nova forma de dinamizar a sala de aula por meio do conteúdo digital. O Educamos trabalha ao lado das escolas para dar solução a todas as necessidades do dia a dia no ensino.
COMO PAIS PODEM ENSINAR NOÇÕES DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA ÀS CRIANÇAS
ESTRESSE E ANSIEDADE PREJUDICAM SONO E IMUNIDADE, ALÉM DE FAVORECER APARECIMENTO DE RUGAS
Com a pandemia de Covid-19, quadros cada vez mais frequentes de estresse e ansiedade podem refletir negativamente na pele de várias formas, além de prejudicar o sono e desfavorecer o sistema imunológico.
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Definitivamente, não está fácil lidar com o estresse e a ansiedade. E por ser um órgão externo, é na pele que são denunciadas a maioria das alterações do organismo, como, por exemplo, as rugas. “O estresse e a ansiedade prejudicam as células da pele e seu processo de renovação, já que encurtam os telômeros – capas protetoras dos cromossomos que têm como função preservar o DNA. A consequência disso é a aceleração do envelhecimento, causando rugas e manchas na pele”, explica a Dra. Beatriz Lassance, cirurgiã plástica, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. “Um dos efeitos do estresse psicológico é alteração da flora intestinal que acaba aumentando a absorção de substâncias prejudiciais à saúde que aumentam a quantidade de radicais livres. Os radicais livres alteram a estrutura do colágeno causando envelhecimento da pele”, diz a médica. Porém, esses não são os únicos efeitos do estresse e da ansiedade sobre a pele; eles trazem vulnerabilidade a agentes causadores de infecção, alergias e acnes. “O estresse age também no tecido conjuntivo associado às reações alérgicas, chamadas mastócitos. Isso gera aumento das coceiras e prurido. A queda capilar também pode ser potencializada pelo estresse excessivo. Como os quadros também acometem o sistema imunológico, faz com que a cura desses problemas seja mais demorada”, afirma a cirurgiã plástica. No caso de tratamentos estéticos, a pele pode ter uma dificuldade de ser estimulada por conta da liberação de mensageiros inflamatórios, que também dificultam a cicatrização. No que diz respeito ao estresse psicológico, as principais queixas são as neurodermatites (alteração da pele que ocorre devido ao fato de coçar/esfregar), dermatite seborreica (inflamação crônica em áreas com alto número de glândulas sebáceas, disidrose palmar e plantar (pequenas bolhas nas mãos e/ou nos pés), psoríase, vitiligo, além do envelhecimento precoce. Segundo a Dra. Beatriz, é importante minimizar seus efeitos no organismo com alguns hábitos. “É importante ter uma alimentação saudável e balanceada, utilizar fotroprotetor diariamente, aumentar a ingestão de líquidos, praticar exercícios físicos regularmente mesmo dentro de casa, tudo isso com o intuito de trazer relaxamento e bem-estar. Isso também melhorará seu sono, o que é benéfico para minimizar as olheiras e linhas de expressão. Faça atividades prazerosas. A meditação é muito importante para auxiliar no controle do estresse. Suplementos também podem contribuir, principalmente aqueles com antioxidantes – agentes que induzem a renovação celular e estimulam o colágeno. O acompanhamento com um profissional é indispensável para que o tratamento correto seja indicado”, finaliza a Dra. Beatriz Lassance. FONTE: DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. |
SEGREDOS PARA UMA EFETIVA PERDA DE PESO DURANTE A QUARENTENA
Período de isolamento social é o momento ideal para repensar hábitos alimentares e estilo de vida, o que auxilia, consequentemente, no processo de emagrecimento.
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Consulte um especialista: O primeiro passo para emagrecer saudavelmente é consultar um médico nutrólogo, mesmo que por atendimento online, que poderá realizar uma avaliação e levar em consideração suas necessidades específicas antes de orientar você sobre o melhor modo de perder peso. “Qualquer mudança drástica nos hábitos alimentares sem acompanhamento médico pode oferecer riscos à saúde, principalmente em pessoas que já apresentam algum tipo de carência nutricional prévia”, alerta a médica. “O processo de perda de peso ainda tem outras implicações, como na face, afinal perdemos gordura no corpo inteiro, e isso nem sempre agrada. Essa fato ressalta ainda mais a importância do acompanhamento médico, já que o profissional especializado poderá ajudar a minimizar o aspecto indesejável da perda de peso”, afirma o cirurgião plástico Dr. Mário Farinazzo, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Consuma carboidratos adequadamente: Ao contrário do que muitos pensam, não há realmente necessidade de retirar completamente os carboidratos de sua dieta para perder peso. Os carboidratos são, na verdade, os nutrientes mais importantes para o fornecimento de energia para o organismo e funções do cérebro. “Logo, sem os carboidratos, as funções vitais ficam prejudicadas e o corpo tende a armazenar um estoque extra de gordura. Então, se o seu objetivo é perder peso, consuma carboidratos na porção certa optando sempre por aqueles de boa qualidade, como, raízes, cereais integrais, frutas, legumes e verduras, que não engordam e geram benefícios ao organismo”, recomenda a Dra. Marcella. “Além disso, é interessante consumir os carboidratos junto com proteínas magras e gorduras boas. Dessa forma, você ficará satisfeito mais rápido e demorará mais para sentir fome.” Aumente o consumo de proteínas e gorduras boas: De acordo com a nutróloga, as proteínas e gorduras de boa qualidade são necessárias para manutenção da massa magra, promover saciedade, aumentar a absorção de nutrientes necessários no processo de digestão e garantir a formação de hormônios importantes na fisiologia do emagrecimento. “Por isso, o ideal é apostar no consumo de proteínas vegetais, como feijões e ervilhas, ou carnes magras, como peru, frango e peixes. Já o consumo de carne vermelha deve ser reduzido para diminuir a ingestão de gorduras saturadas”, completa. Coma devagar: A Dra. Marcella explica que comer rápido e não mastigar o suficiente faz com que o estômago não tenha tempo de enviar sinais ao cérebro de que está cheio e que é momento de parar, o que pode resultar em uma série de consequências, incluindo o aumento de peso. Atente-se aos horários das refeições: Como estamos em casa, é comum que grande parte das pessoas passe o dia fazendo pequenos lanches. Porém, de acordo com a médica, o ideal é estabelecer um cronograma para as refeições e evitar idas à geladeira entre elas. “O recomendado é que você se alimente apenas nos horários das refeições e preferencialmente à mesa. Caso contrário, os níveis de açúcar no sangue permanecem elevados, sobrecarregando o organismo, o que faz com que haja aumento no armazenamento de gordura.”, aconselha. “Além disso, evite ingerir refeições próximo a hora de dormir, pois o hábito pode atrapalhar a degradação da gordura pelo organismo, que ocorre naturalmente durante a noite, dificultando a perda de peso.” Reduza o consumo de açúcar: O açúcar é um dos grandes vilões da perda de peso, pois é formado basicamente de calorias, não possuindo quase nenhum nutriente. O ingrediente eleva os níveis de glicose no sangue, podendo provocar o aumento da gordura corporal e o risco de doenças metabólicas. “Além de ser um inimigo do emagrecimento, o açúcar também pode favorecer o aumento do colesterol e o aparecimento de problemas cardiovasculares, causando, por exemplo, o espessamento e o acúmulo de placas de gordura dentro da parede das artérias, com consequente obstrução desses vasos. Dependendo da artéria afetada, tal quadro pode levar ainda a incidência de infarto e derrame”, alerta a cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e do American College of LifeStyle Medicine. Por isso, seu consumo deve ser reduzido. Mas não vale substituí-lo por outros adoçantes artificiais inadvertidamente. “Alguns adoçantes artificiais geram efeitos neurológicos e metabólicos no organismo parecidos com o açúcar convencional. Logo, apesar de possuírem menos calorias, vários produtos diet, light e zero ainda são prejudiciais, principalmente para quem está tentando emagrecer, já que diversos podem diminuir a sensação de saciedade e consequentemente fazer você comer mais”, destaca a Dra. Marcella Garcez. Pratique exercícios: É fato que a alimentação é fundamental para a perda de peso. Mas apenas a mudança nos hábitos alimentares não é suficiente. É preciso também investir na prática regular de atividades físicas moderadas e frequentes, durante esse período de isolamento social. “Mesmo que não seja o elemento primordial para o emagrecimento, o exercício físico é necessário para quem quer perder peso pois ajuda a elevar o gasto energético, queimar gordura e aumentar e manter a massa magra”, explica a nutróloga. Mantenha-se hidratado: “Beber água, por si só, não emagrece. Porém, nosso corpo é composto por dois terços de água, que é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo, ajudando-o a executar reações metabólicas que promovem a perda de peso.” Modifique seu comportamento: De nada adianta investir em cuidados para perder peso durante a quarentena e esquecê-los após tudo voltar ao normal. “Mudar o pensamento é um passo fundamental para emagrecer. Se você não estiver disposto a incorporar essas mudanças em seu novo estilo de vida, as melhorias em sua aparência e saúde não vão permanecer e logo você se verá de volta no ponto de partida. Na verdade, uma das principais razões pelas quais as pessoas não obtêm sucesso no processo de perda de peso é por não aceitarem a necessidade de mudar seus hábitos permanentemente”, afirma a médica. Por fim, é importante lembrar que emagrecer é um processo extremamente individual. “Principalmente nesse momento em que estamos passando mais tempo nas redes sociais, é muito comum que as pessoas fiquem frustradas com a própria aparência ao se compararem com os outros, o que pode ser extremamente prejudicial. Por isso, é importante manter em mente que perder peso leva tempo e exige paciência. O ideal então é que você siga uma rotina regrada e atente-se as orientações de seu médico nutrólogo, que poderá te auxiliar nessa jornada”, finaliza a Dra. Marcella Garcez. FONTES: DRA. MARCELLA GARCEZ - Médica Nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo. CRM-PR 12559 e RQE 16019. MÁRIO FARINAZZO - Cirurgião plástico, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Chefe do Setor de Rinologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o médico é especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Professor de Trauma da Face e Rinoplastia da UNIFESP e Cirurgião Instrutor do Dallas Rinoplasthy™ e Dallas Cosmetic Surgery and Medicine™ Annual Meetings. Opera nos Hospitais Sírio, Einstein, São Luiz, Oswaldo Cruz, entre outros. www.mariofarinazzo.com.br DRA. ALINE LAMAITA: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, do American College of Phlebology, e do American College of Lifestyle Medicine. Formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a médica participa, na Universidade de Harvard, de cursos de pós-graduação que ensinam ferramentas para estimular mudanças no estilo de vida nos pacientes em prol da melhora da longevidade e qualidade de vida. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. http://www.alinelamaita.com. |
10 ALIMENTOS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE SUA PELE
Apesar dos cuidados tópicos com a pele serem importantes, uma alimentação balanceada é fundamental para manter o tecido cutâneo bonito e saudável.
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Couve: Rica em fibras e de baixa caloria, a couve é extremamente nutritiva, contendo as vitaminas A, B6, C e K, minerais como magnésio, cálcio e potássio e ainda compostos bioativos sulfurados e nitrogenados. “Dessa forma, a couve possui alta propriedade antioxidante e detoxificante, ajudando a reduzir a hiperpigmentação da pele e a estimular a produção de colágeno e a renovação celular. Como resultado, a pele torna-se mais uniforme, sendo também um importante coadjuvante no tratamento de cicatrizes de acne”, destaca a Dra. Marcella. Batata doce: No mercado, existem diversos produtos formulados com retinol, um ativo derivado da vitamina A conhecido por combater a acne e reduzir rugas e linhas de expressão. O problema é que o ingrediente pode irritar a pele, causando vermelhidão e descamação, principalmente em pessoas que possuem a pele sensível. “A alternativa então é consumir alimentos ricos em betacaroteno, como a batata doce, já que a substância é convertida em vitamina A pelo organismo. A vitamina A proveniente da batata doce é capaz de proteger a pele contra despigmentação, obstrução dos poros e inflamação causada pelos radicais livres”, afirma a nutróloga. Limão: O limão possui uma série de benefícios, agindo como um adstringente natural capaz de conferir firmeza e clarear a pele. Porém, seu uso tópico não é recomendado, pois, devido a sua acidez, pode causar manchas e queimaduras na pele quando exposto ao sol. Mas, segundo a especialista, o limão também pode fazer milagres para a pele quando ingerido, já que é capaz de aumentar a produção de colágeno, combater os radicais livres e reduzir cicatrizes de acne. “Até mesmo a casca do limão possui propriedades benéficas. Estudos mostram que os flavonoides presentes na casca do limão são anticarcinogênicos, ou seja, previnem a formação de tumores”, explica. Abóbora: “Rica em enzimas e alfa-hidroxiácidos, a abobora é capaz de suavizar a pele e restaurar seu pH. Além disso, por conter grande quantidade de fibras e zinco, o alimento ainda ajuda a regular a quantidade de oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas presentes na pele.” Frutas vermelhas: Apesar de pequenas, frutas como morango, cereja, mirtilo, framboesa e amora são extremamente benéficas para a pele, pois são ricas em polifenóis e outros antioxidantes como a Vitamina C. “Logo, além de ajudarem na uniformização do tom de pele e no combate aos radicais livres, as frutas vermelhas ainda melhoram a saúde cerebral, diminuem o colesterol, regulam os níveis de açúcar no sangue e a atividade intestinal e reduzem o risco de doenças cardiovasculares e diabetes”, ressalta a médica. Leguminosas: Alimentos de alto índice glicêmico, como chocolates, arroz e farinha, causam um pico nos índices de açúcar no sangue por serem absorvidos rapidamente pelo organismo, o que pode levar ao surgimento de cravos e espinhas, além de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e derrame. Então, se você quer ver sua pele limpa, o ideal é apostar em alimentos de baixo índice glicêmico, como grão de bico, feijão, lentilha e amendoim. “Além de evitar o aparecimento de acne e outras doenças, os alimentos de baixo índice glicêmico ainda promovem maior saciedade após as refeições, retardando o aparecimento da fome e prevenindo a obesidade”, observa a Dra. Marcella Garcez. Mamão: De acordo com a nutróloga, o mamão possui uma enzima chamada papaína, que é capaz de promover a renovação celular, desobstruir poros, hidratar a pele, amenizar cicatrizes de acne e ainda prevenir o aparecimento de cravos e espinhas. “A fruta também é rica em nutrientes como potássio, magnésio e vitamina A e C, que ajudam a melhorar a elasticidade e a firmeza da pele e reduzem a aparência de rugas e linhas de expressão”, esclarece. Quinoa: Uma xícara de quinoa cozida tem de 17 a 27 gramas de fibra, o que favorece a atividade intestinal e diminui a constipação. Com isso, as toxinas serão eliminadas de seu organismo regularmente, resultando em uma pele limpa e uniforme. Peixes de água fria: Peixes são ricos em ômega-3, um tipo de gordura capaz de proteger a pele dos danos solares, prevenindo assim o envelhecimento precoce e o aparecimento de câncer de pele e manchas. “Você pode conseguir ômega-3 consumindo peixes como anchova, sardinha, corvina e cavala. Porém, a melhor fonte de ômega-3 é o salmão selvagem com pele, que também é rico em antioxidantes, proteína, vitamina B, potássio e selênio”, recomenda a especialista. Couve-flor: “Fonte de fibras, fósforo, magnésio, folato e vitamina B6, C e K, a couve-flor é rica em um poderoso aminoácido chamado histidina, que, assim como o ômega-3, impede que os raios ultravioletas causem danos na pele.” Porém, é importante lembrar que não adianta sair comendo loucamente os alimentos listados acima para ver sua pele radiante. “O ideal é que você mantenha uma dieta balanceada e consuma uma grande quantidade de frutas e vegetais para manter sua pele sempre bonita e saudável e seu organismo funcionando corretamente”, finaliza a Dra. Marcela Garcez. FONTE: DRA. MARCELLA GARCEZ, Médica Nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo. |
CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO: UMA OPORTUNIDADE PARA ACEITAÇÃO
De acordo com a professora da pós-graduação em Psicopedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Fernanda Orsati, tão relevante quanto a conscientização é a aceitação das pessoas com TEA." É muito importante pensar que ainda temos muito o que trabalhar para que as pessoas com transtorno do espectro autista sejam realmente aceitas em todos nossos ambientes", diz a especialista.
"É preciso que a gente aceite, inclua e dê oportunidades para pessoas que tenham as mais diferentes características dentro do TEA. Quando dermos esses suportes, vamos conseguir ver o calor e a contribuição das pessoas com autismo", explica a professora.
No atual momento em que o mundo sofre com a pandemia do coronavírus, pessoas com TEA também sofre bastante com as imensas mudanças provocadas pela quarentena. Por isso, é necessário compreender a importância de se comunicar e manter abertura para o diálogo. Fernanda Orsati pontua que as famílias devem conversar com crianças e jovens que possuem o transtorno, e encontrar formas didáticas para mantê-las informadas. Ela menciona algumas ações, como uso de histórias e notícias, para explicar aos poucos a real situação da pandemia.
As famílias também devem manter um canal de comunicação, pois pessoas com TEA podem ter dificuldades para nomear sentimentos e sensações. "Se para a gente é muito fácil falar que está com medo ou está entediado em casa, muitas pessoas com autismo têm dificuldade de nomear sentimentos", diz a especialista, apontando que os mecanismos para tal situação também devem ser diferenciados.
Todavia, por serem pessoas que podem desenvolver um hiperfoco em determinados assuntos é necessário ter um equilíbrio no manuseio das informações sobre o coronavírus.
Outro aspecto importante é o cuidado com a rotina, já que é uma das necessidades comuns das pessoas com o transtorno. "Se a gente conseguir criar rotinas novas e consistentes, resgatar coisas da rotina anterior e ter uma ordem para o dia, haverá uma segurança melhor e ajudará a pessoa com espectro do autismo a se organizar", declara Orsati.
A especialista ainda menciona que existem diversos aplicativos para desenvolver habilidades cognitivas e acadêmicas. A leitura de livros e a prática de atividades físicas, mesmo dentro de casa, também são importantes para superar o momento com saúde e tranquilidade.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie está na 103º posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras. Em 2020, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.
STARTUP OFERECE LINHA DE CRÉDITO COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR O EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL


TECNOLOGIA INOVADORA TORNA MAIS FÁCIL A VIDA DE ESTUDANTES COM PERDA AUDITIVA
COMO ESTÁ A QUALIDADE DO SONO DA FAMÍLIA MODERNA?
Consultora da Duoflex explica como hábitos e rotinas em casa interferem na hora de dormir e no bem-estar das pessoas
O sol mal nasceu e em algum lugar da cidade há uma mãe acordando o filho para a escola; não é nem metade do dia e alguém está correndo para não atrasar para uma reunião; a noite cai e o cansaço surge, os jovens, porém, irão virar a madrugada em um pub do centro. A vida moderna é marcada por muitos afazeres e 24 horas não parecem suficientes para tudo. E no meio dessa correria, como fica o nosso sono?
A Associação Brasileira de Neurologia (ABN) realizou pesquisas recentes que mostram que mais da metade dos brasileiros dormem de 4 a 6 horas por dia, menos que o recomendado. Entre os inúmeros fatores que influenciam esse comportamento, o estilo de vida é a principal causa. A Consultora do Sono da Duoflex , Renata Federighi, explica a relação entre contemporaneidade e queda na qualidade do descanso.
"Hábitos típicos dos dias atuais impactam diretamente na hora de ir para cama. Usar o celular na cama antes de dormir, por exemplo, é um deles" comenta a especialista. E de fato, segundo o levantamento realizado pela National Sleep Foundation, 65% das crianças cujos pais têm eletrônicos no quarto seguem o mesmo comportamento.
E no que isso influencia? A luz artificial emitida por esses aparelhos reduz a produção de hormônios, como a melatonina, que estimula a sonolência. Além disso, o descanso reduzido nessa idade pode levar à obesidade, quadros de depressão, problemas relacionados ao crescimento e com a aprendizagem.
A falta de rotina na casa também interefe na qualidade do sono, uma vez que hoje é bastante comum cada membro da família ter horários diferentes para trabalho, escola e outros compromissos. "A vida profissional demanda muito tempo, em decorrência disso, os pais acabam tendo alguns descuidos com a disciplina dos filhos, principalmente na hora do descanso", frisa a consultora do sono.
O mesmo levantamento comprovou que, quando as crianças possuem regras sobre o horário limite para assistir TV ou usar o celular, elas aumentam as horas de sono semanal. "Os pequenos tendem a se espelharem nos mais velhos. Por isso, alinhar os horários e condutas do lar traz benefícios a todos".
Até mesmo a alimentação moderna interfere na qualidade do sono da família. O consumo de fast-food e outros industrializados também prejudicam o descanso noturno mesmo de quem não sofre com algum distúrbio do sono, como a insônia. "Para o jantar o ideal é tirar do cardápio refeições gordurosas, carboidratos, doces e produtos estimulantes. Escolha fazer uma refeição mais leve e comer até três horas antes de dormir", comenta.
"Criar uma rotina para casa, hábitos saudáveis e horários para se deitar é essencial para elevar a qualidade das horas dormidas. Do mesmo modo que ter um ambiente confortável, escuro e silencioso, com cama e travesseiros que mantem a disciplina postural, é indispensável para uma noite de sono agradável", finaliza a consultora.
Sobre a Duoflex
Empresa 100% nacional e referência mundial em tecnologia do sono, a Duoflex está presente há mais 25 anos no mercado, totalmente focada na produção de travesseiros de espumas especiais de alta qualidade e performance, voltados para a saúde e o bem-estar de seus usuários. Lançou, com exclusividade no Brasil, a espuma especial viscoelástica NASA, além de ter sido a primeira empresa da América do Sul a fabricar travesseiros de látex natural, extraído da seringueira. Dentre os diversos modelos, desenvolveu e patenteou o mais avançado sistema de molas em travesseiros, o Spring Case, que garante conforto e sustentação ideais para o sono. Criou também o inovador travesseiro ALTURA REGULÁVEL o original e refrescante GELFLEX NASA e o modelo BEAUTY FACE, que ameniza a formação de rugas durante o sono, reforçando assim sua imagem como empresa inovadora. Recentemente, lançou o DUOHYBRID, colchão premium embalado à vácuo. Ao reunir espumas especiais de altíssima qualidade ao mais eficiente e moderno sistema de molas, o DuoHybrid oferece o equilíbrio perfeito entre conforto, suporte, controle de temperatura e durabilidade, atendendo aos mais variados perfis, posições e preferências para o sono. Site: http://www.duoflex.com.br
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POR QUE O DEBATE SOBRE RÓTULOS DE ALIMENTOS?
Diante desse cenário, é importante ressaltar que uma alimentação saudável é fundamental, mas avaliar as questões multifatoriais da obesidade é tão importante quanto. O equívoco mais comum é considerar que uma alimentação saudável se resume em excluir totalmente alimentos que contenham açúcar, sódio e gordura de sua dieta. Não se deve ignorar o papel que cada uma dessas classes de alimentos exerce em nosso organismo.
O açúcar, por exemplo, é fundamental para gerar a energia que o corpo precisa para as atividades do dia-a-dia, assim como o carboidrato e a glicose possuem a mesma função dentro do nosso corpo - o organismo não pode ficar sem, é um combustível. Pode ser encontrado, também, na forma de sacarose, frutose e lactose. As cadeias de açúcar, denominadas de oligossacarídeos (menores) ou polissacarídeos (maiores), têm uma importante função em praticamente todos os aspectos das funções celulares. O mesmo serve para o sódio e a gordura. O primeiro, ajuda a manter os líquidos do corpo em homeostase (equilíbrio), além de contribuir para a função normal de nervos e músculos. Quando o consumo e a perda de sódio não estão completamente equilibrados, a quantidade total de sódio presente no corpo é afetada. As gorduras por fim, são fontes de energia para o corpo e cumprem também outras funções, como participar da construção das células, manter a temperatura do corpo, proteger os órgãos vitais, transportar vitaminas e compor enzimas, hormônios e substâncias que auxiliam o sistema imunológico. Portanto, é necessário entender que o problema não é consumir determinado nutriente e, sim, consumir em excesso qualquer alimento. O segredo está na moderação, ou seja, tudo pode ser consumido desde que em quantidades adequadas.
E como saber qual é a quantidade adequada e comer com equilíbrio? Uma das mais importantes fontes de informação é o rótulo dos alimentos e, por isso, a importância de renová-lo com informações mais claras e completas. A função dos rótulos para a promoção da alimentação saudável é destacada em grande parte dos estudos e pesquisas que envolvem a área da nutrição e sua relação com estratégias para a redução das DCNT.
Atualmente, o surgimento dos rótulos frontais tem gerado um importante debate entre os consumidores. A ideia desses novos rótulos é orientar os consumidores e instruí-los na melhor escolha dos alimentos, tornando as informações nutricionais mais claras ao consumidor e influenciando diretamente na prevenção/tratamento do excesso de peso, um dos maiores problemas de saúde pública. Cada país tem optado por um modelo de rotulagem, na Europa e Estados Unidos, por exemplo, os rótulos indicam a quantidade dos ingredientes na parte frontal do produto, de acordo com as recomendações do uso diário. Os rótulos são mais informativos, indicando a quantidade de açúcar, sal e gordura utilizando cores, conhecido como modelo de semáforo nutricional.
No Chile, há três anos, o governo mudou o modelo de rótulo para o símbolo de alerta, que em vez de informar a quantidade certa de nutrientes, apenas aplica rótulos pretos com frases alertando para a alta concentração de gorduras saturadas, sódio e açúcar, em 100gr do produto. Segundo o próprio Ministro da Saúde, Jaime Mañalich, a aplicação desse modelo de rótulo não trouxe os resultados esperados, pelo contrário, os índices de obesidade continuam crescendo no país.
O Brasil não pode perder essa oportunidade, em que podemos debater possibilidades de mudanças e melhorias dos rótulos de alimentos, para trazer mais informação, conhecimento e, consequentemente, educação alimentar para a população brasileira.
5 DICAS PARA CUIDAR DA SEGURANÇA DAS CRIANÇAS NO MUNDO ONLINE
ESET dá dicas sobre a melhor maneira de orientar as crianças no uso da tecnologia
De acordo com a pesquisa Tic Kids 2018 , realizada pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil, 75% das crianças e adolescentes acessam a internet pelo menos uma vez ao dia, enquanto 93% utilizam o celular para isso. Pensando nos perigos que estar online pode trazer caso não seja uma atividade responsável e bem orientada, a ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, elaborou algumas dicas para proteger as crianças enquanto elas se divertem e aprender na internet.
Fale com seus filhos
O diálogo é a base de tudo. Conversar sobre o porquê é preciso proteger as informações pessoais é fundamental. Além disso, também é importante ensinar sobre quais ameaças os cercam, ajudando-os a identificar situações perigosas.
Mantenha controle sobre softwares instalados nos dispositivos
Uma breve pesquisa sobre qualquer aplicativo traz informações esclarecedoras sobre qual público deve utilizá-lo. Manter um controle periódico sobre quais softwares estão instalados no computador ou smartphone permite saber a qual nível de exposição de informações as crianças estão sujeitas.
Ensine-os a proteger suas senhas
Redes sociais, aplicativos de serviços online e desbloqueio de smartphone devem ter uma senha. Esta senha precisa atender a requisitos aceitáveis de segurança, como ser única, complexa e extensa. Evite sequências numéricas simples, como 123456 ou nomes de times de futebol, animais de estimação e datas de aniversário. Esta dica vale para crianças, adolescentes e adultos.
Configure política de privacidade em todas as redes sociais e softwares
As configurações de privacidade variam bastante de uma rede social para outra, ou de um software para outro, mas em geral visam inibir o acesso livre as informações do usuário. Um exemplo simples de política de privacidade é poder colocar as publicações no modo privado. Ao fazer isso, apenas seus amigos terão acesso. É válido revisar periodicamente toda e qualquer configuração dos principais apps de redes sociais ou mensagens instantâneas.
Jogos on-line
A abordagem de pessoas mal-intencionadas a crianças e adolescentes normalmente acontece no meio em que crianças e adolescentes estão, sejam os jogos, as redes sociais mais populares do momento ou aplicativos.
Instruí-los para tomar cuidado com as informações compartilhadas nesses meios e sobre quão sútil pode ser a abordagem dos criminosos fará com que eles tenham cada vez mais consciência de que as ameaças podem vir de qualquer lugar.
Para saber mais sobre o tema, a ESET possui um Guia de segurança informática para pais e um site totalmente voltado aos que querem se aprofundar em relação aos riscos na internet, o Digipais.
Para outras informações, acesse o WeLiveSecurity, portal de notícias de segurança informática da ESET: www.welivesecurity.com/br/ 2019/10/11/como-cuidar-da- seguranca-das-criancas-no- mundo-on-line/
Sobre a ESET
Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a usar tecnologia com segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e aos consumidores em todo o mundo um equilíbrio perfeito de desempenho e proteção proativa. A empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e tem escritórios em Bratislava, São Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo. Para mais informações, visite www.eset.com.br/.
Desde 2004, a ESET opera na América Latina, onde conta com uma equipe de profissionais capacitados a responder às demandas do mercado local de forma rápida e eficiente, a partir de um Laboratório de Pesquisa focado na investigação e descoberta proativa de várias ameaças virtuais.
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OITO DICAS PARA BLINDAR O CÉREBRO DE PENSAMENTOS NEGATIVOS
PSICOPEDAGOGA ORIENTA COMO TORNAR CRIANÇAS SOCIÁVEIS
APOIO PATERNO É ESSENCIAL PARA O TRATAMENTO DE XIXI NA CAMA
INVERNO REQUER CUIDADOS ESPECIAIS COM A PELE, DA CABEÇA AOS PÉS
Estação mais seca, com ventos e concentração maior de poluentes, favorece o ressecamento da pele, que deve ser hidratada e protegida diariamente. Dermatologista explica rotina de cuidados com a pele no inverno para evitar desidratação, dermatites e descamações
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Rotina de cuidados é o ponto chave — Por esse motivo, a dermatologista argumenta que, durante esta estação, é indispensável aumentar a hidratação da pele, evitar banhos muitos demorados com água quente e usar bucha. A ordem de limpar, tonificar, hidratar e proteger continua nessa estação. “Optar por sabonetes infantis ou ricos em substâncias calmantes e com extratos vegetais como calêndula, hamamélis e óleos como o de amêndoas, karitê e maracujá, dentre outros”, explica. Para o rosto, mesmo pessoas com pele oleosa devem, de acordo com a médica, evitar produtos muito agressivos na higienização (e hidratar após com séruns imediatamente), para não apresentarem o rebote da oleosidade e até a formação da dermatite seborreica (descamação com coceira e vermelhidão). “As peles mais secas e sensíveis devem utilizar loções de limpeza sem sabão e é obrigatório que haja sempre, logo pela manhã antes de sair de casa, a hidratação acompanhada de fotoproteção”. A pele seca merece uma atenção especial: “E é um tipo de pele que sempre se deve tomar muito cuidado porque ela envelhece precocemente, é uma pele que deve ser cuidada diariamente. Durante a época do inverno, esses produtos devem ser enriquecidos, ou seja, suas formulações devem ter uma textura mais voluptuosa, mais rica, que realmente forme um filme sobre a pele, uma parede de defesa que consiga repor e segurar para evitar a perda transepidérmica de água”, completa. Foco na hidratação — Independente do tipo de pele, a dermatologista orienta: “é importante apostar em ativos que reponham os fatores naturais de hidratação, como o ácido hialurônico vetorizado ao silício orgânico Hyaxel, o próprio silício, ácido hialurônico estimulador da renovação celular Progenitrix, peptídeos e também podemos usar a Vitamina B3 aliada a bioenergizantes mitocondriais como Arct Alg, que estimula a síntese de ATP na mitocôndria, protege a pele durante condições extremas e estimula as suas defesas naturais”, recomenda. Todos estes cuidados, de acordo com a especialista, evitam as asperezas, as alergias e a coceira na pele por ressecamento e a desidratação constante que leva à perda da elasticidade e turgescência (turgor com sustentação do tecido por hidratação). Em caso de ressecamento ou irritabilidade, a indicação é a de utilizar água termal rica em oligoelementos como magnésio, zinco, silício, selênio, enxofre, pois ajudam a regularizar o pH e promover rápida hidratação associada ao efeito calmante. “Pode ser utilizada pela manhã e à noite após a higiene da pele, antes da aplicação dos nutritivos e do hidratante matinal.” Tratamentos da época — “Os tratamentos adequados à época podem ser feitos com derivados de vitamina A ácida (padrão ouro no rejuvenescimento domiciliar), à noite, de três a quatro vezes por semana, combinados com vitamina C e alfahidroxiácidos para uso domiciliar. No dia seguinte, utilizar cremes nutritivos.” Nos consultórios, a Dra. Claudia Marçal recomenda a aplicação de laser fracionado de CO2 com radiofrequência, associado a Drug Delivery com Skin Booster (entregar a medicação pelos canais abertos feitos com o laser, fazendo chegar às camadas mais profundas estes complexos de ativos de regeneração, estímulo de colágeno, revitalização e reparação em altas concentrações). “Estes tratamentos devem ser realizados no inverno para evitar manchas e inflamações causadas pelo sol e calor. Além de rejuvenescer, conseguimos tratar com laser especifico os vasinhos da face, cicatrizes de acne e melasma. Essa estação é apropriada aos tratamentos mais específicos com uso de peelings seriados e lasers para também tratar estrias antigas e recentes”, garante. Proteção — Não se engane, apesar da menor incidência do calor, a fotoproteção ainda é regra: "o filtro solar deve ser usado diariamente independentemente da estação do ano e se mesmo se o dia está nublado, chuvoso ou encoberto; a radiação UV até em um dia 100% encoberto só é barrada em 30% e 70%. O fotoprotetor deve ser reaplicado a cada duas horas em exposição direta ao sol e a cada quatro horas em ambientes fechados”. Seu uso deve ser associado a: antioxidantes que barram a produção de radicais livres (como a Vitamina C e E, OTZ 10, Alistin), importantes antipoluentes (como Exo-P) e estimuladores da defesa antioxidante natural da pele contra os malefícios da poluição, (como U.SK Biocomplex™, uma combinação que associa extratos das folhas de oliveira com biopeptídeos, micronutrientes e ácido hialurônico vetorizado). De dentro para fora — “O conselho que sempre dou às minhas pacientes jovens é plantar aos vinte e aos trinta anos para receber o benefício da pele saudável e bonita a partir dos quarenta. De modo geral, associo a medicação via oral de antioxidantes com vitaminas, minerais e oligoelementos, além de Exsynutriment e Bio-Arct, a partir dos vinte e cinco e trinta anos. Oriento também dieta equilibrada, atividade física regular evitando longos percursos de corrida em exposição ambiental”. Corpo — Nesta época, é recomendável também não esquecer a hidratação corporal. “De preferência logo após o banho (5 a10 minutos), aplicar em camada generosa hidratantes ricos em óleos emulsionantes (óleo de oliva, óleo de girassol e óleo de canola), sequestradores da molécula de água (ureia, ácido hialurônico e lático) extratos vegetais (lavanda, camomila, frutos vermelhos aloe vera), nutriomega 3, 6, 7 e 9 e vitaminas como a E, B5, C e F.” Já nos pés, os cremes devem ter formulação rica em vitamina A, D e B5 associados a ureia para utilizar com meia de algodão à noite. “Lembrar também das mãos e unhas, retirando o esmalte pelo menos um ou dois dias por semana antes de esmaltar novamente”, finaliza. Fonte: Dra. Claudia MarçalDermatologista da Clínica de Dermatologia Espaço Cariz, com especialização pela Associação Médica Brasileira (AMB), membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da American Academy of Dermatology (AAD), CME (Continuing Medical Education) na Harvard Medical School. |
BILINGUISMO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS: QUAIS AS PRINCIPAIS DÚVIDAS ENTRE OS PAIS?
Escrito por Rone Costa
Proporcionar uma educação de qualidade, e consequentemente, escolher uma boa escola, é uma das prioridades dos pais quando pensam sobre o futuro de seus filhos. Neste contexto, a educação bilíngue assume importância no processo de decisão já que o inglês, inquestionavelmente, tornou-se essencial pelas perspectivas culturais que proporciona e requisito para o sucesso no mercado de trabalho. Este cenário contribuiu para a ascensão do bilinguismo e as escolas bilíngues têm ganhado cada vez mais espaço no mercado educacional, já que muitos pais optam por matricular seus filhos para começar o processo de aquisição da segunda língua desde cedo.
De acordo com dados de 2018 da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi), nos últimos cinco anos, este mercado expandiu-se a índices entre 6% e 10%. Embora a educação bilíngue cresça, ainda existem diversas dúvidas relacionadas às diferenças entre educação bilíngue e ensino da língua, quem são os professores e as disciplinas aplicadas neste sistema.
Programa Bilíngue X Escola de Inglês
Quando os pais tomam a decisão de matricular seu filho em uma escola bilíngue, umas das primeiras perguntas que surgem é com relação à escola de inglês. Muitos optam em pagar cursos de idiomas em paralelo à escola tradicional. Deste modo, ao matricular a criança em uma instituição bilíngue surge a questão “devo tirar meu filho da escola de inglês?”
Primeiramente, é importante enfatizar que a decisão de manter o filho na instituição bilíngue e na escola de inglês cabe somente aos pais. Mas, para tomar a decisão é necessário entender as diferentes abordagens.
O conteúdo ensinado nos cursos de inglês também será trabalhado na escola bilíngue, onde o aluno não apenas aprenderá a língua, mas desenvolverá outras habilidades e competências. Ou seja, o objetivo do curso de idiomas é desenvolver a competência linguística do aluno dentro de uma hierarquia linguística e gramatical, que enxerga a língua inglesa como uma disciplina a ser estudada e praticada com os alunos. Já em um programa de educação bilíngue, a língua é vista como um meio de instrução dentro de uma educação global para o aluno, que passa por um processo subconsciente de aquisição linguística. É por meio da língua inglesa que o aluno terá contato com conteúdos multidisciplinares, nas áreas de matemática, história, geografia, ciências, artes, entre outros.
Professores bilíngues
Outra questão frequente dos pais está relacionada aos professores que serão responsáveis pela educação bilíngue nas escolas. Esses profissionais não são necessariamente os mesmos do curso regular de inglês, mas devem passar por um processo seletivo realizado pela escola juntamente com o programa bilíngue, que avaliarão o conhecimento linguístico e pedagógico desses profissionais. Sendo assim, os docentes da instituição podem participar do processo, mas não têm nenhuma vantagem sobre os demais profissionais.
Preferencialmente, os professores devem ser graduados em pedagogia ou com licenciatura em letras, além da obrigatória proficiência na língua inglesa. Os docentes graduados em outras áreas serão considerados desde que sejam fluentes no idioma, no entanto, essa questão depende muito da legislação de cada estado.
Após o processo de seleção, os professores devem passar por uma formação teórica e prática, em que estudam os conceitos nos quais o programa está embasado. Após a formação inicial, esses profissionais precisam ser acompanhados semanalmente pela equipe pedagógica do programa bilíngue escolhido pela instituição, para que a metodologia do programa permaneça alinhada a da escola.
Disciplinas regulares
A adoção de um programa de educação bilíngue não altera o trabalho realizado pela escola na língua materna, ou seja, as aulas de todas as disciplinas continuam sendo lecionadas em português pelo professor regente ou especialista e são adicionadas aulas em inglês para prática de conceitos, reforçando o conteúdo aprendido em português. Os alunos de escolas que utilizam um programa bilíngue desenvolvem naturalmente a segunda língua, independente da aptidão linguística, pois as aulas são ministradas por meio de conteúdo interdisciplinar. Além disso, as crianças podem desenvolver outras habilidades como o trabalho em equipe, respeito e colaboração.
Rone Costa é Gerente de Desenvolvimento e Relacionamento do Systemic Bilingual, programa pioneiro de educação bilíngue no Brasil.
CONSUMO DE CHOCOLATE FAZ BEM PARA A PELE
Em quantidades adequadas, alimento contém uma série de benefícios aliados da beleza
Com a páscoa se aproximando, surgem diversas opções de chocolates para comemorar a data. Além de promover a sensação de bem-estar, o cacau é considerado funcional devido aos benefícios que traz para a saúde.
De acordo com Thaís Carvalho, fisioterapeuta dermato-funcional da ONODERA Estética, por conter propriedades antioxidantes, a iguaria protege a pele da ação danosa dos radicais livres, estimulando a renovação celular. “O cacau retarda o envelhecimento precoce e estimula os processos de rejuvenescimento. Outros elementos presentes no alimento, como vitaminas, minerais e ácidos graxos, também são importantes para manter a derme saudável”.
A especialista ainda explica que o chocolate possui um ótimo teor de gordura boa, que tem alto potencial hidratante e calmante. “A massa gordurosa presente no cacau forma uma camada protetora, impedindo a perda da umidade natural da epiderme, proporcionando viço, maciez e luminosidade para a cútis. Além disso, também desempenha ação vasodilatadora na microcirculação sanguínea, aumentando o grau de nutrição das células”.
ESPINHA X CHOCOLATE - Há quem acredite que o consumo de chocolate causa espinha, mas segundo Thaís, não há nenhum estudo que comprove a relação do alimento com o surgimento de acne. “Vale lembrar que chocolates brancos e ao leite são ricos em gordura e açúcar e apresentam alto índice glicêmico, podendo agravar os quadros de acne. O indicado é o consumo de versões com maior teor de cacau, especialmente acima de 60%, como o amargo e o meio amargo”, finaliza a profissional.
Sobre a ONODERA Estética
Com 38 anos de tradição em sua área de atuação e uma completa equipe multidisciplinar, a ONODERA Estética oferece serviços e tratamentos estéticos exclusivos voltados para a beleza, entre eles, serviços de tratamento corporal, facial e medicina estética. Atualmente, são mais de 1200 colaboradores dedicados ao bom atendimento de seus clientes, além das cerca de 50 unidades localizadas em todas as regiões do país.
TRÊS PASSOS PARA COMBATER A PROCRASTINAÇÃO
De acordo com Fernanda Tochetto, psicóloga especialista em Prosperidade, a falta de motivação é um dos primeiros gatilhos para começar a procrastinar
Diz o dito popular: “Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje”. O ato de procrastinar pode ser definido como antítese dessa sentença. Quem procrastina indaga: “Por que fazer hoje o que eu posso deixar para amanhã?”. A psicóloga especialista em Prosperidade, Fernanda Tochetto, define procrastinação da seguinte forma: “quando deixamos algo para fazer depois, adiamos uma situação, uma atividade ou uma obrigação”.
Segundo ela, trata-se de algo normal, ainda mais em um dia-a-dia corrido como é o da maioria das pessoas. “O problema é quando a procrastinação se torna recorrente e começa a atrapalhar o desempenho na vida pessoal e na vida profissional. Muitas vezes acabamos por negligenciar tarefas que não poderíamos deixar para outro momento”, explica Tochetto.
Na maioria das vezes, as pessoas não percebem que estão adiando recorrentemente uma tarefa; a procrastinação virou um hábito e as evitações são feitas em piloto automático. Mas o que leva a procrastinar? “Um dos primeiros gatilhos para começar a procrastinar é a falta de motivação”, diz Tochetto. Conforme a psicóloga, quando a atividade que nos é delegada não nos parece interessante ou recompensadora, a tendência é “empurrar com a “barriga”, deixar para depois.
Ainda de acordo com a especialista em Prosperidade, a procrastinação pode parecer, em um primeiro momento, algo positivo, pois fornece a falsa sensação de que há mais tempo para viver o que se deseja realmente. “O problema é que, aos poucos, perdemos a noção do próprio tempo que temos, e aí as tarefas mais urgentes também entram no ciclo”, afirma. Fernanda Tochetto explica que a procrastinação afeta todas as áreas da vida de uma pessoa, não apenas o trabalho, mas também a esfera social.
Por exemplo: se uma pessoa trabalha em uma empresa e tem um determinado prazo para entregar um relatório. São vários dias para a elaboração do documento, mas ela vai adiando e só o faz no último dia. Certamente, ela escreverá tudo com pressa e a tendência é que o resultado seja ruim. De acordo com Tochetto, diante dessa frustração, a percepção em relação ao tempo também mudará. “Ela terá uma sensação de que o dia tem menos horas e, assim, não conseguirá se relacionar bem com os colegas de empresa e até mesmo com a família, além do risco de perder o emprego.”, relata
Ante este cenário, a psicóloga indica três passos fundamentais, que funcionam como atitudes iniciais para as pessoas que desejam combater a procrastinação e todo ciclo vicioso que dela advém.
O primeiro deles é controlar o tempo. O que significa, grosso modo, não deixar suas tarefas para a última hora. “Se você quer parar de protelar para fazer suas atividades, a primeira etapa é entender que o tempo é precioso e por mais que exista uma boa margem para realizar determinada tarefa, a melhor opção é sempre estar adiantado. Quanto mais cedo você começar, mais cedo termina e mais cedo fica livre”, afirma Tochetto. Antes de tudo, é preciso tomar a decisão. Posteriormente, deve-se criar uma rotina que possibilite à produção tornar-se menos forçosa, mais orgânica.
O segundo passo para lutar contra o adiamento “infinito” dos compromissos é o estabelecimento de metas, já que a falta de motivação é um forte aliado da procrastinação. Nesse sentido, tudo que puder funcionar como incentivo é bem-vindo. Ponha-se diversas metas durante o dia e depois de alcança-las, dê-se um prêmio. “Tire alguns minutos de descanso, olhe o céu e as nuvens, qualquer coisa que lhe dê prazer, lhe dê um sentimento de renovação. Além de servir como incentivo, as metas podem ser o que você precisa para restabelecer energias e conseguir ser mais produtivo”, destaca Tochetto.
O terceiro passo é, de fato, aquele que condiciona os dois anteriores. Mudar hábitos é o que te propicia a controlar melhor o tempo e estabelecer metas, “pois mesmas atitudes resultarão em mesmos resultados”. Fazer tudo na última hora, apressadamente, e perder-se em uma grande tarefa sem dividi-las em menores, estabelecendo pequenos objetivos, tudo isso faz parte de um hábito adquirido, que precisa ser modificado. “Trabalhe seu corpo e sua mente para produzir com mais qualidade e menos quantidade”, diz a especialista.
A primeira dica para mudar seus hábitos, segundo Tochetto, é afastar-se de distrações. “Busque evitar coisas que atrapalham a sua concentração, aquilo que te incomoda, seja no trabalho, em casa ou em qualquer outro ambiente.”, diz. Feito isso, a pessoa deve pensar em como fazer para produzir mais e com maior tranquilidade. “Somente criando hábitos novos será possível deixar os antigos, inclusive a procrastinação.”, destaca.
Para que uma nova rotina se instaure, a especialista em Prosperidade explica que três pilares que compõem o hábito precisam ser conhecidos. São eles: a teoria (a pessoa precisa saber o que está fazendo); a habilidade (a pessoa precisa saber como fazer); e a motivação (a pessoa precisa estar ciente da razão de fazer). Ou seja, a pessoa que deseja inserir um novo hábito em sua vida, precisa se conhecer, encontrar um motivo e fazer o que se propõe a fazer com determinação.
“Na maioria das vezes, sabemos qual é o nosso problema, e o que é necessário fazer para saná-lo, mas a dinâmica do dia-a-dia é muito mais forte, e entramos no piloto automático” diz Tochetto. Por isso, segundo ela, a necessidade que muitos têm de um apoio inicial, suporte que ela mesmo se propõe a dar. A especialista destaca por fim de que nada disso adianta sem a tomada de decisão, pois é ela que inicia o poder transformador do hábito.
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A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARAS AS GESTANTES

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COMO PROMOVER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ÀS CRIANÇAS DIANTE DA FARTURA DAS FESTAS DE NATAL E ANO NOVO
- Relaxe a pressão: o período festivo é bastante estressante. Não se concentre na rejeição dos vegetais por parte do seu filho e não o pressione a comer algo que ele não quer. Não é o momento para incentivá-lo a gostar disso a longo prazo.
- Aproveite as muitas refeições e encontros familiares como uma oportunidade para modelar um comportamento alimentar saudável: as crianças aprendem com os outros e, muitas vezes, tentam um novo alimento se virem outras pessoas comendo e desfrutando. Existe um vegetal que você está lutando para convencer seu filho a comer? Sirva-se em uma refeição em família e faça com que os outros se envolvam em mostrar ao seu filho que o gosto é bom.
- Observe o tamanho das porções, pois o Natal é frequentemente associado ao excesso. Certifique-se de não fornecer quantidades pouco realistas às crianças e, tampouco, pressione-as para que comam tudo. Continuamente, isso leva a criança a não reconhecer quando está satisfeita, além de não promover refeições alegres e saudáveis.
- Elogie seu filho por comer (qualquer quantidade) de sua refeição e por experimentar novos alimentos. Todos gostamos de elogios e isso motiva os pequenos a novos hábitos alimentares.
- Evite ter muita comida à mostra, se você não quer que seu filho coma. A restrição ostensiva a um tipo de alimento torna-o altamente valorizado e, consequentemente, este alimento passará a ser consumido em excesso quando o acesso for livre. Tente manter a comida fora da vista até que a criança esteja na cama ou, ainda, você pode fracioná-la em porções do tamanho apropriado. Isso facilita que a criança aprenda a comer com moderação.
- Lembre-se: é Natal e alguma indulgência é permitida como parte de um estilo de vida saudável.
Quando confrontados com uma criança que tem uma dieta limitada, recusando alimentos, incluindo alimentos que já haviam gostado anteriormente e mostrando preferências apenas por alimentos pouco saudáveis, muitos pais sentem-se inseguros sobre como administrar cada refeição. E, em alguns casos, as táticas usadas podem exacerbar inadvertidamente o problema. Mas acredite: seguindo estes simples indicadores você estará contribuindo para uma educação alimentar e pode encorajar os pequenos a melhorar a dieta, despertando hábitos alimentares saudáveis.
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A RELAÇÃO DA MENTE COM AS DOENÇAS CRÔNICAS
- Crie uma rotina saudável – começar o dia com práticas tranquilas, praticar exercícios, fazer afirmações positivas, ler algumas páginas do seu livro preferido, ouvir músicas que te fazem feliz. Vale tudo para que a rotina comece de uma forma mais saudável e que o dia seja menos estressante.
- Determine um tempo por dia para as redes sociais – embora seja nossa grande porta de conexão com o mundo nos dias de hoje, as redes sociais podem ser bem tóxicas. A dica é: tenha momentos para ver Facebook, Instagram e até mesmo notícias.
- Esteja mais presente nas suas atividades – estar presente significa efetivamente viver o momento. Quando vivemos no passado, geramos saudosismo e depressão, quando estamos pensando no futuro, alimentamos a ansiedade e as doenças conectadas a ela. Foque no que está fazendo agora.
- Tenha consciência da respiração – a respiração é uma das chaves para a boa saúde e ajuda inclusive no próximo passo, porque permite que a gente pare, silencie e olhe para dentro. Melhorar o ritmo e a capacidade respiratório é pura saúde.
- Investigue sua mente: que pensamentos são recorrentes? Agora sim, esse trabalho é um processo mais longo, mas que pode ajudar muito, inclusive em tratamentos que você esteja fazendo: anote o que vem sempre à mente. Faça isso por alguns dias e compare: quais são os pensamentos que você mais tem, eles são referentes ao que, são positivos ou negativos?
- Leia mais e bons títulos – ler ajuda a ter mais capacidade de lidar inclusive com o que nos acontece, porque gera repertório de vida junto com as nossas experiências. Leia, nos deixa mais inteligente e mentalmente saudáveis.
- Inicie um processo de cura – se você sofre de algum mal, dor crônica, doença que não consegue curar, insônia, depressão, estresse, ansiedade e sente que precisa de ajuda, procure! Não espere ficar pior. Ninguém precisa viver com dor e todo mundo merece uma vida plena e saudável.
CERTO E ERRADO: QUEM NUNCA FOI CASTRADO POR REGRAS DA MODA?
*Por Márcia Jorge
Quem não se lembra lá nos anos 80 e 90 de uma revista jovem que tinha a seção "certo e errado", com fotos de pessoas na rua, dizendo o motivo pelo qual elas acertaram ou erraram na roupa e porque…?
Quem nunca viu um livro desses de moda e estilo que ensina a "parecer"mais magra, disfarçar seus "terríveis" defeitos físicos (nessas palavras mesmo) por meio das roupas?
Quem nunca ouviu algo do tipo: "se você está acima do seu peso ideal deve evitar listras horizontais", "se você usa óculos jamais deve ter franja", "guarde sua roupa brilhante para uma ocasião noturna", "quem tem quadril largo deve usar sempre partes de baixo escuras…? E blablabla….
Todos nós, em algum momento da vida, uns mais outros menos, já estivemos expostos a essas regras aprisionantes.
Eu mesma sempre fui bombardeada porque adorava ler revistas femininas, porque amo moda, e quando finalmente me formei consultora de imagem e personal stylist, levei mais alguns tiros: "tenta evitar calças justas, você tem muito quadril…" - disse uma delas. A outra: "de acordo com sua coloração pessoal, JAMAIS use amarelo, verde, laranja ou dourado, senão parecerá pálida e doente." Neste dia eu estava feliz da vida com um casaco verde limão e continuei com ele. Gostar da peça e me sentir linda com ela era muito mais do que aquele bando de frustradas me julgando através de regras generalistas.
O tempo passou, conclui uma bateria de cursos e me tornei uma maravilhosa replicadora dessas regras: atendi mulheres, homens e empresas, mas aquilo doía meu coração , eu não gostava de proibir as pessoas das coisas, me proibir, então por anos atendi apenas clientes de fotos e filmes porque desenvolvi verdadeira repulsa por falar disso.
Era uma brincadeira em que a regra principal era não brincar. Um jogo que para mostrar, deveria esconder.
O ato de se vestir, de escolher suas roupas, de se expressar através da moda é algo que deve ser prazeroso e não uma forma de castração ou algo que mine o seu amor-próprio. Se te faz feliz, se gostou, então pode! O espelho é seu amigo. Sentiu-se bem? Leva! Há problemas demais por aí e por isso você não precisa entrar em conflito com o seu corpo ou com aquela peça que tanto amou.
A primeira pessoa que precisa ser agradada na hora de se vestir é VOCÊ, e a oferta de opções que temos hoje nos dá uma liberdade infinita! Existe coisa melhor que encontrar seu estilo e ficar loucamente apaixonado por si próprio?
Reforço que um profissional pode sim dar boas alternativas, aprimorar e promover autoconhecimento, o que é totalmente diferente de entupir a cabeça dos clientes com essas regras limitantes. Incutir o gosto pessoal nele, é pura violência .
Está provado que esses programas de televisão, daqueles que jogam toda a roupa fora e não respeitam se quer o valor emocional das peças, não funcionam: em menos de um mês, a pessoa volta para o seu estilo base e pior, se arrepende por ter participado e chora a saudade da peça perdida. Não se brinca com isso. Nota-se que ali, o que menos importa é a essência, a vontade e as demandas dos participantes.
Sinta-se livre para se amar e experimentar as suas várias versões. Regras funcionaram lá atrás para vender livros, revistas e cursos, eram outros tempos e absolutamente ninguém tem o direito de te impor sob a farsa de "eu sei o que é melhor para você".
Você é único demais para caber em caixas de gente que nasceu com pernas curtas, muito busto, sem bumbum, idade avançada, blablabla.
Hoje, quando alguém vem me perguntar se pode ou não pode algo na moda, respondo o seguinte: "o que não pode é ser infeliz"!
Sobre Marcia Jorge
Nascida em São Paulo, Marcia Jorge atua no segmento da moda há 20 anos. Iniciou a carreira aos 19 como agente de modelo, depois migrou para produção e edição de moda. Assinou figurino de grandes campanhas de atacado e varejo e também editoriais de moda Brasil afora. Atendeu clientes como Eudora, Coca-Cola, Embelleze, Boticário, Ibramed, Amanco e Porto Seguro. Fez parte do time da International Management Group, empresa que administra a carreira de Gisele Bundchen. Escreveu por dois anos uma coluna de moda no Portal Terra, muitos artigos e diversas participações em programas de Tv, em especial, no Mais Você com Ana Maria Braga.
Ela defende o consumo consciente e, principalmente o uso da moda e da imagem para melhorar a qualidade de vida e a auto-estima. Acredita que todo tipo de regra que envolve o ato de se vestir deve ser cuidadosamente analisada, pois geralmente exclui e aprisiona , por isso, seu maior objetivo é levar o conhecimento de moda de uma maneira leve e feliz para a mulher do mundo real. A idéia é descomplicar e brincar com a moda , acabar com todos os dilemas, dramas e dúvidas.
Suas formações em Marketing e Psicologia, ambas pela Universidade Mackenzie foram passos essenciais para enriquecer ainda mais sua expertise em comportamento.
Atualmente, Marcia atua como Consultora de Moda, Palestrante e Stylist e sua maior realização é ver as milhares de pessoas que já atendeu de bem com a própria imagem.
Para saber mais, acesse o perfil no instagram - @marcita973
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LIVRE-SE DAS ALERGIAS E LAVE OS COBERTORES, EDREDONS E CASACOS ANTES DO INVERNO CHEGAR
NEUROCIÊNCIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Como driblar o cansaço, manter-se motivado e garantir sua concentração com táticas para aprender mais rápido? Especialista do Colégio Salesiano dá dicas para turbinar os estudos
Por Fábio Moraes*
Nos últimos anos, inúmeros estudos foram realizados para compreender de maneira mais objetiva atividades cerebrais e como elas influenciam no comportamento humano. E é justamente nesse contexto que se encaixa a Neurociência, que corresponde à área que estuda o sistema nervoso central, bem como suas funcionalidades, estrutura, fisiologia e patologias. Esse conjunto é responsável por construir as atividades do corpo humano, sejam elas voluntárias ou não. Assim, a neurociência diz respeito à inteligência, aos sentimentos, à capacidade de tomar decisões que um indivíduo possui. O foco da neurociência cognitiva são as capacidades mentais do ser humano: seu pensamento, aprendizado, inteligência, memória, linguagem e percepção. Isso se dá por meio da atenção, da associação, da memória, da imaginação, do pensamento, da linguagem ou dos cinco sentidos.
Com base nisso, as sensações e a percepção do indivíduo norteiam os estudos da Neurociência Cognitiva, ou seja, como uma pessoa adquire conhecimento a partir das experiências sensoriais a que é submetida. Uma música, um aroma, o gosto de uma comida, uma imagem ou uma sensação corporal: tudo isso está englobado, sendo responsável por captar os dados do ambiente e levá-los ao cérebro. A capacidade de manter e trabalhar com informações, focar pensamentos, filtrar distrações e mudar as engrenagens é chamada de função executiva e de autorregulação – um conjunto de habilidades que depende de três tipos de atividades cerebrais: memória de trabalho, flexibilidade mental e autocontrole. As crianças não nascem com essas capacidades – elas devem ser estimuladas para desenvolvê-las. As funções executivas, como outras evolvendo o Sistema Nervoso, apresentam um processo de maturação, que segundo pesquisadores, atingirão seu cume no início da idade adulta – influenciando nesse processo a regulação emocional, as funções cognitivas e o aprendizado. Elas estão atreladas ao processo de captação de conhecimento, desenvolvimento de comportamento social e regulação das emoções. Portanto, a neurociência e a educação precisam andar juntas e nós, profissionais da educação, devemos nos informar para planejar as ações para o desenvolvimento integral dos alunos.
Avaliações neuropsicológicas são um método de investigação das relações entre cérebro e comportamento, especialmente, das disfunções cognitivas associadas aos distúrbios e diferentes lesões associados ao Sistema Nervoso Central. O processo visa identificar pessoas em níveis de risco para o desenvolvimento de doenças neurais ou padrões de desempenho anormal. A avaliação é composta por entrevistas, observações e testes psicológicos, que auxiliam no diagnóstico clínico do paciente assim como na estimativa da evolução, prognóstico, delineamento de programas de reabilitação e acompanhamento de tratamento farmacológico e psicossocial. Não existe ainda, no entanto, uma metodologia ou instrumento para avaliação neuropsicológica das funções executivas. Esse ainda é um grande desafio para a neurociência e para os profissionais de educação. Os sintomas de comprometimento de tais funções são dificuldades de planejamento, falta de insight, apatia, perseverança, agitação, dificuldade de concentração, capacidade de tomar decisões limitadas e despreocupação com as normas sociais. Percebe-se uma relação entre estrutura e função, algo está fora da normalidade. Essas disfunções se dão por alterações na região cortical ou subcortical, mas também podem se desencadear a partir de lesões no tálamo e região pré-frontal.
* Coordenador Pedagógico do Ensino Fundamental e Médio do colégio Liceu Coração de Jesus, o professor Fábio Aurélio de Moraes é especialista em Neurociência aplicada à educação pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Sobre o Colégio Salesiano Liceu Coração de Jesus:
Fundado em 1885, o Liceu Coração de Jesus (Alameda Dino Bueno, 285 – Campos Elíseos) destaca-se como um tradicional colégio de Ensino Infantil, Fundamental, Médio e do sistema EJA (Educação de jovens e adultos). A instituição possui um histórico rico e diversos ex-alunos famosos, como o ator Grande Otelo, o ex-presidente Jânio Quadros, o músico Toquinho e o maestro Roberto Tibiriçá, entre outros. Seu projeto pedagógico tem ênfase no respeito a individualidade e no desenvolvimento intelectual, psicossocial, afetivo-emocional e físico-motor dos estudantes. Construção tombada pelo patrimônio histórico, o complexo arquitetônico do Liceu é inspirado na primeira casa salesiana de Turim (Itália). Para mais informações, acesse: www.liceucoracaodejesus.com.br
HPV PODE CAUSAR CÂNCER, MAS FREQUENTEMENTE A PREVENÇÃO E O TRATAMENTO NOS JOVENS SÃO NEGLIGENCIADOS
A vacinação, que previne o desenvolvimento de câncer, é indicada no Brasil para meninas de 9 a 15 anos e meninos de 11 a 15 anos.
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O alerta é de Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e do Hospital Sírio Libanês, sobre o desinteresse de adolescentes pela vacinação contra o papilomavírus humano, o HPV e a falta de estímulo por parte de pais e responsáveis. "Medo e desconhecimento da gravidade da doença são os principais fatores para a falta de diálogo com os jovens. O temor de que a conversa possa levar ao início de uma vida sexual exclui a possibilidade de prevenção da doença, que pode levar ao câncer".
O especialista explica que a vacina contra o HPV é uma das três mais importantes para essa faixa etária, assim como o Tdap (tétano, difteria, coqueluche) e MCV4 (meningite). "A vacinação é segura para meninos e meninas e ajuda a prevenir infecções que causam câncer, como o cervical, de garganta, vulvar, vaginal, peniano e anal."
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o planeta há cerca de 600 milhões de pessoas infectadas pelo HPV e, entre 75% a 80% da população em algum momento da vida vai adquirir algum tipo de HPV. "Nos Estados Unidos, por exemplo, em torno de 31.500 homens e mulheres são diagnosticados com câncer de HPV, por ano", informa Daher.
Apesar do HPV ser transmitido por contato direto com a pele infectada, durante a relação sexual, Chade alerta para a importância de adolescentes receberem as duas doses da vacinação antes da exposição ao vírus. A proteção do câncer, segundo o urologista, diminui à medida que aumenta a idade na vacinação.
Um dos problemas para o diagnóstico e a preocupação com o vírus é que em curto prazo a infecção não apresenta qualquer tipo de sintoma. Em longo prazo, o diagnóstico geralmente aparece quando a infecção já provocou o surgimento do câncer.
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"HPV pode causar câncer, mas frequentemente a prevenção e o tratamento nos jovens são negligenciados"
4 orientações para quem precisa devolver imóvel
Desempenho escolar das crianças pode melhorar em 2018
Pesquisa recente mostra que 60% das crianças tiveram melhor desempenho escolar por estarem aprendendo um novo idioma
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O cérebro de uma criança, antes de 6 anos, está em um momento ideal para o bilinguismo orgânico. Todavia, isso não quer dizer que indivíduos com mais idade não possam desenvolver a capacidade de assimilar um novo idioma. Na realidade, o ser humano está apto a aprender qualquer coisa que desejar, desde com disciplina e periodicidade, já que a nossa massa cerebral é maleável. O que acontece no cenário escolar é que muitos estudantes recebem uma carga elevada de informações e a responsabilidade de processar uma quantidade robusta de disciplinas que vão além da matemática e português.
Então, como resolver essa dificuldade de atenção dos alunos (a) que são expostos a tanta informação atualmente e ajudá-los a irem bem às matérias escolares?
Uma das formas é despertar as habilidades cognitivas dos pequenos e jovens! Augusto Jimenez, psicólogo e gestor educacional da Minds Idiomas, realizou uma pesquisa nas 70 unidades da rede com mais de 1.000 alunos, por um período de seis meses, e o resultado foi palpável. Mais de 60% dos estudantes melhoraram o desempenho escolar no último semestre de 2017. Além disso, foi feito um trabalho de aconselhamento aos alunos, os ouvindo toda semana. Constatou-se que além da melhora escolar, nas notas, houve uma elevação na autoestima, autoconfiança e na habilidade de escutar a família e amigos. Isso acontece porque ao aprender um novo idioma a mente é exercitada intensamente, o que faz com que as conexões neurais entre o conteúdo de outras disciplinas se unam com os conhecimentos que este aluno teve com um segundo dialeto. Os estudantes conseguem resolver testes analíticos e visuais em menos tempo e com redução de erros "Conforme as crianças de 9 a 13 anos foram passando de nível nos testes de inglês percebemos que estavam mais desenvoltas na capacidade lógica argumentativa. Essa rapidez na solução de problemas é o que interferiu nas demais matérias escolares", comemora Augusto Jimenez.
Crianças melhoram desempenho em matemática e português ao aprenderem inglês
Há técnicas para fazer os estudantes captarem com leveza um segundo idioma e muito usadas nas turmas de Kids, da Minds Idiomas, é o uso de games, jogos de tabuleiro e passar atividades que possam ser feitas com os pais e os irmãos em casa. O diálogo estimula regiões cerebrais diferentes de quando estudamos sozinhos. Outro ponto positivo é que quando a criança aprende a língua inglesa fica mais fácil desenvolver aptidão por outros idiomas. Isso acontece porque o cérebro adquire a capacidade de reconhecimento de sons e controle sobre o reconhecimento de uma língua em relação à outra.
Além de ser bom para o desempenho escolar dos pequenos, aprender inglês na opinião do neurologista Raphael Bertele é preparar as crianças para enfrentar os desafios que o mundo multilíngue exige. Esses desafios vão além da disputa no mercado de trabalho. Envolve treinar a criança para ter disciplina, foco, e contato com as pessoas de todo o mundo.
"Nossos alunos do Kids mudam à forma como enxergam o mundo. Isso acontece devido as novas conexões que o cérebro faz ao aprender inglês", comemora Augusto Jimenez, CEO da Minds.
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Cinco resoluções alimentares para 2018
Câncer de próstata: cuidados preventivos de rotina devem começar por volta dos 45 anos
90% dos casos diagnosticados no início têm alta chance de cura
Quais cuidados ter com as roupas de bebês e crianças na hora de lavar?
É necessário cuidado, pois eles possuem a pele mais delicada e mais propensa a desenvolver alergias, dermatites e assaduras
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Microfisioterapia - um caminho suave para quem sofre com a Fibromialgia
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A Fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta principalmente com dores difusas pelo corpo. É muito difícil definir esses incômodos que ocorrem no sistema muscular ou no articular, podendo ter sintomas nos dois sistemas ao mesmo tempo.
O paciente geralmente relata que a há dor em todo o corpo. Geralmente, podem vir acompanhadas de um cansaço muito grande e sem precedente e também um sono que não é nada reparador e, em boa parte dos casos, há relatos de pessoas que acordam ainda mais cansados.
A Fibromialgia pode vir acompanhada de outros sintomas psicológicos como perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração e tontura além de sintomas físicos mais raros que podem ser dormência e formigamento acompanhado de alterações intestinais.
A doença não tem uma causa definida, mas estudos recentes apontam que é como se a pessoa se tornasse mais sensível aos estímulos dolorosos, como se o próprio sistema nervoso da pessoa a fizesse sentir mais dor.
Em grande parte dos casos, para não se dizer em todos, a Fibromialgia aparece após grandes traumas, seja emocional ou psicológico, físicos ou até mesmo uma grande infecção ou agente tóxico.
No entanto, pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente é fundamental para o sucesso do tratamento.
Desde a década de 80, pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados.
A causa e os mecanismos que provocam fibromialgia não estão perfeitamente esclarecidos pela medicina. Acredita-se que alguns fatores possam agravar a doença, tais como estresse. Diminuição de serotonina e outros neurotransmissores provocam maior sensibilidade aos estímulos dolorosos e podem estar implicados na diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados na fibromialgia. A partir deste ponto, o paciente pode começar a desenvolver um quadro depressivo motivado pelas disfunções bioquímicas.
A boa notícia é que existe uma técnica chamada Microfisioterapia, que foi desenvolvida por franceses como base na embriologia, a filogênese e a anatomia humana. O método permite avaliar o ritmo vital dos órgãos e tecidos através de micro toques, procurando perdas de vitalidade e a causa desses desequilíbrios. Além disto, estimula o corpo para que se auto regule e assim possa reencontrar a saúde.
Essas agressões primárias deixam cicatrizes que ficam armazenadas nos tecidos, atrapalhando o funcionamento e desregulando o ritmo vital. O fisioterapeuta, através de micro palpações, procura pelo corpo onde essa "cicatriz" ficou armazenada e reconhece qual tecido (musculoesquelético, tecido do sistema nervo, pele ou até visceral) teve perda de vitalidade, afetando o funcionamento. O papel do profissional é, então, apresentar para o corpo onde estão localizadas essas feridas para que o próprio organismo as elimine.
A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo, que até tenta reparar o problema, mas não consegue eliminar por uma deficiência do sistema imunológico ou porque a agressão foi muito forte. O resultado é um desequilibro de células e tecidos, atrapalhando suas funções e provavelmente gerando sintomas.
A microfisioterapia tem um papel fundamental no tratamento da Fibromialgia, podendo eliminar a causa primária e assim gradativamente eliminando os sintomas e diminuindo os focos de dor.
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O que é a convulsão febril?
O que é a convulsão febril benigna?
A convulsão febril benigna é uma condição relativamente comum nos prontos-socorros de pediatria. Pode ocorrer dos seis meses aos seis anos, em crianças com predisposição genética em função da variação súbita da temperatura (em geral elevação rápida), mesmo com temperaturas mais baixas ou na melhora da febre. Esse tipo de convulsão ocorre, normalmente, nas primeiras 24 horas de febre e tanto as infecções virais (como gripes, resfriado, diarreias, etc.) como infecções bacterianas (otites, sinusites e pneumonias, etc.) podem ser a causa da febre.
A criança apresenta perda dos sentidos, fortes abalos dos braços e pernas, salivação excessiva, podendo ficar com os olhos vertidos para cima e com a boca roxa. Geralmente a crise dura menos de 10 a 15 minutos, cessando espontaneamente. Após a crise a criança ficará sonolenta, recuperando a normalidade após algum tempo.
Tente manter a calma. É muito importante lembrar-se que apesar de assustadora, a convulsão febril é uma condição benigna. O fundamental é proteger a criança para que não se machuque, colocando-a em uma superfície macia. Vire-a de lado para que a saliva ou alguma secreção saia naturalmente pela boca, evitando que obstrua a sua respiração. Não coloque o dedo ou qualquer objeto na boca da criança. Não há necessidade de puxar a língua da criança, podendo inclusive a pessoa ter seus dedos mordidos durante essa tentativa. Tente medir a febre, saber se a crise ocorreu em vigência de febre é muito importante para o pediatra.
Se for a primeira crise, leve a criança para o pronto-socorro para ser examinada e se necessário, realizar exames para identificar o que motivou a febre. Na maior parte das vezes exames simples são suficientes. Em casos específicos pode ser necessária a realização do exame do líquor. A tomografia ou ressonância do crânio de maneira geral não são necessárias.
Em até 70% dos casos, só ocorrerá uma vez. Quando ocorre de forma mais prolongada e em crianças menores de 1 ano, terá maior chance de se repetir. Nas crianças que já apresentaram convulsão febril, será importante identificar precocemente os episódios febris e medicá-los rapidamente.
A convulsão febril benigna, como o próprio nome diz, tem boa evolução. Não causa qualquer atraso do desenvolvimento, prejuízo na inteligência ou sequela neurológica. Menos de 1% das crianças poderão evoluir com epilepsia no futuro, principalmente naqueles casos que apresentem histórico de convulsões na família.
Como educar crianças mimadas?
Crianças também precisam administrar o tempo?
Christian Barbosa é o maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.
Você, pai ou mãe, com certeza espera que seu filho seja bem-sucedido em tudo o que fizer e deseja um futuro próspero nos diversos campos da vida. Os melhores resultados são alcançados quando aprendemos a nos organizar e ser mais produtivos - e esse aprendizado deve começar logo cedo.
Muitos pais me perguntam maneiras de ajudar as crianças a administrar o tempo para otimizar resultados, especialmente nos estudos. É claro que isso não acontece do dia para a noite, mas você pode ensinar produtividade de forma lúdica, divertida, sem cobrança nem chatices. Afinal, as práticas aprendidas na infância de forma leve tendem a perdurar pelo resto da vida.
Geralmente somos improdutivos porque, na infância, vimos os nossos pais utilizando mal o tempo, postergando tarefas e deixando tudo para a última hora. Nosso padrão de produtividade é influenciado pelo meio sociocultural em que vivemos.
O intuito de organizar a rotina das crianças, definir prioridades e prazos para cada atividade não é torná-la maçante. Muito pelo contrário: se o pequeno organiza suas tarefas, sobra mais tempo para brincar e se divertir com o que gosta. E como os pais podem ajudar nisso? Um bom método é fazer concessões. Seu filho entregou um trabalho importante dentro do prazo? Ofereça uma “recompensa”. Pode ser um tempinho a mais jogando videogame ou até um “bônus” na mesada.
A primeira coisa importante é fazer com que a criança arrume o quarto. A organização do espaço físico também ajuda a ordenar as ideias; além disso, quando cada coisa está em seu devido lugar, a criança não perde tempo procurando. Nesse ambiente, vocês também podem montar um quadro de atividades, que pode ser semanal - escolham um dia da semana para se reunir e registrar as atividades do dia seguinte lá. Dessa forma, fica mais fácil visualizar o volume de tarefas e os prazos.
Outro ponto fundamental é estimular a criança a se antecipar. Se ela tem uma prova na quinta-feira, por exemplo, faça com que estude na terça e não deixe para o último momento. As crianças, ainda mais que os adultos, não precisam viver correndo. E, acima de qualquer coisa, lembre-se: o melhor ensino é o exemplo, e isso também vale para hábitos produtivos.
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Histerectomia: entenda como funciona e quando é indicada a retirada do útero
Sobre o especialista
Doutor Elvio Floresti Junior é ginecologista e obstetra formado pela Escola Paulista de Medicina desde 1984. Possui título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e título de especialista em colposcopia. Além disso é especializado em histerectomia vaginal sem prolapso uterino (sem necessidade de corte abdominal) e está atualizado com as últimas técnicas cirúrgicas como sling vaginal. Realiza pré-natal especializado e atua em gestações de alto risco.
O útero é fundamental para a vida reprodutiva da mulher, porém este órgão frequentemente é alvo de patologias que trazem muitos problemas para a saúde.
Dependendo do caso, a única solução é o procedimento de histerectomia, ou seja, a retirada do órgão que pode ou não incluir também a remoção das trompas e ovários. Ainda um assunto que desperta certo desespero entre as mulheres, o procedimento é utilizado tanto para tratar determinadas doenças como miomatose, hemorragias, prolapso uterino, endometriose como também pode ser uma medida preventiva para amenizar os avanços de um câncer no colo do útero.
Segundo o ginecologista e obstetra Élvio Floresti Junior, especialista neste tipo de procedimento, existem três tipos de cirurgias de histerectomia possíveis de serem realizadas:
- Histerectomia abdominal: Considerada a mais tradicional, pode ser feita com o mesmo tipo de corte utilizado na cesárea ou com uma incisão longitudinal, para úteros mais volumosos. Este procedimento, apesar de mais utilizado, é mais doloroso, causa mais desconforto e exige mais tempo e cuidados na recuperação da paciente.
- Histerectomia por videolaparoscopia: Neste caso é necessário o uso de anestesia geral. São feitas pequenas incisões no abdômen da mulher para a passagem de algumas pinças longas que serão utilizadas durante a cirurgia para soltar o útero e o médico consegue acompanhar através do vídeo todo o movimento necessário. Após a liberação do útero a paciente é colocada em posição ginecológica para que o órgão seja retirado pela vagina. É obrigatório anestesia geral e o colo uterino é normalmente deixado, pois há uma dificuldade técnica para sua remoção por videolaparoscopia.
- Histerectomia vaginal sem prolapso uterino: Menos invasiva, este método é utilizado para todos os casos de mulheres, mesmo as que nunca tiveram filhos. O tamanho do útero também não é mais problema, pois mesmo úteros volumosos, de até 1 quilo, são passíveis de serem retirados por via vaginal. Sem cicatrizes, com menos desconforto e com recuperação mais rápida.
“Na histerectomia vaginal o colo uterino sempre é retirado, mas os ovários são preservados para que a função hormonal da mulher seja mantida. Porém, em casos de cistos ovarianos e tubários também podem ser retirados sem problema algum”, esclarece o especialista.
O ginecologista explica que mesmo com a retirada do útero, a produção hormonal feminina permanece inalterada. Além disso, não há também interferência no ganho ou perda de peso do corpo da mulher como muitos acreditam.
Sobre a diminuição da libido, o ginecologista alerta. “O prazer sexual não é alterado. O útero não tem função sexual. Se algo alterar será para melhor, pois a mulher terá a possibilidade de ter relações tranquilamente, sem sangramentos ou desconfortos do útero miomatoso, antes existente”.
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Zika vírus: prevenção e cuidados durante a gestação
O obstetra Antonio Moron, do Hospital e Maternidade Santa Joana, dá dicas e explica que é preciso redobrar a atenção mesmo no inverno, em que a incidência do mosquito é menor
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou não haver mais dúvidas de que o zika vírus tem relação direta com a microcefalia, a Síndrome de Guillain-Barré e outras desordens neurológicas. Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, os estados brasileiros reportaram cerca de 7.534 casos de bebês com suspeita de microcefalia, condição em que a cabeça e o cérebro da criança são menores do que os de outras da mesma idade e sexo.
De acordo com o obstetra Antonio Fernandes Moron, coordenador do Departamento de Medicina Fetal do Hospital e Maternidade Santa Joana, as gestantes precisam redobrar a atenção em relação ao vírus e ter acompanhamento médico durante todo o período, principalmente no começo da gestação. “Avaliar mais cedo é fundamental para identificar a doença e fazer um pré-natal mais minucioso, pois existe um maior risco de abortamento”, explica o médico.
O vírus da zika afeta células cerebrais do feto, principalmente nos quatro primeiros meses de gestação, o que causa a microcefalia. Como o vírus tem uma tendência a atacar células nervosas, uma vez que ele atinge o cérebro ainda em formação há o risco das células não se desenvolverem, fazendo com que o órgão e cérebro permaneçam pequenos.
De acordo com o dr. Moron, quando é detectado por meio do ultrassom que a medida da cabeça do bebê não corresponde ao tamanho normal para aquele período, é preciso fazer um acompanhamento minucioso por meio de exames como tomografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Assim, é possível ver se há alterações inflamatórias ou hemorragias.
Um importante estudo do dr. Moron publicado no “BJOG: An International Journal of Obstetrics and Gynaecology”, fala sobre a relação da microcefalia com o zika vírus e retrata o caso de uma paciente que foi notificada com a doença na região do nordeste e que descobriu a microcefalia após uma série de exames no Hospital e Maternidade Santa Joana. “É importante as pessoas saberem que o vírus pode atingir pessoas de todas as classes sociais, tanto quem frequenta hospitais públicos como privados e que o vírus promove uma grave síndrome da infecção congênita no feto. Por isso, é preciso redobrar a atenção, mesmo no inverno, em que a incidência do mosquito é menor”, conta o especialista.
Ele ressalta que é importante ficar atento aos sintomas da doença durante a gestação como febre baixa, coceira, dor de cabeça, dores nas articulações, vermelhidão na pele e conjuntivite, que costumam durar de 2 a 7 dias. Assim sendo, sobretudo as grávidas devem ficar alertas ao sentirem esses indícios e logo procurarem serviço médico. Outro ponto importante é que é possível contrair o vírus e não apresentar nenhum sintoma e, caso a grávida seja identificada com a doença, o tratamento envolve medicamentos para dor e febre, descanso e hidratação.
Para se prevenir, as gestantes devem usar repelentes apropriados, procurar não ficar em áreas com incidência maior de mosquitos, como jardins e locais com mato; usar roupas de mangas compridas e calças, dormir em lugares protegidos por mosquiteiros, além de utilizar telas protetoras em janelas e portas. Outra dica é usar roupas claras, que ofuscam a presença do mosquito por brilharem muito. “Além disso, o uso de preservativos é altamente recomendado durante a gestação, pois o vírus pode ser transmitido por meio da relação sexual”, conclui o doutor Moron.
Sobre os repelentes, segundo o Ministério da Saúde, as três substâncias capazes de afastar o mosquito Aedes aegypti são icaridina, IR3535 (etil butilacetilaminopropionato) e DEET (dietiltoluamida). Repelentes que contêm DEET (dietiltoluamida), com concentração entre 10% e 50%, podem ser utilizados por grávidas. Aqueles que contêm icaridina também estão liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos. Também há opções de repelentes naturais, como a citronela e a andiroba, que não têm contraindicações, mas não possuem eficácia comprovada.
Sobre o Grupo Santa Joana:
O Grupo Santa Joana administra as Maternidades Santa Joana e Pro Matre Paulista, em São Paulo, e as unidades de Laranjeiras e Barra da Tijuca da Maternidade Perinatal, no Rio de Janeiro. Considerado o maior grupo privado de maternidades da América Latina, o Santa Joana ainda contempla dois grandes Centros de Imunização e é a instituição líder no ranking nacional de maternidades, além de ser a única com parceria em estudos científicos com renomadas universidades como Stanford e Harvard. A união das maternidades do Grupo Santa Joana proporciona a troca de experiência, conhecimento e tecnologia, originando uma instituição de referência internacional em obstetrícia, ginecologia e neonatologia.
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Adolescência do bebê: Psicóloga explica como agir durante esta fase
Psicóloga do Colégio Humboldt explica como reconhecer e agir diante do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
- A partir da confirmação do diagnóstico, deve-se estabelecer uma parceria com os pais, apresentando uma proposta de atendimento diferenciado e de inclusão possível oferecida pela escola, e, em contraponto, a família precisa garantir um acompanhamento externo com um especialista em TDAH.
- O professor deve, sempre que possível, elogiar o que o aluno consegue fazer – um aluno com autoestima elevada procura manter-se atento por mais tempo para receber os elogios.
- Para facilitar o trabalho é importante incentivar a cumprir tarefas, anotar as aulas, datas de provas e trabalho, mas é preciso estabelecer alguns modelos de organização. O aluno que tem dificuldade para se conter e não consegue “entender” o espaço que ocupa precisa desses modelos: mostrar como arrumar os cadernos, como iniciar uma anotação; listar tarefas priorizando a ordem das datas; apontar as linhas no caderno para ajudar a escrever no lugar certo, etc.
- Planejar junto com o aluno horários de estudo e organizar revisões orais e/ou escritas. Dessa forma, família e escola podem estabelecer os critérios a respeito do estudo mais produtivo.
Ninar o bebê: conheça mais sobre este ato
Empresa: Primetime Child Development
Você sabe por que o filho busca pela mãe no momento de adormecer ou relaxar? Christine Bruder, psicóloga, psicanalista e fundadora do Primetime Childs Development afirma que é natural a criança buscar por sua mãe nos momentos de relaxamento, para se sentirem seguras e acompanhadas. “Os bebês menores estiveram dentro da barriga da mãe, ouvindo uma sinfonia de ruídos dentre eles a voz dela, portanto, é natural que busquem pelo movimento, colo e companhia da mamãe para adormecer ou relaxar ou simplesmente para se sentirem acompanhados”, conta.
Os bebês maiores também não ficam de fora, pois pela experiência já sabem que o colo representa proximidade emocional, proteção e acolhimento. “O colo é uma busca saudável, que deve ser atendida sempre que possível”, complementa a psicóloga.
É costume relacionar o ato de dar colo ao bebê com o fato dele se tornar mal acostumado e mimado, mas esta é uma ideia equivocada, pois o colo faz bem, não vicia e em alguns hospitais do mundo já é considerado um tratamento. Ao dar o colo para a criança significa que você é disponível física e emocionalmente a ela. “Colo faz bem ao bebê, significa intimidade, confiança e alimentação emocional para o bebê. Dar colo quando a criança pede significa que o adulto é disponível física e emocionalmente. Colo não faz mal nem vicia, essa é uma ideia ultrapassada e equivocada”, conta Christine.
Na hora de dormir, o ato de ninar a criança é uma forma de ensiná-la a se acalmar e relaxar para então pegar no sono. “É interessante ninar o bebê e colocá-lo no berço calmo, relaxado, mas ainda acordado, assim ele tem condições de adormecer sozinho. Deixar um bebê calmo e sereno no berço para aprender a adormecer sozinho é saudável e funciona bem com muitas crianças. Outras crianças precisam aprender a se regular com o adulto, no colo do adulto, até poderem fazer isso por si mesmo”, afirma Christine. Para as mamães, o gesto estreita ainda mais a relação com seus pequenos.
Sobre o Primetime Child Development
É um Centro de Desenvolvimento para bebês de 0 a 3 anos, estruturado a partir de um conceito inovador, onde a individualidade de cada criança é respeitada e potencializada pela equipe, trazendo segurança e confiança e valorizando o vínculo com sua família, justamente no período mais importante de sua formação estrutural. Desenvolvido por Christine Bruder, psicóloga, psicanalista e especialista em desenvolvimento infantil, o Primetime foi fundado em 2007, com base na psicanálise de Winnicott, que privilegia a relação mãe-bebê e as necessidades emocionais de ambos; e no conceito de Teaching for Understanding, da Faculdade de Educação de Harvard, que permite oferecer atividades específicas que desenvolvem o raciocínio, a resolução de problemas e o relacionamento interpessoal. O Primetime Child Development recebeu prêmios internacionais pela ergonomia, segurança e conforto de suas instalações. Seu currículo bilíngue (inglês/português) permite ainda que as crianças ingressem em escolas internacionais ou brasileiras.
Viagens para crianças - Assistência da origem ao destino
Berços da Tulipababy para a vida inteira
Autor: Equipe TulipaBaby
Empresa: TulipaBaby
Tel: (11) 2626-3796
Website: www.tulipababy.com.br
Todos os berços da TulipaBaby são fabricados em madeira maciça de reflorestamento, possuem selo do Inmetro e grades fixas que ajudam a evitar acidentes.
Fique atento se o berço possui o selo do Inmetro, pois este local tem que ser o mais seguro de toda a casa, pois será o local em que seu bebê passará a maior parte do tempo.
Quando recém nascidos os bebês dormem até 16 horas por dia. Uma boa opção são os berços que viram mini cama, pois assim você utilizará o produto por pelo menos 5 anos e seu filho terá mais espaço para brincar no quarto durante os primeiros 5 anos.
Utilize um colchão firme, que tenha o selo do Inmetro e muito importante: que seja compatível com as dimensões do berço. Todos os manuais de montagem dos berços da
Tulipa Baby informam quais as medidas do colchão a ser utilizado, pois caso houver espaços vazios o bebê pode ficar preso entre o colchão e as grades laterais, correndo risco de sufocamento.
O berço deve estar livre de objetos macios, pois podem causar sufocamento. Kits de berços com muito enchimento devem ser evitados. Quaisquer botões ou enfeites acessíveis ao bebê podem ser arrancados e levados à boca, podendo fazê-lo engasgar.
Olhos dos bebês: Por que eles mudam de cor?
(81) 3302-2020
5 coisas que você deve saber sobre crianças usando piscina ou praia no verão
Alerta de verão - saiba quais cuidados extras você deve ter com as crianças
Como acertar na escolha de jóias para as crianças?
Empresa: Cis
Website: http://www.cisjoias.com/principal
Engana-se quem pensa que as crianças de hoje em dia só querem ganhar roupas, calçados ou brinquedos como presente. Os pequenos agora estão mais exigentes e querem mostrar todo seu estilo e atitude também através dos acessórios e, por isso, as joias também se tornaram o novo item de desejo. Mas, neste momento surge a dúvida: Como escolher a peça certa?
Segundo Cristiana Lemos, designer da CiS, o primeiro passo é selecionar a peça adequada de acordo com a idade da criança para que não fique em desarmonia. De 0 a 2 anos vale presentear com pequenos brincos e pulseiras. De 2 a 5 anos, a escolha pode variar entre brincos, pulseiras, tornozeleiras e pingentes.
Acima de 5 anos a criança já ganha novas preferências e interesses. Além dos brincos, pulseiras e pingentes, as meninas podem ser presenteadas com anéis, e os meninos com pulseiras e correntes de tamanhos variados. “Uma dica é selecionar produtos com elementos que remetem à infância, como brinquedos, bambolê, apito, lego”, aconselha Cris, que criou uma coleção especial para contemplar o público infantil.
Outra sugestão é dar preferência sempre pelas peças em ouro 18 quilates. Além de ter maior durabilidade, elas são hipoalergênicas, com menos chances de causar alergia na criança.
Saiba como falar sobre luto com o seu filho
Empresa: Núcleo Corujas
Website: www.nucleocorujas.com.br
Sobre o Núcleo Corujas
O Núcleo Corujas (oferece diversos serviços especializados, grupos terapêuticos, palestras como: a chegada do irmão; retorno ao trabalho pós licença-maternidade; cuidados básicos com o bebê; cursos para avós e babás; gestação de alto risco; Shantala; banho de ofurô; entre outros.
Sobre os grupos Terapêuticos
O Núcleo Maternagem é espaço de aprendizagem e apoio para que futuras mamães possam expor ansiedades e angústias desta fase. O grupo realiza oito encontros com temas direcionados para cada fase da gestação. E para a Terceira Idade, a quebra de tabus e resistências impostos pela sociedade são os principais temas conduzidos pela equipe especializada. Os encontros são divididos em oito fases com teoria e atividades práticas.
A morte é um assunto muito difícil até mesmo para os adultos. Falar sobre o tema é ainda mais delicado, quando a necessidade é explicar aos filhos o que isso significa. As crianças precisam de apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar esse tipo de perda.
As psicólogas do Grupo Terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, selecionaram algumas dicas para facilitar o diálogo a respeito do tema. As especialistas afirmam que é necessário aprender a lidar com esse sentimento de perda e frustração desde a infância para o melhor entendimento do tema ao longo da vida.
Qual é o melhor momento para falar sobre morte com as crianças?
O ideal é que seja por um questionamento ou, de fato, um acontecimento. Porém, é de extrema importância que ela entre, aos poucos, em contato com esta temática, algumas atividades podem ajudar, por exemplo: plantar sementinhas e ver que elas nascem se desenvolvem e morrem e assim, deixá-la perceber o que acontece com a planta após ela morrer. Comumente surgem perguntas como: “Ela vai voltar? Posso replantar? Ela ainda vai beber água?”. Para a criança que ainda está ligado ao mundo da fantasia, essas situações a ajudam a entender que a morte é algo irreversível, assim, com certeza vão criar instrumentos internos para lidar com isso ao longo da vida.
Em casos de morte de parentes, ou animais de estimação, muitos pais optam por inventar histórias e contar algumas mentiras para aliviar a dor dos filhos. Como os pais devem agir nesses casos?
Contar mentiras nunca é o mais apropriado, pois faz com que a morte seja algo que deva ser ocultado e revela a própria dificuldade do adulto em falar do assunto com naturalidade. Não tenha medo de usar a palavra “morte” com a criança, essa angústia é do adulto não dela. A morte é um processo natural da vida, e deve ser tratada como tal. Quando ocorrer uma morte, a pior conduta a se tomar é criar histórias ou mentiras para aliviar a dor. A dor é inevitável e é preciso que a criança saiba disso, pois com certeza a vida mostrará isso a ela com o tempo.
Por isso, primeiramente os pais devem responder a eles mesmos “O que é morte” e lembrar que a criança é mais concreta, portanto, para ela é difícil fazer uso de metáforas, como: “vovô está no céu”, “dormiu para sempre” ela pode criar muitas fantasias e começar a sentir medo de dormir, ou de ver os pais dormindo. Outro ponto muitíssimo importante é atentar-se para responder exatamente àquilo que a criança perguntou, não antecipe questões que ela não se interessou. Por exemplo: se ela perguntar: “o que aconteceu com o vovô?”, responda a verdade, de forma honesta e carinhosa, mas não fale sobre demais questionamentos que podem ser do próprio adulto neste momento.
Você pode dizer que entende a morte de determinada maneira, mas que não existe resposta certa, cada um encontra àquela que acredita. Caso não saiba responder, seja franco e diga “isso a mamãe não sabe responder, o que será que podemos pensar filho?”. Afinal, a morte sempre foi e ainda é um mistério para todos.
Hoje existem muitos livros que ajudam a falar da morte, contam sobre perdas de animas, avós. Se desde o início a morte for tratada como natural, a criança poderá compreender esse momento como uma fase da vida e aprender a lidar com isso com menos sofrimento.
Como os pais devem abordar o tema? Há algum método que possam indicar?
Muitas vezes a própria criança perguntará sobre. Caso não ocorra, deve ser abordado quando ocorrer na família ou quando estiver na iminência de acontecer, como doenças e internações. Abra espaço para as dúvidas e expressão!
Qual é a melhor idade para iniciar essa discussão?
Se isso nunca ocorreu na sua família, já deve ter ocorrido na família de algum amigo de seu filho e ele irá trazer o assunto à tona em casa e terá que ser discutido. Alguns desenhos falam sobre a morte como o Bambi e O Rei leão, eles fazem com que a criança entre em contato com a temática. Se quiser trazer essa discussão para a família, a idade mais apropriada é a partir dos sete anos de idade, na fase escolar, quando a criança está com o desenvolvimento psíquico mais amadurecido para absorver suas informações e compreender o caráter irreversível e universal. Porém, essa questão deve partir da criança ou de uma situação real que ela está vivendo.
É indicado levar os filhos em rituais como velórios, enterros?
Os rituais da morte ajudam no processo de luto, dão conforto, sinalizam a finalização da vida e trazem maior entendimento psíquico para todos, inclusive as crianças. Quando os pequenos vão a algum ritual, deve-se primeiro perguntar se ela deseja ir e explicar como será a cerimônia, para ela decidir se quer ou não ir.
Depois acompanhe a criança o tempo todo e veja como ela se comporta se precisa de apoio e explicações. Fique atento e sempre tente tratar o assunto com naturalidade. Não minta e não esconda o seu sofrimento, eles fazem parte do ritual. Se decidir levar seu filho em um velório, esteja disponível para ir embora no momento em que ele quiser, pois ele assim mostrará seus limites.
O Núcleo Corujas (oferece diversos serviços especializados, grupos terapêuticos, palestras como: a chegada do irmão; retorno ao trabalho pós licença-maternidade; cuidados básicos com o bebê; cursos para avós e babás; gestação de alto risco; Shantala; banho de ofurô; entre outros.
O Núcleo Maternagem é espaço de aprendizagem e apoio para que futuras mamães possam expor ansiedades e angústias desta fase. O grupo realiza oito encontros com temas direcionados para cada fase da gestação. E para a Terceira Idade, a quebra de tabus e resistências impostos pela sociedade são os principais temas conduzidos pela equipe especializada. Os encontros são divididos em oito fases com teoria e atividades práticas.
A morte é um assunto muito difícil até mesmo para os adultos. Falar sobre o tema é ainda mais delicado, quando a necessidade é explicar aos filhos o que isso significa. As crianças precisam de apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar esse tipo de perda.
O ideal é que seja por um questionamento ou, de fato, um acontecimento. Porém, é de extrema importância que ela entre, aos poucos, em contato com esta temática, algumas atividades podem ajudar, por exemplo: plantar sementinhas e ver que elas nascem se desenvolvem e morrem e assim, deixá-la perceber o que acontece com a planta após ela morrer. Comumente surgem perguntas como: “Ela vai voltar? Posso replantar? Ela ainda vai beber água?”. Para a criança que ainda está ligado ao mundo da fantasia, essas situações a ajudam a entender que a morte é algo irreversível, assim, com certeza vão criar instrumentos internos para lidar com isso ao longo da vida.
Contar mentiras nunca é o mais apropriado, pois faz com que a morte seja algo que deva ser ocultado e revela a própria dificuldade do adulto em falar do assunto com naturalidade. Não tenha medo de usar a palavra “morte” com a criança, essa angústia é do adulto não dela. A morte é um processo natural da vida, e deve ser tratada como tal. Quando ocorrer uma morte, a pior conduta a se tomar é criar histórias ou mentiras para aliviar a dor. A dor é inevitável e é preciso que a criança saiba disso, pois com certeza a vida mostrará isso a ela com o tempo.
Muitas vezes a própria criança perguntará sobre. Caso não ocorra, deve ser abordado quando ocorrer na família ou quando estiver na iminência de acontecer, como doenças e internações. Abra espaço para as dúvidas e expressão!
Se isso nunca ocorreu na sua família, já deve ter ocorrido na família de algum amigo de seu filho e ele irá trazer o assunto à tona em casa e terá que ser discutido. Alguns desenhos falam sobre a morte como o Bambi e O Rei leão, eles fazem com que a criança entre em contato com a temática. Se quiser trazer essa discussão para a família, a idade mais apropriada é a partir dos sete anos de idade, na fase escolar, quando a criança está com o desenvolvimento psíquico mais amadurecido para absorver suas informações e compreender o caráter irreversível e universal. Porém, essa questão deve partir da criança ou de uma situação real que ela está vivendo.
Depois acompanhe a criança o tempo todo e veja como ela se comporta se precisa de apoio e explicações. Fique atento e sempre tente tratar o assunto com naturalidade. Não minta e não esconda o seu sofrimento, eles fazem parte do ritual. Se decidir levar seu filho em um velório, esteja disponível para ir embora no momento em que ele quiser, pois ele assim mostrará seus limites.
Festinha infantil em casa
Empresa: Westwing
Festinha Infantil em Casa
Por mais prazeroso que seja, fazer uma festa infantil requer um ótimo planejamento. Preparar os comes e bebes, organizar as brincadeiras, decorar o espaço... são muitas as tarefas que envolvem comemorar mais um ano de vida dos pequenos.
Para que o aniversário do seu filho não passe em branco, separamos algumas dicas para fazer desta data um momento inesquecível. Se você quer pensar em cada detalhe da festa pessoalmente, confira o guia abaixo.
Comes e Bebes
Preparar um cardápio é o que mais toma tempo nos preparativos. Para facilitar, a dica é optar por sucos e lanchinhos saudáveis e docinhos clássicos reinventados, como o brigadeiro de colher.
Descobrir a quantidade de comida que você precisa preparar é simples. Basta calcular seis unidades de docinhos, 12 de salgadinhos e 600 ml de bebidas por pessoa. Para crianças, a conta fica em 5 salgados e 2 doces. Em relação ao bolo, o ideal são 100 gramas por pedaço.
Os detalhes podem fazer a diferença, que tal acrescentar confeitos ou embalagens nos docinhos e renovar? Inspire-se:
Receitas
Sanduiches e sucos são formas saudáveis e gostosas de alimentar as crianças. Confira uma receita fácil que promete divertir a meninada.
Sanduíche de Sapinho
Pão integral
Queijo
Presunto
Pepino japonês
Azeitonas sem caroço
Modo de Preparo
Corte os pães em formato redondo para a cabeça. Disponha o queijo e o presunto no sanduíche. Corte o pepino em fatias finas para fazer a língua e coloque dentro do pão. Use as azeitonas para criar os olhos do sapinho.
Decoração
Quando os pequenos possuem um personagem preferido fica mais fácil criar a decoração. Use o tema para estampar toalhas de mesa, pratinhos, plaquinhas, painéis, etc.
Se você optar por uma festa neutra, use a imaginação para embelezá-la. A mesa acima foi feita com guirlandas de papel cartão. A ideia é simples e fica linda!
Lembrancinhas
As lembrancinhas podem ou não seguir o tema da festa. As mais populares atualmente oferecem alguns docinhos para os convidados, o que costuma agradar tanto crianças quanto adultos. Você pode dispor jujubas, confeitos, bombons e outras guloseimas em potes de vidro, saquinhos personalizados e até envelopes de papel. Basta abusar da criatividade!
Descobrir a quantidade de comida que você precisa preparar é simples. Basta calcular seis unidades de docinhos, 12 de salgadinhos e 600 ml de bebidas por pessoa. Para crianças, a conta fica em 5 salgados e 2 doces. Em relação ao bolo, o ideal são 100 gramas por pedaço.
O que é o Baby Organizer
Telefone: (31) 9205-3445
Todos sabemos que o nascimento de um bebê é muito exaustivo para a mamãe que se doa em tempo integral, quando, você deixa tudo preparado, você reduz o tempo e o desgaste em organizar o dia a dia e ganha mais tempo com a sua família.
Obesidade infantil X Família X Mídia
Autora: Flávia Montanari CRN-3: 25.792 Nutricionista Materno Infantil Responsável Técnica e Diretora Administrativa da Pueri Nutri - Consultoria e Assessoria em Nutrição
As crianças e adolescentes dos dias atuais apresentam maior quantidade de gordura corporal do que as gerações passadas, devido aos erros nos hábitos alimentares, além da falta de atividade física.
As possibilidades de que as crianças obesas de hoje se tornem adolescentes obesos amanhã e adultos obesos no futuro são grandes. A obesidade é compreendida como prejudicial à saúde, pois possibilita espaço para outras doenças, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiológicas, câncer, entre outras doenças, além do sofrimento no convívio social.
Atualmente as crianças trocam, facilmente, refeições completas por lanches rápidos, oferecidos por fast foods, sendo alimentos de grande densidade energética, com altos teores de açúcar e gorduras, ou excessivamente ricos em sódio.
Família
O conhecimento dos alimentos pela criança é influenciado inicialmente pelos pais e suas escolhas e, na sequência, pelo meio de convivência em que está inserida, podendo tal influência ser positiva ou negativa.
Os pais se preocupam com os hábitos alimentares dos filhos, apesar de comprarem e trazerem para casa os itens que eles mesmos não querem que os filhos consumam. Os pais devem ter consciência de que, como as preferências alimentares das crianças são aprendidas, também são passíveis de modificação, portanto crianças podem aprender a gostar de alimentos saudáveis, desde que sejam educadas para isto desde cedo.
Em vez de adicionar mais pressão para a perda de peso, vocês devem ser mais animadores. Pais encorajam seus filhos através do incentivo para a prática de esportes e o consumo de uma alimentação variada, equilibrada e balanceada.
Mídia
A comunicação é uma arma poderosa se considerarmos seu poder de manipulação de informações. A propaganda de alimentos voltada para o público infantil tem sido considerada como contribuinte para a criação de hábitos alimentares não saudáveis por valorizar alimentos altamente calóricos, dificultando as escolhas mais saudáveis.
A ocorrência de sobrepeso e obesidade está associada a exposição à televisão, pois além deste promover o sedentarismo, transforma as crianças e adolescentes em consumidores mal informados sobre alimentos. As crianças são expostas a mensagens sobre comida nos anúncios da televisão, influenciando os pedidos de compra, sua compreensão sobre princípios de nutrição, bem como os tipos e quantidades de alimentos que escolhem ingerir. A televisão pode ser a fonte mais importante de informação nutricional, na qual as crianças aprendem sobre os “mais novos e melhores” produtos alimentícios.
Dicas comportamentais:
- Estabeleça horários fixos para as refeições. Realize entre cinco a seis refeições diárias, com intervalo de duas a três horas cada;
- Coma sempre devagar, mastigando bem os alimentos;
- Não realize refeições em frente a televisão, computadores, entre outros que distraem a atenção da criança;
- Não substitua as refeições principais por lanches ou doces;
- Não tome líquidos durante as principais refeições (almoço e jantar);
- Priorize a ingestão de alimentos mais leves. Evite alimentos gordurosos e frituras, e dê preferência aos assados, grelhados ou cozidos, e às carnes magras;
- Ofereça frutas, verduras e legumes frescos;
- Evite o consumo de alimentos com altos teores de açúcar e gorduras, ou ricos em sódio;
- Substitua o refrigerante e suco industrializado por água;
- Estimule o consumo de água;
- Não proíba a ingestão de nenhum alimento, apenas controle as quantidades.
A alimentação adequada promove hábitos e práticas saudáveis e consolida-se em uma boa qualidade de vida no decorrer dos anos. Apesar das dicas, o Pediatra e o Nutricionista, são os profissionais mais capacitados em diagnosticar o excesso de peso e elaborar o plano de dieta adequada.
As crianças e adolescentes dos dias atuais apresentam maior quantidade de gordura corporal do que as gerações passadas, devido aos erros nos hábitos alimentares, além da falta de atividade física.
A alimentação adequada como forma de prevenção da constipação intestinal
Autora: Flávia Montanari CRN-3: 25.792 Nutricionista Materno Infantil Responsável Técnica e Diretora Administrativa da Pueri Nutri - Consultoria e Assessoria em Nutrição
Instagram: @puerinutri
Durante o inverno, as crianças tendem a ficar mais dentro de casa por ser um período com queda nas temperaturas, aproveitando de boa parte deste descanso em frente à televisão e ao computador, favorecendo, assim, o sedentarismo. A alimentação também “foge” da rotina quando os pais e as crianças acabam optando por refeições mais “rápidas”, dando preferência aos alimentos industrializados, altamente refinados, consequentemente pobres em fibras, além da baixa ingestão de líquidos.
O sedentarismo e a alimentação inadequada favorecem a constipação intestinal, conhecida como intestino preso ou prisão de ventre e é caracterizada pelo esforço excessivo em evacuar, dificuldade e/ou dor em evacuar fezes endurecidas, podendo ocorrer distensão abdominal e/ou flatulências. Este episódio acontece, geralmente, a cada três dias ou mais. O planejamento dietético não deve ser utilizado apenas como “cura”, mas também como prevenção à constipação intestinal. Portanto, é necessário, adotar hábitos de vida saudáveis, como:
- Incentivar a prática de brincadeiras que proporcionem o gasto energético;
- Adotar uma alimentação variada e equilibrada, estipulando horários para as refeições e adequando a quantidade dos alimentos;
- Estimular a ingestão de água, no mínimo, 1,5 litros por dia. A água auxilia no funcionamento do intestino, pois hidrata as fezes e facilita a evacuação;
- Para as crianças a partir de 2 anos, a quantidade ideal de consumo de fibras, é a soma de 5 gramas à idade de seu filho, por exemplo, se seu filho tem 7 anos de idade, deverá consumir 12 gramas de fibras por dia;
- Oferecer frutas, verduras e legumes frescos. Dê preferência aos vegetais crus, pois eles preservam maior quantidade de nutrientes;
- Entre as frutas, escolher as “laxativas”, como o abacaxi, ameixa preta, kiwi, laranja (com bagaço), mamão, manga, entre outras;
- Optar por cereais integrais, por conter alto teor de fibras, como por exemplo, arroz e macarrão integral, farinha de trigo integral (para a preparação de bolos, tortas e pães), aveia, semente de linhaça, quinua, chia, etc.;
Uma alimentação equilibrada em quantidades adequadas, variada em qualidade, e a prática de atividade física, é o início de um estilo de vida saudável e a promoção da saúde.
Durante o inverno, as crianças tendem a ficar mais dentro de casa por ser um período com queda nas temperaturas, aproveitando de boa parte deste descanso em frente à televisão e ao computador, favorecendo, assim, o sedentarismo. A alimentação também “foge” da rotina quando os pais e as crianças acabam optando por refeições mais “rápidas”, dando preferência aos alimentos industrializados, altamente refinados, consequentemente pobres em fibras, além da baixa ingestão de líquidos.
Entenda os exames que devem ser realizados antes da gravidez
6 exames que a mulher deve realizar antes de engravidar
- Exames ginecológicos: o exame de papanicolau só será feito seis meses depois de ter o bebê, por isso é muito importante realizá-lo antes e se certificar que está tudo de acordo. Converse bastante com seu ginecologista nesse período.
- . Exame de urina: com o exame de urina é possível detectar infecção urinária, podendo estar associada a problemas, como o aborto espontâneo, baixo peso do bebê ou parto prematuro.
- . Pressão arterial: para as mulheres com pressão alta – hipertensão – é importante controlar a pressão arterial antes de engravidar evitando risco de sofrer de pré-eclampsia - disfunção dos vasos sanguíneos – durante a gravidez ou de apresentar problemas com a placenta.
- Exame de sangue: o ginecologista deve pedir um hemograma completa para verificar se a futura gestante está com anemia ou algum outro problema. Ou ainda verificar se tem imunidade para doença como hepatite B, rubéola, toxoplasmose e citomegalovirose.
- Vacinas: se durante o exame de sangue constatar que a mulher não tem imunidade para a doença da rubéola o médico pedirá uma vacina contra a doença, tendo que aguardar após a vacinação um mês para tentar engravidar. Em alguns casos a vacina ajuda a prevenir malformação e até o aborto espontâneo.
- Suplemento de ácido fólico: a mulher que deseja engravidar o ginecologista indica o uso do ácido fólico, o qual ajuda na má formação do bebê. A dosagem deverá ser orientada pelo ginecologista responsável, pois cada caso é um caso.
Casal: os especialistas recomendam um hemograma, sorologia para hepatites, sífilis e HIV e a tipagem sanguínea.
Autonomia não é abandono
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Autonomia é um aspecto importante que todo ser humano precisa desenvolver para alcançar sucesso na vida, seja o sucesso pessoal ou profissional. Muito se diz sobre autonomia, principalmente quando falamos sobre crianças e educação. Contudo, pouco é evidenciado para a sociedade sobre o que seja de fato a autonomia e como podemos desenvolver essa "habilidade" nas crianças.
Muitos pais se sentem culpados por trabalharem muitas horas, passando pouco tempo com os filhos. Diante dessa angústia os pais acabam tentando compensar sua ausência de diversas formas. É comum encontrarmos pais e mães fazendo trabalhos escolares pelos filhos, ou então comprando diversos brinquedos ou jogos de videogame para demonstrarem aos filhos que eles se preocupam. Demonstração esta que não necessariamente é positiva para a criança.
Nesse contexto os adultos acabam retirando das mãos das crianças a oportunidade de encarar um desafio que não necessariamente elas sabem superar, mas que se esforçando elas podem alcançar o sucesso. Os pais podem e precisam estar ao lado dos filhos como suporte emocional, incentivando diante dos obstáculos, mas sem resolver o desafio pela criança.
Os pais ensinam a criança a ser autônoma quando confiam em seu senso de responsabilidade, quando lhe dão liberdade com responsabilidade, quando deixam a criança sofrer diante da dificuldade ao mesmo tempo que a ensinam a pensar formas de superar o problema. Acolher não necessariamente é fazer pelo outro. Ao contrário, pois quando amamos uma pessoa queremos que ela seja forte, seja feliz, tenha sucesso e esses objetivos só serão alcançados quando a pessoa sai da zona de conforto. Somente o desafio, o esforço produzem o desenvolvimento.
Não é ruim ter problemas, mas ser passivo diante dos mesmos é extremamente negativo para as nossas vidas. É necessário ensinar essa postura aos filhos, seja por palavras seja por modelo próprio. Agir e sofrer as consequências das nossas ações, sejam as consequências positivas ou negativas, são aspectos importantes para fortalecer a autoimagem, autoestima e autonomia em crianças e nos adultos. Autonomia é a forma mais madura de amor que podemos encontrar, pois quando amamos alguém o deixamos livre para viver sua própria vida.
Vacina para gestantes protege o bebê até o 6° mês de vida
Mãe depois dos 40: cuidados, desafios e realizações
Empresa: Mater Prime
Website: www.materprime.com.br
Nunca é tarde para colocar em prática o sonho de ser mãe. Muitas mulheres acabam postergando a maternidade para poder se dedicar por mais tempo a outros objetivos, como a vida profissional, os estudos, realizar viagens, entre outras vontades. Isso não quer dizer que ser mãe não esteja nos planos, apenas foi adiado.
Com mais agitação na vida profissional e nos demais afazeres, muitas mulheres tem deixado a maternidade para mais tarde. Isso também foi influenciado pela capacidade da tecnologia, que nos últimos anos tem dado mais chance para mulheres que desejam ter filhos com uma idade mais avançada. Com isso, nos últimos 10 anos houve um crescimento de 18% no número de mulheres que engravidam entre os 40 e 44 anos.
Ser mãe depois dos 40
O primeiro problema para mulheres que deixaram a maternidade para depois dos 40 está na dificuldade para engravidar. Após essa idade, a mulher tem apenas 5% de chances de engravidar, número que triplica e vai para aproximadamente 20% com o tratamento de fertilização in vitro.
Para engravidar nesta idade, é muito provável que a mulher precise fazer um tratamento de fertilidade e mesmo receba o auxílio de uma clínica de inseminação artificial. Profissionais indicam que o casal faça tentativas por seis meses nessa faixa de idade e caso não tenha sucesso, ai sim é indicado procurar um especialista em reprodução assistida.
Desafios da maternidade
Muitas pessoas relacionam a gravidez mais tardiamente na vida da mulher como algo negativo, como a disposição para cuidar dos filhos pequenos ou mesmo o desgaste de um tratamento de fertilidade.
No entanto, com os avanços da medicina, os casais conseguem mais rapidamente saber se será possível engravidar e também como será conduzida essa gestação, fazendo que a busca pela gravidez possa ser um momento de satisfação e alegria para o casal, quando assistidos por um profissional capacitado e que seja honesto quanto as reais possibilidades de sucesso nos procedimentos, tanto de fertilização in vitro, quanto outros.
Mesmo com os desafios, muitas mães listam uma série de fatores positivos com a maternidade depois dos 40:
·
Segurança financeira
· Estabilidade profissional
· Objetivos definidos
· Tempo flexível
É importante, no entanto, que o profissional da clínica de reprodução humana não iluda o casal. Procure referências confiáveis na hora de escolher o local para realizar a reprodução assistida e também os médicos que irão acompanhar os procedimentos.
A relação entre culpa e consumo
Muitas vezes quando um grupo de mães se reúne para conversar, a palavra culpa aparece. Culpa por passar muito tempo fora de casa por causa do trabalho, culpa por perder a paciência, culpa por ir a um fast-food quando acha que deveria estar em casa saboreando uma refeição saudável... Claro, nem todas as mães sentem culpa, mas sem dúvida este é um sentimento que surge com muita frequência, tanto que há um ditado popular que diz “nasce a mãe, e com ela a culpa”. Mas porque isso acontece?
Mistérios, perigos e curiosidades sobre a Síndrome da Morte Súbita dos Recém Nascidos
Empresa: Odória
Contato: comercial@odoria.com.br
Há já alguns bons anos, talvez cinco ou seis, não me lembro bem comecei a me interessar inexplicavelmente pela síndrome da morte súbita infantil, sem ter a menor relação com o assunto.
Meu marido tem ciúmes do nosso filho
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Não é difícil encontrar no consultório relatos de mulheres que após a gravidez, além de terem de assumir o papel de mãe, também precisaram lidar com uma súbita e estranha reação de seus maridos. Eles passam a agir de forma fria, ou mesmo agressivamente. Discutem por tudo ou começam a chegar cada vez mais tarde em casa. Mas o que isso quer dizer?
Obviamente que a mulher durante a gravidez e nos primeiros meses após o parto tem alterações em seu comportamento, tanto em função da variação hormonal como pela necessidade de desempenhar um novo e desafiador papel em sua vida, ser mãe. Contudo, diante dessa mudança no comportamento de sua esposa o homem muitas vezes se sente inseguro, ou mesmo abandonado, e isso o leva a atitudes diferentes do usual que acabam por magoar muito a mulher.
O marido precisa saber lidar com essa divisão do tempo de sua esposa com o filho, que acaba demandando muito de todos os membros da família. Quando o casal planeja ter filhos o homem precisa saber que não terá mais a mulher todo o tempo ao lado dele, pois ela precisará dar atenção à criança, estimulando seu desenvolvimento e a educando. Sem esquecer que a recíproca deve existir, com o pai atuando nos cuidados e na educação da criança e a mulher compreendendo a ausência do homem em alguns momentos para ter o pai de seu filho presente. Escolher ter filhos é abdicar de parte do tempo do casal para os papéis mãe e pai.
Quando enfrentamos um problema dentro de nossos casamentos precisamos avaliar o problema e encontrar suas origens. Não podemos simplesmente responsabilizar os outros, muito menos nos culpar por tudo o que se passa de negativo. Saber encontrar a minha parcela de responsabilidade e o que compete ao outro é muito importante para o casamento superar um problema e poder ser cada vez mais saudável.
Quando a mulher identificar que o marido está se comportando de forma não usual, seja por ciúmes do filho ou por outros motivos relacionados à gravidez e aos papéis mãe e pai, é importante que o casal sente e discuta os reais problemas, cada um assumindo sua parcela de culpa na situação vivida, encontrando juntos soluções para que a harmonia volte ao dia a dia da casa.
Não é difícil encontrar no consultório relatos de mulheres que após a gravidez, além de terem de assumir o papel de mãe, também precisaram lidar com uma súbita e estranha reação de seus maridos. Eles passam a agir de forma fria, ou mesmo agressivamente. Discutem por tudo ou começam a chegar cada vez mais tarde em casa. Mas o que isso quer dizer?
Obviamente que a mulher durante a gravidez e nos primeiros meses após o parto tem alterações em seu comportamento, tanto em função da variação hormonal como pela necessidade de desempenhar um novo e desafiador papel em sua vida, ser mãe. Contudo, diante dessa mudança no comportamento de sua esposa o homem muitas vezes se sente inseguro, ou mesmo abandonado, e isso o leva a atitudes diferentes do usual que acabam por magoar muito a mulher.
O marido precisa saber lidar com essa divisão do tempo de sua esposa com o filho, que acaba demandando muito de todos os membros da família. Quando o casal planeja ter filhos o homem precisa saber que não terá mais a mulher todo o tempo ao lado dele, pois ela precisará dar atenção à criança, estimulando seu desenvolvimento e a educando. Sem esquecer que a recíproca deve existir, com o pai atuando nos cuidados e na educação da criança e a mulher compreendendo a ausência do homem em alguns momentos para ter o pai de seu filho presente. Escolher ter filhos é abdicar de parte do tempo do casal para os papéis mãe e pai.
Quando enfrentamos um problema dentro de nossos casamentos precisamos avaliar o problema e encontrar suas origens. Não podemos simplesmente responsabilizar os outros, muito menos nos culpar por tudo o que se passa de negativo. Saber encontrar a minha parcela de responsabilidade e o que compete ao outro é muito importante para o casamento superar um problema e poder ser cada vez mais saudável.
Não basta ser pai, tem que se informar
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Felizmente para uns e infelizmente para outros o gênero masculino desfruta de "crédito" dentro de nossa sociedade no que se refere aos erros que ele comete. Se o namorado ou marido cometer algum tipo de traição, muitos dirão para a mulher que homem é assim mesmo, que ela precisa se acostumar. Se o homem é grosso, mal educado, alguns dirão que homem é assim mesmo, que ele é macho de verdade. Ou seja, o homem desfruta do direito de errar e mesmo assim ser compreendido, sem sofrer consequências pelos seus erros.
Esse direito que existe dentro da cultura brasileira se estende também ao papel de pai. Muitos acreditam que a única colaboração do pai dentro do processo de criar e educar o filho é prover financeiramente a família, ou então ser a fonte de lazer. Esse é um grande erro, uma omissão que muitos pais cometem com seus próprios filhos, com as suas famílias.
Se o homem escolhe ou acaba se tornando pai ele precisa assumir um papel diferente dentro da sociedade. Ele precisa perceber que agora ele tem novas responsabilidades, sendo estas não somente financeiras. O pai precisa, ao longo da gravidez, buscar informações de como ser pai, como é educar uma criança, quais são as etapas do desenvolvimento infantil e qual deve ser a estimulação adequada ao desenvolvimento dentro de cada fase. O pai precisa saber ser o modelo para seu filho, tanto de valores morais e éticos, além de ser exemplo de cidadania.
O filho será aquilo que os pais ensinarem para ele, direta e indiretamente. Na educação formal e nos exemplos do dia a dia. Assim sendo, o pai precisa sujar as mãos e participar ativamente da vida familiar e da educação de seu filho. Não há desculpas para a omissão, pois mesmo trabalhando muito e tendo diversas responsabilidades dentro do cotidiano a maior responsabilidade de um pai é com o seu próprio filho.
Ser pai é uma escolha, e toda escolha envolve responsabilidades e prazeres. Para tudo que fazemos na vida precisamos nos informar, entender como funciona para então exercer o novo papel de maneira adequada. Cabe ao homem se preparar para ser pai, tendo uma participação ativa dentro do processo de criação e educação da criança.
A importância do segundo professor em sala de aula
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Muitas vezes os pais acabam confundindo, ou mesmo menosprezando o papel da segunda professora ou da professora assistente em sala de aula. Acredito que a escola e os próprios responsáveis pela educação no Brasil muitas vezes não conseguem transmitir ao público o real papel desses profissionais dentro da dinâmica de ensino. O objetivo do presente texto é refletir sobre o papel do segundo professor na escola.
Dentro de uma sala de aula há uma série de atividades a serem desempenhadas pelo professor, que nem sempre se referem a educar as crianças e os adolescentes. Há uma burocracia gigantesca dentro da educação em nosso país, uma vez que o professor precisa redigir diversos relatórios, documentos, participar de reuniões e de atividades que nem sempre agregam ao produto final, a saber - educação de qualidade.
A educação precisa renovar-se, tanto burocraticamente como metodologicamente. Por isso dou importância ao segundo professor em sala de aula. Por não ter que cumprir as obrigações burocráticas do titular da sala, o segundo professor poderá observar com mais atenção as individualidades de cada criança. Em outras palavras, enquanto o professor titular executa uma aula que foi exaustivamente planejada, o segundo professor estará atento à forma como cada criança está aprendendo o conteúdo ensinado.
A mais importante função do segundo professor é poder, em casos de necessidade, dedicar atenção especial aos alunos que apresentam dificuldades. Essa atenção pode ser uma explicação do conteúdo ensinado pelo professor de forma diferente, que facilite a compreensão do aluno; elaborar e aplicar um exercício extra; tirar dúvidas dos alunos tendo a mesma capacitação técnica de um professor titular; além de observar a sala de aula durante as atividades pedagógicas e transmitir ao professor titular informações que podem ser utilizadas para melhorar a eficácia das aulas.
Dois professores em sala de aula, com a mesma capacitação técnica, tornam o dia a dia mais dinâmico, com os alunos podendo participar mais das aulas, sendo mais ouvidos e melhor atendidos, Com dois professores se questionando constantemente sobre como tornar a aula mais eficaz quem ganha é o aluno e a educação como um todo.
Mamães: cuidados com os pequenos no uso de escadas rolantes e elevadores
Autor: Carlos Roberto Bonadio, Diretor de Serviços da ThyssenKrupp Elevadores.
Website: www.thyssenkruppelevadores.com.br
Com o crescimento e a verticalização das cidades, elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes passaram a fazer parte do dia a dia das crianças muito cedo. Mães com carrinhos de bebê passeando pelos shoppings é uma cena muito comum, entre tantas outras situações nas quais os equipamentos de transporte vertical estão inseridos na vida da garotada.
Para as crianças, porém, tudo é motivo de brincadeira e a escada rolante vira uma montanha-russa, onde o sobe e desce não tem fim, e os elevadores são foguetes espaciais onde podem se esconder dos amigos, apertar vários botões e depois sair correndo para mais uma diversão. A fantasia, porém, cria situações que podem colocar a segurança dos pequenos em risco, principalmente quando o adulto não está por perto para zelar por eles.
Para orientar as crianças e conscientizar os pais sobre como usar de forma correta e segura os elevadores, as escadas rolantes e as esteiras rolantes, promovemos há sete anos, sempre no mês de outubro, a Ação Faça a Coisa Certa – Dia das Crianças. Este ano, 44 shopping centers localizados em 29 cidades de 13 estados brasileiros apoiam nossa iniciativa, que vem crescendo a cada ano.
O público-alvo são as crianças de 5 a 12 anos, os pais e os familiares responsáveis pela educação dos pequenos e que têm papel fundamental no processo de educação dos pequenos.
Nosso objetivo é informar, por isso criamos materiais educativos para ser consultado em casa ou na escola, como o gibi “As aventuras do SUPER ZERO & ZUG”; vídeos que ensinam a usar corretamente o elevador e a escada rolante e que estão disponíveis no YouTube e um game que testa os conhecimentos da garotada de forma interativa, por meio de um quiz.
No Brasil, em algumas cidades, como São Paulo, as crianças menores de 10 anos só devem usar o elevador se estiverem acompanhadas de um adulto, por determinação de leis municipais. No caso das escadas e esteiras rolantes, a Norma Brasileira (NBR NM 195/1999), determina o uso de avisos de alerta sobre situações de perigo nos locais onde os equipamentos estão instalados para chamar a atenção da população.
Segundo dados do Ministério da Saúde mais de 122 mil crianças até 14 anos são hospitalizadas anualmente em decorrência de acidentes no Brasil (dados de 2012). As quedas representam 50% das causas das internações.
Estudos da ONG Safe Kids Worldwide mostram que 90% dos acidentes podem ser evitados com medidas simples, como mudar o comportamento dos adultos, adequar os espaços para as crianças, criar e fiscalizar leis para inibir práticas inseguras, desenvolver e promover o uso de equipamentos de segurança e de políticas públicas que tenha a prevenção como objetivo.
Dicas de uso correto e segurança:
√ Crianças devem usar os elevadores e as escadas rolantes acompanhadas de um adulto;
√ Brincadeiras dentro do elevador devem ser evitadas e a informação é a melhor forma de orientação;
√ Ao chamar o elevador, aperte o botão somente uma vez;
√ Havendo dois ou mais elevadores, chame somente um;
√ Respeite a lotação máxima dos elevadores;
√ Qualquer que seja o motivo, não segure a porta do elevador;
√ O corrimão da escada rolante é um item de segurança para o funcionamento do equipamento e não deve ser confundido com um escorregador;
√ A criança nunca deve sentar nos degraus da escada rolante;
√ Não apoie os pés sobre o rodapé;
√ Subir ou descer no sentido contrário ao fluxo da escada rolante é perigoso e deve ser coibido;
√ Carrinhos de bebê, cadeiras de rodas ou similares não devem ser transportados em escadas rolantes. Nestes casos, use o elevador;
√ Segure a mão da criança na escada rolante para evitar que ela se debruce sobre o corrimão.
Fonte: ThyssenKrupp Elevadores
Para acessar os materiais da ação, basta clicar nos links abaixo:
Para as crianças, porém, tudo é motivo de brincadeira e a escada rolante vira uma montanha-russa, onde o sobe e desce não tem fim, e os elevadores são foguetes espaciais onde podem se esconder dos amigos, apertar vários botões e depois sair correndo para mais uma diversão. A fantasia, porém, cria situações que podem colocar a segurança dos pequenos em risco, principalmente quando o adulto não está por perto para zelar por eles.
Nosso objetivo é informar, por isso criamos materiais educativos para ser consultado em casa ou na escola, como o gibi “As aventuras do SUPER ZERO & ZUG”; vídeos que ensinam a usar corretamente o elevador e a escada rolante e que estão disponíveis no YouTube e um game que testa os conhecimentos da garotada de forma interativa, por meio de um quiz.
Crianças de até 10 anos aprendem filosofia na escola
Autor: Colégio Internacional Anhembi Morumbi
Site:http://colegioanhembimorumbi.com.br/
O que fazer quando o mundo não satisfaz seu ego? Quando a resposta a seus pedidos e desejos é um desagradável “não”? Se para adultos tal situação é complexa e delicada, o que dizer de crianças que ainda estão formando as bases de suas personalidades e valores? Para auxiliar nessa tarefa, algumas escolas estão recorrendo a uma tradição milenar, a filosofia.
“A Filosofia pode levar desde cedo ao caminho da crítica fundamentada, pré-requisito para que as crianças desenvolvam o sentido ético e de cidadania”, explica Andréa Ziehlsdorff,
Coordenadora Pedagógica do Colégio Internacional Anhembi Morumbi, de São Paulo. “No Ensino Infantil, a Filosofia entra para proporcionar momentos de reflexão sobre assuntos que envolvam a convivência, o respeito, a educação e a cidadania, além de estimular o posicionamento de cada criança em relação a diferentes assuntos”, completa.
O trabalho de Filosofia com crianças é feito por meio de questionamentos: são feitas perguntas que provocam discussão, põem em questão valores, críticas e incitam opiniões. “As perguntas não são colocadas para serem respondidas corretamente, mas para serem pensadas e discutidas. Ou seja, o que nos importa não é o produto, mas sim o processo”, ressalta Andréa. Dentro desse enfoque, o papel do professor é despertar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, ou seja, transformar os obstáculos, em dados para reflexão. Assim o docente deve investigar a necessidade do aluno e a partir da realidade, problematizar, criar situações de diálogo.
O ponto de partida das aulas são temas diversos que abrangem conceitos abstratos, como autoconhecimento e o respeito ao próximo. Para que os alunos utilizem, na prática, os conteúdos tratados, são desenvolvidas estratégias lúdicas e dinâmicas, transmitidas em momentos significativos na sala de aula. “Optamos por trabalhar a Filosofia da forma mais mágica e fascinante possível para que nossos “pequenos” entendam seu papel enquanto seres sociais: partindo do respeito ao próximo e chegando, ao longo da vida, no autoconhecimento como resultado duradouro e significativo”, acrescenta. A cada ano, são trabalhados assuntos específicos, respeitando o estágio cognitivo e o desenvolvimento individual de cada aluno:
· Educação Infantil: respeito às diferenças e tolerância.
· 1º ano: amizade, respeito, polidez, entre outros assuntos.
· 2º ano: ética, preconceito, respeito ao próximo, solidão, entre outros assuntos.
· 3º ano: ética, diferenças, preconceito, virtudes, perseverança, morte, entre outros assuntos.
· 4º ano: respeito, limites, aceitação, entre outros assuntos.
· 5º ano: sonhos, realizações, mito, ciência, ética, entre outros assuntos.
Ao chegar ao 5o ano, quando as crianças tem aproximadamente 10 anos, as aulas já estão trabalhando as capacidades de raciocínio, de verbalização do pensamento, o confronto de ideias e a reflexão em grupo.
O Colégio Internacional Anhembi Morumbi tem um expertise de mais de 25 anos de mercado no setor de educação e integra o grupo Eduinvest, cujas escolas atendem atualmente 4 mil alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio. O grupo desenvolveu um projeto educacional próprio, que favorece as habilidades socioemocionais. Mais representativas para o empreendedorismo: responsabilidade, capacidade de planejamento, resiliência, iniciativa e criatividade, entre outras. O objetivo é formar pessoas aptas a lidar com as constantes mudanças no conhecimento, na carreira e mesmo na sociedade, tornando-se gestoras de suas próprias vidas.
Conheça os benefícios da acupuntura para a gestação
Autora: Valentina Nogueira Sanches - Graduada em Comunicação Social, com Pós graduação em Redação Jornalística
Diminuição das variações hormonais, combate à depressão pós parto e ao desconforto causado pelos inchaços. Estes são alguns dos benefícios da acupuntura, que pode ser usada na gravidez como tratamento complementar para problemas físicos e emocionais.
A acupuntura é uma prática terapêutica inspirada na medicina chinesa tradicional. O objetivo é harmonizar o fluxo de energia do corpo através do estímulo de pontos específicos com penetração de finas agulhas na pele. Essa técnica busca tratar o indivíduo como um todo, equilibrando a mente, o corpo e o espírito.
O tratamento na gravidez é recomendado durante os nove meses, porém deve ser utilizado como medicina complementar e só pode ser feito por profissionais qualificados, já que estimular determinados pontos pode provocar contrações uterinas. Vale lembrar que a acupuntura é uma especialidade reconhecida pela farmácia, enfermagem, fisioterapia e medicina, e pode ser feita por estes profissionais após preparação específica.
A indicação do tratamento é em todas as fases da gravidez. Para quem pretende engravidar, ela pode ajudar no aumento da fertilidade. Aliada a técnicas de reprodução assistida, a acupuntura aumenta de 23% a 26% para cerca de 50% as chances de uma gravidez. Nos homens que fazem acupuntura, as chances de engravidar a parceira também aumentam.
Durante a gestação, entre os benefícios estão o tratamento de enjoos, insônia, diminuição do risco de aborto espontâneo, alívio de dores, melhora na retenção urinária e redução da ansiedade.
No último mês de gestação ela também é indicada. Estudos apontam que, se o bebê estiver sentado, a acupuntura pode ajudar na mudança para a posição correta do parto normal.
Após o parto ela ajuda no aumento da produção de leite e no endurecimento das mamas, além de auxiliar na redução dos sintomas da depressão pós parto. De acordo com pesquisa do departamento de Psicologia da Universidade do Arizona (EUA), de 150 gestantes diagnosticadas com depressão, 63% das que foram tratadas com acupuntura por dois meses reduziram os sintomas depressivos em pelo menos 50%.
Até o emagrecimento no pós parto é influenciado pelas agulhas, com média de perda de 3 kg a menos para quem faz acupuntura.
Converse com seu médico, procure um profissional de confiança e experimente! Mas lembre-se: para conseguir resultados é preciso um tratamento contínuo.
No que você está focando?
Autora: Renata Nery Burgo - Psicóloga, Coach, Escritora e Diretora da Potens Desenvolvimento - CRP 06/72.581
Bebês chiadores
Autor: Dr. Fábio Muchao - Pediatra e Pneumologista infantil formado pela Universidade de São Paulo - USP. Além de atuar como médico pneumo pediatra, é pesquisador com Mestrado concluído na USP, doutorando pela mesma Universidade, sendo autor de publicações científicas em pneumologia e pediatria. CRM 100688.
Website: www.fabiomuchao.com.br
Tel: (11) 3205-2461/ (11) 3231-0051
Bebês chiadores ou lactentes sibilantes, como o próprio nome diz, apresentam crises frequentes de chiado no peito (sibilância) com graus variáveis de cansaço. É uma situação muito comum em crianças menores de um ano, e na maioria dos casos, algo que costuma melhorar até os dois anos de idade.
As principais causas destas crises são infecções virais que atingem o território pulmonar (bronquiolites) e por isso elas ocorrem mais frequentemente no outono e inverno, época de maior circulação destes vírus.
O curso inicial das bronquiolites é brando e caracterizado por sintomas como coriza, tosse intermitente e eventualmente febre. Porém, após cerca de três ou quatro dias a sintomatologia torna-se mais intensa, a tosse passa a ser importante e nota-se o chiado no peito. Neste momento, o bebê pode sentir dificuldade para brincar, mamar, dormir, etc. Em alguns casos, é necessária internação hospitalar.
Um bebê pode sofrer várias bronquiolites nos primeiros meses de vida e desenvolver uma espécie de hiper-reatividade brônquica, que seria uma predisposição a sofrer novas crises desencadeadas por diversos estímulos infecciosos ou ambientais.
Além disso, outros fatores podem tornar um bebê mais propenso a se tornar um sibilante recorrente ou piorar um quadro já instalado, entre eles podemos citar: antecedentes pessoais ou familiares (pais e irmãos) de alergia, prematuridade, exposição ao tabaco, refluxo gastro esofágico, poluentes ambientais, poeira doméstica, entre outros.
O tratamento das crises é baseado na hidratação, medicações broncodilatadoras e eventualmente outras drogas, mas qualquer medicação só deve ser administrada sob orientação médica. Porém existem medidas que podem ser adotadas tranquilamente no dia a dia pelos pais como inalações e lavagem nasal com soro fisiológico. Exercícios de fisioterapia respiratória também são úteis e em ambiente hospitalar a oxigenoterapia é fundamental.
Quando um bebê passa a ter crises com muita frequência, necessita internações ou visitas a pronto-socorros e tem sua rotina diária afetada, é interessante procurar um pneumologista infantil e iniciar uma investigação diagnóstica e um tratamento preventivo. Diversas estratégias de tratamento podem amenizar as recorrências e melhorar a qualidade devida da criança e da família.
Manter a higiene da casa, evitar o tabaco, o excesso de tapetes, cortinas e bichos de pelúcia e manter animais domésticos (cães, gatos) sempre limpos e tosados pode contribuir para o sucesso do tratamento de um bebê chiador.
Aceite-se como você é
Autora: Renata Nery Burgo - Psicóloga, Coach, Escritora e Diretora da Potens Desenvolvimento - CRP 06/72.581
Obesidade infantil - Parte 2
Autora: Dra. Elisabeth Fernandes - Pediatra Geral e Reumatologista Pediátrica
Mestre em Pediatria pela FMUSP e médica preceptora da pediatria da FUABC no Pronto Socorro Central de SBC
Atendimento em consultório particular em São Caetano do Sul
Website: : www.draelisabethfernandes.com.br
10 dicas para o seu filho querer comer de forma saudável:
1. Não restrinja a comida. Restringir a comida aumenta o risco de sua criança desenvolver distúrbios alimentares no futuro como anorexia e bulimia. A restrição pode ter um efeito negativo no crescimento e desenvolvimento infantil.
2. Crie um ambiente saudável em casa. Este é um dos principais passos para tornar a criança saudável. Tenha sempre disponível em casa opções de alimentos saudáveis e não esqueça que as escolhas dos pais são exemplos para os filhos.
3. Mantenha alimentos saudáveis a disposição das crianças. As crianças vão escolher o que estiver nos lugares baixos e de fácil acesso, sendo assim deixe frutas sempre visíveis ao invés de bolachas e doces. Lembre-se que as crianças só comerão o que tivermos disponível em casa.
4. Não rotule comidas “boas” ou “ruins”. Ensine para as crianças que a proteína é importante para o bom crescimento, assim como o cálcio do leite e derivados são importantes para os ossos.
5. Elogie sempre as escolhas saudáveis. Dê um grande sorriso e mostre que a escolha feita pela criança foi a mais saudável e inteligente.
6. Não brigue quando as crianças optarem por escolhas menos saudáveis. Se a criança escolher uma opção menos saudável, ignore, não dê atenção, não critique. Se a criança optar sempre pelas opções mais gordurosas como frituras e doces, redirecione a sua escolha. Mostre em casa outras opções do mesmo alimento como batata assada ao invés de frita. Se a criança pedir por um doce, ofereça frutas com uma pequena calda de chocolate e não uma barra inteira de chocolate.
7. Nunca use comida como recompensa. Recompense as crianças com brincadeiras, atividade física ou um passeio num parque.
8. Sente-se à mesa para jantar em família todos juntos. Se isso não é um hábito em casa, deveria ser. Pesquisas mostram que crianças que jantam à mesa com os seus pais tem hábitos mais saudáveis e menos propensão à obesidade. Esforce-se para jantar com as crianças à mesa ao menos 1 vez por semana, e gradativamente aumente para 3 a 4 vezes até que o hábito seja criado.
9. Prepare pratos na cozinha junto com as crianças. Faça receitas saudáveis e coloridas próprias para as crianças. Isso incentiva as crianças a comerem de forma mais saudável e de maneira mais divertida.
10. Dê alguns direitos de escolha para as crianças. Coloque no prato 3 a 4 tipos de legumes ou saladas e peça para eles darem uma nota para cada item. Os que eles menos gostarem, pode ser oferecido menos vezes na semana.
Diante do aumento na frequência do excesso de peso e obesidade entre crianças e adolescentes, o diagnóstico do estado nutricional em crianças e adolescentes deve fazer parte da avaliação de rotina de todos os pediatras em todas as consultas.
Prevenção da obesidade requer uma alteração no estilo de vida social/cultural desde a infância.
Fontes:
2. Obesidade na infância e adolescência – manual de orientação – Departamento cientifico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria 2008.
3. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO – fevreiro 2011
Fontes:
Obesidade infantil - Parte 1
Autora: Dra. Elisabeth Fernandes - Pediatra Geral e Reumatologista Pediátrica
Mestre em Pediatria pela FMUSP e médica preceptora da pediatria da FUABC no Pronto Socorro Central de SBC
Atendimento em consultório particular em São Caetano do Sul
Website: : www.draelisabethfernandes.com.br
Sobrepeso e obesidade são definidos pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura que prejudicam a saúde.
A prevalência do sobrepeso e obesidade tem aumentado nas últimas 3 décadas de forma alarmante e devido a sua correlacão com problemas de saúde, a obesidade é considerada como um dos problemas de saúde mais sérios e desafiadores do século 21. As muitas dobrinhas que tanto faziam sucesso entre os bebês, hoje virou preocupação mundial.
Globalmente, o número de crianças acima do peso, menores de 5 anos de idade, em 2011 foi estimado em mais de 42 milhões, sendo 35 milhões nos países em desenvolvimento.
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) estima que o número de crianças obesas do Brasil cresceu 240% nas últimas duas décadas.
Principais consequências da obesidade nas crianças:
·
- Risco aumentado de apresentar diabetes tipo II, hipertensão arterial, hipercolesterolemia e outras doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio
- Distúrbios osteoarticulares especificamente osteoartrite, maior risco de fraturas, tumores malignos e dificuldade respiratória
- Bullying e isolamento social.
Diagnóstico de obesidade:
·
O Índice de Massa Corpórea (IMC) é classicamente utilizado para classificação da obesidade no adulto, mas o seu uso em crianças e adolescentes é inadequado.
· Em 2009 a Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde do Brasil passou a adotar as curvas desenvolvidas pela OMS em 2007, que incluem curvas de IMC desde o lactente até os 19 anos de idade.
· Considera-se como peso excessivo os valores acima do percentil 85 e como obesidade grave os valores acima do percentil 97.
· Por meio dos escores z (desvios-padrão), considera-se como obesidade os valores situados acima do +2 escore z e como obesidade grave valores acima do +3 escore z do IMC.
· Tais curvas são fundamentais tanto para o diagnóstico quanto para a avaliação da evolução do paciente durante o tratamento.
· Somente visualizando o gráfico da criança é que podemos verificar o quanto pequenas variações no peso e, consequentemente, no IMC podem ser significantes.
Valores de referência para diagnóstico do estado nutricional utilizando as curvas de
IMC para idade, da Organização Mundial de Saúde.
Mestre em Pediatria pela FMUSP e médica preceptora da pediatria da FUABC no Pronto Socorro Central de SBC
Atendimento em consultório particular em São Caetano do Sul
Website: : www.draelisabethfernandes.com.br
Percentil
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Z score
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Diagnóstico nutricional
|
< Percentil 0,1
|
<Z score z -3
|
Magreza acentuada
|
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3
|
≥ Z score z -3 e < Escore -2
|
Magreza
|
≥ Percentil 3 e < Percentil 85
|
≥ Z score z -2 e < Escore +1
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Eutrofia
|
≥ Percentil 85 e < Percentil 97
|
≥ Z score z +1 e < Escore +2
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Sobrepeso
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≥ Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9
|
≥ Z score z +2 e ≤ Escore +3
|
Obesidade
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> Percentil 99,9
|
>Z score z +3
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Obesidade grave
|
- Uma criança acima do peso provavelmente será um adulto obeso.
- A maioria dos casos de obesidade está relacionado com aumento da ingestão diária de calorias em relação ao gasto calórico total. Causas secundárias de obesidade como doenças e medicamentos são muito raras.
- A perda de peso requer restrição calórica e prática adequada e constante de exercício físico.
Fontes:
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Combinando os combinados: regras e limites
Autora: Camila Zorzan Horta e Silva - CRP 06/104667 - Psicóloga e Especialista pela USP, trabalha com educação escolar, familiar e atende em consultório
E-mail para contato: camilazhorta@gmail.com
Todos que convivem em uma sociedade aprendem logo cedo a importância e a necessidade das regras. Elas pontuam o limite entre o certo e o errado, nos mostrando o que podemos ou não fazer em determinados lugares; delimitam valores a serem seguidos e tem um papel fundamental em nos deixar seguros, sabendo como nós devemos nos comportar em diversas situações. Sem regras, tendemos a ficar ansiosos sem saber como nos comportar e o que é esperado de nós.
Este é um fator essencial quando pensamos na educação de nossos filhos. As crianças precisam e pedem limites. Isso vai delineando o que eles podem fazer e como devem fazer. Cada família deve pensar em regras para serem colocadas em casa. Essas regras vão mudar de família para família, pois cada família tem valores diferentes e isso vai dar o direcionamento para algumas regras. Por exemplo: algumas famílias acham importante que as crianças peçam permissão para sair da mesa de jantar, outras acham importante que as crianças chamem os avós de senhor e senhora. Essas pequenas regras, assim como as grandes devem, principalmente, serem pensadas com o foco em quais habilidades e valores acreditamos serem muito importantes para o futuro de nossos filhos.
Dicas para facilitar a construção das regras:
As regras devem ser lógicas: seu filho precisa saber por que essa regra é importante para você. Por exemplo: “É preciso atravessar a rua na faixa de pedestre de mãos dadas com um adulto”. Essa regra é importante para evitar acidentes e atravessar a rua em segurança (e isso deve ser explicado para o seu filho). Regras lógicas aumentam a compreensão das crianças sobre o papel da regra e evita que em momentos de irritação nossos, mudemos de regras. Às vezes quando estamos estressados ou com pressa, queremos resolver logo os problemas e passamos por cima das regras que colocamos para apressar as coisas. Por exemplo: existe o combinado “a criança deve guardar todo seu material escolar na mochila para sair pra escola” Quando estamos atrasados, tendemos a fazer pela criança, porque estamos atrasados e irritados. Isso pode ser negativo, pois os filhos vão percebendo que 1. Podem dar um jeitinho para nunca terem que fazer coisas que não gostam (deixando sempre a mala desarrumada) 2. as regras não dão tanta segurança, pois não funcionam bem 3. As regras dependem do humor dos adultos.
As regras tem que ser claras e objetivas: seu filho precisa saber o que você espera quando se pede algo a ele. Ex: “arrume seu quarto”. Essa regra não é clara, pois arrumar o quarto pode ser muitas coisas. O que você quer com essa regra? Que ele guarde os brinquedos? Que arrume a cama? Que varra o chão? Por isso, as instruções devem ser mais claras: “Guarde todos os brinquedos e coloque as roupas sujas no cesto”. Assim, seu filho saberá o que fazer. Para isso, é sempre importante pensar que as regras devem estar de acordo com a idade: não adianta pedir para o seu filho de dois anos arrumar a cama, pois ele não irá conseguir, mas ajudar a guardar os brinquedos, ele consegue. Você só deve pedir coisas que sabe que o seu filho vai poder realizar, se não isso vai gerar uma frustração tanto no seu filho, quanto em você e a regra não funcionará.
As regras devem ser repetidas e supervisionadas: para a compreensão e fixação da regra, você deve repeti-la sempre que necessário, principalmente quando a regra for nova. Quando estamos aprendendo uma coisa nova precisamos de muita repetição para compreendermos e usarmos a regra cotidianamente. Para isso, pode ser de grande ajuda um cartaz na casa com as regras mais importantes. Outra coisa essencial é a supervisão da regra. Quando pedimos para nosso filho arrumar o quarto, ou fazer a lição, precisamos nos certificar que a tarefa foi comprida, pois caso nossos filhos não façam a tarefa, estaremos ensinando-o a mentir, dizendo que concluiu o que foi pedido, sendo que não o fez conforme o combinado. Para não dar lugar a mentira, cheque o que é pedido para seu filho.
Flexibilidade nas regras: se você perceber que uma regra não esta funcionando, ou porque ela nunca consegue ser cumprida, ou porque esta deixando seu filho muito atarefado, as regras podem ser mudadas e isso deve ser explicado a seu filho. Nunca mantenha regras que não funcionam, pois vão dizendo indiretamente que regras não são usadas e não funcionam. É importante garantir que as regras estão dentro da possibilidade do seu filho cumprir. Não exija demais. Outro fator de flexibilidade é que as regras, por um motivo importante podem ser quebradas, mas como exceções. Por exemplo: “tomar refrigerante no meio da semana não é permitido”. Porém, se for aniversário do seu filho ou de alguém e for servido refrigerante pode se pensar em flexibilizar essa regra. Desde que fique claro para o seu filho o motivo da quebra da regra.
Consequências para os combinados: sempre que seu filho executar bem um combinado ou regra é importante elogiar bastante tudo que ele fez de correto. Ele precisa se sentir bem por fazer os combinados. Além disso, você pode planejar atividades gostosas como jogos em família ou um passeio para comemorar atividades mais difíceis que seu filho conseguiu realizar. Tente sempre ser positiva com seus filhos, isso gera um clima mais gostoso e divertido. Caso seu filho não cumpra os combinados, consequências podem ser pensadas. O mais importante nesse momento é propor consequências, que você mãe ou responsável, possa cumprir. Evite ameaças! As consequências devem fazer parte da regra. Se seu filho não fizer, saberá o que vai deixar de ganhar. Por exemplo: combine com ele coisas que ele vai ganhar se conseguir concluir a tarefa de casa. “Se fizer toda lição, poderá ficar 30 minutos no computador ( as premiações devem ser pensadas de acordo com o que a criança gosta de fazer, e muda de criança para criança)” se ele não cumprir, deixará de ganhar o que foi combinado. Assim, fica na mão dele a possibilidade de ganhar ou não uma coisa que ele gosta, depois de uma tarefa difícil.
Os pais também devem seguir os combinados: os combinados podem ser diferentes para os adultos, mas precisamos lembrar que as crianças aprendem mais observando os pais fazerem as coisas, do que seguindo regras faladas. Exemplo: se você diz para o seu filho que é muito importante atravessar a rua na faixa de pedestre, você terá que sempre atravessar com ele na faixa de pedestre. Porque, se quando estiver com pressa, atravessar fora da faixa, abrirá um questionamento sobre a validade das regras. Isso será um problema, pois se você fala uma coisa e faz outra, as crianças aprenderão que as regras não são tão importantes assim e que sempre podem ser quebradas. Você é o principal exemplo para seu filho, todas as suas atitudes são bem mais importantes do que o que você diz. Tome cuidado com isso.
De maneira geral, sempre que ensinamos algo novo para alguém precisamos de paciência e persistência, com muitas repetições e supervisionamentos. A ideia não é que sua casa vire um quartel general, mas sim, um lugar onde todos sabem quais são suas obrigações e como cumpri-las de maneira tranquila e previsível. Adapte sempre as regras que não estão funcionando, mude as exigências conforme a idade e curta bastante as conquista de seus filhos.
Todos que convivem em uma sociedade aprendem logo cedo a importância e a necessidade das regras. Elas pontuam o limite entre o certo e o errado, nos mostrando o que podemos ou não fazer em determinados lugares; delimitam valores a serem seguidos e tem um papel fundamental em nos deixar seguros, sabendo como nós devemos nos comportar em diversas situações. Sem regras, tendemos a ficar ansiosos sem saber como nos comportar e o que é esperado de nós.
Este é um fator essencial quando pensamos na educação de nossos filhos. As crianças precisam e pedem limites. Isso vai delineando o que eles podem fazer e como devem fazer. Cada família deve pensar em regras para serem colocadas em casa. Essas regras vão mudar de família para família, pois cada família tem valores diferentes e isso vai dar o direcionamento para algumas regras. Por exemplo: algumas famílias acham importante que as crianças peçam permissão para sair da mesa de jantar, outras acham importante que as crianças chamem os avós de senhor e senhora. Essas pequenas regras, assim como as grandes devem, principalmente, serem pensadas com o foco em quais habilidades e valores acreditamos serem muito importantes para o futuro de nossos filhos.
Dicas para facilitar a construção das regras:
As regras devem ser lógicas: seu filho precisa saber por que essa regra é importante para você. Por exemplo: “É preciso atravessar a rua na faixa de pedestre de mãos dadas com um adulto”. Essa regra é importante para evitar acidentes e atravessar a rua em segurança (e isso deve ser explicado para o seu filho). Regras lógicas aumentam a compreensão das crianças sobre o papel da regra e evita que em momentos de irritação nossos, mudemos de regras. Às vezes quando estamos estressados ou com pressa, queremos resolver logo os problemas e passamos por cima das regras que colocamos para apressar as coisas. Por exemplo: existe o combinado “a criança deve guardar todo seu material escolar na mochila para sair pra escola” Quando estamos atrasados, tendemos a fazer pela criança, porque estamos atrasados e irritados. Isso pode ser negativo, pois os filhos vão percebendo que 1. Podem dar um jeitinho para nunca terem que fazer coisas que não gostam (deixando sempre a mala desarrumada) 2. as regras não dão tanta segurança, pois não funcionam bem 3. As regras dependem do humor dos adultos.
As regras tem que ser claras e objetivas: seu filho precisa saber o que você espera quando se pede algo a ele. Ex: “arrume seu quarto”. Essa regra não é clara, pois arrumar o quarto pode ser muitas coisas. O que você quer com essa regra? Que ele guarde os brinquedos? Que arrume a cama? Que varra o chão? Por isso, as instruções devem ser mais claras: “Guarde todos os brinquedos e coloque as roupas sujas no cesto”. Assim, seu filho saberá o que fazer. Para isso, é sempre importante pensar que as regras devem estar de acordo com a idade: não adianta pedir para o seu filho de dois anos arrumar a cama, pois ele não irá conseguir, mas ajudar a guardar os brinquedos, ele consegue. Você só deve pedir coisas que sabe que o seu filho vai poder realizar, se não isso vai gerar uma frustração tanto no seu filho, quanto em você e a regra não funcionará.
As regras devem ser repetidas e supervisionadas: para a compreensão e fixação da regra, você deve repeti-la sempre que necessário, principalmente quando a regra for nova. Quando estamos aprendendo uma coisa nova precisamos de muita repetição para compreendermos e usarmos a regra cotidianamente. Para isso, pode ser de grande ajuda um cartaz na casa com as regras mais importantes. Outra coisa essencial é a supervisão da regra. Quando pedimos para nosso filho arrumar o quarto, ou fazer a lição, precisamos nos certificar que a tarefa foi comprida, pois caso nossos filhos não façam a tarefa, estaremos ensinando-o a mentir, dizendo que concluiu o que foi pedido, sendo que não o fez conforme o combinado. Para não dar lugar a mentira, cheque o que é pedido para seu filho.
Flexibilidade nas regras: se você perceber que uma regra não esta funcionando, ou porque ela nunca consegue ser cumprida, ou porque esta deixando seu filho muito atarefado, as regras podem ser mudadas e isso deve ser explicado a seu filho. Nunca mantenha regras que não funcionam, pois vão dizendo indiretamente que regras não são usadas e não funcionam. É importante garantir que as regras estão dentro da possibilidade do seu filho cumprir. Não exija demais. Outro fator de flexibilidade é que as regras, por um motivo importante podem ser quebradas, mas como exceções. Por exemplo: “tomar refrigerante no meio da semana não é permitido”. Porém, se for aniversário do seu filho ou de alguém e for servido refrigerante pode se pensar em flexibilizar essa regra. Desde que fique claro para o seu filho o motivo da quebra da regra.
Consequências para os combinados: sempre que seu filho executar bem um combinado ou regra é importante elogiar bastante tudo que ele fez de correto. Ele precisa se sentir bem por fazer os combinados. Além disso, você pode planejar atividades gostosas como jogos em família ou um passeio para comemorar atividades mais difíceis que seu filho conseguiu realizar. Tente sempre ser positiva com seus filhos, isso gera um clima mais gostoso e divertido. Caso seu filho não cumpra os combinados, consequências podem ser pensadas. O mais importante nesse momento é propor consequências, que você mãe ou responsável, possa cumprir. Evite ameaças! As consequências devem fazer parte da regra. Se seu filho não fizer, saberá o que vai deixar de ganhar. Por exemplo: combine com ele coisas que ele vai ganhar se conseguir concluir a tarefa de casa. “Se fizer toda lição, poderá ficar 30 minutos no computador ( as premiações devem ser pensadas de acordo com o que a criança gosta de fazer, e muda de criança para criança)” se ele não cumprir, deixará de ganhar o que foi combinado. Assim, fica na mão dele a possibilidade de ganhar ou não uma coisa que ele gosta, depois de uma tarefa difícil.
Os pais também devem seguir os combinados: os combinados podem ser diferentes para os adultos, mas precisamos lembrar que as crianças aprendem mais observando os pais fazerem as coisas, do que seguindo regras faladas. Exemplo: se você diz para o seu filho que é muito importante atravessar a rua na faixa de pedestre, você terá que sempre atravessar com ele na faixa de pedestre. Porque, se quando estiver com pressa, atravessar fora da faixa, abrirá um questionamento sobre a validade das regras. Isso será um problema, pois se você fala uma coisa e faz outra, as crianças aprenderão que as regras não são tão importantes assim e que sempre podem ser quebradas. Você é o principal exemplo para seu filho, todas as suas atitudes são bem mais importantes do que o que você diz. Tome cuidado com isso.
De maneira geral, sempre que ensinamos algo novo para alguém precisamos de paciência e persistência, com muitas repetições e supervisionamentos. A ideia não é que sua casa vire um quartel general, mas sim, um lugar onde todos sabem quais são suas obrigações e como cumpri-las de maneira tranquila e previsível. Adapte sempre as regras que não estão funcionando, mude as exigências conforme a idade e curta bastante as conquista de seus filhos.
Atividades educativas para o mês de janeiro
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Quando os filhos entram no período de férias há uma grande lacuna no dia a dia das crianças, porque eles acabam tendo um grande tempo livre sem nenhuma obrigação ou atividade programada. Com essa lacuna, associada ao excesso de energia que as crianças apresentam, alguns atritos dentro de casa podem ser vividos, atritos estes que podem estragar as férias dos pequenos e dos próprios pais.
Não só para as crianças, mas também para os adultos ficar em casa vários dias seguidos não é uma experiência agradável. Os filhos podem ficar entediados, irritados ou mesmo revoltados pelo fato dos pais não lhes proporcionar um período de férias diferente, estimulante, desafiador.
As férias existem dentro do calendário escolar como um período do ano onde a criança possa viver experiências diferentes, que fujam da rotina escolar e que possam estimular o desenvolvimento de habilidades e de interesses novos. É um momento de relaxar, de extravasar a energia e ser feliz.
Nesse contexto não é interessante manter as crianças dentro de casa durante tantos dias, deixando-as simplesmente no computador ou jogando videogame. Sem menosprezar essas duas atividades, pois há dados científicos comprovando o fato de videogames e computadores agregarem no processo educacional e de desenvolvimento sensório-motor da criança. Os pais podem organizar uma agenda de atividades dentro e fora de casa para que o filho possa se divertir, e aprender.
Na internet os adultos podem ter acesso ao calendário de atividades de centros de lazer públicos e privados, atividades lúdicas em bibliotecas e livrarias, exposições gratuitas e pagas, idas a lanchonetes e a praças,além é claro de situações que envolvam tecnologia de ponta e conexão com outras pessoas via internet. Um cronograma eclético vai abarcar desde as brincadeiras mais modernas, voltadas à tecnologia, até atividades mais tradicionais como queimada, pega-pega e usar o balanço da pracinha.
Proporcionando essa diversidade de situações as férias serão um período estimulante para os jovens, envolvendo o lazer e o aprendizado/desenvolvimento de habilidades importantes para o crescimento saudável dos filhos.
Antes de acabar o ano... Planejar o ano seguinte!!!
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Em todas as escolas alunos e professores já estão vivendo o clima de final de ano. Ensaios para as apresentações e colações de grau, entrega de trabalhos e devolução das provas, cálculo das médias e recuperação. Daqui a poucos dias o ano letivo terá terminado e muitos se esquecerão completamente da educação das crianças, afinal de contas "o ano já acabou" e agora "vamos viver as festas de fim de ano". Contudo, quando se trata da educação de um jovem não podemos pensar dessa forma.
Nesse momento do ano precisamos celebrar as metas alcançadas, observando quais conteúdos a criança conseguiu aprender ao longo do ano. Os conteúdos aprendidos não podem ser mensurados apenas através das avaliações mensais e bimestrais, mas ao longo do dia a dia escolar. Em trabalhos, tarefas de casa e de sala de aula podemos ter a percepção do que a criança aprendeu e quais foram as dificuldades encontradas.
Ao analisar essas dificuldades, tanto os pais como os professores precisam identificar quais foram superadas e quais foram esquecidas ao longo do caminho. A partir destas constatações, pais e professores podem traçar um plano de ação para o ano seguinte tendo em vista que as dificuldades vividas no presente ano não interfiram negativamente nos novos conteúdos a serem aprendidos no próximo ano.
Precisamos entender a educação como a construção de uma casa, onde cada pequeno tijolo é uma peça chave para que a construção fique sólida. Quando uma criança não aprende bem os conceitos de adição e subtração, por exemplo, haverá uma grande dificuldade ao longo da vida acadêmica dessa criança em Matemática, Física, Química e Geometria. Por essa razão precisamos estar atentos tanto ao conteúdo como a forma que ensinamos esse conteúdo, para que o aprendizado de fato ocorra. Sem decorebas ou colas....
Educar significa pensar e planejar a todo o tempo o que estamos ensinando para os nossos filhos, a forma como fazemos e se de fato ele está crescendo na direção que consideramos correta de acordo com os nossos valores.
Falar mal da escola na frente das crianças é um erro!
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Não é nada fácil para os pais receberem críticas em relação aos seus filhos, principalmente críticas que dizem respeito ao comportamento da criança em ambientes sociais. Ouvir de outra pessoa que nosso filho não sabe se comportar, que agrediu um colega ou mesmo que disse um palavrão são notícias que abalam emocionalmente pais zelosos, que amam muito seus filhos.
Nessa situação a primeira reação dos pais é assumir uma atitude de negação, não acreditando que seu filho tenha se comportado da forma descrita pela outra pessoa. A negação pode se desdobrar em falas ou linhas de raciocínio que menosprezem o adulto que observou os comportamentos disruptivos da criança, sendo essa atitude muito perigosa do ponto de vista de educação.
Em escolas é comum os professores mandarem recados para os pais via agenda, relatando situações ocorridas em sala de aula que precisam ser trabalhadas pelos pais em casa, através de diálogo e orientação. Contudo, quando os adultos leem o recado, se negam a aceitar tais críticas e passam a menosprezar o professor ou a instituição de ensino como um todo, é gerado um problema na relação pais, criança e escola.
Quando uma criança faz algo considerado inadequado em um ambiente, é necessário mostrar a ela através de diálogo e orientação que determinado comportamento não pode ser emitido naquela situação, estimulando a criança a emitir outros comportamentos que são positivos para aquele momento. Quando os pais se negam a aceitar que seu filho tenha feito algo errado eles praticamente reforçam os comportamentos disruptivos da criança, pois passam para ela a mensagem de que "o professor está errado", "eu pago esse colégio", "eles não sabem ensinar", "estão perseguindo o meu filho". Em outras palavras, dizem à criança explícita e implicitamente que o errado é o outro, e não a criança.
Assim, o diálogo e a orientação dos pais não ocorrem, não sendo transmitido para a criança o que ela pode e não pode fazer (seus limites). Com essa postura dos pais a tendência é que a frequência de comportamentos disruptivos da criança aumente, não seja compreendido de forma adequada pelo menor quais são seus limites para com o outro e suas responsabilidades, sem mencionar os problemas emocionais gerados por todo esse contexto na vida da criança.
Os pais precisam ter cuidado com suas reações diante das crianças, pois um desabafo, falta de controle emocional ou negação podem gerar pequenos problemas na vida da criança que, com o tempo, podem afetar seriamente seu desenvolvimento.
Não é nada fácil para os pais receberem críticas em relação aos seus filhos, principalmente críticas que dizem respeito ao comportamento da criança em ambientes sociais. Ouvir de outra pessoa que nosso filho não sabe se comportar, que agrediu um colega ou mesmo que disse um palavrão são notícias que abalam emocionalmente pais zelosos, que amam muito seus filhos.
Nessa situação a primeira reação dos pais é assumir uma atitude de negação, não acreditando que seu filho tenha se comportado da forma descrita pela outra pessoa. A negação pode se desdobrar em falas ou linhas de raciocínio que menosprezem o adulto que observou os comportamentos disruptivos da criança, sendo essa atitude muito perigosa do ponto de vista de educação.
Em escolas é comum os professores mandarem recados para os pais via agenda, relatando situações ocorridas em sala de aula que precisam ser trabalhadas pelos pais em casa, através de diálogo e orientação. Contudo, quando os adultos leem o recado, se negam a aceitar tais críticas e passam a menosprezar o professor ou a instituição de ensino como um todo, é gerado um problema na relação pais, criança e escola.
Quando uma criança faz algo considerado inadequado em um ambiente, é necessário mostrar a ela através de diálogo e orientação que determinado comportamento não pode ser emitido naquela situação, estimulando a criança a emitir outros comportamentos que são positivos para aquele momento. Quando os pais se negam a aceitar que seu filho tenha feito algo errado eles praticamente reforçam os comportamentos disruptivos da criança, pois passam para ela a mensagem de que "o professor está errado", "eu pago esse colégio", "eles não sabem ensinar", "estão perseguindo o meu filho". Em outras palavras, dizem à criança explícita e implicitamente que o errado é o outro, e não a criança.
Assim, o diálogo e a orientação dos pais não ocorrem, não sendo transmitido para a criança o que ela pode e não pode fazer (seus limites). Com essa postura dos pais a tendência é que a frequência de comportamentos disruptivos da criança aumente, não seja compreendido de forma adequada pelo menor quais são seus limites para com o outro e suas responsabilidades, sem mencionar os problemas emocionais gerados por todo esse contexto na vida da criança.
Os pais precisam ter cuidado com suas reações diante das crianças, pois um desabafo, falta de controle emocional ou negação podem gerar pequenos problemas na vida da criança que, com o tempo, podem afetar seriamente seu desenvolvimento.
Reunião de pais e mestres: eu preciso ir?
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
Pela rotina de trabalho intensa de muitos pais, acaba sendo uma tarefa difícil participar ativamente do dia a dia escolar de seus filhos. Fazer a lição de casa ao lado dos pequenos, que deveria ser um hábito dentro de casa, pode ser uma tarefa extremamente difícil para pais que trabalham desde cedo até tarde da noite. Apesar dessa realidade, não há como negar que o sucesso escolar de uma criança é diretamente proporcional ao investimento dos pais na educação da criança, investimento este que não se resume apenas a pagar as mensalidades dos cursos.
Investir na educação de uma criança, além de pagar o custo financeiro inerente a educação, é participar dos progressos, dos hábitos de estudo e dos conteúdos ensinados pela escola. Um pai que não sabe a que horas seu filho entra e sai da escola, qual o nome da professora, ou no pior cenário o endereço da instituição acaba sendo um pai que passa para seu filho duas mensagens, a saber: você não é importante para mim e sua educação não me interessa.
As consequências dessas mensagens para a criança podem ser uma auto estima baixa, carência, revolta e desinteresse pelos estudos. Diante das consequências, cabe a nós adultos adequar nosso dia a dia para participar da vida escolar de nossos filhos, mesmo que seja minimamente. A participação mínima, na minha opinião, é estar presente em todas as reuniões de pais e mestres.
É através dessa reunião que os pais ficam cientes dos conteúdos ensinados, das dinâmicas realizadas em sala de aula, do desempenho de seus filhos tanto no aspecto acadêmico como social, das evoluções motoras e cognitivas, etc. Conhecer a escola, os colegas da criança e suas professoras é mostrar ao filho que mesmo dispondo de pouco tempo livre ele está presente na vida da criança. Ele sabe o que acontece, ele se importa...
Além disso, para o educador conhecer os pais e poder conversar com eles é uma oportunidade única para entrar no mundo da criança, entender porque existem determinados comportamentos em sala de aula, aprendendo a agir de forma mais eficaz com a criança. A reunião de pais e mestres é uma via de mão dupla onde tanto os pais como os professores aprendem mais sobre a criança, e sabendo melhor como ela é a educação acadêmica, moral e cívica podem e serão mais eficazes.
Quando você, pai ou mãe, receberem na agenda um recado avisando sobre a reunião de pais e mestres reserve um espaço na sua agenda para estar presente. O melhor presente a ser dado a uma criança é a atenção para com ela e seu mundo.
Pela rotina de trabalho intensa de muitos pais, acaba sendo uma tarefa difícil participar ativamente do dia a dia escolar de seus filhos. Fazer a lição de casa ao lado dos pequenos, que deveria ser um hábito dentro de casa, pode ser uma tarefa extremamente difícil para pais que trabalham desde cedo até tarde da noite. Apesar dessa realidade, não há como negar que o sucesso escolar de uma criança é diretamente proporcional ao investimento dos pais na educação da criança, investimento este que não se resume apenas a pagar as mensalidades dos cursos.
Investir na educação de uma criança, além de pagar o custo financeiro inerente a educação, é participar dos progressos, dos hábitos de estudo e dos conteúdos ensinados pela escola. Um pai que não sabe a que horas seu filho entra e sai da escola, qual o nome da professora, ou no pior cenário o endereço da instituição acaba sendo um pai que passa para seu filho duas mensagens, a saber: você não é importante para mim e sua educação não me interessa.
As consequências dessas mensagens para a criança podem ser uma auto estima baixa, carência, revolta e desinteresse pelos estudos. Diante das consequências, cabe a nós adultos adequar nosso dia a dia para participar da vida escolar de nossos filhos, mesmo que seja minimamente. A participação mínima, na minha opinião, é estar presente em todas as reuniões de pais e mestres.
É através dessa reunião que os pais ficam cientes dos conteúdos ensinados, das dinâmicas realizadas em sala de aula, do desempenho de seus filhos tanto no aspecto acadêmico como social, das evoluções motoras e cognitivas, etc. Conhecer a escola, os colegas da criança e suas professoras é mostrar ao filho que mesmo dispondo de pouco tempo livre ele está presente na vida da criança. Ele sabe o que acontece, ele se importa...
Além disso, para o educador conhecer os pais e poder conversar com eles é uma oportunidade única para entrar no mundo da criança, entender porque existem determinados comportamentos em sala de aula, aprendendo a agir de forma mais eficaz com a criança. A reunião de pais e mestres é uma via de mão dupla onde tanto os pais como os professores aprendem mais sobre a criança, e sabendo melhor como ela é a educação acadêmica, moral e cívica podem e serão mais eficazes.
Quando você, pai ou mãe, receberem na agenda um recado avisando sobre a reunião de pais e mestres reserve um espaço na sua agenda para estar presente. O melhor presente a ser dado a uma criança é a atenção para com ela e seu mundo.
"Mas... E se der febre?"
Autora: Dra. Cláudia Carneiro - Especialista em Pediatria e Homeopata - CRM 78.981
Website: www.draclaudiacarneiro.com.br
Essa pergunta não falta na primeira consulta de homeopatia. A febre é o que apavora as mães!!! E quando pensam em tratar seus filhos com homeopatia, muitas vezes isto torna-se um empecilho. Muitas mães na consulta logo perguntam o que farão mas outras até deixam de experimentar a homeopatia por medo de não poder usar um antitérmico.
Costumo explicar às mães, independente de uma escolha homeopática, o que é, porque ocorre a febre e o que devemos fazer com ela! Então vamos lá...
No sistema nervoso central, a temperatura corpórea é mantida em torno de 37° C., com variações de 0,6 a 1,1° C. durante o dia. Usualmente, define-se como febre a temperatura retal igual ou superior a 38° C., pois a temperatura nesse local apresenta a melhor correlação com a temperatura central. Medidas de temperatura tomadas em outros locais, como boca, axila, tímpano ou pele, têm maiores variações em relação à temperatura central e são menos confiáveis.
Apesar disso, no Brasil e em muitos outros países a temperatura é tomada na axila e o conceito de febre é firmado para temperatura axilar acima de 37,3° C. A febre pode ser:
Leve: febre até 38, 5° C., com o estado geral da criança satisfatório.
Moderada: febre de 38,5 a 39,4° C., e estado geral pouco abatido, indisposto.
Grave: febre de 39,5° C. ou hipotermia (menos de 36° C.), com estado geral mais comprometido, criança gemente, muito sonolenta.
A febre ocorre por diversos fatores que agridem o organismo. Podem ser agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos ou suas toxinas ou não infecciosos como toxinas, drogas, antígenos e funcionam como substâncias que atuam indiretamente no centro termorregulador no sistema nervoso central, resultando em febre.
Deve ser distinguida da hipertermia, na qual há aumento da produção ou diminuição da perda de calor. Pode ocorrer quando há excesso de calor ambiental, incluindo excesso de agasalho, exercício físico intenso, desidratação.
A necessidade de tratamento da febre é polêmica, pois a resposta febril está associada a aspectos positivos, como o aumento da migração de neutrófilos e a produção de citocinas, que desempenham relevante papel na resposta imune para a eliminação de vírus e bactérias. Portanto, do ponto de vista médico, as indicações para combater a febre são bastante restritas, indicando-se antitérmicos apenas quando a temperatura alta é motivo de desconforto ou risco para a criança.
Outra grande preocupação dos pais é a convulsão. A convulsão febril é uma entidade benigna que atinge crianças na faixa etária de seis meses a três anos e GENETICAMENTE PREDISPOSTA. Está associada a elevação súbita de temperatura. Além disso, hoje se sabe que as convulsões febris, embora indesejáveis, não acarretam o risco de lesão cerebral; ainda mais, as crianças de mais de um ano de idade e que já passaram pelo teste de ter algumas febres acima de 38,7° C. e não tiveram convulsão dificilmente estão expostas a esse desagradável evento.
Bem, esclarecido que a febre não precisa ser um bicho de sete cabeças, como tratar a febre na homeopatia?
Obviamente, se "permitirmos" que o próprio corpo se defenda do agente agressor não medicando a febre, seria ótimo,mas como pediatra e mãe, sei o quanto é difícil deixar a febre acontecer.
Costumo trabalhar com a tolerância dos pais primeiramente. Se aos poucos esses pais perceberem que podem tolerar um pouco a febre, se sentirão mais seguros. Então costumo orientar que assim que perceberem que seu filho está quente, providencie a medicação de temperatura e então OBSERVE.
Alguns dados da febre valem ouro para a Homeopatia,afinal muitos remédios de fundo são escolhidos durante a febre.
1. Quanto atingiu a temperatura (máximo da febre)?
2. Acompanhada de tremores? Sentia frio? Pediu cobertas?
3. A pele estava quente pelo corpo todo?
4. Houve mudança na coloração da pele?
5. Transpirava? Transpiração fria ou quente? Em que parte do corpo? (ATENÇÃO: a transpiração deve ser avaliada antes do antitérmico fazer efeito)
6. Houve mudanças no comportamento? Sonolento? Agitado? Pedia colo? Pediu para ficar sozinho?
7. Houve mudanças drásticas no apetite? Sede?
Oriento que os pais TENTEM não medicar logo as febres leves, ou seja, menores que 38,5° C. e que retirem agasalhos e promovam um ambiente ventilado. Pode-se recorrer a banhos mornos de imersão por 10 a 20 minutos, deixando-se a água esfriar lentamente. Esse processo só deve ser utilizado se trouxer evidente conforto para a criança e não causar mais problemas para os pais. A água fria pode causar calafrios e tremores que,além do desconforto, aumentam a temperatura.
Não colocar a criança febril com convulsão na banheira. O álcool pode ser absorvido pela pele e causar toxicidade sistêmica e, por isso, nunca deve ser utilizado. Convém estimular a criança a tomar líquidos (água, chá, suco, refrigerante) para evitar a hipernatremia, a qual aumenta a febre.
Considero sempre, entretanto, a administração do antitérmico, orientada por profissional, evitando a automedicação.
Bibliografia:
Murayovski J. A Criança com febre no consultório J Pediatr (Rio J) 2003; 79 (Supl.1): S55-S6.
Bricks LF Tratamento da criança com febre Pediatria (São Paulo) 2006;28(3):155-8.
Quando o reforço escolar é necessário
Autora: Sonia Nicolino - Pedagoga
Empresa: EPCO Psicologia na Educação
E-mail para contato: sonianicolino@terra.com.br
O reforço escolar muitas vezes é criticado pois, segundo seus críticos, a criança pode ficar dependente de um professor particular por muito tempo. Porém, existem situações onde o reforço é necessário para que a criança aprenda não somente um conteúdo específico como também o hábito de estudar.
É comum antes das provas ouvir dos filhos que não é preciso estudar, que eles já sabem toda a matéria. Como resultado dessa fala notas vermelhas aparecem nas provas, evidenciando que eles não estavam tão preparados para as avaliações como eles pensavam.
Português e Matemática, por exemplo, são matérias que exigem uma atenção redobrada já que somente a prática e o estudo acabam preparando o aluno para uma avaliação. Se logo no início do ano a criança apresentar dificuldades nessas matérias é preciso fazer um reforço escolar, seja na própria escola ou através de um bom professor particular.
O reforço é necessário para ajudar e orientar o aluno nos estudos, identificando quais aspectos precisam ser reforçados e/ou melhor explicados. O professor particular, além de sanar as dúvidas imediatas, dará a base para a criança desenvolver o aprendizado com responsabilidade e organização para com o horário de estudo e as tarefas escolares.
Como coordenadora pedagógica, muitas vezes recomendei aos pais aulas particulares para seus filhos. Lógico que cada criança apresentava diferentes dificuldades, mas a maior parte delas não ficou dependente do professor particular por muito tempo. Demonstraram rápidos progressos, sentindo-se mais seguras e prontas para organizar elas mesmas um programa de estudos antes das provas e durante o ano. O reforço escolar é muito positivo para o aluno e o ajuda a desenvolver o aprendizado, a auto-estima e a autonomia.
Muitas vezes somente o que falta ao aluno é um estímulo para os estudos. Por isso quando os pais perceberem que os filhos não conseguem aprender Matemática, apresentam dificuldades na Língua Portuguesa ou mesmo em qualquer outra matéria, é a hora de marcar uma conversa com os profissionais da escola. Essa reunião servirá para avaliar o momento atual do aluno, tanto do ponto de vista emocional como acadêmico, além de chegar a conclusão da necessidade ou não do reforço escolar.
O reforço escolar muitas vezes é criticado pois, segundo seus críticos, a criança pode ficar dependente de um professor particular por muito tempo. Porém, existem situações onde o reforço é necessário para que a criança aprenda não somente um conteúdo específico como também o hábito de estudar.
É comum antes das provas ouvir dos filhos que não é preciso estudar, que eles já sabem toda a matéria. Como resultado dessa fala notas vermelhas aparecem nas provas, evidenciando que eles não estavam tão preparados para as avaliações como eles pensavam.
Português e Matemática, por exemplo, são matérias que exigem uma atenção redobrada já que somente a prática e o estudo acabam preparando o aluno para uma avaliação. Se logo no início do ano a criança apresentar dificuldades nessas matérias é preciso fazer um reforço escolar, seja na própria escola ou através de um bom professor particular.
O reforço é necessário para ajudar e orientar o aluno nos estudos, identificando quais aspectos precisam ser reforçados e/ou melhor explicados. O professor particular, além de sanar as dúvidas imediatas, dará a base para a criança desenvolver o aprendizado com responsabilidade e organização para com o horário de estudo e as tarefas escolares.
Como coordenadora pedagógica, muitas vezes recomendei aos pais aulas particulares para seus filhos. Lógico que cada criança apresentava diferentes dificuldades, mas a maior parte delas não ficou dependente do professor particular por muito tempo. Demonstraram rápidos progressos, sentindo-se mais seguras e prontas para organizar elas mesmas um programa de estudos antes das provas e durante o ano. O reforço escolar é muito positivo para o aluno e o ajuda a desenvolver o aprendizado, a auto-estima e a autonomia.
Muitas vezes somente o que falta ao aluno é um estímulo para os estudos. Por isso quando os pais perceberem que os filhos não conseguem aprender Matemática, apresentam dificuldades na Língua Portuguesa ou mesmo em qualquer outra matéria, é a hora de marcar uma conversa com os profissionais da escola. Essa reunião servirá para avaliar o momento atual do aluno, tanto do ponto de vista emocional como acadêmico, além de chegar a conclusão da necessidade ou não do reforço escolar.
Criança ainda não entende essas coisas... Será?
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Alguns pais acreditam que podem falar com seus filhos da forma como eles bem entendem, somente pelo fato da criança ser "pequena" ou "não entender as coisas". Eles acabam gritando com a criança, sendo muito duros ou muito permissivos. Sem mencionar o fato de que muitas famílias tratam a criança como se ela fosse um eterno bebê, ou olham e exigem de um filho de 7 anos maturidade emocional e cognitiva de um adulto.
Essas discrepâncias no comportamento dos adultos que convivem com a criança inevitavelmente produzem consequências na vida dos filhos, interferindo no repertório comportamental da criança a curto, médio e longo prazos. Muitos adultos menosprezam essa interferência, acreditando que o que se passa com os filhos enquanto eles são menores de idade não repercute na vida adulta, sendo que na terapia tanto com crianças como com adultos observa-se exatamente o contrário.
Os primeiros anos de vida são muito importantes na vida das crianças porque acabam moldando padrões de comportamento que se generalizam muitas vezes por toda a vida adulta. À medida que o bebê cresce ele acaba aprendendo as primeiras formas de interagir com o outro e com seu próprio corpo, além de lidar com questões complexas como a perda, a expressão de amor e ódio, o controle das emoções e o convívio social.
Dependendo da maneira como a criança lida com essas questões nos primeiros anos de vida observa-se que padrões de comportamento são aprendidos, padrões estes que serão emitidos em situações semelhantes no futuro. Como exemplo pode-se citar crianças que são severamente repreendidas pelos pais quando se sujam ou quando acabam bagunçando a casa. Elas muitas vezes se tornam adultos contidos, tímidos, inseguros ou que buscam incessantemente agradar o outro independente de estar agradando a si mesmos.
Não há uma regra que diga que toda a criança severamente repreendida acabe aprendendo os comportamentos citados acima, mas na clínica observa-se que comportamentos considerados problema na vida adulta (sejam eles timidez excessiva, falta de habilidades sociais, incapacidade de se relacionar amorosamente com outra pessoa) podem e normalmente são fruto de relações interpessoais problemáticas na infância.
Os pais precisam ter consciência que seus filhos estão aprendendo o tempo todo, observando tanto os adultos como as crianças ao redor, para poderem ajudar a criança a aprender os comportamentos que serão positivos em sua vida, facilitando o convívio com o outro e a busca da satisfação pessoal. Os adultos podem e devem fornecer modelos positivos aos filhos para que, a partir desses modelos, a própria criança possa expressar seu verdadeiro eu para o mundo.
Quando for observada na criança alguma dificuldade em lidar com questões chave na vida de uma pessoa, como exemplo dividir algo com o outro, conseguir se expressar sem buscar constantemente a aprovação de um adulto, ou tolerar a frustração, é importante que os pais procurem a orientação de um psicólogo.
O profissional e os pais poderão juntos desenvolver estratégias para que a criança aprenda formas positivas de lidar com essas questões. Esse cuidado precisa existir para que padrões de comportamento negativos e que causam sofrimento sejam trabalhados logo que são identificados, evitando que a criança passe anos tendo dificuldades.
Super-mães profissionais
Problemas respiratórios na infância
Autor: Dr. Fábio Pereira Muchão – Pediatra e Pneumologista Infantil formado pela USP, Mestre em Medicina pela USP - CRM 100688
Telefones: (11) 3205-2461 / (11) 3231-0051
Os problemas respiratórios são extremamente comuns na infância e geram muita angústia nos pais.
Primeiramente é preciso entender que na maioria absoluta das vezes estas condições são benignas. O mais importante para os pais é reconhecer os sinais de alerta e entender quando é preciso procurar assistência médica.
Logo após o nascimento, é freqüente os pais perceberem que o bebê fica freqüentemente com o nariz entupido. Isto ocorre porque o nariz dos recém nascidos tem um espaço muito reduzido para a passagem do ar. Nos primeiros dias de vida, quaisquer quantidades residuais de material oriundo do líquido amniótico podem obstruir parcialmente a passagem do ar. Mais adiante, a própria secreção produzida no nariz pode fazer este papel.
É comum, portanto, que nos primeiros 30 dias de vida da criança note-se uma “ronqueira” no nariz. Os principais sinais de perigo nesta fase são a febre (que implica em procura de assistência médica obrigatória nos dois primeiros meses de vida, devido à imaturidade do sistema de defesa do bebê) e a dificuldade para mamar. Se o bebê está apresentando cansaço ao mamar, também se deve levá-lo a um pediatra para avaliação.
O segredo para minimizar este problema é a lavagem nasal com soro fisiológico, que pode ser feita várias vezes ao dia sem prejuízo para a criança.
À medida que a criança cresce e principalmente após o início do período escolar, os vírus passam a ser os principais vilões dos problemas respiratórios.
Os resfriados comuns são as infecções virais mais freqüentes na infância e podem causar tosse, coriza clara ou amarelo-esverdeada, febre e mal estar.
Novamente, é preciso destacar o papel da lavagem nasal com soro fisiológico e inalações com a mesma solução.
Já as gripes, embora muito semelhantes aos resfriados, costumam cursar com sintomas mais intensos, febre normalmente mais alta e comprometimento maior do estado geral da criança.
As gripes e resfriados podem funcionar como portas de entrada para otites (infecções de ouvido), sinusite e pneumonias.
Deve-se ter atenção especial principalmente quando a febre ultrapassa dois a três dias, quando a criança está muito prostrada, mesmo quando medicada para febre, quando ocorre falta de ar, cansaço, vômitos persistentes, entre outros sintomas. Não se deve postergar a procura de assistência médica nestes casos. Mesmo que a criança esteja bem, se os sintomas (tosse, coriza) duram mais de cinco a sete dias, deve-se procurar o pediatra da criança ou um serviço médico.
Outras complicações comuns dos problemas respiratórios na infância são as crises de chiado.
Crises de chiado ocorrem quando um processo inflamatório atinge os pulmões, dificultando a passagem de ar pelos brônquios.
Nos menores de dois anos, as bronquiolites são a principal causa de crises de chiado. Assim como as gripes e resfriados, as bronquiolites são causadas por vírus e o que as diferencia das primeiras, é que nas bronquiolites os pulmões são acometidos. Por isso é comum que o bebê tenha cansaço, tosse intensa e dificuldade para mamar. O chiado pode se manifestar como um som agudo “como miado de gato”, mas nem sempre é fácil para os pais detectá-lo, por isso a avaliação médica é fundamental.
A maioria das bronquiolites é benigna, porém alguns bebês podem precisar de internação. As medicações devem sempre ser administradas sob orientação médica e os sinais de alerta acima descritos também devem ser observados.
Alguns bebês podem ter várias bronquiolites e em alguns casos os pulmões ficam sensibilizados e hiper-reativos a uma série de estímulos (mudanças de temperatura, poluentes, outras infecções virais). Quando isto ocorre e as crises se repetem freqüentemente (bebê chiador) podem ser necessárias uma investigação e tratamento preventivo com pneumologista infantil.
Nos maiores de dois anos, uma causa comum de crises recorrentes de chiado é a asma (popularmente conhecida como “bronquite” ou “bronquite asmática”). Assim como no caso dos bebês chiadores, a procura de um tratamento específico é fundamental.
A maioria absoluta dos casos de asma é perfeitamente controlável e as medicações utilizadas muito seguras. As principais medicações são inalatórias e na forma de spray (bombinhas).
Existem muitos conceitos errados difundidos entre a população a respeito dos sprays (bombinhas). Muita gente acredita que essas medicações “viciam”, “causam dependência”, “fazem mal ao coração”. Nada disto é verdade. Quando utilizadas sob orientação médica, estas mediações são absolutamente seguras e podem melhorar muito a qualidade de vida da criança asmática, evitando crises de chiado e internações. Se bem tratado, um asmático pode ter uma vida normal, praticar esportes e tudo o mais que for adequado para sua idade. Procure seu pneumologista para obter informações mais detalhadas.
Os problemas respiratórios são extremamente comuns na infância e geram muita angústia nos pais.
Sentimento de culpa, como lidar com ele?
Autora: Renata Nery Burgo – Psicóloga, Coach, escritora e diretora da POTENS Desenvolvimento - CRP 06/72.581
Vivemos em um mundo que pessoas consideradas bem sucedidas e realizadas, são super-humanas, perfeitas física e emocionalmente. Acompanhar esse parâmetro de excelência social, em que o desejo da perfeição se tornou obsessão, é uma tarefa difícil e muitas vezes utópica. Inclusive para nós mulheres que exercemos diversos papéis na sociedade, e conciliar filhos e carreira é um dos grandes dilemas dos dias de hoje.
Mas, é insano pensar que podemos estar alinhados ao 'aceito' o tempo todo, mesmo porque o bom e o correto geralmente são subjetivos e mutáveis. Cometemos deslizes com certa frequência e usualmente sentimos culpa por não nos adequar a esses princípios impostos. Sentimos culpa por não estarmos com nossos filhos, por não ter uma carreira de sucesso, por comer muito, por comportamentos ou falas inapropriadas e por aí em diante.
Não bastasse as culpas clássicas, temos uma nova angústia tomando grande força no mercado mundial, a culpa da desinformação. Sofremos por não acompanhar os noticiários do dia ou as tendências da nossa área de atuação.
Naturalmente o saudável ser humano, dotado de uma estrutura psíquica adequada, sente culpa; pessoas que sofrem de transtornos psicopatológicos são imunes a esse sentimento e perigosas para a sociedade.
A culpa pode ser interpretada como benéfica desde que auxilie na convivência social e seja o impulsionador para o crescimento humano. No entanto, valorizar demasiadamente suas falhas, erros e imperfeições podem fomentar sentimentos de insegurança, inferioridade e incompetência, trazendo um peso emocional doloroso e avassalador.
A culpa e as pessoas
Pessoas que são norteadas pelo sentimento de culpa geralmente possuem autoestima baixa e acreditam não merecer os triunfos da vida. Cobram-se muito, possuem uma preocupação excessiva com a opinião dos outros e se auto sabotam, como uma forma de punição. Quem sente culpa, sente-se culpado de sentir essa culpa!
É possível sim conviver melhor com esse sentimento
O primeiro passo é Pergunte-se e reflita:
- Estou fazendo o meu melhor dentro da minha realidade?
- Tenho como fazer de outra forma?
Para que você possa administrar a culpa, fazendo com que ela trabalhe ao seu favor é importante que você:
1) Valorize seus talentos
Faça uma lista dos seus principais talentos, escreva-os no papel e pense como eles podem ser utilizados e melhor aproveitados no seu dia a dia.
2) Aceite suas imperfeições
Todos cometem erros. Qual é o foco que você está dando para o erro? Encarando-o como aprendizado e desenvolvimento ou se 'chicoteando', transformando-o em maior do que ele é? Assuma seus erros e tente se superar, melhorar a cada dia. O erro é natural e quem não erra não faz!
3) Peça perdão
O perdão é importantíssimo para você se livrar da energia negativa que reprime a sua vida. O ato de perdoar tem tudo a ver com você e nada a ver com o outro. Perdoe com o coração e se liberte para o novo! Mas, perdoar a si mesmo é tão importante quanto perdoar os outros.
4) Persista
Apoie-se em suas conquistas e não em seus fracassos. Insista, persista, lute, foque na mudança e no seu bem-estar. O fracassado não é aquele que erra e sim aquele que desiste! Acredite que você merece e vá buscar o que deseja.
5) Apoie-se na fé
Independente da sua religião ou crença a fé é um importante aliado nessa caminhada.
6) Procure ajuda profissional
Acha difícil fazer isso sozinho? Procure ajuda profissional. Existem excelentes psicólogos, coachs e terapeutas que podem lhe ajudar nessa questão.
É importante que você aprenda com a experiência e se comprometa com a mudança!
Simplifique sua vida!
O que há de novo em Contracepção?
Autor: Dr. Edilson da Costa Ogeda - Ginecologista e Obstetra - CRM 67.091
Empresa: Clínica Ogeda
E-mail para contato: ogeda@clinicaogeda.com.br
Sem sombra de dúvida o avanço da Medicina ocorrido nos últimos anos revolucionou a questão do Planejamento Familiar. Entende-se por Planejamento Familiar a livre decisão do casal em ter quantos filhos desejar e em qual intervalo achar melhor. Diferentemente do Controle de Natalidade, em que ocorre uma decisão do Estado imposta ao casal determinando o número de filhos. No Brasil, pratica-se o Planejamento Familiar.
A pílula anticoncepcional foi o grande embrião de tal avanço. No final da década de 50, mais precisamente em 1959 chegava ao mercado a primeira pílula anticoncepcional. Foi um grande marco porque pôde assegurar de forma eficaz a decisão de se programar o tamanho da família.
Porém, embora eficaz, trazia alguns inconvenientes por apresentar doses muito elevadas e, então, as mulheres apresentavam enjôos, náuseas, vômitos,dor de cabeça e alterações vasculares, o que muitas vezes inviabilizava o uso. Isso fez com que a indústria farmacêutica buscasse soluções em encontrar a menor dose eficaz possível, e formas diferentes de administração.
Hoje temos pílulas anticoncepcionais com 10% da dose das primeiras pílulas. Formas de administração diferentes entre anticoncepcionais injetáveis, comprimidos vaginais, adesivos, pílulas de última geração, implantes subdérmicos com duração de 3 anos e uma infinidade de outros, como DIUs de até 10 anos, Endocepctivos de 5 anos; etc.
Um método contraceptivo hormonal e diferente é o anel vaginal. Ele possui na sua estrutura os hormônios utilizados na anticoncepção com uma dose bem baixa. A própria mulher insere o anel na vagina, e irá usar 1 vez ao mês. Ele não interfere na atividade sexual, pois não incomoda nem a mulher, nem o parceiro. Sua grande vantagem está no fato de ser mais difícil o esquecimento, aumentando sua eficácia.
Hoje a mulher tem a sua disposição um arsenal de opções disponíveis para a prática segura do Planejamento Familiar, entendendo que o melhor método depende de cada mulher em particular e das orientações de seu médico.
Sem sombra de dúvida o avanço da Medicina ocorrido nos últimos anos revolucionou a questão do Planejamento Familiar. Entende-se por Planejamento Familiar a livre decisão do casal em ter quantos filhos desejar e em qual intervalo achar melhor. Diferentemente do Controle de Natalidade, em que ocorre uma decisão do Estado imposta ao casal determinando o número de filhos. No Brasil, pratica-se o Planejamento Familiar.
Crianças, papai e mamãe vão se separar.
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Informar aos filhos sobre a separação não é uma tarefa fácil para os pais, pois para duas pessoas decidirem se separar uma longa estrada é percorrida. Estrada esta que contempla decisões envolvendo questões práticas, financeiras e principalmente emocionais. Na maioria dos casos algum tipo de mágoa persiste após a decisão do casal ou de uma das partes em promover o fim da relação, e a existência dessas mágoas é o que coloca em risco a saúde física e psicológica das crianças.
Independente dos motivos que levaram o casal a optar pela separação, a questão de comunicar aos filhos sobre esta decisão merece cuidado e parceria por parte do casal. Muitos pais ou mães acabam comunicando às crianças exatamente os motivos que os levaram a tomar essa decisão, sem filtrar essas informações de acordo com a idade que as crianças apresentam.
Dizer a uma criança de 5, 7 ou 10 anos que papai e mamãe estão se separando porque umas das partes cometia adultério, porque não havia vida sexual na relação, ou simplesmente porque um odeia o outro acaba sendo extremamente negativo para a vida da criança. A célebre frase "Eu não sou feliz aqui em casa com vocês e estou saindo para ser feliz", que muitos pais dizem aos filhos enquanto arrumam as malas, acaba sendo um desastre para uma criança pequena.
Dependendo da idade, o filho não tem condições psicológicas de entender os verdadeiros motivos da separação, as emoções envolvidas, e as diversas variáveis que fazem parte desse cenário. As informações que podem ficar para a criança, dentre um n número de possibilidades, são: "papai ou mamãe não gostam de mim"; "eu fiz algo errado e por isso ele está saindo de casa"; "eu não me esforcei o suficiente para ser um bom filho"; "agora que não tenho família, nada mais vale a pena".
A comunicação da separação, que por si só já abala em diferentes graus a vida dos filhos, precisa ser planejada e acordada entre o casal. O que dizer, como dizer e quando dizer são questões chave para a formulação dessa parceria que tem como meta final a felicidade e o bem estar das crianças. Durante a comunicação, é fundamental que o casal demonstre e evidencie de todas as formas possíveis que os papéis de pai e mãe continuam inabalados, e que eles permanecerão unidos nessa tarefa.
Outro aspecto importante que o casal precisa estar atento é não demonstrar sentimentos negativos um pelo outro diante das crianças, além de deixar claro para os filhos o diálogo e o respeito que existem tanto entre os pais como entre pais e filhos. Por fim, a demonstração de carinho, suporte e amor para com os filhos é imprescindível nesse momento da família, para minimizar os efeitos da perda na vida prática e psicológica da criança.
Informar aos filhos sobre a separação não é uma tarefa fácil para os pais, pois para duas pessoas decidirem se separar uma longa estrada é percorrida. Estrada esta que contempla decisões envolvendo questões práticas, financeiras e principalmente emocionais. Na maioria dos casos algum tipo de mágoa persiste após a decisão do casal ou de uma das partes em promover o fim da relação, e a existência dessas mágoas é o que coloca em risco a saúde física e psicológica das crianças.
Independente dos motivos que levaram o casal a optar pela separação, a questão de comunicar aos filhos sobre esta decisão merece cuidado e parceria por parte do casal. Muitos pais ou mães acabam comunicando às crianças exatamente os motivos que os levaram a tomar essa decisão, sem filtrar essas informações de acordo com a idade que as crianças apresentam.
Dizer a uma criança de 5, 7 ou 10 anos que papai e mamãe estão se separando porque umas das partes cometia adultério, porque não havia vida sexual na relação, ou simplesmente porque um odeia o outro acaba sendo extremamente negativo para a vida da criança. A célebre frase "Eu não sou feliz aqui em casa com vocês e estou saindo para ser feliz", que muitos pais dizem aos filhos enquanto arrumam as malas, acaba sendo um desastre para uma criança pequena.
Dependendo da idade, o filho não tem condições psicológicas de entender os verdadeiros motivos da separação, as emoções envolvidas, e as diversas variáveis que fazem parte desse cenário. As informações que podem ficar para a criança, dentre um n número de possibilidades, são: "papai ou mamãe não gostam de mim"; "eu fiz algo errado e por isso ele está saindo de casa"; "eu não me esforcei o suficiente para ser um bom filho"; "agora que não tenho família, nada mais vale a pena".
A comunicação da separação, que por si só já abala em diferentes graus a vida dos filhos, precisa ser planejada e acordada entre o casal. O que dizer, como dizer e quando dizer são questões chave para a formulação dessa parceria que tem como meta final a felicidade e o bem estar das crianças. Durante a comunicação, é fundamental que o casal demonstre e evidencie de todas as formas possíveis que os papéis de pai e mãe continuam inabalados, e que eles permanecerão unidos nessa tarefa.
Outro aspecto importante que o casal precisa estar atento é não demonstrar sentimentos negativos um pelo outro diante das crianças, além de deixar claro para os filhos o diálogo e o respeito que existem tanto entre os pais como entre pais e filhos. Por fim, a demonstração de carinho, suporte e amor para com os filhos é imprescindível nesse momento da família, para minimizar os efeitos da perda na vida prática e psicológica da criança.
Educar significa saber a hora certa de dizer sim e não: Parte 2
Educar significa saber a hora certa de dizer sim e não: Parte 1
Autor: Victor Nicolino Faria - Psicólogo - CRP 06/98407
E-mail para contato: victor.nicolino@hotmail.com
Um desafio para todo e qualquer pai é saber como educar seu filho para que ele possa ser uma pessoa educada, bem sucedida e feliz. Várias são as opiniões de como cada um deve educar seus filhos, tanto fora como dentro da família. No momento em que o casal discute como deve ser a educação da criança as diferenças de criação e de crenças sociais ficam mais evidentes. Algumas pessoas defendem que não podemos atender as vontades dos pequenos, enquanto outras apostam na satisfação integral dos desejos de nossos filhos.
Para que as diferenças não se tornem geradoras de conflito, é importante que os pais reflitam sobre alguns temas: expectativas que cada um tem sobre o filho; como entendem ser pai e ser mãe; quais atitudes competem a cada um dos papéis; o que seria educar nessa família; e quais serão os limites a serem colocados para a criança. Durante a reflexão, os pais precisam encontram alternativas em comum, uma ponte que equilibre a visão individual para que o casal possa delimitar uma atitude única referente aos temas citados.
Construída a atitude única, ou seja, a postura que o casal apresentará para a criança, outro tema importante a ser abordado no ato de educar é a coerência. Os pais precisam aplicar no dia a dia os princípios que foram acordados, passando para o filho a mesma mensagem todos os dias. Um exemplo é quando a mãe repreende o filho na segunda-feira por não ter arrumado sua cama, e na terça arruma os lençóis em seu lugar. Se há uma cobrança em relação a arrumar a cama, essa cobrança/exigência deve existir sempre, porque a criança não consegue processar a informação ambígua “hoje você pode, amanhã não”.
Os limites claros e precisos são necessários porque as crianças precisam construir de forma clara o que é certo e o que é errado, para então pautar seu comportamento nas diretrizes estabelecidas pela família e pela sociedade. Os limites precisam ser colocados desde os primeiros anos de vida, para permitir o desenvolvimento adequado das habilidades sociais, acadêmicas e principalmente das habilidades emocionais.
A maturidade emocional que um adulto precisa apresentar para poder ser feliz e bem sucedido somente é alcançada quando a pessoa consegue lidar com as demandas do mundo moderno. Tais demandas envolvem lidar com a frustração, lidar com o não e saber suportar as conseqüências do poder ou não fazer e/ou conquistar algo. O equilíbrio emocional é alcançado quando há uma convivência positiva entre o poder e o não poder, entre a satisfação dos desejos e a frustração pelo impedimento.
Concluí-se que a atuação dos pais na educação dos filhos é importante para formar um adulto equilibrado para lidar com as dificuldades que encontramos no dia a dia, por isso a reflexão sobre o que é ser pai se torna necessária. O intuito desse texto é realizar um primeiro questionamento, uma introdução a respeito do que é educar uma criança. A partir dessa introdução diversas reflexões a respeito dos temas abordados serão feitas em textos futuros.
Alimentação nas diferentes fases do desenvolvimento: Nutrição infantil (2 anos até 10 anos de idade)
Para alimentação infantil tomamos como base a pirâmide alimentar. A alimentação deve conter:
Grupos de alimentos e números de porções em diferentes idades
| |||
Grupos de alimentos
|
1 a 3 anos (porções/dia)
|
4 a 6 anos (porções/dia)
|
7 a 9 anos (porções/dia)
|
Cereais, pães, massas e tubérculos
|
5
|
5 – 6
|
6 – 7
|
Hortaliças (legumes e verduras)
|
3
|
3 – 4
|
4 – 5
|
Frutas
|
3
|
4 – 5
|
5
|
Carnes e ovos
|
1
|
2
|
2
|
Leguminosas
|
1
|
1 – 2
|
2
|
Leite e derivados
|
3
|
3
|
3
|
Açúcares e gorduras
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Uso moderado
|
Uso moderado
|
Uso moderado
|
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